Em Maio de 1990 o jornal Independente, já com alguma rodagem editorial e a querer " vender mais um exemplar que o Expresso" entrevistou Álvaro Cunhal e este aceitou. Quem entrevistou foram precisamente os seus directores originais- Miguel Esteves Cardos e Paulo Portas.
A entrevista é uma lástima de condescendência e de ausência de espírito crítico e informado. Um exemplo?
Sobre o estalinismo, Cunhal passa como gato em telhado de zinco quente. Nem um nem outro dos entrevistadores o questionam sobre um facto importante: Cunhal diz que viu Estaline uma vez, ao longe, quando tinha 21 ou 22 anos. Ou seja, em 1934 ou 1935, altura dos "processos de Moscovo" que em 1990 eram coisa mais que sabida porque o muro já tinha caído...
Pois nem mais uma palavra relativa ao assunto, na entrevista.
Outro: quando lhe falam de capitalistas que quiseram investir dinheiro em Portugal, em 1974-75, Cunhal chuta para canto. E lá ficou, sem réplica. Nem sequer o caso concreto do MDE/S foi mencionado a Cunhal e era aí que deveria ter sido.
Sobre o que se passou em Portugal, no PREC, nada mais. Nem sequer o caso dos arquivos da PIDE/DGS...
Enfim,
uma entrevista branqueadora e cretina que a edição comemorativa do
Jornal, aos 10 anos, portanto em 1998, republicou porque... considerou aquilo
um feito!
O Independente de Portas e MEC foi isto, essencialmente: um logro. Gostava de saber porquê...
O Portas sempre teve a costela antifassista do lado do pai. O MEC, tem as duas. O Salazar deve ser um horror e o Caetano idem aspas.
Enfim. A idade de ambos não justifica tanta displicência e confrangedora complacência. MEC em 1988 tinha a idade de Cristo. Portas, a idade da manhosice para entalar o Cavaco.O Cunhal, esse, saiu a ganhar.
Nunca conheci ninguém cujo aspecto físico se assemelhasse tanto ao próprio Diabo como Álvaro Cunhal.
ResponderEliminarUm indivíduo grotesco, que exarava malvadez por cada poro da pele que o cobria.
Se Salazar alguma vez tivesse sido como o pintam, este Cunhal tinha sido assassinado pela PIDE.
Puta que o pariu.
'entrevistaram' barreirinhas no post-mortem da urss
ResponderEliminarnum momento mori do socialismo
que ainda actualmente segue o lema Jesuita
'perindae ac cadaver'
aquelas perguntas e resposta mostra
colocam em evidência 3 novos ricos da politica, um dos quais profissional do agit-prop
comediantes a vender 'bugigangas' no socialismo do 'gadget'
por isso vamos penosa e agonicamente
seguindo 3 p+alavras:
rattos
rattons
rattoneiros
Ó JC, como é que V. sabe o aspecto do Barzabum?! eheheh!
ResponderEliminarJá lhe apareceu?
Que figurinha que estes palermas fizeram.
ResponderEliminarLevaram cá um bailinho.
E tudo para se armarem aos "conservadores modernaços" com os quais um comuna até podia ter afinidades.
Por favor... nem me lembrava desta palhaçada.
por falta de visão não escrevi
ResponderEliminar'memento mori' ou 'lembra-te que vais morrer'
o socialismo continua moribundo ?a espera de quem lhe pague o funeral
barreirinhas era digno seguidor de estaline e seus métodos
ainda tem por aí uns adeptos enferrujados e desavergonhados
o feirante atacou ontem o tc
parece-me que finalmente abriu a época de pesca aos jaquinzinhos
Pelo início da peça jornalistica ficamos logo com a ideia de que é pelo lado bom que as três personagens se reunem.
ResponderEliminarA novidade 'Cunhal' era superior a tudo o resto.
E havia a tendencia de poupar o estalinismo ao PCP.
A ideia de que os 'mártires' não poderiam ser confrontados com os crimes do comunismo, pois tinham saído das 'prisões fassistas' e, por este motivo, não mereciam (in)conscientemente essa confrontação, antes a 'admiração' colectiva dos 'amordaçados', dos 'subjugados' .
Um erro que estamos agora a pagar caro.
Pelo início da peça jornalistica ficamos logo com a ideia de que é pelo lado bom que as três personagens se reunem.
ResponderEliminarA novidade 'Cunhal' era superior a tudo o resto.
E havia a tendencia de poupar o estalinismo ao PCP.
A ideia de que os 'mártires' não poderiam ser confrontados com os crimes do comunismo, pois tinham saído das 'prisões fassistas' e, por este motivo, não mereciam (in)conscientemente essa confrontação, antes a 'admiração' colectiva dos 'amordaçados', dos 'subjugados' .
Um erro que estamos agora a pagar caro.
Epá, já me custou passar da introdução... estava a ver que ainda iam descrever alguma pouca-vergonha que tivessem feito lá ao barreiras tal é o amor com que o pintam e introduzem.
ResponderEliminarMas tive mesmo que parar nos racistas.
Racistas são vocês ó filhos da puta!
Um já morreu mas pode ser que leia na mesma. Ainda há-de andar aí o fantasma, que ninguém se livra de um azar daqueles assim tão facilmente...
É preciso ter uma lata que cuidado...
Estes gajos comem merda às colheres. Nem tinha bem noção do nível de cretinice a que eles já se guindavam nesta altura...
De resto é exacto: é o branqueamento completo. Não é uma entrevista de referência: é uma entrevista de reverência.
Nem ao Papa faziam uma destas, esses "conservadores" do estrume fresco.
A entrevista é para mostrar que são todos originais.
ResponderEliminarEra essa a grande pancada do Independente. A mania que eram snobs e diferentes.
E falam com o cunhal com aquele tom de expert que conhece vinhos antigos pelo cheiro.
AHAHAHAHAHAHHA
O Cunhal foi entrevistado por causa da patine.
ResponderEliminarLá acharam que era giro irem buscar uma relíquia que até era um senhor.
Não há política na entrevista- há conversa a imitar cena de clube para cavalheiros.
O Pereira Coutinho ainda é assim. Foi aqui que aprendeu esse teatro do "conservadorismo à inglesa".
É um consevadorismo bacoco, todo feito de leituras "liberais" de ingleses snobs e ainda mais cabotinos.
ResponderEliminarÉ um conservadorismo empobrecido pela cretinice.
No entanto, o tal JPC é tido como inteligente. Muito...e até escreve nos jornais, mesmo um brasileiro.
ResponderEliminarVivem disso, aliás.
O que deveriam conservar de genuinamente português e de valor, isso nem sabem bem o que seja.
ResponderEliminarO MEC, tirando as vistas idealizadas da serra da Malcata provavelmente não conhece mais nada do mundo real português.
O Portas anda há tantos anos num mundo fictício quanto a cabeleira que usava para se disfarçar e ir onde toda a gente sabe onde.
Esta gente contribuiu e muito para o aparecimento dos híbridos e dos transgender e ainda dos blocos de esquerda que temos.
ResponderEliminarTem razão.
ResponderEliminarFoi mesmo daqui que nasceram os ornitorrincos excelentíssimos que são a dita Direita. A neotonta; a do Observador que é a segunda versão do Atlãntico e o Independente possível desta descendência de terceira.
Quando não temos comunas, temos a direita ornitorrinca.
ResponderEliminarEstamso mesmo bem servidos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarA Catherine Deneuve do Eduardo VII?O defensor do "contribuinte"?
ResponderEliminarAs boas famílias há muito que têm uma lição na ponta da língua:Vão para todos os partidos que estaremos sempre na mesa do orçamento..
O resto são contos da carochinha para zé povinho se ir entretendo.Até que aparece um mausão à Salazar...
E sim, o BE lá medrou neste terreno preparado com muito charro e muitos esqueletos no armário.
ResponderEliminarO Cunhal promoveu muito idiota útil.Idiotas dispostos a limpar-lhe o rabinho com a língua caso ele quisesse...
ResponderEliminarDe que é que estão à espera?
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
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