Salazar foi no seu tempo o pior inimigo dos bancarrotas porque foi exactamenter por esse motivo que foi para o governo, em 1928.
"Para avaliar a obra de Salazar é preciso comparar o Portugal que ele recebeu, ao assumir o Governo, com o Portugal que ele deixou. Recebeu um país arruinado, dividido, convulso, desorientado, descrente nos seus destinos, intoxicado por uma política estéril. Deixou o País ordenado, unido, consciente, seguro dos seus objectivos e com capacidade para os atingir" - Marcello Caetano, na televisão, em 30 de Julho de 1970, após a morte de Salazar.
Salazar ao morrer deixou um país que os comunistas e socialistas, mais os democratas moderados, queriam mudar ( estes por dentro e aqueles à bomba revolucionária) , porque se atrasara efectivamente em relação aos mais avançados na Europa. Não se pode ter sol na eira e chuva no nabal e era difícil conservar ordem nas ruas, nas finanças e paz social a par de desenvolvimento económico acelerado. Porém, no início da década de setenta, com Marcello Caetano era exactamente isso que sucedia, o que conduziria necessariamente à abertura política, num futuro próximo e à resolução das guerras no Ultramar, obrigatoriamente.
Em 1974 e 1975 os críticos do regime mudaram-no e aquela esquerda fez o que queria, até um certo ponto. O país que nos legaram os socialistas e comunistas, mais os democratas de todos os matizes que se ocupam em denegrir constantemente o regime de Salazar, apodando-o de fascista, obscurantista e outros mimos, nos últimos quase 40 anos ( Salazar esteve no poder outros tantos e fez o que é público e notório e os Rosas&Pereira se esforçam por denegrir) é o que temos.
Basta comparar o que se fez em igual período de tempo, nessas duas épocas, e avaliar objectivamente, para se entender quem percebeu melhor o país, quem o governou melhor e quem procurou sempre atingir o bem comum. Com um pormenor de tomo: com uma guerra no Ultramar, a partir dos anos sessenta, durante 13 anos, portanto e que nos consumia recursos que aqueles comunistas e socialistas entendiam serem suficientes para nos tirarem do subdesenvolvimento que teríamos. Acabou a guerra e as despesas inerentes e viu-se: duas bancarrotas em menos de uma década, salvando-se o país, in extremis, por intervenção estrangeira que nos custou austeridade que nunca acabou verdadeiramente; e outra que agora se explica pelos memos motivos: gastar à tripa forra, vivendo de empréstimos e sem produzir o suficitente para o serviço dessa dívida.
Com uma curiosidade de vulto: todos os principais protagonistas da democracia que vituperam o regime de Salazar vivem à grande e à francesa, geralmente à custa do Orçamento. Uma boa parte deles, os principais que ocuparam cargos de poder em diversos sectores, têm depósitos milionários ( centenas de milhar de euros em depósitos a render) e auferem rendimentos mensais substanciais, para além de património que acumularam ao longo de décadas. Deixam para os filhos e netos um pecúlio que Salazar não tinha quando morreu...
Engraçado que, passados quase 40 anos sobre o maldito 25 de Abril, continua a deturpar-se o que foi o Estado Novo, como e porque surgiu, e a denegrir-se a imagem de Salazar.
ResponderEliminarPassado todo este tempo, parecia-me a mim que era já altura de se fazerem as pazes com esse período da nossa História e começar a contar o que de bom se fez durante o mesmo e a retratar com verdade o enorme Estadista que foi Salazar.
Em vez disso, tenta-se enterrar esse período da história e apresentam-se como grandes heróis autênticos traidores da Pátria como foi Álvaro Cunhal.
A propósito, comprei ontem o recente livro de José Milhazes, "Cunhal, Brejnev e o 25 de Abril", que pelo pouco que já li me parece que vai ser daqueles livros que não passam da 1ª edição...
Ao que lá se diz de Cunhal - baseado em documentos, revistas, e testemunhas, e não inventado, como fazem os Rosas e Pereiras - estou em crer que este vai ser um daqueles livros proscritos que daqui a uns tempos só se encontra nos alfarrabistas ou na wook.pt...
'o velho abutre é sábio,
ResponderEliminare alisa as sua penas,
a podridão lhe agrada'
sophia
os abutres multiplicaram-se e são milhares.
principalmente na esquerda e na direita
os sindicatos e os bancos recebem medalha de ouro
nos ainda eua santo hussein está com as calças sem suspensórios
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ResponderEliminartemos almaraz
ResponderEliminare recebemos através as particulas gentilmente cedidas
espera-se até ao fim do milénio
a remodelação do 'estado a que chegámos'
a dívida será paga em prestações suaves nos próximos milénios depois de tudo ter sido vendido em saldo de fim de estação
os sindicatos continuarão a devorar os contribuintes até ao último cêntimo
faltou
ResponderEliminardo caneiro Tejo
No legado de AOS, vale a pena lembrar o fomento da primeira central nuclear com lançamento planificado para 1982 (dixit Marcelo Caetano em "Depoimento").
ResponderEliminarE o maxímo atingindo por aqueles de74, foi à venda da produtora nacional de energia ao estrangeiro para segurar o pagamento de dívidas.
Calma que os democratas ainda têm as lojas do continente e do pingo doce para fazerem lojas do povo...
ResponderEliminarEntretanto devem mandar uns olheiros para a Venezuela para ver como se tratam os sabotadores...
Mas preto na ementa lá fora era fassista,explorador,etç, com ele cá dentro e por nossa conta luminoso e avançado...
No Alentejo persiste a vontade de africanizar com mais velocidade...
É este o derradeiro teste. O "teste do algodão", como rezava o reclame televisivo: o teste do algodão não engana.
ResponderEliminarÉ esta a grande diferença entre o dr. Salazar e a escumalha reles que vimos tendo desde há quarenta anos. Bem podem vir com tretas, balelas, e paleio soviético. Bem podem chamar porcos, acusar as bolotas de serem roídas, apontar a lama. Ganir a liberdade e protestar a censura. Podem dizer o que quiserem.
Mas feitas as contas, ao fim e ao cabo, um homem deu tanto ao seu país que à hora da sua morte não tinha nada.
De quantos outros se pode dizer o mesmo? Quantos democratas houve - pergunta simples -, nem digo não terem nada, mas que tenham ficado com menos do que tinham antes, depois de "servirem" o Estado?
Quantos?
Ninguém responde, nem responderá. Os ardentes defensores de ideologias estrangeiras, do cimo da altivez sobranceira dos seus cavalos de fancaria made in noutro lado qualquer que não Portugal, calar-se-ão por momentos, perante o exemplo pungente da humildade de um homem simples que simplesmente soube servir.
E nesse silêncio se encerra a tragédia deste país.
Se Portugal sobreviver, sobreviverá também a memória do homem que lhe deu tudo e dedicou a vida a servir a sua Pátria. O julgamento da História está feito e mais que feito. É antes a sentença que alguns - os sobreditos silenciosos - teimam em querer esconder, abafar, distorcer, porque se querem comparar, querem subir ao altar da adulação sem se prostrarem no do sacrifício.
Mas a Nação, quando instada a responder à, ainda que pateta, questão - quem foi o maior português de todos os tempos? - respondeu inequivocamente: António de Oliveira Salazar.
O maior legado de Salazar, especialmente para os seus apologistas, foi a sua seriedade e o facto de que ninguém o aponta como corrupto no sentido de se enriquecer à custa do País. Nem mesmo o Rosas e afins são capazes de dizer algo de parecido com isto o que só pode significar que não podem fazê-lo de forma nenhuma.
ResponderEliminarO que acontece é que hoje, especialmente pelos tempos que passamos, os apologistas de Salazar esquecem-se que há quem procure o dinheiro e quem procure o poder; e apesar de parecer sempre pior quem procura o primeiro, quem procura o segundo também não é flor que se cheire.
E, como sempre, há que dizer: o cidadão médio nacional vive hoje melhor (e não apenas "um pouco melhor") do que vivia durante o Estado Novo.
"E, como sempre, há que dizer: o cidadão médio nacional vive hoje melhor (e não apenas "um pouco melhor") do que vivia durante o Estado Novo."
ResponderEliminarÉ verdade. COmo é verdade em Espanha, França, Inglaterra e Holanda.
E daí?
A questão é outra, quanto a mim:
ResponderEliminarPoderíamos viver ainda melhor e segundo padrões europeus avançados se tivéssemos respeitado melhor as ideias de Salazar e Caetano?
Mesmo em democracia...claro está. Não era impossível porque a Alemanha conseguiu-o.
Pague lá a "dívida" e depois venha com essa conversa novamente...
ResponderEliminarHipoteticamente poderíamos tudo. À excepção de entrar na comunidade europeia em ditadura.
ResponderEliminarE quanto a também se viver bem noutros países, acredito que seja verdade mas tenho um conhecimento mais limitado.
O que eu sei é que nós eramos os emigrantes de leste na altura do Estado Novo. Ou temos dúvidas quanto a isso?
E tentando um mutatis mutandis de arrepiar a espinha:
ResponderEliminarÉ revoltante ver gritado o nome de um criminoso numa vitória autárquica, como aconteceu com o Isaltino.
MAS, pelo que se diz, a autarquia funcionava maravilhosamente com um corrupto. Era deixar estar?
Não pode ser sol na eira e chuva no nabal, como tão bem pôs.
Ouça lá seu bacoco: o dr. Salazar procurou alguma coisa, porventura? Ou foi antes procurado?
ResponderEliminarNão há cá apologistas de Salazar. O que há é gente que, por fanatismo ideológico, não pode pronunciar o seu nome sem o tentar denegrir. Quando a evidência - clara e límpida - refuta e faz colapsar todos o argumentos, refugiam-se em obscuros e patéticos aforismos que dizem tudo e não dizem nada, excepto sobre quem os profere.
Na ânsia de estarem a favor dos "ventos da história", aliás, de circunstância, esquecem-se de quem lhes construiu o barco e teceu as velas.
O que V., seu ignaro petulante, está para aí a dizer é um insulto a todos os portugueses - os mortos, os vivos e os por nascer - e ainda mais aqueles que têm e terão que pagar o viver "hoje melhor", cuja maior parte ainda nem barba tem e sabe-se lá se terão sequer nascido.
Flor que se cheire não são é os bandidos - bandidos, note bem - que vêm pilhando o país desde há quarenta anos e que se desculpam com as mesmas balelas que V. para aqui vem despejar, como se alguém lhe encomendasse o sermão. O que faz de si, em parte pelo menos, conivente na pilhagem, não se esqueça.
"Não há cá apologistas de Salazar"
ResponderEliminarComo é costumeiro, não consigo passar da primeira ou segunda linha de um post seu, Muja. Não tentava há muito e fui ver se a coisa tinha melhorado e...não melhorou.
Enfim.
A inanidade do costume pincelada com a respectiva ignorância.
Hoje (ontem) à noite, na R.T.P.-2, passou um documentário já com vários anos sobre o General H. Delgado.
ResponderEliminarOs convidados eram e são sempre os mesmos neste tipo de programas - I.Pimentel, F.Rosas, M.Barroso, V.Lourenço, a filha mais velha do General (uma rara presença nestas 'faenas', honra lhe seja), o actor M.Cavaco, alguns militares d'antes e pós Abril, etc.
Todos os que ouvi (não vi o programa do início) disseram mal do Estado Novo e, vá lá, relativamente pouco de Salazar, de certeza por tratar-se de um documentário dedicado ao General... E claro está, elevaram aos píncaros H. Delgado. Este representava para a comunagem e maçonaria traidora refastelada em Paris a pessoa apropriada para derrubar o regime, para, caso isso acontecesse, como é evidente, no momento oportuno afastarem-no (como de facto o fizeram anos mais tarde) para eles tomarem as rédeas do poder.
O Rosas excepcionalmente não difamou o Estadista, atacando sobretudo o regime como é seu costume.
A senhora Pimental debitou o discurso habitual expelindo ódio contra o Estado Novo e o seu mentor, como é habitual nesta estranha pessoa.
Resumindo. O debate andou à volta das eleições de 58 e da contagem fraudulenta dos respectivos votos e nos milhares(?) destes a favor do General, atirados para dentro de um alguidar(!?) e queimados. E das multidões que apoiavam o General, etc. (o Prof. Marcello Caetano também foi aplaudido por multidões dias antes do golpe d'Abril. O mesmo acontecia sempre com o Dr. Salazar).
Estes apátridas dum raio que estamos penosamente a aturar vai para quarenta anos, têm a desvergonha e a supina lata de continuar a dizer o pior que há do Antigo Regime e do seu mentor; das eleições de 1958; da polícia política; da guerra no Ultramar e de mais não sei quantos embustes a que era urgente pôr côbro.
Ai era? Vamos então comparar os 'horrendos crimes' do Estado Novo com os autênticos crimes políticos e de sangue efectivamente perpetrados pelos arautos do regime que veio substituir o tenebroso "faxismo": todas as eleições desde Abril até hoje têm vindo a ser vergonhosamente manipuladas (e estas sim) a favor dos democratas e sòmente eles têm sido os verdadeiros beneficiados. Os obreiros da democracia são o exemplo acabado da traição, falsidade, corrupção, ladroagem, traficância, criminalidade, hipocrisia e cinismo desde o dia aziago em que lhes foi permitido pisar o solo português.
(cont.)
Quem virá resolver a questão são os sefarditas.Como só terão indígenas para vender farão como os cubanos.Só espero que vendam em primeiro lugar os traidores e esquerdistas...
ResponderEliminarA rapaziada cheia de ideias de "esquerda" nas suas várias modalidades(como se vê a ideologia do Salazar) tem que continuar na clandestinidade) por mais que propagandeie e tem meios como o Salazar nunca teve deve cair em si e confessar:acabamos com um país com 900 anos de História e fizemos tudo o que era possível e imaginável para o destruir...
ResponderEliminarPois pois. A sua capacidade de leitura é muito conveniente a certas ideias.
ResponderEliminarA de resposta é que deixa muito a desejar. Já é a segunda ou terceira vez que deixo uma perguntinha simples. V., ou se queda mudo, ou tergiversa com aforismos, como foi desta vez.
Mas olhe, deixe estar que eu não preciso que me leia. Na realidade, nem é para si que eu escrevo. É para quem tem olhos na cara e não tem medo de ler nem de pensar. Assim, lendo o que V. escreve e o que eu escrevo, depois de verem o que o José aqui põe, essas pessoas podem fazer o seu juízo livremente.
Quanto a ignorâncias, cada um demonstra a sua. Eu, pela minha parte, não me escuso a reconhecer a minha, quando a vejo demonstrada. É isso que me permite aprender.
E quanto a inanidades, esforço-me por as não escrever. É possível que saia uma ou outra. Quanto a si, só não sai inanidade, quando sai insulto ou ad hominem.
Outra coisa nem seria de esperar, já que se limita a papaguear o que ouve por aí dizer, apavorado de pôr o pé na poça do politicamente incorrecto - já que burro de todo, não aparenta ser.
É essa a diferença entre nós: eu, sou um mero português. Já V., não passa de um mero democrata.
Deixo-lhe mais uma perguntinha, para esclarecimento de quem nos lê: se amanhã o convencessem de que era necessário sacrificar Portugal para salvar a democracia, V. fá-lo-ia?
A mais notável epopeia dos esquerdistas às ordens do internacionalismo foi o de deslocalizarem o império lá fora(mau por todos os motivos) para cá dentro e do melhor que poderia haver até porque é por nossa conta e em que é o "branco a pagar as facturas"...mas é tido como muito "enriquecedor"...
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ResponderEliminarPortugal em 74 estava na 15º posição mundial nos países com melhor nível de vida. Hoje está em 43º e a tendência é de forte descida.
ResponderEliminarQual democracia? Onde mais de 50% já não se dão ao trabalho de ir votar.
ResponderEliminarA constituição foi referendada?
Os porcos democráticos esses estão muito agradecidos.
Olhe-se para os jornais desta semana com as fotos do Mário Soares com toda uma carga semblante negativa que é o espelho desta democracia.
Salazar foi o maior génio na administração do poder em Portugal.
ResponderEliminar(conclusão)
ResponderEliminarAgora façamos um exercício comparativo entre as qualidades políticas e pessoais do Dr. Salazar: íntegro, honesto, justo e um Grande Patriota, bem como os seus ministros e também inúmeras personalidades da sociedade por si apoiadas que muito contribuiram para o desenvolvimento do País. E as qualidades dos 'democratas' que o substituíram no poder: corruptos em altíssimo grau, mais falsos do que judas, traidores à Pátria e criminosos violentos.
Os nomes dos coveiros de Portugal são conhecidos de todos nós. Mas os seus principais autores, os que estiveram à frente da governação durante décadas, passando depois às ante-câmaras do poder para continuarem a puxar os cordelinhos, são os mesmos democratas de sempre, só que, contràriamente aos políticos íntegros do E.N., os primeiros personificam, esta sim, a verdadeira brigada do reumático, porém sob a sua roupagem aparentemente inofensiva esconde-se um negro satânico. Todos eles atraiçoaram a Pátria, venderam-na aos internacionalismos por dez réis de mel cuado, assaltaram os cofres do Banco de Portugal apoderando-se de toneladas de ouro e outro tanto de divisas, desencadearam guerras fratricidas nos Territórios Ultramarinos onde, a seu mando, foram assassinados milhões d'inocentes, etc. A lista de atrocidades e crimes perpetrados por o bando de mafiosos que temos tido como governantes não mais teria fim.
Se eles possuíssem um átomo de vergonha nos focinhos agradeciam todos os dias ao Dr. Salazar - que nunca roubou o povo, antes defendeu a Pátria até ao limite e morreu pobre - o facto da imensa riqueza por ele acumulada e por eles criminosamente usurpada aos portugueses, na qual eles sabujamente se rebolam, a juntar à opulência obscena no meio da qual vivem, ter sido exclusivamente devida ao Estadista e só a ele. Mas ao fim e ao cabo assaltar os cofres de Estado e alienar Portugal, eram os objectivos prioritários dos traidores. Porque a defesa intransigente da Pátria contra os seus inimigos - ou seja, s comunistas e socialistas/maçons a quem Salazar não permitia que pusessem os pés frontreiras adentro sob pena de darem cabo do País e disto ele bem nos alertou, porém nós não lhe demos ouvidos e foi o que efectivamente se veio a verificar - as toneladas de ouro e divisas por ele acumuladas em favor do povo e do País, a paz social, a ausência de violência e de crimes, de redes de droga, de tráfico de mulheres e de crianças e d'orgãos humanos, as redes de pedofilia, tudo isto se deve à governação ímpar do Dr. Salazar. Assim que os democratas se apoderaram das rédeas da Nação todos aqueles bens se esfumaram como o éter, tendo sido prontamente substituídos pelo seu contrário. Estes alertas foram-nos sendo transmitidos ao longo do tempo pelo Estadista, não obstante todos eles nós descurámos.
Eis como se ergue um País: com patriotismo, muito trabalho e integridade absoluta, isto o Dr. Salazar conseguiu-o com tempo, devolvendo aos portugueses a Independência e a Soberania e o respeito internacional. E eis como se derruba o mesmo: com pulhices descomunais, crimes horrendos e traições mil, este é o legado deixado pelos democratas e, honra lhes seja, conseguiram-no com um estalar de dedos.
Esta é a descrição política concisa do Portugal democrático que nos foi ofertado pelos traidores d'Abril. Perante um quadro tão degradante e, este sim, verdadeiramente tenebroso, os culpados que façam mea-culpa e partam para bem longe de Portugal. Antes que um punhado de Heróis tome a dianteira e os envie desta pra melhor.
"E, como sempre, há que dizer: o cidadão médio nacional vive hoje melhor (e não apenas "um pouco melhor") do que vivia durante o Estado Novo." Kaizer Soze
ResponderEliminarOuvi varias vezes essa "afirmação" por parte dos apologistas de 74 ser utilizada como argumento de justificação do golpe ou para validar a actuação dos dirigentes do regime dito democratico.
José (honra lhe seja dado pelo trabalho que ele partilha), o José relativisa bem a afirmação em questão e Vivendi recorda devidamente um indíce de bem-estar. Argumentos de bom senso.
Mujah e Maria explicam perfeitamente o sentimento de irritação que eu naturalmente sinto a leitura de uma afirmação que só pode ser entendida como desonesta - ainda por cima quando a dita afirmação aparece quando é abordado a questão iminamente séria do legado do modelo Português de governação que foi o EN.
Porquê desonesta? Porque esta afirmação só vé o crecimento economico no absoluto e não quer ver o crecimento relativo. É verdade que o Português medio vive melhor mas é tambem verdade que o conjunto que forma à Nação empobreceu relativamente as outras Nações - em primeiro lugar das quais, obviamente, Espanha.
Por isso, além de ser desonesta, eu diria que essa afirmação desmostra o egoísmo venenoso que hâ na cabeçinha dos conformados com a desordem nacional vigente.
Obviamente, se o fomento economico e institucional dos anos 70 tivesse chegado ao fim, a situação dos Portugueses séria bem melhor do que ela foi nos ultimos 40 anos. O golpe de 74 e as decisões que seguiram, foram, sem duvída nehuma, um travão ao melhoramento médio da vida dos Portugueses.
E é atroz ver todos os dias essa verdade maltratada, os responsaveis valorizados (e o país queimar continualmente) sem que nada seja resolvido...
Vergonha aos que não querem ver.
"Obviamente, se o fomento economico e institucional dos anos 70 tivesse chegado ao fim, a situação dos Portugueses séria bem melhor do que ela foi nos ultimos 40 anos. O golpe de 74 e as decisões que seguiram, foram, sem duvída nehuma, um travão ao melhoramento médio da vida dos Portugueses."
ResponderEliminarÉ este, exactamente, o meu argumento. A minha "tese" de um mestrado inacabado e que procuro desenvolver por aqui.
Se eu fosse historiador teria mesmo feito uma tese dessas, porque é a única que interessa para demonstrar que ainda teremos viabilidade como país: se afastarmos do poder quem nos atrasou.
ResponderEliminarConcordo inteiramente, José.
ResponderEliminarEra necessário afastar do poder - e também dos centros de influência deste - quem nos atrasou e quem delapidou a nossa economia.
Mas ponho-me muitas vezes a perguntar: quem os poderia substituir?
Os que não pensassem como eles.
ResponderEliminarQuando digo mestrado devia colocar as " porque não tenho mestrado algum. Tal como o outro que anda por aí a aldrabar outra vez.
ResponderEliminarNo meu comentário acima, "... cofres do Estado" e não 'de' Estado, naturalmente.
ResponderEliminarMaria
José com asteriscos,
ResponderEliminarpode parecer-lhe desonesta e muitas outras coisas aquilo que escrevo e pode, também, apreciar a relativização que preferir.
Não tenho qualquer problema com isso e acho, até, salutar.
O que obstará à minha desonestidade são factos como: não existe um único país tido como desenvolvido em ditadura (e não estou a dizer que Portugal é desenvolvido, note bem).
As estrutura económicas de países em regime ditatorial são extractivas e não inclusivas. Nem sequer precisamos de ir dar uma desempoeirada histórica, é ver as Chinas, Rússias, Coreias do Norte, Angolas e por aí fora (incluí Rússia e Angola por serem apenas formalmente democráticas).
Então, se na relativização que se quiser fazer se pretende dizer que a única excepção que se iria criar era a do EN, tudo bem. Aposta-se no que se quer mas que as estatísticas são claramente contrárias, isso são.
Ah, e só para clarificar:
ResponderEliminarnão é minha intenção branquear os idiotas que guiam o País desde que este se tornou democrático. Nada disso!
Aliás, nada na minha linha de pensamento se dirige a essa finalidade.
O que me parece parvo é pensar-se que qualquer tipo de regime autoritário é solução. Mais uma vez, é olhar para o passado e para o presente para se perceber que num regime deste último tipo não há senão oligarquias e a ausência de Estado de Direito.
Ah, e só para clarificar:
ResponderEliminarnão é minha intenção branquear os idiotas que guiam o País desde que este se tornou democrático. Nada disso!
Aliás, nada na minha linha de pensamento se dirige a essa finalidade.
O que me parece parvo é pensar-se que qualquer tipo de regime autoritário é solução. Mais uma vez, é olhar para o passado e para o presente para se perceber que num regime deste último tipo não há senão oligarquias e a ausência de Estado de Direito.
Kaiser, posso colocar-lhe duas questões?
ResponderEliminarAcha que a Singapura dos nossos dias é mais democrática que o Portugal de Marcello Caetano?
Acha Singapura um país subdesenvolvido?
Acha a estrutura económica do Estado Novo mais extractiva e menos inclusiva que a actual (veja um post do José sobre os maiores empregadores de Portugal para algumas cponclusões interessantes...)?
Cumprimentos
Miguel D
"O que obstará à minha desonestidade são factos como: não existe um único país tido como desenvolvido em ditadura (e não estou a dizer que Portugal é desenvolvido, note bem)."
ResponderEliminarEsse é o melhor argumento para se poder dizer que o Portugal de Marcello Caetano não era uma ditadura. E não era, de facto, apesar de nos quererem vender sempre essa ideia. Até a oferecem, aliás.
Só que eu não a quero.
O Portugal de Marcello Caetano era mais livre que a China hoje em dia. Mais livre que Angola que era nossa e deixou de o ser porque os que não quiseram preferiram que fosse como é.
ResponderEliminarMais livre que outros países europeus, do leste, hoje em dia.
Quanto a Singapura, infelizmente não possuo um conhecimento suficiente para poder responder ao que me pergunta.
ResponderEliminarO que posso dizer, baseado nesse superficial conhecimento, é que me parece difícil fazer paralelismo entre um país "normal" e estas novas cidades estados que servem, apenas, como plataformas financeiras ou off shores. Cidades como Singapura, Macau ou Hong Kong.
E sim, acho que o Estado Novo era mais extractiva do que hoje. O problema é que caminha rapidamente em caminho contrário (ou em direcção ao EN) e é isso que leva ao aparecimento de regimes como...o EN.
No seguimento do post do José, porque sou um gajo que reconhece cenas, devo dizer que o conhecimento que adquiri quanto ao regime de Caetano só o adquiri depois de ter começado a passar por aqui.
ResponderEliminarDentro das muitas coisas com que discordo e que por aqui se diz, tenho de reconhecer que é verdade que a publicidade criada depois do 25.04 fez com que as pessoas (onde me incluo) desconhecessem diferenças entre Salazar/Caetano. Venderam-me, e comprei, que o EN era um monolito salazarista, e não é, de facto.
Onde divergimos é nisto: concordo que a passagem suave de uma ditadura para uma democracia era desejável e preveniria (em tese!) coisas como o PREC; concordo com a ideia do federalismo Portugal/Ultramar. Se iria funcionar ou não era uma outra questão mas não me parece que fosse uma tentativa a evitar.
Só que os actos do Marcelo não foram em direcção ao seu pensamento ou, no limite, não foram com a velocidade que deveriam ir e que ele não se apercebeu. O pessoal levou tempo a mais com Salazar e saltou-lhe a tampa.
Pensar de outra maneira em prognosee póstuma manca é difícil.
Por exemplo:
imaginemos que o Mao anunciava o Grande Salto em Frente e ocorria uma revolução antes de o pôr em prática.
Ainda teríamos, hoje, quem dissesse que aquele teria sido o caminho do sucesso mas que o Mao não teve tempo de o implantar.
As ideias são uma coisa óptimas mas sem execução são criaturas míticas.
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