Páginas

quinta-feira, maio 22, 2014

As obras de Salazar e o génio português em Moçambique.

Em 2005 a editora Aletheia publicou um álbum de fotografias da autoria de Carlos Alberto Vieira, fotógrafo nascido em  Moçambique, educado no Porto e retornado à sua terra-mãe, em 1945, onde morreu em 1995.

O álbum é dedicado a Lourenço Marques, na época em que os portugueses lá estavam como sendo território nacional, desde o séc. XVI.
As fotos retratam várias décadas, de 1945 a 1975 e mostram o que os portugueses e o regime de Salazar fizeram em Lourenço Marques, hoje Maputo: uma cidade moderna que hoje, com toda a certeza, não evoluiu tanto nos últimos 40 anos como naqueles trinta de "colonialismo".

Estas imagens são a prova que os portugueses foram um povo admirável nessa época. Por que terão deixado de o ser e nos últimos 40 anos andaram ao deus-dará dos empréstimos externos e da caridade internacional, por três vezes?
Alguém responda, mas a verdade entra pelos olhos dentro de quem quiser ver.

Estas imagens mostram de que fibra eram e foram os portugueses dessas décadas e representam também elas um espelho da sua identidade, muito longe da imagem virtual que nos querem impingir aqueles intelectuais de tretas que o Público andou a consultar para escrever um pastelão de meia dúzia de páginas de inanidades.

Esta cidade foi imaginada e construida por portugueses, a par de outras nas então chamadas "províncias ultramarinas", designação agora proibida pelos patrulheiros do politicamente correcto que as conhecem apenas como "colónias".
Tudo isto foi entregue de mão beijada, em 1975,  aos autóctones que faziam guerrilha a Portugal e por meia dúzia de portugueses que decidiram agir em nome de todo o povo, sem qualquer consulta e apenas fundados na legitimidade revolucionária.

O génio português aqui espelhado onde pára?



40 comentários:

  1. no rectângulo o Monstro socialista adepto do Campo Grande estrangula os contribuintes

    de modo que 'investir' só na arena do Campo Pequeno

    o MONSTRO ainda vai reivindicar que lhe permitam ficar em casa 12 meses/ano

    ResponderEliminar
  2. O que é feito de tudo isto?

    ResponderEliminar
  3. Oh, o que existir ainda de pé, há-de estar crivadinho de chumbo...

    Devem ter lá umas chinesices a substituir.

    ResponderEliminar
  4. Esse génio tem que estar algures entre nós, dentro de nós. Temos de acreditar que esteja. Não, melhor: temos de ter fé que esteja.

    ResponderEliminar
  5. Talvez o génio seja isso mesmo: a fé. A fé em nós próprios. Levámos uma grande talhada e estamos moribundos.

    Mas a fé opera milagres nos homens, mesmo - ou sobretudo - nos moribundos. Não há-de ser diferente para os povos.

    ResponderEliminar
  6. Fé Muja? Só no dilúvio universal… Uma pessoa olha em volta e só pode perguntar como foi possível… -- JRF

    ResponderEliminar
  7. O que se passa à nossa volta é incrível: a estupidez pegou de estaca e os seus agricultores foram os jornalistas.

    ResponderEliminar
  8. Os negociadores das entregas é que se devem pronunciar.Coisa que no "programa do MFA" previa consultas populares.Viram alguma?Os idiotas úteis que nasceram e regressaram como cogumelos aliados à rapaziada do "nem mais um soldado para as colónias" objectivamente ao serviço de Moscovo fizeram a maior traição à nação em 9 séculos...
    Os mesmos agora colonizam-nos utilizando a acção psico-social do fassismo...numa do contrário do que fizeram.Mas com "direitos"...

    ResponderEliminar
  9. A coerência esquerdista é de morte.Mataram o rei D.Luís por causa do mapa cor-se-rosa.Logo a seguir mandaram as tropas para a carnificina da IGG, sem apoios por causa do Ultramar.De repente os grandes intelectuais doutrinadores "decidiram-se" pelas entregas à Lenine só para se consolidarem no poder...
    Um regime que começou assim já dura há 40 anos...e com os mesmos de sempre a passarem certificados de bom comportamento...o zé povinho corno manso africaniza agora só cá dentro...

    ResponderEliminar
  10. Entretanto os guerrilheiros que expulsaram e roubaram os brancos e fuzilaram os assimilados ainda andam à procura do nível de vida que tinham em 1974...por mais propaganda que façam e se considerem eldorados...

    ResponderEliminar
  11. Por isso é que é tudo voluntário para vir.Fora o que nos custa a "cooperação" lá...

    ResponderEliminar
  12. Olá a todos.
    Alguém sabe quanto era a população de Lourenço Marques e Luanda em 1970 ?

    É para fazer uma comparação com a população nacional.

    Obg.

    ResponderEliminar
  13. E então? Conclui daí que...?

    ResponderEliminar
  14. Nada de formal em absoluto.
    Todavia, eu gostaria de quantificar o impacto para franceses o espanhois depois de abandonar 2 das suas 5 cidades mais grandes.

    ResponderEliminar
  15. Por mim fico espantado como em trinta anos, no tempo de Salazar, o "fascista" se desenvolveu assim uma cidade. E muitas outras porque em Moçambique havia mais e em Angola idem.

    Estas coisas as crianças da escola não aprendem porque os Rosas&Pereira só querem que saibam que Portugal era fascista e colonialista.

    ResponderEliminar
  16. O que é que esta canalha fez de parecido? A nacionalização da CUF?

    E o que fizeram à CUF?

    Porque é que isto não se dize apontam os responsáveis directos das bancarrotas?

    ResponderEliminar
  17. Porque é que não pegam nestas fotos e esfregam na cara ao Louçã, cujo pai mandou a fragata que estava no Tejo, no dia 25 de Abril, disparar?

    ResponderEliminar
  18. Qualquer obra por muito bonita que seja, se construida em terrenos alheios sem ter em conta a vontade do donos do terreno dá problemas, Foi o que aconteceu em 74.


    (antes de responderam tenham em conta que politicamente sou à direita e longe do centro)

    ResponderEliminar
  19. Qualquer obra por muito bonita que seja, se construida em terrenos alheios sem ter em conta a vontade do donos do terreno dá problemas, Foi o que aconteceu em 74.


    (antes de responderam tenham em conta que politicamente sou à direita e longe do centro)

    ResponderEliminar
  20. Isto de serem tudo filhos, sobrinhos, primos e enteados, há-de ter que ver, José.

    Alguma cena de rebelião geracional, ou recalcamento ou coisa do género... O José tem referido os casos da do Público e já não sei quem mais, cujos pais e avôs foram presos pela PIDE e não sei quê...

    Mas estes, cujos pais - tios, etc - foram altas figuras do regime anterior, parece-me que ainda são mais doentes. É o caso desse, da do Adriano Moreira e outros que agora nem me lembra e ainda outros que nem sei, mas Vs. sabem de certeza.

    Na volta foi porque queriam tacho e os pais - ou quem mandava nos pais - os mandaram bugiar...

    ResponderEliminar
  21. Uknown, não confunda as coisas. Isso de ser de direita não interessa para nada.

    No caso a que se refere, das duas, uma: ou é português ou não é. E essa é a grande, única e verdadeira questão nisto tudo.

    Lourenço Marques era uma cidade portuguesa ou não era?
    O terreno era alheio porquê? Alguém tinha escritura dele vinda do tempo do Vasco da Gama?
    Havia alguma discriminação (mais do que a que existiu depois, tanto lá como cá)? Impedimos alguém de lá viver em paz e sossego?

    Porque, se a terra era alheia, então significa que não era portuguesa. Se não era portuguesa, as pessoas - algumas, pelo menos - também não eram portuguesas. Ora, quais? A única distinção que se pode fazer - e ainda assim mal, porque havia mistura - é de raça. Portugal rejeitava essa distinção. Logo, não havia porque não serem todas as pessoas portuguesas. Portanto, se aquela terra era alguma coisa, era portuguesa.

    É verdade que impusemos certas coisas a quem lá estava - mas poucas, apesar de tudo, e o estatuto do indigenato visava precisamente impor o mínimo possível - mas que havíamos de fazer? Passar a viver em tribos? Caçar o antílope à zagaia?




    ResponderEliminar
  22. Faltam para aí uns acentos...

    ResponderEliminar
  23. Aquilo não era nosso?Dito pelos gajos dos "colectivos pelo direito a habitação e cidade"?Agora só cá dentro?Porra...

    ResponderEliminar
  24. Se era deles, era ter-lhes deixado como se encontrou

    ":OP

    ResponderEliminar
  25. Aplicando ao próprio a lógica nada lógica que defende, o "Unkown" arrisca-se a ter à porta de sua casa, um destes dias, um qualquer marroquino a reclamar que esta se encontra construída em terreno alheio propriedade dele marroquino...
    E em coerência, se o "Unknown" assim pensou em relação ao caso dos laurentinos (habitantes de Lourenço Marques), assim terá de pensar em relação a ele próprio. Senso comum precisa-se!

    ResponderEliminar
  26. Mas "deles", de quem?

    A questão reside toda aí.

    Faz sentido falar em "nós" e "eles"?

    Para mim não faz, excepto se quisermos discriminar por raças.

    Demais a mais, é curioso que nunca se tenha levantado - eu pelos menos nunca me deparei com ela - a questão das fronteiras.

    As fronteira africanas foram todas definidas tendo em conta os interesses exclusivos dos países europeus colonizadores.
    Ora, nunca ninguém se preocupou com o facto das fronteiras não respeitarem minimamente a distribuição étnica, cultural, etc, das populações a quem se dizia que "pertenciam" os territórios...
    Mas é uma questão essencial, que esteve, estava e está na origem de muitos dos conflitos e problemas que ocorreram e ocorrem naquele continente.

    Ter-se-iam os humanistas anti-colonialistas esquecido desta questão? Ou não lhes conviria levantá-la? Claro que não se esqueceram coisa nenhuma... As fronteiras estavam muito bem, o importante era deitar a pata ao que elas continham...


    ResponderEliminar
  27. E apenas para tocar na questão falaciosa da auto-determinação, levantada pelo lusitânea em relação ao programa do MFA:

    a) a auto-determinação estava auto-determinada pela paz que reinava na esmagadora maioria dos territórios; paz que nos seria impossível impôr através de repressão generalizada em territórios tão vastos - cabia quase uma Europa no conjunto dos que compunham o Portugal africano - com os nossos parcos recursos; essa paz era a prova que as populações estavam perfeitamente de acordo, ou pelo menos toleravam, a soberania portuguesa;

    b) esses referendos eram perfeitamente inconsequentes por não serem reconhecidos por nenhum "organismo internacional" nem pelos movimentos terroristas em caso de vitória da soberania portuguesa;

    c) não cabe na cabeça de ninguém realizar referendos com hostilidades a decorrer e com o país sob agressão estrangeira. Desculpe que lhe diga, mas o MFA era uma cambada de bacocos. Isto admitindo boa-fé...

    ResponderEliminar
  28. Livro de Jorge Jardim, Moçambique, Terra Queimada:

    http://www.jpires.org/portfolio/mocambique-terra-queimada-eng-jorge-jardim/

    ResponderEliminar
  29. Por mera curiosidade, clique-se na última foto - a do desfile militar - e constate-se a que raça pertencia a esmagadora maioria das tropas em desfile: eis como uma simples imagem grita e destrói milhares mentiras...

    ResponderEliminar
  30. Por acaso também reparei nisso e não me parece que sejam "Flechas", mas tropa regular.

    De facto, esta História não se conta.

    ResponderEliminar
  31. Tudo feito sem endividamento.

    Tomai lá naquele sítio pacóvios socialistas.

    ResponderEliminar
  32. Tudo feito sem endividamento.

    Tomai lá naquele sítio pacóvios socialistas.

    ResponderEliminar
  33. e constate-se a que raça pertencia a esmagadora maioria das tropas em desfile

    É natural. A maioria das tropas era já, ou estava perto de ser composta por africanos. Para citar dois exemplos concretos, ambos d'"A Vitória Traída":

    Bethencourt Rodrigues:

    Assinala-se que o efectivo em pessoal armado era constituído, em percentagem superior a 50%, por elementos naturais da Guiné.

    Luz Cunha:

    Em Angola, a «miscigenação» dos efectivos atingia valores da ordem dos 50%. Deve salientar-se que nas Forças Armadas de Angola, nunca se constituíram unidades só de brancos ou só de pretos. A utilização do pessoal de cor fazia-se sempre em unidades miscigenadas.

    ResponderEliminar
  34. Também reparei nisso da tropa formada por africanos.
    Ainda pensei que fossem apenas "meros" soldados, tipo "carne para canhão", mas vê-se bem que não, pois do lado direito dessa fotografia, vê-se a comandar uma das colunas um militar de raça negra, de óculos escuros, que tem, pois, uma patente mais elevada
    Penso que seja um sargento.

    ResponderEliminar
  35. Pessoalmente, creio, que se poderia voltar á história. Segundo Fernando Pessoa, " a lingua portuguesa, é a minha pátria". Acredito que a CPLP, tem pernas para andar, assim como o movimento Lusofonia.
    Poderia juntar-se os países, sem aquelas lengalengas da esquerdice, os racismos, as colónias, a exploração dos brancos e tretas afins...
    Poderiamos ter muito peso económico e politico. A questão é que não poderia ser com gentinha da laia da que se tem governado, á 40 anos a esta parte.
    Os nossos povos, não merecem " lideres" abutres, todos os povos de expressão portuguesa, sofreram demasiado, para continuar a dar para este peditório.
    Corrupção seria travada, com uma justiça, que funcionasse, quem prevaricar, era exemplarmente punido. O impostos dos contribuintes, são sagrados. Não tem discussão.
    Talvez conseguisse-mos, chegar a algum lado.
    Como estamos, pagamos a corda, que nos vai enforcar.

    ResponderEliminar
  36. Concordo, José Domingos.
    Mas para isso precisavamos de um lider que defendesse essas ideias, que aglutinasse à volta dele os portugueses.
    O que implicava ter audiência, ou seja, pelo menos um canal de TV que o apoiasse e que seguisse essa linha editorial.
    Ora, no estado em que isto está, completamente armadilhado, não estou a ver como isso será possível.

    ResponderEliminar
  37. Que magníficas imagens! Pelo que vejo Lourenço Marques, que não conheci, era uma cidade linda de morrer. Bem projectada e melhor construída. Luanda, que conheci, também era muito bonita mas perante imagens tão fascinantes já nem sei qual escolheria entre as duas.

    Como salientou Mujahedin (creio ter sido ele) os dois internacionalismos queriam não só aproveitar-se de todo aquele extraordinário desenvolvimento, género "pronto a utilizar", mas também e particularmente das incomensuráveis riquezas do solo e sub-solo dos dois fabulosos territórios. Territórios em que nenhum internacionalismo ousou gtocar sequer com um dedo durante as décadas em que o Dr. Salazar governou e a única vez que o fez foi à traição, que incluiu ganância e malvadez desmesuradas, por umas dezenas de mercenários e outros tantos terroristas drogados, sob comando à distância da 'grande amiga' dos "povos em luta pela sua libertação do jugo dos ditadores sanguinários", U.R.S.S. (paradoxalmente ela própria a ver-se ao espelho) e pelo ganancioso, democratíssimo e supremo respeitador dos direitos humanos (mas pouco), E.U.A.

    Repito o que tenho vindo a dizer e acredito que toda a gente com um mínimo de imparcialidade política e com a distância requerida e uma boa dose de patriotismo, caso Gorbatchov tivesse aparecido na cena política quinze anos mais cedo, ter-se-ia evitado a horrenda catástrofe que se abateu sobre os portugueses e sobre Portugal.

    Parabéns pelas excelentes imagens. É bom que elas vão aparecendo as vezes que forem necessárias, para escarrapachar na focinheira dos anti-fascistas de última hora e muito particularmente para que as gerações mais novas não se deixem enganar pelas brutas mentiras bolsadas diàriamente desde há quarenta anos, pelos representantes caseiros da maçonaria mundial, que é quem governa efectivamente o País - e comprovem, sem palas nos olhos, em que se traduziu verdadeiramente a nossa presença de séculos em África.

    ResponderEliminar
  38. O maior roubo da história.E ainda falam de "amizade" entre povos cá porque lá a malta ainda continua a ser "praga".
    Temos portanto a mais democrata e inteligente elite reinante do planeta.Que só quer os eleitores a "ir tomar no cu" porque de frouxos é que eles gostam...

    ResponderEliminar
  39. Excelente artigo!

    Publiquei:

    http://historiamaximus.blogspot.pt/2014/05/as-obras-de-salazar-e-o-genio-portugues.html

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.