Em 1975, o partido comunista português era considerado fascista mas social por certos grupos de extrema-esquerda, com destaque para o MRPP que combatia activamente tal tendência comunista ancorada no imperialismo soviético.
Em 20 de Dezembro de 1975 o Expresso publicou este pequeno artigo da autoria de um tal Arménio Vicente ( de que não há rasto nem memória conhecidas publicamente) em que se enunciam as razões teóricas e de fundo para que o PCP fosse fascista e ao mesmo tempo social.
Evidentemente, o PCP detestava estes grupelhos esquerdistas que traduziam doutrina que apelidavam de "doença infantil do comunismo", título de um opúsculo de 1920, de Lenine.
Tendo em conta o que sucedeu nos países de Leste e noutros ditos comunistas é de prever que se o PCP alguma vez tomasse o poder político em Portugal, associando-o ao económico e ideológico, estes pequenos partidos ou assumiam a "linha correcta" de pensamento ou seriam mais perseguidos do que jamais os comunistas o foram antes de 25 de Abril de 74. Isso é tão claro e evidente que nem carece de demonstração.
a esquerda festiva tipo MRPP era mais anti-comunista que o kerenski boxexas.
ResponderEliminarum deles dizia que os fabricantes de Goulags utilizavam 'paleio de aljube', por ser a cadeia onde enfiavam os juizes.
aos comunas só interessa o agit-prop para tomar conta do poder discricionário da 'dentadura do proletariado'
mandava toda esta nojeira para o Alentejo fazer agricultura, ao som da 'vila morena'
Tenho na família um primo já afastado que fez parte deste MRPP. Foi amigo do Rosas e conheceu o Pacheco. Agora odeio-os e diz que são vendidos ao capital. A sensação que fica é que a extrema-esquerda é um saco de gatos onde ninguém se entende.
ResponderEliminar*odeia-os
ResponderEliminarAmanhã: pequeno apontamento de época sobre a gestão que os comunistas faziam nas empresas nacionalizadas, no caso, a Siderurgia.
ResponderEliminarÉ de rir, se não fosse trágico.
Os meus agradecimentos ao josé pelo extraordinário serviço que tem vindo a prestar ao país e aos portugueses, revisitando os tabus de abril, pondo a nu as misérias que estão na origem deste regime que teve à partida todas as condições para ser um sucesso político e económico, e que se arrisca a ser deposto em breve por um qualquer pronunciamento popular (militar ou não), que vai atirar o 25 de abril para o mesmo lugar da história onde hoje se encontra o 5 de outubro ou o 28 de maio.
ResponderEliminarO marxismo e o socialismo triunfantes lançaram os portugueses num caixote do lixo educativo, criaram um sistema de dependentes e parasitas do Estado que já engloba metade da população, esmagaram os mais empreendedores com impostos e burocracia, e finalmente puseram a todos umas vendas nos olhos através da comunicação social controlada, e de um sistema judicial ineficiente e corrupto porque protege os fortes, e acima de tudo garante a continuação do proprio sistema.
Estará recordado que nas Viagens de Gulliver, Swift nos conta que os Liliputeanos só abrem os ovos cozidos pela parte mais ponteaguda e quem o fizer pelo lado contrario arrisca a prisão e a pele. O marxismo e o socialismo fizeram o mesmo dos portugueses que são hoje um bando de embrutecidos, incapazes de compreender a prisão mental em que se encontram.
JPRibeiro:
ResponderEliminarobrigado mas é inútil para outros, este trabalho.
Quem sabe já sabe e só recordará.
Quem não sabe fica na mesma.
O que causa algum motivo de curiosidade é em relação aos que não sabem nem querem saber, apesar de o poderem saber.
isso é que se torna esquisito e só encontro uma explicação: ausência de inteligência ou vontade.
Penso o mesmo.
ResponderEliminarConheço quem não saiba e se recuse a querer saber.
É a estupidez que está agarrada aos preconceitos de esquerda.
É o preço certo e as novelas...
ResponderEliminarConheci um director oimportante da tv dinamarquesa que me disse um dia que o papel da tv era o de educar, a tv era demasiado importante para deixar aos privados.
Hoje nem sei se é melhor: uma tv tipo USA ou Brasil, ou ainda de um modo menor Portugal (banalidades e inconsequencias) se a tv escandinava. Digo isto porque na Suécia assisti ( em 1980) a um programa sobre Cuba em que o jornalista traduzia para sueco frases que os Cubanos não estavam de modo nenhum a proferir. Uma falsidade completa. Nãp sei como está a tv na escandinavia nestes dias, e se calhar já foi para o nível do preço certo, mas sei que a tv é um factor poderosíssimo de controlo social que é (infelizmente) melhor deixado ao mercado acéfalo e imbecil do Jorge Gabriel que ao político encartado.
Sou um sortudo. Não vejo tv há mais de 20 anos. Tenho sorte de gostar de ler, ter uma biblioteca de muitos milhares de volumes, poder comprar na Amazon e as vezes na Wook, e gostar mais dos classicos gregos que de Miguel Sousa tavares (achei o equador do tipo ken follet, tipo preço certo para gajos-que-passam-ferias-no-algarve). sem ofensa.
ResponderEliminarDe qualquer modo parabens e oobrigado. Há sempre alguém que lê e aproveita, e agradece a pesquisa e o trabalho que você tem feito.
ResponderEliminarZazie
ResponderEliminarNão são preconceitos da esquerda, mas é apenas a natureza humana em acção: os meus filhos (que adoro), não tem preconceitos políticos ou religiosos (podemos discutir tudo), mas são terríveis no que toca ao clube de futebol deles.
Sugiro a leitura de Jonathan Haidt (the righteous mind) sobre este tema. esclarecedor
JPRibeiro:
ResponderEliminarEu estou a falar de pessoas com 40 e 50 anos e curso superior.
É estupidez e são preconceitos de esquerda.
Pode haver muitos livros a explicarem muita coisa mas eu estou a pensar em casos concretos que conheço.
E repito- são preconceitos de esquerda.
Nem querem saber porque a realidade pode estragar-lhes a fezada ideológica
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAlguém mentalmente são já mais pode defender a esquerda.
ResponderEliminarAliás a dicotomia esquerda-direita é um termos muito "soft" quando a história deveria demonstrar de forma inequívoca a separação entre o bem e o mal. É inaceitável aturar nos dias de hoje a grafonola de alguns que tiveram como resultados práticos na sua ideologia milhões de mortos...
a corrente das ideologias:
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extermínio coletivo « comunismo-nacional-socialismo-fascismo- socialismo internacional-social-democracia-conservadorismo-liberalismo-libertarismo » individualismo anti-social
Também é muito questão de linguagem. Deparei com um ensaio de George Orwell, em que ele exprime muito bem o que eu já tentei muitas vezes dizer sobre democracia, por exemplo, ou o porquê de termos sempre que levar com a arenga do fascismo:
ResponderEliminar‹‹Meaningless words. In certain kinds of writing, particularly in art criticism and literary criticism, it is normal to come across long passages which are almost completely lacking in meaning. Words like romantic, plastic, values, human, dead, sentimental, natural, vitality, as used in art criticism, are strictly meaningless, in the sense that they not only do not point to any discoverable object, but are hardly ever expected to do so by the reader. When one critic writes, "The outstanding feature of Mr. X's work is its living quality," while another writes, "The immediately striking thing about Mr. X's work is its peculiar deadness," the reader accepts this as a simple difference of opinion. If words like black and white were involved, instead of the jargon words dead and living, he would see at once that language was being used in an improper way. Many political words are similarly abused. The word Fascism has now no meaning except in so far as it signifies "something not desirable." The words democracy, socialism, freedom, patriotic, realistic, justice have each of them several different meanings which cannot be reconciled with one another. In the case of a word like democracy, not only is there no agreed definition, but the attempt to make one is resisted from all sides. It is almost universally felt that when we call a country democratic we are praising it: consequently the defenders of every kind of regime claim that it is a democracy, and fear that they might have to stop using that word if it were tied down to any one meaning. Words of this kind are often used in a consciously dishonest way. That is, the person who uses them has his own private definition, but allows his hearer to think he means something quite different. Statements like Marshal Pétain was a true patriot, The Soviet press is the freest in the world, The Catholic Church is opposed to persecution, are almost always made with intent to deceive. Other words used in variable meanings, in most cases more or less dishonestly, are: class, totalitarian, science, progressive, reactionary, bourgeois, equality.››
Daqui: https://www.mtholyoke.edu/acad/intrel/orwell46.htm
Isto, note-se, é de 1946.
É evidente, portanto, que não é coisa nova. E este fenómeno tornou-se ubíquo desde o fim da 2a G.G.
Uma das razões pelas quais os textos de Salazar ou Caetano parecem tão frescos, ponderados e - sobretudo - claros, tem que ver, parece-me, com esta maneira de comunicar não ter pegado em Portugal e para isso muito contribuiu o EN. Como o José já está fartinho de demonstrar, esta novilíngua de pau para toda a obra política e não só, entrou de rompante após o 25A, e não mais nos largou.
Curiosamente, o que Orwell escreveu foi há tempos perfeitamente ilustrado com a troca de impressões que tive com um dos leitores habituais aqui do tasco, em que pretendia eu levar a cabo o exercício de definir a democracia. Está explicado porque não teve sucesso a empresa, e provavelmente nunca terá...
O resto do ensaio vale a pena ler-se pois, para além de parecer ter sido escrito em 2006 em vez de 46, tal é a contemporaneidade do que lá se descreve; vale também por conter nele um argumento interessantíssimo acerca do ciclo de retroalimentação (feedback) que o autor alega existir (e que me parece perfeitamente razoável e provável) entre a maneira de falar (ou escrever) e maneira de pensar e que é mais ou menos isto: linguagem vaga leva ao pensamento impreciso, que por sua vez causa a linguagem vaga que por sua vez... etc.
Há-de ser este um dos grandes motivos porque se não consiga debater nada de realmente concreto: poucos há que consigam sequer pensá-lo, quanto mais comunicá-lo.
Isto
ResponderEliminarThat is, the person who uses them has his own private definition, but allows his hearer to think he means something quite different.
resume muito bem o que é a actividade política da esquerda - ou melhor: esquerdas.
Cara Zazie
ResponderEliminartem razão os piores ratos-cegos são os intelectuais labregos de esquerda acima dos 40 anos
Mujahedin, totalmente d'acordo. E que excelente transcrição de Orwell. Palavras sábias e certeiras por antecipação e ainda com mais valor vindas d'alguém que havia sido comunista na juventude e durante algum tempo pr'além desta.
ResponderEliminarMas "... linguagem vaga leva ao pensamento impreciso...", não será justamente essa linguagem propositadamente vaga a que a esquerda, toda ela, recorre porque sabe que em 'democracia' (e este regime atípico foi cientìficamente estudado para nele ser posta em prática esta dialéctica exclusiva, porém a mais falsa e cínica de todas as existentes no mundo) só um discurso completamente difuso e pontuado de inverdades, é o único método rigorosamente infalível para quem quer fazer parte dele e conservá-lo a todo o custo? Tenho a certeza de que sim. Se dúvidas houvesse e não recuando muito no tempo, bastaria reparar no que tem acontecido polìticamente nas 'democracias' europeias e nas políticas desenvolvidas pelos sucessivos governos e dirigentes 'democratas' que as têm integrado desde pelo menos a 2.ª G.M. e nos discursos pràticamente iguais de todos eles, com pequeníssimas nuances para iludir os ingénuos que ainda continuam a cair no perigosíssimo erro de os considerar políticos impolutos e neles acreditar - e é claro que estes, espertos que nem corais, é a esta fraude vergonhosa que têm sistemàticamente recorrido e à qual se têm vindo a agarrar com unhas e dentes desde sempre - e estaremos perante o filme/crime completo e a cores.
Pois também me parece. Acrescentaria que o fenómeno que a Maria descreve, se não circunscreve apenas pela "esquerda". É praticado hoje por tudo o que é organização política. E penso que, a par da porta à corrupção que abrem as eleições dependentes de dinheiro para se ganharem, é este um dos problemas fundamentais da generalidade dos governos modernos ditos democráticos: a manipulação da linguagem e da informação, devida ao controle da comunicação social por grandes grupos económicos, frequentemente sob controlo estrangeiro, por inteiro ou parcialmente, e cujas motivações se não conhecem e cuja independência editorial dos media que detêm, se não pode atestar; mesmo supô-la é cada vez mais um acto de ingenuidade.
ResponderEliminarMas acaso isso acontece em Inglaterra; França; Países Nórdicos, Áustria, Alemanha?
ResponderEliminarNesses países o facto de haver governos eleitos também é fruto de manipulações de grupos económicos e media?
Ou só há "estrangeiro" cá, porque os portugueses não viajam e estão absolutamente a leste do que se passa nos restantes países da Europa.
ResponderEliminarAcho engraçado como, aqui, a esquerda é o comunismo e como noutros blogs a direita é o fascismo.
ResponderEliminarTodos diferentes, todos iguais.
"Acho engraçado como, aqui, a esquerda é o comunismo e como noutros blogs a direita é o fascismo."
ResponderEliminarÉ nada disso. A Esquerda tem uma matriz que é o comunismo. Porém, o socialismo democrático, sendo Esquerda como gostam de proclamar ( apesar de praticarem políticas que de esquerda por vezes têm tanto como de direita) não é comunista.
O problema da distinção não se fazer, por vezes, provém daquela matriz.
A ideia de igualitarismo, por exemplo. A ideia de uma solidariedade laica e de raiz humanista maçónica e a ideia de intervenção excessiva do Estado na economia e vida social são os traços marcantes dessa esquerda que não se distingue.
A direita ainda hoje não sei o que é e não a confundo com o tal fascismo que só existiu em Itália nos anos anteriores á II guerra mundial.
Portanto, quem confunde não sou eu...
ResponderEliminarVejamos se me faço explicar melhor.
ResponderEliminarNão é o haver governos eleitos o fruto das manipulações de grupos económicos e media.
Mas os governos que são eleitos, são-no à conta do dinheiro dos grandes grupos económicos (à falta de melhor nome) e contam com o favorecimento dos media (propriedade de grandes grupos económicos). É ou não é assim?
De outra forma, como se explica que ganhem sempre os mesmos, e as pessoas andem sempre descontentes e nada mude?
Pergunta-me se acontece lá fora. Pois não há-de acontecer?? Na Espanha não é assim? Na França é uma desgraça, o Reino Unido pouco difere dos americanos no poder e influência dos lobbies...
Nos países nórdicos e na Áustria não sei como é, mas por exemplo, há de reparar que na Suíça as coisas não funcionam exactamente da mesma maneira, e o sistema é diferente.
No caso de Portugal, a coisa é mais grave porque a juntar a isso, tivemos antes o PREC em que foi destruída a economia e a iniciativa privada, para além dos múltiplos saneamentos a todos os níveis da hierarquia da administração pública em que correram com o pessoal competente.
Mas nos outros países isso também acontece, não duvide. Mas é lentamente, porque não houve PREC e agora não são histéricos barbudos, mas são jotas e malta ligada aos aparelhos partidários.
Por todo o lado os sintomas são os mesmos, com maior ou menor gravidade: o governos e as políticas praticadas não correspondem à vontade popular. E isso vê-se claramente, por exemplo, com as leis para o casamento homo. Em França (pop. ~60 milhões), houve uma manifestação de um milhão de pessoas em Paris contra isso. De que valeu? Nada. O que passou nos merdia? Nada (e o que passou, foi "editado" para apagar gente das imagens). Mas no Brasil de 200 milhões de pessoas, manifestam-se 50 mil acerca de ninguém sabe bem o quê, e "o povo saiu à rua".
Aqui V. em duas linhas uma ilustração do que é o estado actual das coisas: a vontade popular ignorada e os merdia manipulados. Em França. Não é difícil encontrar mais exemplos noutros países...
Entramos no campo de conceitos fluidos, com os quais concordo, entre o que será a Direita e a Esquerda.
ResponderEliminarAinda assim, se a Esquerda tem uma matriz que é o comunismo a Direita tem uma matriz que é o fascismo.
Redunda na mesmíssima apreciação.
Olha o Orwell aqui já.
ResponderEliminarÓ Kaiser, não diga disparates.
V. sabe o que foi o fascismo porventura, ou é apenas "algo que é mau"?
A matriz do pensamento a que se chama direita, por contraposição a "esquerda", é o pensamento conservador e tradicionalista.
O fascismo foi um movimento revolucionário e progressista. Diz-se que é "direita" porque era nacionalista e se opunha aos movimentos marxistas e comunistas, não obstante o socialismo revolucionário.
Havia direita desde bem antes de ser sonhado o fascismo, porque a direita é fundamentalmente a oposição à intitulada esquerda, que por sua vez é a oposição a tudo o que vem de trás e a toda a tradição, de forma mais ou menos fanática.
O que aconteceu foi que, devido ao truque exposto por Orwell, passou a enfiar-se tudo no mesmo saco, e juntamente com os fascistas foram os conservadores nacionalistas e tradicionalistas. E hoje é tudo fascismo. Desde liberais-monárquicos até integralistas em Portugal ou royalistas em França.
Aliás, tudo o que seja mau hoje em dia é "fascista", e tudo o que seja bom é "democrático".
ResponderEliminarConsequentemente, tudo o que tem rótulo de "democrático" passa por bom, e tudo o que tem rótulo "fascista" passa por mau.
O Orwell não era nenhum bacoco não...
Poderia dizer que a Esquerda, ou o entendimento do que é a Esquerda, terá aparecido, por exemplo, com Bismark.
ResponderEliminarBismark, esse furioso comunista!
Enfim...
Tanto quanto julgo saber a Esquerda apareceu na Assemblée Nationale de France, com a divisão das bancadas...
ResponderEliminarà direita do presidente sentavam-se os adeptos do conservadorismo do Ancien Régime e à esquerda os radicais de Maribeau, adeptos da revolução.
A ideia básica é essa, sempre.
Ah!E tal aconteceu logo em 1789, em Maio.
ResponderEliminarA informação que coloco foi recolhida de um livro de Norberto Bobbio ( esquerda moderada) Il Dizionario di politica que comprei na Feltrinelli em Junho de 2005.
Segundo julgo saber, a génese do Estado Social, bandeira maior da Esquerda, terá acontecido com Bismark.
ResponderEliminarPosso estar enganado e fico contente quando aprendo.
A Assemblée Nationale é anterior a Bismark...
ResponderEliminarNão prestei atenção às datas, estava a pensar na génese da coisa e essa, quanto ao Estado Social, continuo a vê-lo em Bismark.
ResponderEliminarMas, aprendi mais uma coisa.
Publiquei:
ResponderEliminarhttp://www.historiamaximus.blogspot.pt/2013/06/o-pcp-visto-pela-extrema-esquerda.html