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sexta-feira, abril 18, 2014

A palavra mágica surtiu os seus efeitos...



Agora leia-se este editorial da revista Tabu do jornal Sol de hoje. Assina-o Vítor Rainho e é um dos melhores exemplos da lavagem cerebral de 40 anos de antifassismo primário, secundário e superior. Básico e especializado.

O que este jornalista escreve sobre o 25 de Abril é a mistificação costumeira, nem faltando sequer a menção às licenças de isqueiro, para ridicularizar um regime que tinha um sentido prático da burocracia que este nem sonha e não consegue imitar, para mal de todos nós.

Acresce que este jornalista não viveu o tempo e escreve de cor. Basta pegar em cada item enunciado e dizer-lhe: se não houvesse 25 de Abril, provavelmente estariamos melhor...e apontar-lhe um, dois factos que contrariam o contentamento descontente. O primeiro é a bancarrota de 1976. O segundo, a bancarrota de 1984 e o terceiro, já agora que não há duas sem três, a bancarrota de 2011.
Os outros factos podem ser também facilmente enunciados e decorrem daqueles. Economicamente, o regime anterior nunca faliu. E não seria previsível a futura falência, com taxas de crescimento de quase dois dígitos. Auto-estradas, é disso que quer falar? Também já havia planos para as que temos, com um pormenor: melhores, porventura,  e mais baratas. 
Nos hospitais estamos melhor? Sem dúvida. Era o que faltava.  E o SNS foi o milagre para tal? Então quem paga os hospitais privados actuais? E que racionalidade económica se respeita nos meios de diagnóstico, nas horas extraordinaríssimas durante décadas, etc etc?
E o ensino que tal? Estamos melhor? Acha mesmo? Então porque é que o ensino secundário de qualidade, para as elites e os que podem pagar, sobrevive à custa de explicações privadas de que ninguém fala e todos sabem que assim é? Antes de 25 de Abril de 74 o ensino oficial prescindia desse adereço...proque os professores, programas e métodos eram mesmo melhores, comos e vai reconhecendo aos poucos.

Quanto à liberdade de informação, o jornalista já tem idade suficiente para se recordar o que aconteceu em 2009, com...precisamente o seu jornal. Será que se lembra? Quanto à justiça, idem aspas.

Então as vantagens reduzem-se drasticamente a uma simples: podemos ouvir sempre a troika Arménio-Jerónimo-Avoila e termos à noite em todos os canais de tv o discurso do Bloco de Esquerda.
Era desta liberdade que precisávamos em 25 de Abril de 1974, era?  A de falar em "fascismo" como se fôssemos todos comunistas?

Se era pode ir dar banho ao cão. Se o tiver, porque agora é preciso licença e antes de 25 de Abril não era...

42 comentários:

  1. Palhaço.
    Mas é o discurso redondinho igual ao deste palhaço que é norma.

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  2. Hoje podemos dizer o que queremos, desde que não ultrapassemos os limites da decência. Boa. Ainda há dias um cobardolas anónimo que gosta muito de mim e do meu blogue veio ameaçar-me com possíveis denúncias de encarregados de educação (para posterior processo) ao ministério pelo facto de eu ter um blogue "nazi". Naturalmente, convidei-o a ser ele próprio a tomar a iniciativa, o que me daria a oportunidade de conhecer ao vivo a peça. De resto, a liberdade que temos nas escolas é muita: nos últimos anos já assisti a um "debate" em que o sr. José Soeiro educava as crianças, com direito a distribuição de impressos para quem quisesse aderir ao BE no final da palestra; no ano passado estive numa escola onde um ex-professor comuna não descansou enquanto a biblioteca não organizou uma exposição sobre a vida e pensamento do génio Cunhal. Nessa mesma escola há uma escadaria chamada Karl Marx, com plaquinha e tudo. Na escola onde estou este ano andam com os alunos de 10º e 11º, pelo menos, a ensaiar para representar "quadros da vida de antes de Abril", a levar à cena na semana gloriosa e posterior. E isto acontece em cidades onde o PCP e o BE nem têm grande expressão. Mas não é preciso, porque os professores marxistas tratam de doutrinar a juventude.

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  3. Nem isso porque nem faz rir.

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  4. Outra excelente: há uma revista chamada Mais Educação, distribuída nas escolas, que trazia no número deste mês um artigo não assinado sobre a liberdade que Abril nos trouxe. Entre outras pérolas, diz-se aos jovens que antes de Abril não havia grupos de negros, ciganos, hippies, punks. Portanto, negros e ciganos só chegaram a Portugal depois da abrilada. Hippies, os que estiveram em 1971 em Vilar de Mouros deviam ser alienígenas. E punks, é de facto vergonhoso. Tudo bem: os punks só surgem em 1976, mas a falta de visão do Estado Novo está aqui bem patente. Como é que havíamos de ser um país progressista se nem os punks fomos capazes de inventar? além destas, o artigo inclui outras barbaridades. Diz que depois de Abril conquistámos direitos fundamentais, como o direito ao aborto e ao nudismo. Isto atinge os limites da imbecilidade, mas é a realidade dos nossos dias.

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  5. Para se ser nazi não é preciso muito. Este blog é bem capaz de assim ser chamado por essa canhalha e é essa liberdade que acham ter sido a que faltava...

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  6. eehehhe Pois é verdade. Um triste

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  7. Mais Educação? Está online?

    Se estiver tenho uma surpresa para essa gente.

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  8. Também não sei o que é isso.

    E só penso que não era capaz de ser prof do Estado.

    Não aguentava essa treta. Passava-me, de certeza.

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    Mas o que vejo é mesmo isto- Ao contrário do que dizia o hjajapachorra não é coisa que acabe quando os fósseis morrerem.

    Já se replicaram e o meme é a linguagem. Como bem vai provando o José.

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  9. Está online, sim, não sei o link, mas além de ter trazido um exemplar para mim (quero ficar com uma recordação daquilo) já falei disto no facebook e houve uma pessoa que deu com o link. Se não o encontrar eu tento ver disso, mas creio que deve ser fácil.

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  10. Mas esse mundo escolar passou-me ao lado.

    Felizmente não dei por nada. Ou porque o pouco tempo de experiência estatal tenha sido nocturno (com o bom povo português, como lhe chamva) ou porque agora ainda é mais militante que há 40 anos atrás.

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  11. ehehehe

    Os profs que eu conheço fecham-se em copas.

    É por isso que só ando por aqui e com nick.

    Não dá.
    Ia perder amigos e passava a ser olhada de lado no trabalho.

    Tenho a certeza absoluta.
    Poruqe já vi como funciona apenas com uma pessoa por ser acessora do Cavaco.

    O problema não é o tacho e as baldas onde devia estar. O problema é não ser uma honra como seria se o fosse do Sampaio ou assim.

    Ser prócimo do PSD é ser-se de Direita.

    Portanto, este blogue, sem partido, a mostrar coisas que nenhum PSD ou CDS mostra, só podia ser catalogado de "saudosista do facismo".

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  12. próximo.

    Agora andam todos com o "ultra-neo-liberal".

    Nem sabem o que é liberalismo mas é o meme que substituiu a outra vergonha mais antiga (que teve de deixar de ser vergonha por se lhes colar à pele) de ser-se capitalista.

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  13. O mundo do ensino é fascinante. Eu sou contratado há 19 anos. Há dois, apareceu uma página no facebook dedicada aos professores contratados. Inscrevi-me. Quando foi a greve do ano passado, não aderi. Chamaram-me lá de fascista para cima. Só insultos. Depois, a propósito já não sei de quê, como a minha opinião era divergente, expulsaram-me da página. Isto numa página que tinha á volta de 20.000 inscritos. Eu sou, assumidamente, salazarista, e cada vez mais. Mas sempre tive por política deixar a política fora da escola. Mudei de ideias há três ou quatro anos, precisamente por ver que está tudo dominado pelo marxismo cultural, a nível de humanidades, mas não só. Não faço acção política, evidentemente, mas se os alunos me perguntam alguma coisa a propósito, respondo. O que eu noto nas escolas é que há uma minoria activa de esquerdistas que controla a orientação ideológica, depois há uma maioria de neutros que não estão para se chatear e dizem mal do governo e tal. Pessoal assumidamente anti-sistema tenho conhecido poucos. Sejam eles da minha área ou anarquistas, por exemplo. Os alunos apanham com a doutrina vigente e pronto. Acham que o Salazar era um monstro como o Hitler. Se algum tem opinião contrária é melhor ficar caladinho.

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  14. Este Rainho gosta de raves e discotecas.

    Vibra com a liberdade, porque a liberdade para ele é gajas, copos e conversas superficiais até às tantas.

    É um adepto do mundano.

    Do Abril mundano.

    Como este exemplar, há muitos mais por aí.

    À boleia da democracia e a adoptar o lema "vive e deixa viver". Que é o mesmo que dizer, estou bem, os outros que se safem.

    É desta cepa que os Abrileiros também se alimentam.

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  15. O meu blogue, naturalmente, tendo postais onde ataco o marxismo, onde faço o elogio de algumas figuras pouco simpáticas, é naturalmente "nazi-fascista" para essa gente. As outras coisas que lá ponho não contam. Só se fizesse o elogio dos capitães e tal é que seria legítimo. Assim, devia ser proibido. E, no ensino, é uma vergonha haver gente como eu. "O quê? um professor de filosofia? não pode ser!". pois. Devia ter barba cerrada e andar com uma t-shirt do Che ou uma boina feito parvo. E ler Derrida, Habermas, Althusser e esses grandes vultos. Nada de Heidegger, que faz mal à cabecinha.

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  16. neste rectângulo onde o sol se põe, mas não nasce

    quem não for de esquerda só pode ser fascista

    os comunas e xuxas criaram uma terminologia apropriadas
    aos ataques que desferem dos lugares onde se instalaram e fizeram escola

    num país onde o atraso cultural nos distancia cada vez mais do mundo civilizado

    por sanidade mental não vejo telejornais

    o nosso atraso em relação a Espanha foi sempre muito grande

    conhecem-se as relações de livros que os conquistadores levavam para as Américas

    50 anos depois da conquista já a Cidade do México tinha uma tipografia

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  17. Pois eu sempre pensei um tanto de modo diverso.

    Sempre achei que a teoria- em particular a filosofia e tudo o que é teórtico, deve deixar a ideologia de fora.

    E sempre pensei que um prof não deve fazer comício nas aulas nem o deve permitir.

    Isto é uma regra que sempre cumpri, apesar de nem ser prof no sentido da palavra- não ensino nada, não tenho de me preocupar com aprendizagens e não avalio ninguém, a não ser a mim própria.

    Mas, por isso mesmo, também nunca tive sequer de passar ideias políticas opostas.

    Como nunca tive de cumprir programas escolares, a coisa sempre foi diferente.

    Mas depois existem os outros, os colegas e assim.

    As conversas políticas acontecem aí.

    Ora aí é que eu faço de tolinha em caso extremo. Só digo disparates, só falo de maluqueiras ou de jardinagem.

    Mais nada.

    Apenas mando para trás abaixo-assinados pelo aborto, como já me veram com eles.

    Mas a piada está no inverso.

    A escardalhad, mesmo a mais civilizada e até alguma intelectualmente válida, é capaz do contrário.

    Partem sempre do princípio que é lei e que quem não é "careta" está com toda a anormalidade que fazem ou dizem.

    E é por isso que já vi pessoas que muito admiro a fazerem e a dizerem coisas que considero vergonhosas.

    Como foi o caso dos festejos pelo 11 de Setembro.

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  18. Fluribundus- também não.

    No Verão passado vendi as duas televisões que tinha.

    Acabei com isso.

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  19. Mas dou uma visão da Idade Média contrária ao jacobinismo dominante e toda gente, todos os anos, fica sempre de boca aberta.

    O que é uma vergonha e muito diz do que se transmite na escola e ainda se pensa por cá.

    O jacobinismo tem um grande peso.

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  20. Mas salas de prof nunca aguentei.

    Nem sei explicar. Era mesmo bruta alergia que tinha a tudo aquilo.

    Aqueles jogos florais; aquela candonga onde vendiam tudo, até colchões ortopédicos e aquele mulherio.

    Não há homens no ensino estatal e os poucos que existem ou são ceguinhos de música ou rabetas.

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  21. É isso, Zazie. Eu dou o meu programa e pronto. Agora, quando no programa do 10ºano aparecem elogios ao multiculturalismo e ao relativismo, explico-lhes por A mais B que as coisas não são bem assim. Mas há uma coisa que faço questão de deixar bem clara: digo-lhes sempre que, nos tetes, em perguntas que imponham opinião própria devem pôr o que entenderem - eu só avalio a qualidade dos argumentos, mais nada. Não quero ali papagaios a repetirem o que eu digo ou a quererem agradar-me. já tive alunas da JCP a quem dei 17, 18 porque sabiam argumentar, sabiam pensar. E ainda hoje me dou bem com elas, somos amigos no facebook e tudo. infelizmente nem sempre é assim.

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  22. Felizmete, também sempre trabalhei com homens.

    Pronto, um ou outro, será rabeta mas enfim. A maioria até não tem sido.

    ehehehe

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  23. Pois. Mas isso eu nunca dei. Não trabalhei nessa altura e à noite fazia e dava o que queria.

    Ainda desmontei, pelo gozo, algumas imbecilidades dos manuais.

    E sempre me passei com a mania que essa malta tem de tratar toda a gente por tu.

    Nos livros é tudo "ó meu" e muitos bonecos.

    Mas estou longe disso. Não trabalho para o Ministério e acho que não o conseguia fazer.

    Pelo que vou vendo e me contam, uma amiga minha, até me disse recentemente que eu era logo expulsa do ensino.

    Ela há-de ter razão.

    Disse-me que conhecendo-me como me conhece tem a certeza que eu escavacava aquilo e era expulsa.

    é bom provável.

    Tenho asco ao politicamente correcto.
    E toda a gente fez lei dessa trampa.

    Costumo é brincar em "workshops" quando me sai alguma que "sou muito antiga e nunca fiz uprade de linguagem. E até estranho ainda não me ter entrado a polícia em casa para me levar de cana".

    Riem-se muito mas ficam a saber que é mesmo assim.


    ":OP

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  24. O artigo é para sair em Angola também certamente.Disto assim eles gostam lá.Mas nada de artigos das matanças de 1977...

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  25. Cara Zazie
    tenho estudado a Idade Média com particular interesse porque é nela que começa a ideia de Europa tal como conhecemos

    ciência, tecnologia, divertimentos trabalho dividido por profissões, justiça (magoa-me dizer que se não deve confundir com magistraturas), moda, vestuário, guerra

    li umas duas centenas de MS (BNF, British Library, Biblioteca Casanatence ...) franceses, ingleses , italianos, alemães, os speculum de Beauvais e outros (muito interessante o liber de moribus hominum de Jacques de Cessoles, séc XIII)

    umas dezenas de livros específicos sobre diversos assuntos
    medical surgeons / medieval surgery /science and technology / food and feasts / outrageous women

    25.iv é uma merda comparada com estes movimentos

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  26. Pode crer.

    Eu vivi uns bons anos na Idade Média.

    Hoje é que esgtou mais moderna porque temos de ganhar a vida

    ehehehe

    Fora das capelinhas universitárias não se faz investigação e dentro, no presente, não dá para suportar.

    Fui deixando porque, tal como o Duby dizia, as mesnadas universitárias continuam a ser posta-estandartes ao serviço do senhor.

    Neste caso, ao serviço de mais palermas que senhores.

    E, desde qeu me plagiaram trabalho de muitos anos, com cópia de metade feita em 3 meses, a dar direito a grau de mestre, que perdi o respeito a essa gente.

    Não dá. Não dá para respeitar, nem dá para fazer de conta porque "temos de ser uns para os outros".

    Eu brinco com tudo mas de forma séria. Nunca roubei nada a ninguém e sempre tive até o maior gsoto em recordar como gente que já morreu teve vons palpites.

    Quanto mais citar vivos. Mas isso não é assim nas "humanidades" porque as univwersidades ficaram iguaisa toda a merda do país.

    E pioraram, tal como o resto.

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  27. Infelizmente os nossos bons medievalistas também morreram cedo.

    Actualmente penso muito mal do mundo académico.

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  28. Pois. Vs. não fazem acção política.

    Mas eles fazem.

    De qualquer maneira isto não é nada. As pessoas lêem isto, se lerem, e entra-lhes por um e sai-lhes pelo outro.

    A realidade impõe-se. E tanto mais quanto mais se nega. E isto não é senão negar a realidade.
    E a malta está-se já cagando para a liberdade. Isso não significa nada para eles.

    Porque a malta sabe que vota e não muda nada. Na prática, politicamente, não há liberdade nenhuma. Fica sempre tudo na mesma. A realidade impõe-se. A questão é que não há uma voz que abane, que faça reflectir um pouco. Eu sei pelas conversas que tenho com a malta da minha idade, dos trinta para baixo.

    Essa lavagem política é superficial - como, aliás, tudo o resto hoje em dia. Duas ou três marteladas e estilhaça-se. As incongruências saltam à vista.

    E ou muito me engano, ou alguém com coragem para dizer a verdade levava isto tudo de arrastão.

    Não pode é contar com os media. Aliás, para mim, até devia fazer blackout total aos gajos. É preferível não ser divulgado que mal divulgado. A internet permite ultrapassá-los. E eles são, efectivamente, o inimigo de quem queira dizer a verdade.

    Mas sem media, tinha que ser em pessoa, ir aos sítios, sem descanso. E ser ousado. Cobrar entrada nos comícios por exemplo.

    O Leon Dégrelle e os rexistas fizeram isso com sucesso na Bélgica e os paralelos são muitos. O Rex era um movimento de juventude católico e estava a ganhar democraticamente aos governos socialistas etc. Depois veio a guerra que não deixou prosseguir. Mas era um caso a estudar.

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  29. E quanto ao fascismo é gozar. É fazer pouco e ridicularizar.

    Isso leva-os ao histerismo completo. As pessoas não gostam disso e começam a ver o verniz a estalar e ver onde é que estão os verdadeiros (para o conceito que eles têm de fascismo) fascistas...

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  30. Ah, no meu caso tenho a certeza absoluta que política nunca a farei.

    Tenho pavor a isso e a grupos. Nem pouco mais ou menos.

    Mas, na única treta onde me alivio, aqui na net, já tive o meu blogue a ser bloqueado por uns profs ranhosos e fui bloqueada do facebook.

    Não dá.
    O meu pimpolho, um dia manda-me um mail a dizer que tinha sido bloquado lá daquela trampa do facebook.

    Eu fartei-me de rir, porque também fui pelos mesmíssimos motivos.

    Porque a escardalhada acha que todo o mundo é seu e passam a vida com a "liberdade" na boca, mas em alguém os contrariando, vá de calarem e bloquearem logo.

    Portanto, a coisa fica em família e com mero cordão sanitário.

    De resto, defender, no máximo defenderia uma igrejinha medieval de caçadeira na mão.

    O resto que se dane. têm o que merecem. Agora que dizem que é tudo por escolha livre e para o melhor, não se queixem.

    Queixas é que não as aturo.

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  31. Sim, gozar sim.

    Costumo até antecipar a k7 que já sei que vão despejar.

    Ironia. Apenas com ironia é que se pode lidar com esta loucura democaca.

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  32. O Índice de Desenvolvimento Humano é calculado pela ONU há mais de 3 décadas. Em 1975, no final da longa noite fascista e no alvorecer da democracia, Portugal era o 23.º país com melhor índice. Trinta anos de Estado Social depois, em 2005, era o 29.º. Trinta e cinco anos de Estado Social depois, em 2010, era o 40.º.


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  33. O gajo escreveu que ganhámos «liberdade de pensar »?!
    O Estado Novo proibia isso?
    Nem a estupidez consegue tamanha proeza, como ele próprio prova com a merda de pensamento que apresenta.
    Cumpts.

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  34. ehehehe

    Foi coisa que, no caso dele, nem a Natureza proporcionou, quanto mais a democracia

    ":O))))))))))))

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  35. O pior destes falsos democratas que não passam de uns travestis marxistas com o apoio inocente dos tais pobres mundanos é que estão sempre prontos para acusar qualquer erro do estado novo(que os houve) mas são totalmente incapazes de reconhecer qualquer erro na democracia e pior ainda sem capacidade qualquer para tentar corrigir os erros de Abril (a estratégia é somos todos uma vítimas do sistema).

    Todos sabemos que a cadência de erros na era abrileira é de uma constância tal que é praticamente impossível colocar um travão a tanta coisa errada(olhe-se a velocidade do aparecimento de escândalos) e ironia das ironias este foi um dos caminhos mais importantes na estratégia elaborada por Gramsci para o domínio socialista e do estado sobre as pessoas.

    As pessoas se julgam cada vez mais livres quando na verdade estão cada vez mais condicionadas e reféns. O estado nunca interferiu tanto na vida das pessoas como acontece nos dias de hoje.

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  36. Mas quem é esta Graça Santos e mais o Tiago Berlim; Ana Teles Teixeira; Susana Vitor e Joana Silva?

    Isto é privado

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  37. http://www.maiseducativa.com/ficha-tecnica/

    Isto é uma palhaçada qualquer.

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  38. É um palhaçada qualquer de facebook e publicidade.

    Mas v.s dizem que esta merda é dada ou referida nas aulas?

    Não posso crer!

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  39. Oh. E também tem o Mais Superior

    aahhahahahahahha

    http://www.maissuperior.com/

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  40. Deve ser coisa do Instituto da Juventude.

    AHAHAHHAHAHAHA

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  41. Ah. e a do superior até tem um passatempo que oferece um livro do "Filósofo José Luís Nunes Martins".

    Aquele anormalzinho do Corta-Fitas que também já conseguiu uma crónica semanal nos jornais.

    Só falta o Miguel Real.

    E mais não digo porque esse palhaço do José Luís até conheço e a única coisa que lamento foi não lhe ter dado um grande pontapé no rabo quando tive de correr com ele.

    Bati com os pés no chão e mandei desorelhar mas ainda hoje a tenho atravessada porque io pontapé no cu é que devia ter sido.

    É um palerma. E isto é coisa de palermas para palermas fazerem publicidade à barraca.

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