Económico:
Pedro Passos Coelho vai pedir uma "aclaração" aos termos do acórdão do Tribunal Constitucional que determinou o chumbo de três das quatro normas do Orçamento do Estado para 2014, entre as quais o chumbo do corte de salários Função Pública. Carta segue hoje para Assunção Esteves e, depois, se o Parlamento aprovar, para o Constitucional.
Este governo também já aprendeu a táctica dos advogados lateiros: adiar condenações com expedientes processuais.
O que Passos devia fazer era o que Sá Carneiro fez: dramatizar e colocar o odioso no Tribunal Constitucional, passando-lhe o ónus de uma nova bancarrota. E tentar extinguir um tribunal que não o tem conseguido ser, mas apenas uma câmara alta da nossa baixa política.
Mesmo assim, a "aclaração" parece-me bem para ter oportunidade de ler o que o conselheiro Cadilha vai dizer agora sobre a não retroactividade de uma inconstitucionalidade declarada.
Portanto temos uns políticos lateiros aliás adeptos do tudo e do seu contrário...
ResponderEliminarO que esta rapaziada democrata não nos explica bem é como sendo os funcionários públicos os únicos que não receberam ajudas para "modernizar" o país que vieram a rodos da "europa" sejam agora transformados em vaquinhas a caminho do matadouro...
ResponderEliminar«O que Passos devia fazer era o que Sá Carneiro fez: dramatizar e colocar o odioso no Tribunal Constitucional, passando-lhe o ónus de uma nova bancarrota.»
ResponderEliminarPenso que "colocar o odioso no Tribunal Constitucional" é o que Passos Coelho está exactamente a fazer.
Quanto à atribuição do ónus de uma nova bancarrota, é saturar o problema.
Saturar no sentido de não referir tudo e deixar espaço para os outros deduzirem ou retirarem conclusões.
Quanto à dramatização, Passos Coelho preferiu apresentar-se com ares de um cordeiro responsável e a pensar no futuro...
É um posição que colhe mais.
Para dramatizações, já temos no palco Seguros, Jerónimos e Soares a mais.
Espero que tenha razão na análise...
ResponderEliminarPPC não entala nem desentala ninguém
ResponderEliminaro direito serve para não dizer nada
e os conselheiros acordam no próximo milénio
isto é mais a guerra de 1904 que a do António Conselheiro
diz-se que é por os juizes terem medo ou cagaço, que os grandes andam todos à solta
e o MONSTRO em roda livre
julgados e presos só os pilha-galinhas
em 100 anos é a 3ª CRP revolucionária
Gostei de ler esta opinião.
ResponderEliminarDefinitivamente o Observador está a marcar pontos com seus os comentadores.
http://observador.pt/opiniao/um-voto-de-vencido-historico/
O comentário do Observador é pertinente porque mostra como as raízes dos igualitários se repartem entre marxistas e darwinistas sociais.
ResponderEliminarSempre é cada birra!
ResponderEliminarMas o normal não seria enviar esta mesma carta sem ser pelos jornais?
Qual a ideia, irritar os outros?
As perguntas parecem legitimas, mas se começam a perguntar ao TC como é que deve ser pago o dia 31 de maio e miudezas do género, não se admirem do TC lhes enviar uma parte do OE já feito.