RR:
A ex-ministra Maria de Lurdes Rodrigues afirmou nunca ter tomado qualquer
decisão com intuito de beneficiar João Pedroso, o irmão do ex-ministro
socialista, Paulo Pedroso. Em julgamento justificou ainda a contratação
com a "falta de juristas" no Ministério da Educação.
"Não
identifiquei nenhum técnico superior para fazer esse trabalho", disse
esta quinta-feira Maria de Lurdes Rodrigues ao colectivo de juízes,
quando questionada sobre as razões porque não escolheu nenhum jurista
daquele ministério para o efeito.
A ex-governante socialista
alegou "falta de recursos humanos e de juristas" no Ministério da
Educação e a necessidade de encontrar alguém com um "perfil abrangente"
de jurista, investigador e académico para dirigir um grupo de trabalho
que ia sintetizar e tornar legível toda a legislação existente no
sector.
Maria de Lurdes Rodrigues garantiu que não conhecia
pessoalmente João Pedroso, embora soubesse quem ele era (tinha sido
chefe de gabinete de António Guterres) e se tivesse cruzado com ele em
duas reuniões de trabalho.
Revelou ainda que o nome de João
Pedroso para integrar um grupo de trabalho, do qual também fazia parte
António Landeira, foi indicado por Augusto Santos Silva, que já tinha
sido ministro da Educação e que "conhecia pessoalmente João Pedroso".
A
ex-ministra confirmou que convocou uma reunião com João Pedroso para
discutir o trabalho e perceber se este era "exequível", mas demonstrou
falha de memória relativamente a vários outros pormenores,
designadamente relacionados com os honorários da contratação.
Além
da ex-ministra, são também arguidos Maria Matos Morgado e João da Silva
Batista, à data dos factos chefe de gabinete e secretário-geral do
Ministério da Educação, respectivamente, e o advogado João Pedroso. Em
causa está a contratação, por ajuste directo, deste último, para exercer
tarefas de consultoria jurídica a partir de 30 de Janeiro de 2007.
O
advogado da ex-ministra considerou hoje uma "ignomínia" que o processo
seja julgado num tribunal penal e não no direito administrativo. "É uma
traição intelectual e um acto criminoso", declarou Nuno Godinho de Matos
à entrada para as Varas Criminais de Lisboa, onde Maria de Lurdes
Rodrigues e outros três arguidos começaram a ser julgados, acusados do
crime de prevaricação de titular de cargo público.
Esta senhora Rodrigues quer fazer dos outros, particularmente o tribunal, parvos. Só pode ser assim, tendo em atenção que o Ministério da Educação, incluindo as direcções-gerais, do seu tempo, tinha mais juristas, provavelmente, do que qualquer outro ministério.
Hoje em dia é assim...e dantes era mais que assim porque era mesmo assado.
É preciso ter em atenção que a tarefa adjudicada a preço exorbitante e faraónico, em flagrante ilegalidade criminosa, a um jurista, no caso João Pedroso, tinha como objectivo uma simples compilação de legislação publicada em Diário da República. A "complexidade" da tarefa que custaria centenas de milhar de euros ( a senhora Rodrigues não se lembra de quanto era, nem mesmo depois de ler a acusação...) consistia nisso, essencialmente.
Pois bem: a senhora Rodrigues não tinha ninguém no ministério para executar tal tarefa. Ninguém! Nem um "técnico superior" já funcionário do ministério da Educação! E por isso contratou o pobre Pedroso, pessoa que nem conhecia muito bem. É obra, de facto, tanta desfaçatez.
Quanto ao advogado Godinho, é uma raposa velha do classicismo nacional, porque é o homem da cicuta. A Maçonaria está sempre presente nestas ocasiões...
José, pouco mais importa senão isto.
ResponderEliminarhttp://estadosentido.blogs.sapo.pt/o-melhor-do-mundo-e-o-mundo-3307841
Queriam pagar o trabalho e as custas da defesa do processo ao ófilo Paulo Pedroso e a melhor maneira que arranjaram foi contratar o irmão e fazer sair o dinheiro dessa forma.
ResponderEliminarEm Braga durante cerca de 40 anos enriqueceram.
E ainda dizem que Salazar era um fassista...
FMS:
ResponderEliminarimporta ainda outra coisa: dar a cada um aquilo que lhe pertence.
Neste caso que se faça justiça, mas séria.
José, aposta em como ela vai conseguir fazer o tribunal passar por parvo, para usar a sua expressão?
ResponderEliminarContrataram o Pedroso para fazer o trabalho que, importa que se diga, não o fez!
ResponderEliminarNo final do prazo inicialmente acordado, ainda nada tinha sido feito pelo contratado, que, como prémio, celebrou novo contrato para executar o tal trabalho de compilação, com novo prazo para o efeito!
Segundo prazo esse que, esgotado, também não deu à luz a dita encomenda!
E quanto a querer fazer de parvo o Tribunal, é o que esta gente tem feito sempre, em alguns casos com assinalável sucesso, como sucedeu recentemente no caso Taguspark.
Neste caso, aliás, com a descarada conivência do MP, que pediu ele próprio a absolvição e nem recorreu da decisão absolutória, apesar de haver um voto de vencido de um dos juízes do colectivo.
Uma vergonha.
Tanta comissão de trabalho! Isto sim é que é trabalhar... :-)
ResponderEliminaro governo pretende que os juristas do MONSTRO comecem a trabalhar
ResponderEliminarpara não recorrer aos escritórios de advogados
José Gomes Ferreira teve a coragem de dizer na Sic
que aos técnicos do MONSTRO só falta sairem antes de entrarem
o ministério da agricultura, mais conhecido por alcatifa, conheci alguns
Nuno tem muita experiência, mas é dos homens sérios que conheci
nunca se pendurou no ps de que foi fundador
o boxexas não o suporte porque se recusa a andar com ele às cavalitas
A maçonaria vai afagar devagarinho a pedra lá na loja adequada.A Sra vai ainda sair com louvor e aclamação. Caso o papel das fotocópias não seja do duro ainda pode ser colocado nos WC...da rapaziada do sapato com fivela de lado...e se doer é para se lembrarem das primeiras penetrações...
ResponderEliminarIsto só lá vai quando o povo trabalhador deixar de mandar dinheiro para lisboa.
ResponderEliminaré a única forma que encontro de isto endireitar.