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terça-feira, setembro 16, 2014

A grandeza de Portugal está escondida no passado.

Em 1940 comemoraram-se em Portugal, com pompa e circunstância, os centenários da Fundação e da Restauração de Portugal.
O jornal O Século publicou então uma obra de grande fôlego intelectual com 384 páginas que compendiavam o que o Estado Novo de Salazar entendia como sendo a nossa Pátria enquanto decorria a II Guerra Mundial.

A obra começava com algumas estâncias do Canto III dos Lusíadas e em cerca de 50 páginas sumariava os principais acontecimentos da História de Portugal como então se ensinava nas escolas primárias. Esta História de Portugal é hoje em dia esquecida, vilipendiada e traída pelos poetas alegres que andam por aí a reescrever os acontecimentos à luz de um anti-fascismo estúpido.

A obra encontra-se disponível para consulta integral, aqui, na hemeroteca digital e vale a pena ver e ler passagens da mesma.




Os colaboradores desta obra são indicados no início e são estes:


A História de Portugal começa por dizer que Portugal é uma das nações independesntes mais antigas, fundada no segundo quartel do séc. XII. Mais antigas só a França, a Dinamarca e a Hungria...e a Grâ-Bretanha surgiu apenas em 1603 pela união da Inglaterra e da Escócia. Que pode acabar um dia destes...



Um dos aspectos em destaque nesta História de Portugal, de 1940,  é a importância dada à Aliança Luso-Britânica, datada de 1373 ( e por isso comemorados em 1973 os seiscentos anos, com a deslocação a Londres de Marcello Caetano, onde foi recebido por Mário Soares do modo que é conhecido...), o que era aprendido nos anos sessenta, nas escolas primárias. Hoje, provavelmente, nem faz parte dos programas...



Ao ler o que o regime do Estado Novo construiu até 1940, numa escassa dúzia de anos, até impressionará os aplicadores dos dinheiros da CEE e UE que recebemos nas últimas décadas para nos modernizarmos estruturalmente...



Por exemplo, a Assembleia onde se reunem os deputados é obra de Salazar...

Salazar, após ter posto em ordem as finanças públicas encetou uma política de fomento e obras públicas, sem ajudas externas de uniões europeias, que só pode considerar-se assinalável e admirável.

Por exemplo a construção de postos de correio, telégrafos e telefones, sem bavas ou granadeiros.Em menos de meia dúzia de anos, uma comissão nomeada pelo então ministro Duarte Pacheco estuda, planeia e executa uma série de construções, cerca de cento e uma,  que ainda perduram.


Esta pequena amostragem do que fomos tem que ser conhecida dos que agora aprendem nas escolas, esquecendo o discurso antifassista de comunistas encartados e cripto-comunistas encapotados. A verdade do nosso país tem que ser conhecida para que os novos o respeitem novamente e consigam fazer o que estas últimas gerações de falhados não conseguiram.

39 comentários:

  1. Há algo que nao me deixa de impressionar nas imagens que o José aqui coloca dos tempos de Estado Novo e que tambem se vislumbra na Primeira Republica e na Monarquia, mas que desapareceu entretanto: um apuro estético, a beleza dos símbolos, dos logos,etc.

    Miguel D

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  2. Na Alemanha ainda existe essa estética. Até nas letras.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Excelente. Incrível a estética de tudo; começando logo pela arquitectura e terminando no lettering

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  5. Como é possível não ter orgulho no Portugal do Estado Novo?

    Se hipoteticamente podia ter sido melhor? Sempre, há sempre espaço para a melhoria!
    Porém, atendendo ao que é a História antes e após o Estado Novo, percebe-se que estes sim foram anacrónicos e nisto estou como o Rb... Dificilmente sairia da cepa um outro líder tão competente comon Salazar... Por isso, o melhor será melhorar esta democracia e nem que para isso seja necessário alterar o regime.

    Um dia destes devia pegar-se e comparar todos os indicadores em 3 pontos distintos: 1933, 1973, 2013 e observar os gradientes. Não há melhor propaganda contra todos os "pseudodemocratas" do pós 25 de Abril.

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  6. Sim. A estética é de Excelência.

    A mentalidade das elites do Estado Novo não andava longe da mentalidade das elites alemãs.

    Após o 25 de Abril a estética perdeu-se para um novo riquismo mas com uma forte componetne de parolice pontificado em obras do tipo Taveira, expo98, rotundas, as cidades de subúrbio e as casas rurais dos avecs. Tudo com uma enorme complacência (algibeiras abertas) das câmaras municipais.

    Não consigo compreender qual o sentido estético para obras do tipo centro cultural de Belém entre marcos históricos como a Torre de Belém e o Mosteiros de Jerónimos. Acho que serviu apenas para estragar a zona de Belém.

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  7. E é importante perceber que tudo isto se passa a seguir ao 28 de Maio de 1926. Uma dúzia de anos depois da bancarrota.

    Significa isto que em Portugal é possível ainda hoje resolver o problema nacional no mesmo tempo.

    Haja o mesmo génio...

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  8. A estética era excelente.
    Mas posso garantir-lhes que não há historiador de arte que se atreva a dizê-lo sem ter de abrir parêntesis para chamar provinciano ao Salazar que até correu com o António Ferro.

    Nem um se atreve a dizer o óbvio- que nunca mais tivemos esta excelência em rigorosamente nada.

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  9. O livro de Joaquim Vieira sobre os anos 40, praticamento com fotos, é uma vergonha nesse aspecto. Não capta minimamente o espírito da época e consagra páginas e páginas à "oposição". Até tem uma foto do Cunhal...

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  10. fomos
    é passado longínquo e próximo

    actualmete
    na generalidade só temos lixo humano que me envergonha

    preferi ver parte do jogo do ex-glorioso. a assistir aos telejornais desinformativos

    recuperação, se a houver,receio bem que não seja neste século

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  11. Tuod isto sem dinheiros da Europa nem PPP's...

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  12. D. Afonso I era filho duma Senhora Galega e dum conde da Borgonha

    os boxexas têm falta de borgonha

    o desastre começa com o marques ou marx de Pombal

    expulsou os Jesuítas com o fundamento falso de que ensinavam o sexo dos anjos
    e importou lixaria italiana

    estive, existe algum tempo, a comparar 'pogramas' antes e depois da reforma pombalina

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  13. Não sabia que o Palácio da Justiça de Coimbra tinha sido construido por Salazar. Julguei tratar-se de um edifício mais antigo, pertencente a uma qualquer ordem religiosa, que foi adaptado.

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  14. E ainda há as obras no Ultramar, como aqui há algum tempo mostrei, em Lourenço Marques...

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  15. Comparar construções como esta do Palácio da Justiça de Coimbra com o Campus da Justiça em Lisboa ou similares até dá dó.
    Ou melhor, até mete nojo.

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  16. O Campus da Justiça não foi construído para o fim a que agora está adstrito. Os edifícios doram arrendados a entidades que não construiram aquilo para funcionar como tribunal.

    E isso nota-se porque os edifícios são miseráveis, interiormente.

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  17. Mas o que dá dó é comparar as soluções encontradas agora para instalar os serviços da justiça com as construções de raiz, imponentes, sóbrias e dignas do Estado Novo.

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  18. Para já não falar nos interesses ocultos que estão por detrás dos arrendamentos desses edifícios, por valores escandalosos.

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  19. A uma coisa os democratas não resistiram ao Salazar:ao império mas agora só cá dentro e por nossa conta...só falta é um ministro das colónias...

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  20. Mas isso acontece com todas as instituições do Estado. Todas.

    E é de notar que estas obras de 1940 foram realizadas uma dúzia de anos depois do 28 de Maio.

    Imagine-se por exemplo este número e qualidade de construções, em igual tempo, durante os últimos 40 anos...

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  21. Só num pormenor se mostra a diferença abissal entre o bom gosto e solidez das construções do Estado Novo com a parolice abrilista: os edifícios dos correios. Basta só reparar nesse pequeno pormenor estético para se definir cada um dos regimes.

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  22. O Estado Novo recorria ao serviço dos melhores,mesmo quando eram da oposição (Keil do Amaral entre outros). Dava crédito a quem tinha mérito. O oposto deste regime: feito pelos "amigos e para os amigos".

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  23. Um regime que tem um parolo como Jorge Coelho como figura de relevo define-se a si mesmo.

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  24. esta republiqueta social-fascista bateu todos os tempos de construção e a custo zero ao inaugurar
    a ponte 25.iv

    falta inaugurar a estátua do PELINTRÃO
    criado pelo boxexas

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  25. Tenho uma belíssima edição sobre esta grandiosa Exposição, comprei-a ao vê-la anunciada no Nonas, vai para vários anos. Carregada de fotografias lindas que reflectem a sua magnificência. Todos os edifícios/pavilhões foram exemplarmente concebidos, inteligentemente projectados e superiormente construídos. Tudo ali esteve ao mais alto nível em todos os aspectos. A Exposição foi um exemplo de sabedoria, dignidade, grandeza e patriotismo.

    A perfeição das estruturas e a nobreza dos materiais com que tudo foi construído durante o Estado Novo ainda hoje pode ser testemunhado por todo o Portugal e só isto devia fazer corar de vergonha os pindéricos dos democratas de meia tigela que para aí andam a fazer que sabem o que é governar e construir quando o que eles realmente sabem na perfeição é desgovernar, desconstruir, espatifar, derrubar, aldrabar, falsificar e estragar tudo o que estava bem feito. Os materiais nobres dos edifícios foram substituídos por uma espécie de vidros que apanham toda a fachada de quase todos os prédios paridos nesta 'democracia', o calcário da calçada portuguesa foi sendo arrancado e no seu lugar encontramos blocos de cimento horrorosos e um infindável etc.

    O que se constata ao fim de quarenta anos deste regime é que este bando de ladrões e vigaristas, além de criminosos e traidores, nunca chegarão à sombra de Salazar em integridade, honestidade, vericalidade, dignidade, inteligência e patriotismo.
    O que temos tido como 'governantes' mais não são do que um bando de escroques e será assim que passarão à História.

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  26. Não tenho bem a certeza mas penso que terá sido por esta altura, 1940/41, a da Exposição do Mundo Português, que o Sr. Calouste Gulbenkian terá decidido fixar residência em Portugal. E em muito boa hora o fez.

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  27. Já não existe embaixada Britânica em Portugal, a Embaixadora foi-se embora em 2011, está tudo em Espanha !!!

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  28. Significa isto que em Portugal é possível ainda hoje resolver o problema nacional no mesmo tempo.

    Haja o mesmo génio...


    É preciso - e penso que isto também já se disse aqui - ver para onde Salazar apontava em vez de ficar a contemplar-lhe o dedo.

    A meu ver, o génio de Salazar consistia mais na recta intenção que noutra coisa. Ele próprio é o primeiro a dizer como fazia e como achava que devia fazer-se: como uma dona de casa.

    Esses princípios de governação económica são elementares e é por isso que são "de dona de casa": gastar menos que o que se recebe e gastá-lo bem.

    A genialidade de Salazar foi, penso, o demonstrar que não é preciso um génio, um super-homem, para governar. Um homem sensato, ponderado, humilde e, sobretudo, honesto faz já um excelente trabalho.

    É o largar de todas as peneiras, manias, tiques, parolices e afectações. É a glória daquela simplicidade quase ingénua na aparência que é tão tipicamente portuguesa.

    Os outros necessitam tratados e teorias. Para nós, é como governar uma casa! Simples.

    Claro que esta simplicidade não agrada aos que gostam de inflar o "ego". A todos esses cosmopolitas de meia-tijela que desprezam tudo quanto é português por sofrerem daquela afectação em que se acham melhores que o país e a cultura que os fez. Calhando, não têm culpa. Serão eles próprios vítimas. O mal está em mandarem eles.

    Portanto, penso que não teríamos grande dificuldade em arranjar alguém que fizesse um bom trabalho. Bastaria seguir aqueles simples princípios.

    A dificuldade reside antes em encontrar alguém que, como Salazar, esteja disposto a entregar a vida a essa monumental tarefa e que, de preferência, não procure lucrar nada com isso.

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  29. Isso é para equilibrar as finanças. Para fazer obra como Salazar fez é preciso saber. E ele tinha-o também.

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  30. Estou a ler a biografia de António Champalimaud. Nos anos 40 foi precisamente a altura em que se lançou na aventura industrial mais incrível de que há memória no país.

    Um génio, sem dúvida. E o Estado Novo, facilitando, não dava abébias como agora a estes parolos tipo Jorge Coelho das motas-engis.

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  31. Quanto à ditadura, creio-a inevitável se se quiser ter sucesso.

    Mas é necessário esclarecer este ponto.

    Porque para quem a desordem interessa, ordem é ditadura.

    As ditaduras, particularmente as apresentadas como "fassistas" e especialmente a do EN, nunca foram ditaduras do ponto de vista do "povo" ou do cidadão comum.

    Para a generalidade das pessoas havia simplesmente ordem.

    A ditadura existia para uma minoria ou minorias que procuravam sobretudo a desordem para através dela se içarem ao poder. Claro que tal se não podia nem devia tolerar.

    A generalidade das pessoas tem a sua vida e da sua família para governar e tal lhes dá já água pela barba. O mínimo que pedem é uma ordem que lhes facilite a vida e lhes permita discernir o futuro um pouco melhor e lhes dê alguma segurança.

    É a tal história daquelas pessoas que se tornaram salazaristas porque foi com o Salazar que começaram a receber as migalhitas a tempo e horas. Isto é ordem, é segurança. Permite planear o futuro.

    O crime está e esteve em se sacrificar esta ordem e segurança concretas por uma liberdade que era abstracta para todos excepto para uma minoria que ainda por cima a queria, hoje vêmo-lo claramente, para gamar o pessoal.

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  32. O Ricardo Espírito Santo actual, se fosse no tempo do avô tinha sido preso. Se chegasse a tanto porque nunca chegaria a mandar em nada.

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  33. Na Rússia, um dos novos ricos do petrólio está preso em casa. Motivo? Branqueamento de capitais. Até dá vontade de rir, mas é assim que a Rússia funciona...

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  34. Na Hungria existe actualmente um regime como o de Salazar. E poucos se queixam...

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  35. O S. Martinho de Dume- o responsável pela nossa nomenclatura dos dias da semana, veio de lá, da Panónia.

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  36. Já lá estive, na Panónia... e não achei muita piada.

    Quem vem da freguesia vizinha, Viena, de combóio, vê logo a diferença ao passar a fronteira: campos diferentes, casas diferentes e povo diferente.

    Não fiquei com vontade de lá voltar, à Panónia.

    Uma vez, por distracção, passámos a ponte sobre o Danúbio, em Budapeste, de autocarro e fomos parar aos subúrbios, mas nem tanto. Apenas dois ou três quilómetros. O ambiente era semelhante ao imaginar a avenida do Restelo com as casas todas a cair. É fácil de imaginar.

    Hoje em dia provavelmente já não será assim, porque isto foi há meia dúzia de anos.

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  37. Incrível como essas diferenças se notam assim.

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