“Este primeiro-ministro acha que a democracia começa e acaba no dia das eleições. Não. Há muitas outras formas de viver e de praticar a democracia e quando um Governo se fecha e não ouve a voz do povo e não ouve a opinião pública, isso pode levar a situações de ruptura que nunca se sabe como começam e nunca se sabe como podem acabar”, afirmou Manuel Alegre.
Este discurso do bardo Alegre, baritonado na fundação de Mário Soares, paga por todos nós, é um atentado à democracia que diz defender. Sob a capa proclamada democrática esconde-se uma ideia anti-democrática como só a esquerda é capaz de gizar.
Vasco Pulido Valente explica como funciona este estado de espírito esquerdista, na crónica de hoje no Público:
Sempre que as eleições não correm de feição, estes democratas que sufragaram o comunismo de Leste, reagem sempre da mesma maneira: desvalorizam e deslegitimam o voto popular.
Foi assim com Cunhal, em Junho de 1975, após a eleições de Abril do mesmo ano que lhe tinham tirado as esperanças de converter Portugal num país comunista pela via democrática, tipo Chile ou Chipre e razão principal do aquecimento do Verão desse anos que arrefeceu de vez em Novembro, com o frio da época.
A entrevista de Cunhal a Oriana Fallaci publicada na L´Europeo em 6 de Junho é bem clara dos propósitos anti-democráticos de uma esquerda que só conhece a democracia se lhe correr de feição ( e por isso proibiram os partidos de extrema-direita apodando-os de fascistas e de horror anti-democrático, com a complacência ecuménica dos media). A entrevista foi publicada integralmente em França, na Paris Match de 28 de Junho de 1975, mas por cá, nem foi possível por causa da nova censura. Só a mencionaram por alto e mesmo assim em modo muito contido, tendo o PCP desmentido a verdade assegurada pela jornalista, com provas gravadas. A entrevista, com manifesto interesse público, na altura e não só, nunca foi publicada integralmente em Portugal...o que mostra o grau de democraticidade da nova censura encapotada nos espíritos de quem faz jornalismo.
Porém, dias antes das eleições de 1975, prevendo eventuais desastres, o grande Otelo, "inimputável simpatiquíssimo" e criminoso irresponsável ( minha versão daquele eufemismo de VPV) dizia assim ao Expresso de12 de Abril de 1975:
Nessa altura a democracia estava inteiramente entre parêntesis, como deixava adivinhar um guru francês que dali a anos fazia um extenso mea culpa ao Le Nouvel Observateur ( e que por cá também foi publicado pelo O Jornal). Sartre, segundo o Expresso de 5 de Abril de 1975.
Portanto, a História repete-se, agora como farsa, protagonizada pelos mesmos farsantes antigos e que conduziram Portugal ao caos económico em 1975, desresponsabilizando-se das bancarrotas e deixando para os "mercados" a culpa do que muito a eles compete. Porém, como são inimputáveis simpatiquíssimos" continuanos a vê-los nas tv´s como os heróis de sempre, acolitados pelos mesmos de sempre e mostrados pelo jornalismo que aprendeu na escola que os mesmos frequentaram.
O que esperavam? Democracia, desta gente?
Quando a vaca tossir...
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ResponderEliminarPara mim é assim: a legitimidade para governar emerge de se terem vencido eleições, desde que as medidas a tomar sejam aquelas que foram ditas que seriam tomadas. Caso contrário é enganar os votantes e uma fraude à lei, neste caso fraude ao bloco legal eleitoral. E então ficamos com um governo formalmente legítimo que implementa medidas substancialmente ilegítimas, por serem incompatíveis com o programa de governo que venceu nas urnas.
ResponderEliminarE não vale a pena virem-me dizer que todos os políticos mentem, que no antes não se pode saber o estado das contas públicas, patati patata. Quem se candidata a um cargo público tem o dever de saber o que promete executar e o dever de saber em que estado estão as finanças. As eleições não servem para passar cheques em branco a ninguém, e daí a importância dos compromissos assumidos com o eleitorado durante as campanhas. Não perceber isto é não perceber nada, e aceitar que estes sujeitos nos continuem a fazer de idiotas.
E o que escrevi vale para qualquer um: Portas, Passos, Seguro ou Costa. Os mais à esquerda nem menciono porque não chegarão a governar.
ResponderEliminar"Não perceber isto é não perceber nada, e aceitar que estes sujeitos nos continuem a fazer de idiotas. "
ResponderEliminarPortanto, o Otelo tinha razão tal como a terá agora o Alegre e outros.
Portanto, ainda, as eleições servem para se escolher quem fala verdade segundo aquela que é conhecida no momento?
É isso? Não me parece...
A democracia implica que os eleitores saibam o que escolhem, como políticas.
ResponderEliminarEm tempo de bancarrota, quem governa faz o que pode fazer e não o que gostaria de fazer.
Isso retira legitimidade a um governo?
Quem escolhe tem tanta responsabilidade como quem é escolhido.
Mas o que é que esta malta queria fazer no estado em que se está?
ResponderEliminarNacionalizarem de novo tudo, para não pagarem e fazerem de novo a reforma agrária para ficarem independentes.
Só se for.
Mas, para isso, era bom que fizessem umas férias em Cuba e na Coreia do Sul para se irem habituando.
Só que, por estranho que pareça, preferem fazer férias em países capitalistas ou uber-liberais, como lhes chamam. Daqueles que aguentam bolhas porque não andaram a brincar ao socialismo.
O que eu escrevi foi isto, José:
ResponderEliminar"E então ficamos com um governo formalmente legítimo que implementa medidas substancialmente ilegítimas."
Não gosto de ser enganado, porque voto em função dos programas que me são apresentados.
Se estamos em tempo de bancarrota - e o PM sabia-o - não vinha papaguear que não aumentava os impostos e que não cortava subsídios, pensões, etc.. Assumia claramente o que queria fazer e ao que vinha. E os eleitores escolhiam. Ou não deve ser assim?
Quem escolhe tem responsabilidade (tanta como o escolhido) desde que não seja aldrabado. Eu fui enganado pelas mentiras de um candidato a PM. Eu e muitos mais. Se calhar o José ouviu-o dizer o oposto do que eu ouvi, só pode ter sido. :-)
Este post do José diz tudo.
ResponderEliminarEstá excelente. Aviva a memória e conta, para quem não sabe.
Também mais ninguém lembra estes "detalhes".
As eleições não são senão um cheque em branco.
ResponderEliminarEsse cheque está limitado na práctica pela Lei.
E deveria está-lo também pela Moral, se ainda houvesse tal coisa.
Essa história do compromisso eleitoral é mais uma tentativa de quadrar o círculo e fazer da democracia uma solução mágica.
Não se pode - nem deve, na minha opinião - esperar que o cidadão comum compreenda perfeitamente um programa de governo, de um Governo a sério. Já é suficientemente difícil para os próprios governantes, tal a complexidade da coisa. E por isso há ministérios e secretarias de estado e por aí fora.
Tem de haver uma larga medida de confiança. O cheque tem de ser em branco forçosamente. Daí o mais importante ser a recta intenção, de que aqui tanto falamos.
Porque, na realidade, se houver a recta intenção, 90% da política está definida: não há muitas formas de governar honestamente; e são, por norma, muitas mais as opções contrárias ao interesse geral, que as conducentes a esse interesse.
A democracia o que faz é aumentar a frequência da possibilidade de mudar de governante, para que se possa substituir a falta de recta intenção. Era esse o intuito inicial, parece-me. O conceito de alternância política sistemática - extremamente prejudicial, quanto a mim - veio depois. Veio depois e roça a demência como sistema político, de governo e de administração: na melhor das hipóteses é entregar ao azar o futuro. Na pior e mais provável é entregar o ouro ao bandido - literalmente.
Mas é claro que ninguém sabia a que ponto a dívida estava.
ResponderEliminarOu sabia mas isso foi escondido pelos que tinham as contas.
Por esses bastava mais um PEC e mais obras estatais.
A alternativa que temos é esta- ou vêm de novo os palhaços do "social" e parcerias porque é com gastos e promessas imbecis que compram votos, ou se reforma o Estado.
Mas, para isso, é preciso mudar a Constituição.
Porque essa patranha da igualdade impede coisas óbvias que existem em toda a Europa.
Por cá, não. Acham que a solução é nivelar por baixo e estatizar ainda mais por causa dos malandros dos capitalistas.
Claro que eles nunca são capitalistas porque sacam em nome da "esquerda".
As pessoas ficaram mal habituadas. Acreditaram que o dinheiro jorrava das árvores das patacas.
ResponderEliminarNão se deram sequer conta do que foi esta ameaça de bancarrota que obrigou a vir a Troika.
E continuam a não querer entender porque estes inimputáveis e todos os media, vendem a mentira que a culpa é do estrangeiro- dos banqueiros.
E eles acreditam- é tudo Artures Baptistas da Silva.
Acreditam porque um país onde mais de 60 % da população vive directa ou indirectamente do Estado é mentira.
Não pode haver verdade eleitoral com 60% a depender das promessas.
Não pode ahver verdade eleitoral quando se criou um falsa classe média que vive do Estado.
Não estou contra o capital e sem ele não vamos a lado nenhum. Entendo apenas que os políticos não devem prometer o que sabem que não vão poder cumprir e que o eleitor apenas só pode escolher conscienciosamente se lhe disserem com verdade o que têm em mente.
ResponderEliminarPara mim os políticos portugueses, salvo raras excepções, são todos iguais. E por isso chegámos a este estado de penúria agravada.
Claro que a princípio da representação política assenta na confiança. Mas a confiança não se consegue mentindo descaradamente. Concordo que em campanha eleitoral não se podem concretizar todas as medidas que vão ser tomadas, pois elas resultarão de variantes que se revelam mais tarde. Não obstante, acho que no que concerne a certas declarações do candidato a PM (hoje PM) ele agiu com reserva mental, estando mais do que ciente de que estava a mentir com o objectivo de ganhar eleições. É este o ponto essencial dos meus comentários.
ResponderEliminar"Se estamos em tempo de bancarrota - e o PM sabia-o - não vinha papaguear que não aumentava os impostos e que não cortava subsídios, pensões, etc.."
ResponderEliminarMeu caro,isto não é assim, segundo o meu entender.
Quando o Sócrates ainda se encontrava no poder os sinais de bancarrota eram já evidentes.
Quando houve eleições, o Passos não poderia prometer nada de muito diferente do que sucedeu.
Eu não vou na cantiga da propaganda eleitoral a não ser que sejam promessas muito concretas e precisas.
Mas não foi isso que sucedeu.
Portanto, esperava o que nos sucedeu e até digo mais:
pensava que ia ser pior. Como? Bastava aumentarem os juros de quem tem empréstimos. Em vez dos juros que temos passarem por exemplo para 10%
Seria então o caos, verdadeiramente porque haveria milhares e milhares de falências individuais e os bancos por arrastamento.
Tal não sucedeu e os cortes que se têm feito não são burla nenhuma deste governo porque qualquer governo os faria. Até o Sócrates...
Espanta-me quem assim não pense.
Por mim acho que até cheguei a escrever por aqui que todos os cortes eram inconstitucionais porque violavam efectivamente o princípio da confiança.
ResponderEliminarPorém, há outro: o da intangibilidade do Estado e se este se desmonoronasse era bem pior.
É isso que a troika Avoila Jerónimo e Arménio querem porque sempre o quiseram desde o 25 de Novembro de 75.
Alguma dúvida, sobre isto?
Quando o Sócrates irresponsavelmente aumentou as pensões e salários na função pública, quem não aplaudiu?
ResponderEliminarNEm sequer os que não votaram nesse inenarrável.
Portanto era demagocia e irresponsabilidade puras.
Não temos dinheiro para pagar o que pagamos em despesa pública.
Manuel Castro às 14:23 disse
ResponderEliminar"Quem se candidata a um cargo público tem o dever de saber o que promete executar e o dever de saber em que estado estão as finanças..."
Numa situação ideal a sua ideia faria sentido, mas a realidade pode ser muito diferente. O Governo anterior pode esconder ou omitir o estado das finanças públicas/erário público, levando a oposição a formular um programa político e económico nesses dados falsos, chegando ao poder por eleições legítimas - e após apreender a verdadeira situação das finanças públicas - a oposição pode ver-se na necessidade de alterar ou reformular esse programa inicial. Outras vezes a conjuntura económica nacional/internacional obriga a reformulações e alterações num programa financeiro, pois a realidade económica não é estática e está sujeita a flutuações. O eleitor não deve dar um cheque em branco, mas deve ter consciência que um Governo, a bem do interesse nacional, pode ser ter necessidade de mudar de políticas sociais e económicas.
Como não temos dinheiro temos que cortar. Qualquer governo o faria porque não tem alternativa.
ResponderEliminarIsso é enganar alguém ou é apenas mostrar que houve muita gente que se deixou enganar porque era melhor assim?
E então a burla é de quem enganou ou de quem quis ser enganado e não cuidou de pensar duas vezes?
E não se trata de passar um cheque em branco mas apenas uma letra. Com uma garantia: a de que devem governar honestamente. Basta isso.
ResponderEliminarO Sócrates não governou honestamente, a meu ver. Nem sequer pessoalmente.
Esta gente que anda por aí a atacar este governo não tem melhores alternativas e sabe muito bem disso.
ResponderEliminarPortanto quer enganar.
Vai ganhar eleições, no entanto. Acha que perde a legitimidade?
Por outro lado, os que querem agora subir ao poleiro não é para melhorar o estado do país, em primeiro lugar, embora isso também conte.
Em primeiro lugar querem assegurar a vidinha dos seus e dos milhares, ( meia dúzia) de apaniguados que andam à míngua. Qualque dia cortam a colecta à Fundação do desmiolado e é por isso que o mesmoo vocifera pela revolução. Pudera!
A vitória do PS em eleiçõe sobedece aos mesmos princípios de sempre, desde as primeiras eleições de 1975: a igualdade de que fala VPV na crónica de hoje.
ResponderEliminarÉ essa a única razão pela qual o PS consegue ganhar, porque promete sempre isso e acaba por fazer o contrário porque em Portugal há maiores desigualdades do que no tempo do fassismo, segundo dizem mas duvido.
Porém, não perde legitimidade por enganar as pessoas que se deixam sempre enganar.
A razão é esta: porque é que as pessoas acreditam sempre nesta propaganda? Porquê?
Porque preferem acreditar nisto do que na solução que não lhes prometendo isto acabaria por lhes garantir tal coisa melho do que quem lhes promete.
Vamso lá ver, falando claro:
ResponderEliminarHá quantos anos tiveram a noção que Portugal falia?
Eu tive-o para aí há uns 18 anos, no mínimo e empurrei o meu pimpolho daqui para fora.
Não foi só por ter vivido o PREC.
Foi por ter feito Portugal inteiro em levantamento fotográfico e observado que havia terras e mais terras inteiras a viverem do ar.
Quando rebentou esta treta fiz um posto, no Cocanha, que está online- fui pessimista e achei que a estávamos
numa dívida armadilhada.
Portanto, nunca andei com a pica eleitoral porque a realidade é falta de economia para pagar dívidas.
Claro que entretanto os juros foram negociados mas sem cortar onde não se pode porque a Constituição não deixa, é óbvio que a dívia aumenta.
Eu acho que a maioria das pessoas que se sentem "enganadas" ainda não percebeu como estamos.
ResponderEliminarE tenho ideia que seja por causa de uma coisa banal e prosaica:
Não sabem fazer contas básicas, daquelas que se aprendem na primária.
E isto é um drama porque se continua a dizer que anda por aí a geração melhor preparada de sempre...
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ResponderEliminarNão só se deixaram enganar como continuam enganadíssimos.
ResponderEliminarTenho a certezinha. Porque o que oiço é sempre a mesma cantiga que "dinheiro não falta" e "nos grandes não tocam".
Mas, se fosse feita a verdadeira reforma do Estado ia haver mais berreiro que houve em Inglaterra com a Tatcher.
É perguntar a alguém que fala sempre nos bons exemplos do "estrangeiro" a que se deve a prosperidade desse "estrangeiro".
Vem do Estado Socuial- porque o Estado Social é outra engenharia social que se alimenta do ar e do próprio Estado.
Eles querem que os enganem.
ResponderEliminarE eu até tenho mais ou menos ideia que é por outro motivo- porque se vive no curto-prazo.
Se lhes prometerem a vidinha até á reforma, que se lixe o que ficar depois.
Já cá não estão. Não é para eles.
As próprias pessoas dizem que nem sabem para que é que há cortes e dívidas porque não devem nada.
Esquecem-se que existe uma treta chamada "naqcionalidade" que tem custos.
Como não temos guerra há muito, ninguém sabe o que é isso da nacionalidade e dos custos de cidadania.
São estrangeirados- copiam ordenados de Portugal com ordenados da Suíça, porque o mundo é todo igual e em democracia não pode haver diferenças.
«Quando o Sócrates irresponsavelmente aumentou as pensões e salários na função pública, quem não aplaudiu?»
ResponderEliminarAplaudiram e votaram!
E só não votaram mais à terceira porque a aldrabice também se paga.
Mas estão prontinhos para votar no boneco insuflável porque é bem capaz de prometer essas coisas que soam bem.
«Não sabem fazer contas básicas, daquelas que se aprendem na primária.»
ResponderEliminarLiteralmente, José.
Também já pensei nisso.
Não t~em noção porque não sabem fazer contas.
Veja o exemplo dos "Mirós pendurados à janela".
No meio de uma crise destas, a mentalidade escardalha nem entende o que são luxos porque não sabem fazer contas.
E diziam que aquilo até é uma gota de água no oceano e com com o turismo qeu ia proprocionar, ainda ha haver lucro.
Não sabem fazer contas e vivem fora do mundo porque isto também é mais água e Marrocos que Europa.
Vs. também partem do princípio que as pessoas têm informação minimamente imparcial e completa, o que não é verdade.
ResponderEliminarVs. sabem olhar para as notícias e descodificar. Mas a maioria das pessoas nem sequer tem consciência de que há uma codificação ou manipulação, embora possam intuir - mas intuir apenas, só contribui para a desconfiança. Mas apenas os cínicos conseguem viver em desconfiança permanente, e mesmo esses...
E falam também como se a maioria fosse constituída pelo tipo que Vs. descrevem. Eu acho que não é. Mas é a que vota e a que tem voz nos media. Daí parecer que não há senão essa gente.
a noção de democracia destes estimados cavalheiros
ResponderEliminaré a da urss
não a conseguiram impor e agora andam à caça aos GAMBUZINOS em pleno dia
Eu tenho exemplos de pessoas com a mesmíssima instrução que eu tenho.
ResponderEliminarComo não me considero nenhum génio nem tenho privilégios a defender, se eles não entendem e vêem aquilo que eu vejo -e que previ, é porque não querem.
No não querer é que existem outras questões. As mentalidades e, em muitos casos (mais do que possa parecer) o idealismo é barriguismo.
Eu nem tv tenho. Todas essas pessoas têm tv por cabo. Têm acesso até a mais informação que eu.
ResponderEliminarNão sabem e não lêem nem vêem porque o engano sempre acalenta e vai pingando.
Quando pinga menos, revoltam-se e querem mais generais tapiocas por causa do "alimento" do sonho.
Há razões que a razão desconhece como seja o clubismo ou a ideia vaga acerca da igualdade que pega sempre...
ResponderEliminarAh e nem dá para falar ou trocar impressões porque insultam e tratam logo de chamar imbecis a quem não vê que este governo tem de ser apeado.
ResponderEliminarEu até comento estas coisas na clandestinidade. De outro modo estava feita.
Mas é mentira. O que me encanita é que esse caçador barítono e outros cantantes mais desafinados não querem igualdade alguma!
ResponderEliminarEles vivem dessa mentira e bem acima.
Sem essa mentira, na volta nem gente eram.
O que me incomoda é mesmo a patranha dos coitadinhos e da igualdadezinha paga pelos outros, porque eles até t~em mais instrução e são líderes.
Os líderes do povo são assim- um nojo.
Sempre com essa palavra na boca- em nome do "povo" e da "igualdade" e as quintinhas agora a serem ocupadas eram as deles.
Têm acesso até a mais informação que eu.
ResponderEliminarNão têm. Pensam que têm.
nem dá para falar ou trocar impressões porque insultam e tratam logo de chamar imbecis
A maioria das pessoas não é assim. Essas são as que têm voz.
Eu não disse que me insultavam- digo que dizem isso, com a maior naturalidade, chamando imbecis a quem não faça a onde pelos generais tapioca, como se isso fosse mesmo uma evidência sensata.
ResponderEliminarTêm a mesma voz que eu tenho. Não estou a falar de políticos.
Não. A questão não é essa., A partir de determinada idade cada um é para o que nasce.
ResponderEliminarE lá há-de haver as tais razões que a razão desconhece que falam mais alto.
A superioridade moral de esquerda é uma coisa tramada.
Fica-se logo arrumado em dois tempos- é tudo julgamento moral e processo de intenção.
Se não é v. que é privilegiado, há-de ter sido o avô ou bisavô porque estas coisas ainda se arrumam na tal "consciência de classe".
Uma rábula de peito feito- como o caçador-poeta sabe fazer.
Não me compreendeu.
ResponderEliminarEssas pessoas a que se refere são uma amostra válida da população? Ou são um grupo restrito, socialmente homogéneo?
Eu diria que sim. E quando digo que têm voz, é nesse sentido. Quem vemos na televisão todos os dias, é gente diversa, socialmente?
São esses que têm a voz. É a corrente deles que tem a voz.
V. não tem voz. Precisamente porque lha cortam pelo processo que descreve. Passa-se o mesmo a nível geral, social e mediático.
O povo - as pessoas mais ou menos trabalhadoras, mais ou menos remediadas, comuns - com a sua combinação de virtudes, defeitos e limitações - não tem voz.
Perguntam-lhe a opinião, da forma mais limitativa possível, de quatro em quatro anos; e passam-nos a distorcerem-lha.
Era tão simples ser bom democrata...
ResponderEliminar"Governo este país como a minha casa. Não posso gastar mais do que tenho para gastar."
António Oliveira Salazar
Meus caros,
ResponderEliminarMais um comentário para me ficar por aqui e não vos maçar com repetições sobre o óbvio: em 2011, quando Sócrates caiu, já se sabia que ia haver um resgate. E só há resgates do FMI quando a situação financeira é a que sabemos. Como tal, o candidato vencedor a PM nunca poderia ter dito o que disse em campanha para caçar os votos dos incautos. Mentiu, e não vale a pena agora vir-se distinguir entre a boa mentira e a má, entre a mentira de má fé e a mentira de boa fé, esta na ignorância de um determinado estado de coisas que já era do seu conhecimento.
"O pior é pensar-se que se pode realizar qualquer política social com qualquer política económica, que se pode erguer qualquer política económica com qualquer política financeira"...
ResponderEliminarAntónio Oliveira Salazar
"O caminho para os países em dificuldades, e mesmo para os que não estão em dificuldades, é sempre o mesmo: produzir e poupar."...
ResponderEliminarAntónio Oliveira Salazar
Quem não entende estas 3 frases sábias de Salazar não entende nada de nada.
ResponderEliminarÉ tão engraçado ver tanta gente a correr para as petições, para as "manifs" de rios e regatos, comentários indignados, "muito bem" e "apoiado" e "+1" e "like" aos delírios de ex-bombistas e desertores que na realidade a maior parte do povo português não deverá muito à inteligência. Queixa-se dos "políticos que temos" mas a primeira pergunta que um cidadão adulto aparentando pertencer à classe média fez a José Gomes Ferreira quando se soube que o FMI vinha matar as saudades de Portugal foi...
ResponderEliminar"vamos mesmo ter de pagar a dívida?"
Isto fez-me lembrar o "eXistenZ" do Cronenberg, em que andavam tão entretidos em guerras na realidade virtual que quando foram assaltados e ameaçados com pistolas perguntavam... "are we still in the game"
O Manuel de Castro levanta uma questão pertinente… Mas esquece-se de uma coisa: o zé povo gosta de ser enganado. Em 40 anos, só aldrabões ganharam as eleições, com promessas que sabiam — e o povo sabia —, que não podiam ou deviam cumprir. Por isso ganham até criminosos condenados pela justiça. Ou mais ou menos, porque isso de condenações também é o que é. O que eu não vejo é existir condenação moral sequer por parte de quem vota! É a falência global dos valores. Agora a culpa da bancarrota é da Alemanha.
ResponderEliminarSó me lembro de um caso de um desavergonhado que não ganhou as eleições com promessas vãs: o aldrabão do Menezes no Porto. -- JRF
"Em 2011, quando Sócrates caiu, já se sabia que ia haver um resgate. E só há resgates do FMI quando a situação financeira é a que sabemos. Como tal, o candidato vencedor a PM nunca poderia ter dito o que disse em campanha para caçar os votos dos incautos".
ResponderEliminarIncautos? Quem são os incautos? Os analfabetos?
É que só esses poderiam pensar que isto iria ser melhor do que foi...mesmo com as tais mentirolas que são a propaganda política mais comum e a que nada ligo.
Mentir em política não é pecado. Pecado é prometer algo concreto e não cumprir porque apesar de se poder cumprir não se quer.
E não foi isso que sucedeu.
Mentir para ganhar votos é o modo de fazer política que temos. Não quero nem ouvir propaganda porque desde logo dou o devido desconto.
E o povo também dá. Por isso não percebo porque se faz agora fincapé em promessas eleitorais vagas de não aumentar impostos e outras palermices que são isso mesmo.
E como comentei antes de ler, vejo agora que a Zazie e o José disseram mais ou menos o mesmo! Peço imensa desculpa pela redundância :D -- JRF
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ResponderEliminarMuja, conheço pessoas médicas que chegaram a votar no BE; engenheiros e altos quadros da Casa da Música no Sócrates… eu gosto muito do Porta da Loja, mas se nós aqui somos os únicos esclarecidos no país, estamos mal de sorte.
ResponderEliminarSe calhar, votam mais depressa esses instruídos num Sócrates ou outro aldrabão, do que o pobre menos instruído, desconfiado de quando a esmola é grande…
Já tenho dito muitas vezes: um cv como o que o trafulha do Sócrates amealhou, dá muito trabalho; é necessária muita gente disposta a tudo para ele ter chegado onde chegou e ter feito o que fez e continua a fazer. A rir-se de nós todos. -- JRF
Ah, é claro que eu não tenho amostras da população.
ResponderEliminaroiço o que dizem porque ando de transporte público.
Os restantes, de facto, fazem parte de grupo, sim. Mas não restrito.
Olhe, quando querem fazer prognósticos eleitorais, não usam também grupos de amostra.
Pois estas pessoas, apesar de terem profissões diferentes, quanto a mim fazem parte de um grupo de amostra.
Eu até poderia caber nele, vendo bem. Não estou lá dentro, se calhar porque sou mais básica e pragmática.
e porque tenho memória. Vivi o PREC. É impossível tendo vivido querer repetir-se a dose sem ser louco ou inimputável.
A Alemanha passa bem (muito bem) mas continua a produzir e a poupar e não a consumir e a fazer défices (andar a fazer de conta que se resolve os problemas a muita gente mas apenas no fundo se limita a encher os bolsos de alguns).
ResponderEliminarFoi assim que a democracia portuguesa se transformou em uma farsa(aluada pela esquerdalha).
"A superioridade moral de esquerda é uma coisa tramada."
ResponderEliminarÉ verdade Zazie, mas dou por mim a pensar numa coisa, com a direita portuguesa, se eu disser em algum lado que sou de direita, arrisco-me a ser corrido à gargalhada! Não me identifico com a direita bronca. São a outra face da mesma moeda, tão ou mais hipócritas e tendencialmente menos cultos. -- JRF
E porque os portugueses se deixam aluar??
ResponderEliminarUm limite objetivo aos devaneios oportunistas da 'esquerda',
Há em Portugal um limite objetivo aos devaneios oportunistas da 'esquerda', que esta nunca entendeu, por ser em regra dirigida por cabeçudos anestesiados com ideologias requentadas, quando não completamente obsoletas.
Em Portugal há, sensivelmente:
10,6 milhões de portugueses
11,7 milhões de prédio rústicos
305 mil explorações agrícolas (36.681,45 Km2; 40% da superfície agrícola útil)
7,9 milhões de prédios urbanos
4,4 milhões de alojamentos (num total de mais de 5,8 milhões) ocupados pelos seus proprietários
Não é preciso saber mais nada sobre a sociologia do país.
Ah, quanto a "não ter voz" é mentira.
ResponderEliminarClaro que se quisesse dizia tudo publicamente.
Mas para quê?
Isso fiz na altura. Agora vou mudar alguma coisa?
Não. ia arranjar chatice e, como disse, sou muito pragmática. Nãoi nasci para vítima.
Não alinho mas também não tenho de dizer a toda a gente ou largar no facebook o que escrevo aqui.
Eles podem fazê-lo precisamente porque "estão do lado certo da História".
Por muito errado que esse nosso "lado certo" seja.
É o lado oposto ao da infâmia- às "trevas medievais da ditadura".
Ora apanhar com trevas em cima, já eu apanho por ser medievalista.
eehhehehe
Este fenómeno é qeu não existe em mais parte alguma, quanto a mim.
ResponderEliminarFica bem alinhar por generais alcazares ou tapioccas- chamam até a isso "democracia". Mas falar no que as trevas até tinham de bom é que nunca.
Sem cravo ao peito é ser degenerado.
Eu também não sou de direita, o que quer que isso seja.
ResponderEliminarehehehehe
Sei que não sou escardalha, que detesto o jacobinismo e o politicamente correcto.
Pouco mais. Nem dá para ter partido ou votar por gosto.
Ah, e não sou neotonta.
Agora dizem isso. Já me disseram que eu era "neoliberal". Fartei-me de rir. Logo eu que até os crismei virtualmente como "neotontos".
Zazie, quando digo ter voz, é ter voz mediática.
ResponderEliminarMas a supressão é feita de forma idêntica.
A realidade é apercebida, em grande parte, hoje em dia, pelos media. Quem controla os media controla, em grande parte, a realidade.
As pessoas não se apercebem da realidade. Apercebem-se, quanto muito, de que há uma discrepância com o dia-a-dia. E ainda podem, agora, confrontar com a Internet, o que explica a meu ver o declínio generalizado das audiências.
Concordo Mujahedin. As pessoas percebem cada vez mais que vivem numa farsa e ou despertam ou são condenadas à imbecilidade.
ResponderEliminar"A realidade é apercebida, em grande parte, hoje em dia, pelos media. Quem controla os media controla, em grande parte, a realidade."
ResponderEliminarEssencialmente é assim, mas antes de 25 de Abril e em várias democracias "populares" também se controlavam os media.
O que resulta desse controlo, porém, é o efeito oposto. E Portugal pode ser exemplo disso.
Portanto estou em crer que esta cambada que nos anda a enganar com historietas da carochinha sobre o 25 de Abril pode ter uma surpresa um dia destes, porque as pessoas que se deixam enganar podem começar a pensar por si mesmas.
Então, mas esse grupo é idêntico. Não falei de políticos nem de jornalistas.
ResponderEliminarOs media só dão voz aos broncos, e oprimem os que não são de várias maneiras: ridicularizando-os, insultando-os e, por fim, censurando-os.
ResponderEliminarIsso faz passar a imagem de que somos um país de broncos. Para dentro, e isso é que é pernicioso. À força de tanto martelar isto, as pessoas acreditam.
Mas o processo não é limpo e surgem quimeras, contradições e paradoxos. E desenvolve-se a noção vaga de que se vive numa farsa e até começamos a duvidar se será só na nossa cabeça.
"Mentir em política não é pecado", diz o José - quem aceita depois não se queixe. Eu assumo que não gosto e fico fulo quando me querem enrolar.
ResponderEliminarÉ por os políticos saberem que toda a patranha acaba por ser aceite, sem consequências (não me refiro agora às de perderem eleições), é que se sentem impunes. Enquanto lhes perdoarem as mentirolas nunca sentirão a necessidade de fazerem política de forma séria. Mas isto sou apenas eu a pensar.
José: as pessoas pensam por si mesmas quando são autónomas.
ResponderEliminarEu sou mesmo mais básica. Se se ensinou o "pede ao Totta" ou pede ao Estado que eles dão, não pensam por si mesmas.
Nem interessa que pensem. Fazem continhas em pequena escala no ordenado ao fim do mês.
O resto é poesia. Quando me vêm com a treta que até têm vizinhos a morrer à fome, calo-os logo, garantindo que felizmente esses vizinhos têm ajuda garantida.
Essa é a chantagem emocional da escardalhada. Com a tal superioridade moral que acreditam ter.
São os mesmos que depois até marinham pelas paredes acima por causa da "caridadezinha" das Jonets.
ResponderEliminarA caridadezinha mete-lhes asco mas vivem com os pobrezinhos na boca.
ResponderEliminarMas Portugal, de resto como qualquer outro, não é um país de broncos.
ResponderEliminarÉ um país de gente defraudada e desmotivada. Não há fé num futuro, numa direcção ou num caminho. E onde não há fé, há fraqueza.
A ilusão é a panaceia fraca do quotidiano martelada pelos media dos defraudadores.
O pior crime que nos fez a ladroagem foi roubar-nos a fé como Nação e País.
ResponderEliminarE acho que foi essa a diferença entre nós e Espanha, por exemplo.
A diferença de linguagem não é efeito, foi uma causa.
Não é um país de broncos mas é de poetas que ficaram com ideologia a mais.
ResponderEliminarExplique-me uma treta básica que nunca entendi.
O que leva pessoas a votarem durante décadas em gatunos de autarquias que lhes espatifam literalmente as terras para sacarem à conta.
Sabe?
Pode dizer-me que é porque assim também conta ir à boleia e lá sacam uns pequenos encostos camarários e assim.
Uma parte talvez. A maioria não há-de ser apenas por isso.
É por outro fenómeno- é mentira que se tenha ganho espírito de cidadania com a cena partidária e de voto.
Votam no que lhes espatifa as vilas, os locais onde vivem, porque lá têm as tais afinidades de coração.
E essas afinidades têm vindo a estreitar o leque.
Cada vez é mais a dicotomia "esquerda/direita" meramente inventada, que se alimenta de palavras vazias e espantalhos.
Manuel de Castro:
ResponderEliminarSó uma pergunta. Na altura leu o Memorando?
"Mentir em política não é pecado", diz o José - quem aceita depois não se queixe. Eu assumo que não gosto e fico fulo quando me querem enrolar."
ResponderEliminarJulgo que não me entendeu bem mas dou um exemplo: em direito diz-se que há mentiras que não contam e são as reservas mentais de quem casa, por exemplo.
Em política a retórica pode sempre ser mentira se for prometida galinha gorda por pouco dinheiro.
Percebe o que quero dizer? Não é para se levar a sério o que um político diz a não ser em casos muito concretos e precisos.
Quem leva muito a sério um político é crédulo em demasia...ahahaha.
ResponderEliminaristo é puro cinismo mas não seii explicar melhor.
ResponderEliminarehehehehehe
ResponderEliminarMas há alguém que leve muito a sério um político?
ehehehehe
Não leram ao Memorando e depois queixam-se que lhes mentiram.
Nem sei do que estavam e estão à espera.
Manuel de Castro: "Eu assumo que não gosto (que me mintam) e fico fulo quando me querem enrolar."
ResponderEliminarMas o Manuel só fica fulo e indignado quando é um político de direita a mentir, ou também quando fica fulo quando se passa a mesma situação com um político de esquerda? Ficou indignado e fulo com as mentiras de José Sócrates? Não vá o Manuel de Castro ter dois pesos e duas medidas ou uma dualidade de critérios, porque para muita gente a Esquerda pode mentir e cometer crimes - no decurso de um processo a caminho de uma sociedade idealizada - pois está do "lado certo da História"... é a tal superioridade moral.
Que político de Direita?
ResponderEliminarehehehehehe
Deve ser o Freitas do Amaral… hehehe. -- JRF
ResponderEliminarO Freitas não é de Direita. Desde o 25 de Abril que assegura estar "rigorosamente ao centro"...e agora até se tem chieira em se declarar contra a "direita".
ResponderEliminarEste Freitas é um ponto.
Mas este Sartre era um mentecapto. "Impressionou-o o reaccionarismo das pessoas com quem falou no Norte"
ResponderEliminar"E pensa que é preciso tempo para extirpar o fundo de ignorância e reacção que ainda existe".
ResponderEliminarA novilíngua completa. O educador do povo...
Mentecapto? Arrependeu-se a tempo e como tal, salvou a honra.
ResponderEliminarPois. Mas é engraçado notar como os termos são os mesmos. "A reacção"; "os reaccionários".
ResponderEliminarA linguagem é a mesma porque a cartilha é sempre a mesma também.
ResponderEliminarVem do fim da II guerra mundial.
Estes termos foram inventados em França, vindos directamente da URSS e foram aplicados cá, com todo o rigor que o comunismo internacional exigia.
Por cá ainda ninguém se deu ao trabalho de "desconstruir" esta farsa linguística que perdura há 40 anos ou mais porque já vem do período anterior ao 25 de Abril.
Quem lograr denunciar esta farsa ganha uma credibilidade política, mas parece que ninguém percebeu isto...
ResponderEliminarEntretanto O Militante continua com a mesma linguagem de há 40 anos ou mais porque já vem dos anos 50.
ResponderEliminarÉ incrível como ninguém ainda percebeu isto que é um ovo de colombo.
A denúncia da linguagem comunista é o primeiro passo para a normalização da nossa vida democrática, mas ninguém quer entender isto.
ResponderEliminarEm França, Espanha,Itália a linguagem comunista é fóssil e por isso está congelada no tempo parado.
ResponderEliminarPor cá, é um fenómeno como o da Ilha Perdida em que os fósseis dinossauros ganharam vida porque permaneceram numa espécie de ambiente protegido pelos media apaniguados e ignaros.
Enquanto este fenómeno não for mostrado a toda a gente, isto não tem conserto.
ResponderEliminarSó em Portugal é que tivemos esta aberração.
ResponderEliminarArménios!Avoilas! Jerónimos! Santo Deus!
Que mal fizemos para merecermos estas bestas?
É evidente para quem tem seguido o que tenho publicado por aqui: isto é uma sequência lógica do PREC e da condescendência dos media para com um partido anti-democrático e criminoso.
ResponderEliminarO Balsemão é um vendido (até a alma vendeu). A TVI não tem rosto (quem manda são os editores). A RTP é corporativa. A imprensa escrita é controlada e enviesada desde 74. Resta mesmo a internet e alguns artigos e reportagens que vão surgindo avulso para se respirar em Portugal.
ResponderEliminarTem razão. É uma coisa tão caricata e com tanto cheiro a mofo que até dá gozo mostrar.
ResponderEliminarehehehe
O Balsemão é o pior traidor ( se é que disso se trata, se não foi sempre cigano, o que desconfio) que jamais tivemos em Portugal. Ele e o Ricardo Salgado.
ResponderEliminarPortugal estaria muito melhor se em 1980 no Cessna fosse ele o passageiro...
ResponderEliminarPorque a sociedade portuguesa se tornou tão depressiva?
ResponderEliminarSou só eu que verifico que existe um jogo constante de tensões que vão totalmente contra a ordem natural da cultura portuguesa?
Os mentores e defensores do comunismo já não procuram mais impor as suas forças pela força do totalitarismo mas pela destruição da sociedade através de engenharias sociais que promovem o caos e o crescimento do papel do estado.
Os Jacobinos e maçônicos gostam de estar no controle do poder, além de cúmplices, são também o elo de ligação que vai dando sustento ao sonho dos comunistas.
Enquanto os socialistas softs tem como objetivo principal o domínio do aparelho de estado, os socialistas hards querem transformar a mentalidade das pessoas, transformá-las em revolucionárias.
O Balsemão é de longe a figura mais perigosa dos merdia e o Ricardo Espírito Santo é de longe a figura mais perigosa dos banqueiros.
ResponderEliminar"...isto é uma sequência lógica do PREC..."
ResponderEliminarTem inteira razão.
Aliás, a sensação que me dá é que vivemos um PREC em estado latente.
Sinto que, se não fosse estarmos integrados na UE, de um momento para o outro recomeçavam as ocupações e as nacionalizações.
Portugal é o país da Europa com maior taxa de depressão e o segundo maior do mundo, mas estima-se que um terço das pessoas com perturbações mentais graves não esteja tratada.
ResponderEliminarhttp://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2027915&page=-1
Isto os sociólogos de abril não querem explicar. Cambada de palhaços.
"O comunismo que também quer ser à sua moda religião, trabalha como uma igreja, doutrinando e formando os seus adeptos, com largueza de meios e base científica dignos da melhor escola, mas tão eficientes que, sendo a doutrina comunista antinatural, mesmo contra a natureza consegue fiéis que se lhe entregam inteiramente e por ela morrem, se necessário."
ResponderEliminarAntónio Oliveira Salazar
O Mujahedin teve razão quando falou na falta de fé.
ResponderEliminar«Não se pode ser liberal e socialista ao mesmo tempo; não se pode ser monárquico e republicano; não se pode ser católico e comunista – de onde deve concluir-se que as oposições não podiam em caso algum constituir uma alternativa e que a sua impossível vitória devia significar aos olhos dos próprios que nela intervinham cair-se no caos, abrindo novo capítulo de desordem nacional».
António Oliveira Salazar
Discurso de Salazar sobre o comunismo:
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=qD8-71-wyj0
JC:
ResponderEliminarA parte das ocupações gramava ver. é que tinham de se ocupar uns aos outros
ahahahahahaha
Tem razão.
ResponderEliminarGramava ver a ocupação da Fundação Mário Soares...
E da casa dele na Praia do Vau
Depressão' o segundo maior do mundo?
ResponderEliminarEsses malucos mais as estatísticas.
Como é que contabilizam. Se é por remédios é mentira.
Todas as velhotas andam drunfadas porque é uma pancada das médicas de família.
Andam drufadas mas não têm depressão alguma. É hábito.
E as quintas. As quintinhas socialistas são a magote.
ResponderEliminarPalavra que essa é a parte do neo-prec-mongo que mais vontade de rir me dá
Prá frente ó pessoal das barracas!
ResponderEliminarE tudo a ocupar-lhes aquelas mansões e herdades feitas com os dinheiros públicos
AHAHAHHAHAHA
Caro José, o que me assusta é constatar ao falar de política com clientes meus (menores de 40 anos), assistir a maioria afirmar: Estou farto de cds/psd/ps é tempo de dar opção a quem nunca esteve no poder (pcp, be).
ResponderEliminarE afirmam isto com convicção.
E não são 1 nem 2, nem pessoal cola cartazes, são pessoas que sempre votaram ao centro e agora acham que a extrema esquerda deve também chegar ao poder, uma vez que eles acham que nunca esteve.
Isto é que me assusta, não por mim, mas pelo que já vivi em 74/75 e ver pessoas actualmente a desejar a repetição.
Luis Barreiro:
ResponderEliminarEssas pessoas não desejam repetição nenhuma.
Desconhecem o que se passou nesses anos e nem sonham o que foi o PREC.
Muitas mal ouviram falar do PREC.
É a ignorância total.
A ideia que têm é que os de esquerda são pessoas muito honestas, que defendem os mais desfavorecidos, e que têm feito um bom trabalho nas câmaras municipais que têm governado.
Exactamente: é o que o BE e o PCP pretendem. Esconder o que realmente pretendem e qual o seu verdadeiro programa.
ResponderEliminarNinguém nas tv´s os questiona sobre isso.