Expresso online:
Garcia dos Santos demitiu-se do Conselho das Ordens Nacionais em Maio
depois de terem sido publicadas as suas declarações, feitas num almoço
na associação 25 de Abril, onde arrasou Cavaco Silva. "Eu não gosto dele
e depois do que disse não podia ficar", explicou hoje ao Expresso. A
notícia da demissão foi avançada pelo "Observador".
Garcia dos Santos foi o transmissor-mor das comunicações-rádio no dia 25 de Abril de 1974, por conta do Movimento dos Capitães, um grupo de lateiros a que se juntaram uns maçaricos que tiveram a sorte de o regime estar em decomposição política acelerada. Pode limpar as mãos à parede, tanto como Cavaco, da herança que nos deixou...
Nem todos os capitães foram lateiros nem todos os maçaricos quiseram a herança que a estrangeirada mais os avançados das universidades com ou sem avental decretaram.
ResponderEliminarQuando se generaliza normalmente perde-se a razão
E de facto o regime de Caetano era mesmo uma merda.Se não fosse nunca tinha acontecido o 25...
Por outro lado a herança foi rectificada a 25 de Novembro mas desde aí a coisa tem andado na morte lenta certo?Mas devagarinho e com muita igualdade e garantias na lei...
Nem todos foram? Leia o VPV e o novo livro do Jaime Nogueira Pinto...
ResponderEliminarO 25 de Abril foi obra de Otelo, Vasco Lourenço e também Garcia dos Santos, entre outros.
Garcia dos Santos não era lateiro. Lateiro em linguagem de caserna significa algo que é típico dos maduros: ratice, manhosice, esperteza chica e ainda voluntarismo para a boa vidinha.
Quem fez o 25 de Abril queria modificar as condições de vida, principalmente. Ganhar mais ou pelemo menos ganhar o que ganhavam os milicianos.
O que é isso senão lateirice?
Liberdade? Democratizar, Desenvolver e Descolonizar? Isso foi inventado pelo imbecil ( assim apodado por VPV no que concordo) Melo Antunes.
De resto a História que é mostrada nestes últimos meses, com as declaraçoes de Otelo e agora de Garcia dos Santos mostram mais que nunca a lateirice que foi o 25 de Abril de 1974.
Mas não deixa de ter a sua piada que V. que em todos os comentários fala no "sobado" instaurado pelos herdeiros de Abril venha defender os verdadeiros pais do fenómeno...
ResponderEliminarOs lateiros do 25 de Abril, um grupo de ignorantes ( e eles próprios quem assume tal coisa) que deixaram que o PCP e a extrema-esquerda tomasse as rédeas do PREC merecem alguma consideração por isso?
ResponderEliminarÉ que foram eles e só eles quem deixou que tal sucedesse.
No 25 de Novembro o Melo Antunes assegurou o futuro do PCP. Jaime Neves tê-los-ia dizimado. E não quero referir literalmente, mas apenas em sentido metafórico.
COmo é que se compreende que um partido com meia dúzia de milhar de militantes antes de 25 de Abril de 1974 tenha 12%logo as primeiras eleições e tenha conseguido fazer a Constituição quase a seu bel-prazer e impor a sua inalterabilidade durante mais de uma dúzia de anos?
Como é que se explica isso senão por causa do MFA e do COPCON e do COnselho da Revolução?
Corporativismo de tropa
ResponderEliminarAHAHHAHAHAHA
Qual é a única força política que celebra com genuína vontade "as conquistas de Abril"? Porquê?
ResponderEliminarPorque é que essa gente que nos arruinou em dois anos e continua a lutar por isso há 40, consegue ludibriar as pessoas como ludibria?
Uma resposta: media.
Media e não só: Universidades e ensino em geral.
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ResponderEliminaro único Garcia que conheço é o da Carta
ResponderEliminareste nunca seria capaz de 'levar a carta a Garcia'
estão a conduzir um novo Prec que em breve vai dar à costa
o PR é o principal alvo a abater
o resto do baralho desmorona-se por si
o corporativismo além da tropilha está pujante no tc
a que alguém disse 'tomar no cu'
Mas ó José, V. também não explica porque é que o anterior regime estava em "decomposição política acelerada" nem o que é que isso quer dizer ao certo.
ResponderEliminarÉ que em decomposição acelerada vejo eu o país hoje. E o regime, bom, esse pelos vistos nunca passou de uma necrose. Ontem, hoje e penso que sempre.
Portanto, o lusitânea diz que não eram todos assim, mas depois também não diz porque é que, quando viram a coisa a dar para o torto, não resolveram o assunto. E o 25 de Novembro não é merda nenhuma porque o maior mal já estava feito.
Para se revoltarem contra o regime que, apesar de tudo (tudo que ninguém diz bem o que é, nem quanto é), defendia os interesses portugueses e Portugal, e em plena guerra que sabiam bem ser defensiva e justa, não lhes faltou coragem. Para limparem a merda que fizeram, tomou-lhes mais de um ano a iniciativa. Ora ora ora...
E depois toda a gente justifica isso a dizer que o regime estava podre, que o Caetano era hesitante e era uma merda, que o Salazar era inflexível e casmurro, e todo o chorrilho do costume de desculpas esfarrapadas.
Os factos são estes: no dia 24 de Abril de 1974, Portugal era um país soberano e independente, capaz de se sustentar e de se defender, mesmo acossado por duas super-potências internacionais nos seus interesses e enfrentando uma opinião pública mundial manipulada e desfavorável.
No dia 25 era igual, as condições que havia na véspera eram as mesmíssimas. Mas a partir daí foi a queda livre, sob todo e qualquer ponto de vista que se possa ter.
Acho que já era alturinha de deixar as desculpas esfarrapadas. Não precisava de haver revolução nenhuma, nem golpe de estado nenhum, nem coisa nenhuma. A única coisa que era precisa era que toda a gente cumprisse o seu dever.
Porque à gangrena que temos hoje de regime, ninguém a amputa. Não se vislumbra nem revolução, nem golpe, nem capitães nem merda nenhuma. Só dívida, só pobreza, só miséria...
Tende dó, ao menos.
Media,universidades e ensino em geral são o bolor que fez de Portugal uma nação falhada. Teria sido possível construir um Portugal de sucesso mas os media, as universidades e o ensino em geral preferiram insistir numa sociedade Portuguesa atávica. Foi pena e não vejo que isso possa sofrer modificação a médio ou a longo prazo.
ResponderEliminarPor acaso "atávica" não acho que foi no passado nem o seja no presente.
ResponderEliminarSomos todos dados a copiar tudo de toda a parte. Somos cosmopolitas até nas berças.
Basta ver como tivémos logo máquinas de multibanco a cada esquina, quando noutras cidades da Europa era preciso fazer kms até encontrar uma.
Isso e os telemóveis
":OP
O ensino, sim. Mas é agora que está uma trampa.
ResponderEliminar"que tenha sido"
ResponderEliminarO VPV e mesmo o Pinto o que é que sabem?Quem lhes outorgou a capacidade de julgar?
ResponderEliminarLeiam o programa do MFA e vejam lá se não agradava a toda a gente.Agora que uma maioria de cornos mansos deixassem comer a mulher a uns gajos com uns míseros 15% e não parassem desde aí...
Esses que identifica foram logo metidos no bolso nos dias seguintes ao 25 e nunca mais de lá saíram.O único que esperneou foi o Spínola, mas também fora de tempo e depois de se demitir!Grande cabo de guerra.
O regime anterior suicidou-se.Quando desonrou os guarda costas...que lhe fizeram a folha!
Que culpa tiveram os do 25 quando todos queriam aderir ao PCP e ao PS e serem até mais papistas que o papa?
Olhe a mansidão agora vai acabar porque os cornos mansos vão ter que pagar e não andam satisfeitos...
E não o sobado não é obras dos do 25.Nunca em tempo algum.Fomos colonizados nos últimos 10 anos...e numa de todos iguais, todos diferentes sem sequer olhar a quem...
"Mas ó José, V. também não explica porque é que o anterior regime estava em "decomposição política acelerada" nem o que é que isso quer dizer ao certo."
ResponderEliminarÉ a ideia que eu tenho e que o Nogueira Pinto também tem...
"O VPV e mesmo o Pinto o que é que sabem?Quem lhes outorgou a capacidade de julgar?"
ResponderEliminarPois... com esses argumentos nem o do "sobado" se aproveita.
"Os factos são estes: no dia 24 de Abril de 1974, Portugal era um país soberano e independente, capaz de se sustentar e de se defender, mesmo acossado por duas super-potências internacionais nos seus interesses e enfrentando uma opinião pública mundial manipulada e desfavorável.
ResponderEliminarNo dia 25 era igual, as condições que havia na véspera eram as mesmíssimas. Mas a partir daí foi a queda livre, sob todo e qualquer ponto de vista que se possa ter."
Isto é verdade. Porém, o que aconteceu depois de 25 é consequência de erros do 24.
E esses erros pagaram-se caros e foram da responsabilidade de quem mandava a 24.
É isso que se tem que dizer e ao mesmo tempo assegurar que quem mandava a 24 tinha razão nos princípios que enunciava.
Porém, não teve coragem para os levar até ás consequências lógicas.
Mas este Garcia não é o amigo do Cravinho que esteve na JAE a inventar PPP de autoestradas por todo o lado?
ResponderEliminarCom um pingo de vergonha não deveria estar com o focinho escondido num buraco?
O VPV até foi deputado.Tão bom e as maroscas dos contratos da defesa nunca as cheirou.A rapaziada assina por baixo mas escreve de forma suave a não ser para com certos lateiros deslumbrados pelo poder e com a mania de que mandavam alguma coisinha.Lateiros e quarteladas são termos muito usados pelos do "direito" afinal a fina flor que nos tem governado...
ResponderEliminarSerão mesmo os de "direito" quem nos têm governado?
ResponderEliminarDe 1975 até 1982, sim. Desde então, não.
Cavaco, a nulidade no entender do Garcia, é economista e como é sabido nunca se enganava e raramente tinha dúvidas.
A seguir, o engenhocas Guterres que vai ser PR um dia destes.
A seguir, o tangas do Barroso, que sendo de Direito andava a "preparar" o doutoramento em Washiington. Depois o Santana cujo conhecimento jurídico não evitou o despedimento com justa causa, por outro jurista, o Cenoura.
A seguir o inginheireiro inenarrável. E agora este.
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ResponderEliminarO regime anterior suicidou-se.Quando desonrou os guarda costas...que lhe fizeram a folha!
ResponderEliminarSim, porque este regime cobre-os de honra...
Talvez os guarda-costas devessem ter percebido que as costas que deviam estar a guardar não eram as do regime mas as da pátria.
Quanto ao MFA até fui ler o programa e é um absurdo.
Olhe:
Considerando que, ao fim de treze anos de luta em terras do ultramar, o sistema político vigente não conseguiu definir, concreta e objectivamente, uma política ultramarina que conduza à paz entre os Portugueses de todas as raças e credos;
Viu-se a que foi definida depois... V. é capaz de me afirmar de que alguém, fosse quem fosse desse movimento, tinha alguma ideia concreta de como resolver a situação sem ser a entrega completa? É evidente que não tinha. Quanto muito, pensavam que logo se via...
Portanto aqui, está já o caso encerrado. Ou bem que eram pela entrega ou bem que não faziam puto de ideia do que estavam a fazer.
Mas continuemos:
Considerando que a definição daquela política só é possível com o saneamento da actual política interna e das suas instituições, tornando-as, pela via democrática, indiscutidas representantes do Povo Português;
Portanto, só pela via democrática se encontraria a política para resolver o problema. O que prova que ninguém sabia coisíssima nenhuma. Um absurdo.
Considerando ainda que a substituição do sistema político vigente terá de processar-se sem convulsões internas que afectem a paz, o progresso e o bem-estar da Nação:
O Movimento das Forças Armadas Portuguesas, na profunda convicção de que interpreta as aspirações e interesses da esmagadora maioria do Povo Português
Ao MFA é suficiente, portanto, a "profunda convicção" de que "interpreta" os interesses da esmagadora maioria do povo. Pois. Estavam convictos. Mas, à cautela, não perguntaram nada a ninguém. Nem antes, nem depois.
e de que a sua acção se justifica plenamente em nome da salvação da Pátria,
Olaré se se justifica! Em plena guerra defensiva - e com as defesas em boa ordem; salva-se a pátria fazendo um golpe de estado e arriscando tudo. Esta devia vir no manual do estúpido. Um absurdo enfim.
fazendo uso da força que lhe é conferida pela Nação através dos seus soldados, proclama e compromete-se bla bla bla.
Proclamou, comprometeu-se, reproclamou e recomprometeu-se. Três bancarrotas e 9 décimos de território perdido depois, cá estamos.
Esses tapiocas foram do mais oportunista e rasca que se pode imaginar.
ResponderEliminarE estúpidos. Estúpidos todos os dias porque até conseguiram perder o que julgavam ganhar.
O MFA mete nojo e todos os que aderiram foram mongos.
E para o caso de não ter sido claro o suficiente eu clarifico: o MFA, baseado na "convicção", jogou a sorte de milhões de pessoas. Milhões.
ResponderEliminarIndependentemente de serem metidos no bolso ou não, era um risco. A catástrofe era um risco considerável que ninguém - ninguém - considerou.
Correu mal. Milhões de pretos para a chacina. E brancos q.b. Fora os arruinados, violados, etc, etc.
Mas se fossem brancos era igual. Seria igual.
Tudo porque quem jurou morrer pela pátria, resolveu pôr-se numa convicção profunda e brincar aos políticos e à democracia, em plena guerra.
E o regime de Caetano é que era uma merda?
E é por isso que tenho pó a reviralhos.
ResponderEliminarA tropa é sempre monga quando fica por conta própria.
Com as invejazinhas dos milicianos e atrás da cenoura de mais umas mocas com as comissões e acabam todos a fazer figura de urso.
ResponderEliminarE depois ainda choram baba e ranho por a pretalhada ter vindo para cá.
ResponderEliminarEstavam à espera de quê? que os convidassem a irem batar pála para lá?
Palermas.
O sobado criaram-nos eles por serem estúpidos e mesquinhos na gananciazinha.
ResponderEliminarSempre com a superioridade teórica de terem as armas por conta.
´´E o próprio lateiro que o conta. nem sabiam, estavam lá porque sim, por corporativismo e porque lhes estavam a ir ao bolso.
ResponderEliminarhttp://gyazo.com/61201dde120e127b578100ce9766c34d
Literalmente.
Agora imagine-se o resto. Qual programa qual carapuça. Nem sabiam que programa havia.
Bastou a cenoura.
É o mito a desfazer. O MFA foi uma grande borrada.
ResponderEliminarE o Melo Antunes é mesmo um imbecil.
Até Sábado...
Ah pois é, até me esqueci de si José!
ResponderEliminarÉ a ideia que eu tenho e que o Nogueira Pinto também tem...
Diz Alain Soral que é a partir dos quarenta que conta a opinião política de um homem. Antes disso, não vale a pena. E em relação ao JNP, longe vão já os tempos do "combate político", das cidadelas, vias latinas, etc...
Tende lá as ideias que quiserdes, mas eu não sou bruxo e portanto preciso que mas enunciem:
- concretamente, que decomposição política era essa? Traduzia-se em quê, no quotidiano?
- isso a que chamam decomposição política não era antes resultado da progressiva subversão da comunicação social como dos meios académicos?
- não teria lógica, nesse caso, apoiar o Governo visto que este estava, também progressivamente, a ensaiar uma abertura política e a aligeirar certas restrições?
O que eu percebo é isto: a decomposição política era, essencialmente, subversão esquerdista. E, portanto, com a "abertura" do regime tenderia a aumentar quantitativa e qualitativamente - como, aliás, aumentou depois do 25A; Portanto, não era com a "democracia" que se resolvia o problema. E a prova disso é que "democracia" era o que os esquerdistas queriam, depois se viu porquê.
Aliás, eu até me parece que o Governo, longe de ser a causa, era a única coisa que travava essa decomposição...
Bem o sobado está sendo criado pelos democratas actuais e recentes.Basta ir ver a "curva" do SEF.Isto depois de aqui os democratas terem traído os Portugueses brancos do ultramar.Com o maior roubo de propriedades da história...
ResponderEliminarQuanto ao MFA talvez muitos tivessem sido ingénuos mas o rumo da altura era insustentável e a "intenção" era mesmo responsabilizar todos os Portugueses brancos e pretos numa solução "ouvindo".Nunca passou pela cabeça à maioria que o fez serem logo "interpretados" e as "promessas" terem sido metidas na gaveta para se fazer a vontade da URSS e afins...
Agora de uma coisa tenho a certeza:os que levam com tal responsabilidade, os tais lateiros foram paus mandados pelas grandes sumidades da altura que numa SEMANA já os tinham na mão...
Aliás quando hoje anda por aí a onda de se tirar o socialismo da gaveta é só e simplesmente atrasar o apurar de "responsabilidades" para que a culpa morra solteira...
A tropa foi monga ao longo dos 40 anos do Salazar?
ResponderEliminarMas tenham calma que os credores um dia destes vão outra vez lá metê-los para garantirem que sejam pagos...
E para mim os lateiros de certa forma reabilitam-se no outro 25.Se a classe política o não aproveitou isso já não é responsabilidade deles certo?
ResponderEliminarAgora com os vermes e enguias que têm andado a governar-se é que a malta está feita e a caminho da escravidão salvadora do planeta...que os gajos têm mais olhos que barriga!
Não. Não foi monga enquanto fez o seu papel, obedecendo ao Estado.
ResponderEliminarFoi monga e imbecil quando achou que podia ser Governo.
Ouvindo...
ResponderEliminarMas ouvindo quem? O povo?
Se o povo quisesse a independência, tinham feito logo um referendo. Não fizeram porque sabiam bem que iam perder. Ou que, pelo menos, havia grande probabilidade de perder.
Ora, simplesmente, o estrangeiro, a ONU, as potências só aceitariam a independência. Nunca haveria nenhum acordo, nenhum entendimento que se tivesse intenção de respeitar. Tanto não haveria que não houve. Ninguém estava interessado em mais nada que não expulsar o portuga que se defendia, aos seus e o que era seu, com unhas e dentes quando toda a gente contava que fugisse a sete pés.
Ou Portugal resistia ou entregava à guerra civil aqueles territórios e gentes. Ponto final.
Quanto a responsabilizações, estava toda a gente mais que responsabilizada. Brancos e pretos lutavam ombro a ombro e lutavam bem.
Se diz que esses MFAs estavam fartos de lutar, aí acredito. Agora que pensassem genuinamente que iam encontrar solução melhor, fosse "ouvindo", fosse "democraticamente", não acredito nem por sombras.
Só que, um militar de carreira fartar-se de lutar é coisa grave, muito grave. Porque sendo assim, então não se percebe para que serve.
Se ainda a guerra estivesse a ir pelo mau caminho, se o inimigo estivesse a atingir os seus objectivos estratégicos ou nós a deixar de atingir os nossos, ainda se compreendia que quisessem alterar a estratégia para poderem vencer. Mas manifestamente não era o caso, a não ser que conteste os testemunhos do Silvino Marques, Luz Cunha, Bethencourt Rodrigues ou Kaulza de Arriaga. Para não falar nos do Governo. E em todo o caso, os números existem.
Portanto sim, eram uns lateiros e foram uma desgraça para Portugal e para a história militar portuguesa. E o outro 25 não redimiu coisíssima nenhuma. Lá lhes deu um assomo de consciência e impediram a merda que fizeram de atingir o ponto de não retorno. Ora, obrigadinho...
Quais eram os civis; os políticos; os candidatos a PM, a presediente; a governo que o MFA tinha?
ResponderEliminarExpliquem lá, que é para ver se a gente percebe que a ideia não era irem para o Poleiro.
Se era uma questão política e até falavam em nome dos desejos do povo, tinham de ter políticos com eles e resolviam a coisa dentro da política.
ResponderEliminarSe era uma mera questão de carcanhol, resolviam a coisa sem gole.
Se nem sabiam bem ao que iam e achavam que podia ser tudo isso ao mesmo tempo e rumo ao "progresso", eram retardados mentais e foi a borrada que fizeram.
Sem golpe. Foi traição. Fizeram uma traição que nem política foi porque nem políticos civis tinham.
ResponderEliminarNão foi golpe de Estado; foi golpe militar.
Golpada besta num país com os comunas à espreita e o clima escardalho e descontentamento no ar.
ResponderEliminarQueriam que depois não desse sobado.
ehehehe
Palermas.
Silvino Marques:
ResponderEliminarUma tarde, no seu gabinete de 1º ministro, Pinheiro de Azevedo desabafou comigo, frontal e corajoso: que o 25 de Abril tivera lugar na pior altura possível; que, mercê da sua posição conhecia em que medida o país se encontrava, na altura, em franco progresso; que se ele e os seus companheiros o tivessem sabido oportunamente, a «revolução» teria sido adiada, ou não se teria feito.
É isto o resumo de tudo. Como é que fazem um golpe (mais ainda uma "revolução") sem saberem em que estado se encontrava o país? Como, santo Deus? Afinal, o que é que sabiam? Essa é a questão.
Francamente diga-me, é isto de gente séria, lusitânea?
Mas há mais. O programa dos pascácios dizia. « o sistema político vigente não conseguiu definir, concreta e objectivamente, uma política ultramarina que conduza à paz entre os Portugueses de todas as raças e credos;»
ResponderEliminarPortanto, fazem um golpe de Estado e estavam a negociar a tal paz ultramarina com quem?
Quais eram os líderes africanos democratas com quem tinham negociações para depois acharem que bastava um golpe militar?
ehehehe
Uma vergonha.
Ensina-se esta merda na escola como sendo um exemplo heróico e istoé coisa absolutamente monga.
Fazem um golpe militar.
ResponderEliminarO resto caiu sozinho e é por isso que também tendo a concordar que o Regime estava gasto.
Estava gasto pelo tempo. Na volta nem era por muito mais. Era demasiado tempo sem grandes alterações estruturais e bastou isso para também haver cobardia e oportunismo nos que se chegaram logo à frente.
Um golpe militar no meio da anomia política e com o clima que toda a gente sabia em relação a África, estavam à espera que não desse revolução?
ResponderEliminarClaro que só podia dar revolução.
Aliás, foi o MFA que vestiu essa pele de "triunfo de revolução pacífica".
Foram eles quem iniciou o mito, o PCP aproveitou-o e a escardalhada já estava mais qeu pronta para tornar a coisa à América Latina.