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sexta-feira, janeiro 03, 2014

Portugal há 40 anos, na imprensa da situação e da oposição

Em finais do mês de Dezembro de cada ano os jornais costumam fazer um "balanço" dos acontecimentos pretéritos e em 1973 também isso sucedeu no O Século e no República.

O Século resumiu assim os acontecimentos nacionais desse ano.

E o República assim:

Sobre os dois acontecimentos políticos do ano- o caso da capela do Rato e a visita de Caetano a Londres, há diferenças de vulto no respectivo tratamento jornalístico que - note-se- era submetido a Exame Prévio de natureza censória.

O Século omite o que se passou em Londres quanto á contestação à visita, com manifestações contra Portugal em que Mário Soares promoveu e se integrou. Também omite a gigantesca manifestação que ocorreu na Praça do Comércio, logo que Marcello Caetano chegou de Londres.

O República dá amplo destaque ao assunto, omitindo completamente a manifestação por cá realizada, amplificando as de lá, em Londres, "contra a política africana portuguesa".

A visita do príncipe Filipe a Portugal tem destaque no Século, com menção explícita ao motivo: comemoração dos 600 anos da Aliança Luso-Britânica. O República simplesmente omite tal facto e respectiva importância, noticiando apenas a visita, sem mais.

O caso da capela do Rato não existiu para o Século, com a importância que o República lhe concede, replicando a nota oficiosa do ministério do Interior ( certamente porque nada mais poderiam escrever que não fosse censurado).

Sobre as eleições, em Outubro, é ler o que cada um dos jornais diz...

Qual a maior censura? A do Exame Prévio marcelista ou a da Esquerda nacional de então que é a mesma de hoje, do PS?


2 comentários:

  1. As ommissões esquerdóides nem censura são, que tal exige trabalho. Ora o único trabalho em que a esquerda se applica é a lavagem ao cérebro. Não vimos ahi os anti-fascistas logo se proporem a receber pensão do Estado mal se deu o grande accidente nacional? -- Monolithicos e mandriões. E não passam d' elle.
    Bom anno a todos!

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  2. A esquerdice, quase que corta a raiz ao pensamento.
    Será que isto não muda. Anda mais de meio Portugal a trabalhar para estes gajos.

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