Nele se elencam algumas ideias dispersas que mostram como o Ultramar não tinha outra solução para Marcello Caetano do que a continuação do esforço de guerra que começou a cansar a partir dos anos 70 e que originou o 25 de Abril de 1974.
Em 1973 a livraria Moraes editou um volume de conversas de Alçada Baptista com Marcello Caetano. O autor, falecido há uns anos, contava na Introdução como se desenrolaram essas conversas e dava o seu testemunho sobre um percurso pessoal que alguns intelectuais da altura fizeram, no sentido de tomarem consciência política.
Aliás, citava logo Montalembert: " Vous avez beau de ne pas vous occuper de la politique, Elle s´occupera quan même de vous..."
Nessas conversas foram tratados diversos temas como a liberdade, a democracia, a censura, etc e que merecem uma atenção particular futura.
A parte que publico tem a ver com a noção de Marcello Caetano da guerra no Ultramar. Não era diferente da de Salazar,
O Soares e o Almeida Santos mais o Cunhal resolveram logo tudo.Sim porque os MFA´s do CR foram só paus mandados que não quiseram perder a crista da onda da "revolução" saída dum golpe de estado...
ResponderEliminarO Soares e o Almeida Santos mais o Cunhal resolveram logo tudo.Sim porque os MFA´s do CR foram só paus mandados que não quiseram perder a crista da onda da "revolução" saída dum golpe de estado...
ResponderEliminarEstá equivocado...foi um derrube do governo pela ala direita das tropas, nomedamente, Spinola, Silvério Marques, Costa Gomes e mais os representados da Junta de Salvação Nacional e deu o que se deu - por alguma razão ele entregou o poder ao golpista, ao monóculo - irrascível, e rei da guerra - o Silvério Marques foi meu Director e todas as semanas recebia na Direção Militar,sei bem a qualidade do rancor que tinham ao prof. Marcelo
ResponderEliminarArrumando os "velhos" ,os Capitães e Majores tomaram conta da situação
Sobrou para a população.
Nunca tivemos um "Mandela"
Nem tivemos um Adolfo Suarez nem um Juan Carlos. Nem sequer um Santiago Carrilho.
ResponderEliminarTivemos um Soares, um Cunhal e um MFA entregue ao cripto-comunismo esquerdista.
Cada um tem aquilo que merece
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCada um tem o que merece.Nem mais.A malta julgava que lutava por nada.Que era um fardo.Mas ficaram sem um mercado próprio, matérias primas baratas e acima de tudo lugares.Que reproduziram cá dentro com os resultados à vista.E passados uns aninhos a saudade levou-os a importar e nacionalizar os pobres que provocaram.Agora sim um império só do "bem" porque pago com subsídios da segurança social com base em empréstimos.De libertadores a salvadores do planeta foi um saltinho.Se julgam que a coisa vai acabar bem desenganem-se.Ainda não se livraram das grandes despesas, agora em bairro social multicultural.Isso de cortarem nos "direitos adquiridos" vai dar para tapar a cova dum dente cariado...e reparem isso não foi feito por nenhum MFA...
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