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segunda-feira, outubro 14, 2013

Mário Soares: recordar é viver...

Mário Soares anda muito esquecido e atingido por uma qualquer camoeca indefinida. Por isso mesmo importa recordar velhos tempos em que era primeiro-ministro e tinha chamado cá o FMI para socorrer as nossas finanças, pela segunda vez na bancarrota.

Em 1985, pouco antes da adesão à CEE, as condições de vida das pessoas, em Portugal degradaram-se imenso devido às políticas socialistas dos governos de Soares. Nessa altura, como não lhe dava jeito assumir responsabilidades descartava-as com argumentos de senso comum. Havia pobres? E onde é que não os há? Havia fome? Sempre houve disso. Etc.etc. etc.

A revista Grande Reportagem dessa época entrevistou-o, na defensiva e a proclamar ideias que agora renega porque sempre foi um politiqueiro de trazer por casa.

Por outro lado, o seu ajudante de campo, o sobrinho Barroso que de vez em quando vai à tv de Mário Crespo comentar umas banalidades, também desvalorizava o panorama que se via por todo o país...dizendo que "fome há na Etiópia e no Brasil"...



6 comentários:

  1. Não deixa de ser curioso ler a posição do Bochechas sobre a realização de eleições antecipadas - que agora reclama todos os dias...

    "isso seria ignorar os custos nacionais de um tal projecto, que pararia de novo o país por muitos meses e adiaria (sabe-se lá para quando) as importantes reformas em curso. Entrariamos num novo período de perigosissima desestabilização, económica, social e politica. E cabe perguntar: com que vantagens? Para quem?"

    Que farsante, este marajá!

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  2. E mais à frente, nessa entrevista, diz o Soares:

    "Se o povo pensar mal do governo, penalizará os partidos (...) na altura própria, respeitando o calendário eleitoral. Até porque só no fim da legislatura estará em condições de emitir um juízo seguro sobre uma gestão programada para quatro anos. DOs quais ainda não passaram dois"

    Ah ah ah! Quem lhe atirasse isto agora à cara!
    Como a memória é tão curta!

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  3. Eng Jorge de Sena

    Torpe dejecto de romano império;
    babugem de invasões; salsugem porca
    de esgoto atlântico; irrisória face
    de lama, de cobiça, e de vileza,
    de mesquinhez, de fatua ignorância;
    terra de escravos, cu pró ar ouvindo
    ranger no nevoeiro a nau do Encoberto;
    terra de funcionários e de prostitutas,

    esqueceu-se e não incluiu politicos de esquerda e sindicalistas

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  4. Raymond Aron

    O mundo hipermoderno, tal como se apresenta hoje, orga‑
    niza‑se em torno de quatro polos estruturantes que desenham a
    fisionomia dos novos tempos. Essas axiomáticas são: o hipercapi‑
    talismo, força motriz da globalização financeira; a hipertecniciza‑
    ção, grau superlativo da universalidade técnica moderna; o hipe‑
    rindividualismo, concretizando a espiral do átomo individual daí
    em diante desprendido das coerções comunitárias à antiga; o hi‑
    perconsumo, forma hipertrofiada e exponencial do hedonismo
    mercantil. Essas lógicas em constantes interações compõem um
    universo dominado pela tecnicização universalista, a desterrito‑
    rialização acelerada e uma crescente comercialização planetariza‑
    da

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  5. José, eu não acho que Mário Soares esteja desmemoriado, talvez ele seja apenas um mentiroso. Pode ser. Mas acrescento (e desculpe se divago) que a mentira como método tem história nas esquerdas onde foi sempre usada (com sucesso) como arma política para prometer amanhãs que cantam. A direita não mente? Certamente que sim, mas a mentira como método de fazer política, ah, isso fez história nas esquerdas.
    Ao contrário dos esquerdistas, que prometem amanhãs que só eles divisam, ser conservador, entre outras coisas, é jamais ser portador de um futuro radiante. A mentira sistemática sempre foi uma ferramenta revolucionária.

    É a grande mentira socialista que engana as multidões. Perguntar se as mentiras dos revolucionários são intencionais ou inconscientes - e na última hipótese tentar salvar uma suposta "boa intenção" por trás da falsidade - é ignorar por completo as diferenças entre consciência normal e sociopática.

    Como foi possível que Marx, um sociopata, chegasse a recrutar tantos discípulos, a agitar tão profundas forças sociais e políticas, a desfigurar a face do mundo a ponto de torná-lo numa descida aos infernos?

    Marx partiu de uma monstruosa falsificação teórica para construir, em cima desta, a falsificação da existência real, a acção historicamente falseada de milhões de seres humanos que consagraram as suas próprias vidas e sacrificaram milhões de vidas alheias no altar da mentira sistematizada.

    Por que um esquerdista precisa mentir? Se não mentisse, ele seria outra coisa. Nem todo mentiroso é esquerdista, mas não há esquerdista que não seja mentiroso. Para começo de conversa, ele precisa sempre de negar a montanha de mais de 100 milhões de cadáveres sobre a qual discursa.

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  6. Publiquei:

    http://historiamaximus.blogspot.pt/2013/10/mario-soares-recordar-e-viver.html

    Contacto: historiamaximus@hotmail.com

    Cumpts,
    JJHN

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