Daqui:
O jornalista da RTP José Rodrigues dos Santos recusou reduzir o seu salário de cerca de 13 mil euros mensais, segundo a edição de sábado do 'Expresso'.
Já Fátima Campos Ferreira, Carlos Daniel e João Adelino Faria mostraram-se receptivos a um entendimento com a administração da RTP, liderada por Alberto da Ponte, para baixarem.
José Rodrigues dos Santos terá invocado a "perda real de 50 por cento do seu vencimento ao longo dos últimos anos" em que a empresa pública procedeu a alguns cortes, atingindo todos os profissionais.
De recordar que várias estrelas do entretenimento viram os seus salários baixarem mais de 30 por cento, entre os quais Catarina Furtado e José Carlos Malato, cujos ordenados estavam entre os 20 e os 30 mil euros.
A medida está a ser aplicada também a vários rostos da informação. Porém, e ao que o CM apurou, as conversações que decorrem desde maio, não estão a correr de forma pacífica.
O CM tentou contactar o jornalista e o conselho de administração da empresa pública de televisão, mas sem êxito.
Fonte próxima de José Rodrigues dos Santos disse ao CM que este pode "vir a ponderar e a negociar a sua saída da RTP".
Teresa Oliveira | Correio da Manhã | 30-06-2013
Como é que estes privilegiados da televisão pública conseguiram o estatuto? Que especial recomendação lhes assegurou um rendimento superior, em alguns casos o triplo dos titulares de órgãos de soberania e igualmente pagos pelo erário público?
O facto de serem vedetas popularizadas pela aparição contínua nos écrans a apresentar notícias ( por vezes nem sequer redigidas pelos mesmos) ou a apresentar programas de entretenimento, pode justificar a diferença pelo factor concorrência e pela qualidade pessoal única e intransmissível dos beneficiados. Ou seja, pela categoria profissional dos visados que no mercado audiovisual valha o que lhes pagam.
Será assim? Esse mercado existe, em Portugal? Será que o jornalista José Rodrigues dos Santos merece o que ganha pelo valor profissional que tem e pelo facto de ser esse o "preço de mercado"? Duvido, apesar de achar que José Rodrigues dos Santos é um dos poucos jornalistas que não toma partido por causas ideológicas.
O problema é que ganhou notoriedade na televisão pública e os vencimentos que aí atribuíram aos chamados "pivots" tiveram outra razão de ser, a meu ver: controlar o sentido das notícias de modo a acautelar a tentação de se tornarem demasiado independentes e começarem a redigi-las de modo incómodo para os poderes do Estado do momento ou sem qualquer agenda político-ideológica como hoje acontece generalizadamente, nos media.
O modo como o poder tutelar do Estado conseguiu tal desiderato é notável e digna de um pequeno maquiavel: os pivots ganham o vencimento da tabela salarial, como base e relativamente modesto, em termos de salário em geral, mas ainda assim já privilegiado em termos de função pública. E enquanto forem pivots ganham um suplemento remuneratório que em termos de direito laboral se tornou permanente e portanto integrado no salário, que assim sobre facilmente para os tais 13 mil euros de Rodrigues dos Santos. Uma habilidade saloia que só serviu para inglês ver e ao mesmo tempo condicionar o "respeitinho" dos mesmos que assim sabem perfeitamente que ganham o suplemento enquanto forem...pivots.
Por outro lado, a noção de "serviço público" que se exige à RTP implica necessariamente a moralização destes privilégios que afectam a credibilidade de quem apresenta notícias. José Rodrigues dos Santes faz muito bem em sair da RTP. Os outros nem deviam lá estar...
todos estes e estas caras das tvs são demasiado caras para o rectângulo que temos
ResponderEliminarmuita gente mais qualificada e independente podia substituir qualquer um ou uma
vontade não falta, mas o caminho está 'blindado'
a rtp de derrota em derrota até à vitória final do cds-pp
mandem o rectângulo à bruxa para ser benzido do 'quebranto ou mau-olhado'
O José desculpar-me-á mas discordo totalmente da sua opinião sobre o Rodrigues dos Santos. Já viu como ele articula as palavras? Já reparou que ele come as sílabas em todas as palavras que debita desde o primeiro dia em que apareceu a ler as notícias? Já olhou para os trejeitos que ele faz quando interrompe (ou termina o noticiário) uma notícia para dar lugar a uma reportagem? Aquela boca de charroco, encolhida para dentro à parvo?
ResponderEliminarE esta encomenda ganha 13.000 por mês???????? Vaha-me Deus Nosso Senhor! Ele nem 1.000 merece!
E a vaidosona da Furtado ganha... 30.OOO/mês???!!! Mas o que é que essa miúda que não tem nada que a rcomende para apresentar seja o que for, muito menos programas de entretenimento, que só se contorse de cada vez que tem a câmara focada em si, a juntar àqueles sorrisos postiços enjoativos ao máximo, que de tão falsos só fazem com que quem a está a ver mude imediatamente de canal? Esta miúda é um erro de casting, como agora se diz. Ela não merece ganhar nem 500... quanto mais 30.000! Só lá está por ser filha de um comuna, está mais do que visto. Que desperdício de dinheiro (ainda por cima pago por todos nós!) e que tristeza de país que só tem emprego garantido e balúrdios como ordenado, quem é de esquerda e/ou tem família-militante nesses partidos, os mesmos que nos deram cabo da vida e do país.
Quanto ao Malato..., minha Nossa Senhora de Fátima! Este 'apresentador'(?) de concursos é do piorzinho que já apareceu na apresentação de programas. Não tem facilidade de expressão, não tem vocabulário, não tem perfil para o cargo, leva o tempo todo com a mão na boca, mesmo quando fala com os convidados, enfim, uma desgraça nunca vem só... Tão mau como ele, só (há tempos idos, felizmente) o Jorge Gabriel e ainda muito pior do que ele, o inacreditável Fernando Mendes - este 'apresentador'(?) foi de certeza a mais lamentável contratação que um canal de televisão teve um dia o descaramento de fazer para apresentar um concurso. Até dá pena. Ver aquela figura rotundamente ridícula e inapresentável e ouvir as completas cretinices que bolsa (e que me recuso liminarmente de ver/ouvir, tanto quanto as dos outros supra-citados) só provocam piedade. Observar tão triste figura, com um vocabulário tão vulgar, tanta falta de educação e tão baixo nível para com os concursantes e tanta falta de graça e de humor e, coitado dele, convencidíssimo que é super engraçado e muito inteligente..., só provoca dó. E este homem também mete bolso 30 mil pacotes/mês! Se isto não é um ordenado verdadeiramente escandaloso e mesmo obsceno para tão mau prestador de serviços, então não sei o que lhe chamar.
Que desperdício de dinheiro com estes nabos e tanta gente sem trabalho e com muito mais instrução e maior competência profissional para ocupar os mesmos lugares... e temos que gramar (eu, nunca!) com aquelas perfeitas nódoas não sei quantos mais penosos anos, sem contar com os demasiados que já ficaram para trás. Porquê esta insistência em conservar gente tão incompetente na R.T.P.? O motivo não pode ser outro, são filhos ou afilhados d'alguém muito importante na política ou na administração pública. Ou, quase de certeza, com brutas cunhas da maçonaria...
E não é que os 'democratas' feitos à pressa que fingem governar-nos, ainda tinham/têm o desplante de proclamar que no anterior regime só arranjava emprego quem tivesse cunhas! Que grandessíssima lata! No anterior regime não havia NINGUÉM desempregado, ouviram bem?
Cambada de corruptos, mentirosos e aldrabões.
"... contorce..." e não contorse.
ResponderEliminarMaria
A minha opinião sobre o Rodrigues dos Santos foi apenas sobre isto:
ResponderEliminarJosé Rodrigues dos Santos é um dos poucos jornalistas que não toma partido por causas ideológicas.
E por causa disto é uma excepção. Mas não quer isso dizer que mereça ganhar numa estação pública paga pelo erário público, mais do dobro do presidente da República.
É simplesmente ridículo.
Na minha opinião se a RTP paga salários de acordo com a concorrência feroz do mercado então deveria ser privatizada.
ResponderEliminarAgora sobre o JRS, não gosto muito dos livros mas reconheço que dos atuais pivots/opinadores é dos menos vendidos. Quando comparado com José Alberto na fase socrática é um modelo de isenção.
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Maria, se me permite, vê alguém razoável? Com esse grau de exigência arriscamos a não ter ninguem possível em Portugal, se calhar mesmo na Terra!
hoje vão ter o prazer de anunciar a saída de Vítor Gaspar
ResponderEliminarenxovalhado por um bando de cretinos
entendo que sai devido a intransigência do cds em executar a reforma do estado falido ad aeternam.
o rectângulo devia mandar rezar missa de corpo presente
e para a semana a do 7º dia
requiem por aquilo que podia ter sido um país
Concordo que sou exigente. Qualquer pessoa, consoante o trabalho que desempenha, deve ser competente, profissional e o mais isenta que lhe for possível. Mormente e é o caso, se está a falar para milhões de pessoas.
ResponderEliminarO José tem razão no facto dele não tecer comentários ideológicos sobre as notícias que reporta. Mas já reparou (outro defeito insuportável da criatura) naquele nojento piscar d'olho quando ele termina os noticiários? Nunca, nos países em que tive a oportunidade de ver telejornais, vi um único locutor/a fazer tão execrável quão ridícula figura. Parece estar a fazer um filme caseiro para os amigos... É de revoltar o estômago.
Há uma coisa que ele desempenha benzinho e que me esqueci de frisar. As entrevistas aos escritores. Vá lá, vá lá! Não se faz de parvo e não faz caretas... Será por respeito para com quem tem à sua frente, que não suportaria tão cretinas partes-gagas? Parece-me bem que sim.
Quanto a locutores e apresentadores dos vários canais, há alguns que são competentes, instruídos o suficiente, com uma diccção razoável e nalguns casos mesmo boa, óptima apresentação, perfil adequado para as funções e que não se fazem de engraçadinhos para a câmara. É o mínimo que se pede a quem fala para milhões de pessoas. E, para agravar a situação, há milhares de jovens de ambos os sexos, desempregados, que estariam capacitados e perfeitamente aptos a desempenhar impecàvelmente as ditas tarefas. Disso não tenho a menor dúvida.
Claro que estas falhas também acontecem nos canais privados, mas estes podem fazer o que lhes der na real gana. Contràriamente ao canal público, em que estes pormenores são-lhe completamente indiferentes porque tem tudo por garantido, os privados necessitam de ter mais cuidado na escolha de quem decidem colocar frente às câmaras para não perder audiências e captarem as que puderem às rivais.
E, Foca, sabe porque é que sou exigente? Primeiro, porque acho que em todas as profissões que desempenharmos na vida devemos executá-las com absoluto rigor e com a máxima perfeição e empenho. Isto acontece porque sou perfeccionista e disto não posso abstrair-me. Segundo, porque cheguei a desempenhar temporàriamente funções semelhantes em que tinha de usar a voz e tanto por colegas como pela chefia, tive os maiores elogios relativamente à minha dicção, oralidade, léxico, etc. Sem falsa modéstia. Ainda noutros campos diametralmente opostos, os trabalhos que desempenhei foram sempre executados com a máxima dedicação e esforço, mais do que me era exigido e posso hoje dizer com o maior dos orgulhos que, pela minha extrema seriedade e máximo rigor que sempre dediquei às várias funções que me eram atribuídas, fui recompensada uma e outra vez pelos meus superiores cuja inexcedível simpatia, bondade e carinho para comigo jamais esquecerei.
Portanto, Foca, aqui tem. Na minha opinião (e como telespectadora pagante estou no meu pleno direito) há jornalistas, locutores e apresentadores muito maus, maus, menos maus, razoáveis e bons. Excelentes? Assim de repente não estou a ver nenhum. Quanto aos bons, são relativamente poucos e para ser honesta devo dizer que as mulheres estão em maioria. Depois, mas também não é para admirar, quem faz a selecção dos candidatos a este específico posto de trabalho é menos competente do que os que a ele concorrem, não sabendo distinguir os péssimos dos razoáveis e muito menos dos bons profissionais. E depois, ainda - e aqui entramos num terreno minado por todos os lados - há o problema das cunhas que os partidos corruptos que infelizmente nos regem, permitem e incentivam. E é justamente por esta indesculpável pecha que o processo está irremediàvelmente inquinado do princípio ao fim.