Em 1940 comemoraram-se em Portugal, com pompa e circunstância, os centenários da Fundação e da Restauração de Portugal.
O jornal O Século publicou então uma obra de grande fôlego intelectual com 384 páginas que compendiavam o que o Estado Novo de Salazar entendia como sendo a nossa Pátria enquanto decorria a II Guerra Mundial.
A obra começava com algumas estâncias do Canto III dos Lusíadas e em cerca de 50 páginas sumariava os principais acontecimentos da História de Portugal como então se ensinava nas escolas primárias. Esta História de Portugal é hoje em dia esquecida, vilipendiada e traída pelos poetas alegres que andam por aí a reescrever os acontecimentos à luz de um anti-fascismo estúpido.
A obra encontra-se disponível para consulta integral, aqui, na hemeroteca digital e vale a pena ver e ler passagens da mesma.
Os colaboradores desta obra são indicados no início e são estes:
A História de Portugal começa por dizer que Portugal é uma das nações independesntes mais antigas, fundada no segundo quartel do séc. XII. Mais antigas só a França, a Dinamarca e a Hungria...e a Grâ-Bretanha surgiu apenas em 1603 pela união da Inglaterra e da Escócia. Que pode acabar um dia destes...
Um dos aspectos em destaque nesta História de Portugal, de 1940, é a importância dada à Aliança Luso-Britânica, datada de 1373 ( e por isso comemorados em 1973 os seiscentos anos, com a deslocação a Londres de Marcello Caetano, onde foi recebido por Mário Soares do modo que é conhecido...), o que era aprendido nos anos sessenta, nas escolas primárias. Hoje, provavelmente, nem faz parte dos programas...
Ao ler o que o regime do Estado Novo construiu até 1940, numa escassa dúzia de anos, até impressionará os aplicadores dos dinheiros da CEE e UE que recebemos nas últimas décadas para nos modernizarmos estruturalmente...
Por exemplo, a Assembleia onde se reunem os deputados é obra de Salazar...
Salazar, após ter posto em ordem as finanças públicas encetou uma política de fomento e obras públicas, sem ajudas externas de uniões europeias, que só pode considerar-se assinalável e admirável.
Por exemplo a construção de postos de correio, telégrafos e telefones, sem bavas ou granadeiros.Em menos de meia dúzia de anos, uma comissão nomeada pelo então ministro Duarte Pacheco estuda, planeia e executa uma série de construções, cerca de cento e uma, que ainda perduram.
Esta pequena amostragem do que fomos tem que ser conhecida dos que agora aprendem nas escolas, esquecendo o discurso antifassista de comunistas encartados e cripto-comunistas encapotados. A verdade do nosso país tem que ser conhecida para que os novos o respeitem novamente e consigam fazer o que estas últimas gerações de falhados não conseguiram.
Há algo que nao me deixa de impressionar nas imagens que o José aqui coloca dos tempos de Estado Novo e que tambem se vislumbra na Primeira Republica e na Monarquia, mas que desapareceu entretanto: um apuro estético, a beleza dos símbolos, dos logos,etc.
ResponderEliminarMiguel D
Na Alemanha ainda existe essa estética. Até nas letras.
ResponderEliminarexcelente,,, vou partilhar.
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ResponderEliminarExcelente. Incrível a estética de tudo; começando logo pela arquitectura e terminando no lettering
ResponderEliminarComo é possível não ter orgulho no Portugal do Estado Novo?
ResponderEliminarSe hipoteticamente podia ter sido melhor? Sempre, há sempre espaço para a melhoria!
Porém, atendendo ao que é a História antes e após o Estado Novo, percebe-se que estes sim foram anacrónicos e nisto estou como o Rb... Dificilmente sairia da cepa um outro líder tão competente comon Salazar... Por isso, o melhor será melhorar esta democracia e nem que para isso seja necessário alterar o regime.
Um dia destes devia pegar-se e comparar todos os indicadores em 3 pontos distintos: 1933, 1973, 2013 e observar os gradientes. Não há melhor propaganda contra todos os "pseudodemocratas" do pós 25 de Abril.
Sim. A estética é de Excelência.
ResponderEliminarA mentalidade das elites do Estado Novo não andava longe da mentalidade das elites alemãs.
Após o 25 de Abril a estética perdeu-se para um novo riquismo mas com uma forte componetne de parolice pontificado em obras do tipo Taveira, expo98, rotundas, as cidades de subúrbio e as casas rurais dos avecs. Tudo com uma enorme complacência (algibeiras abertas) das câmaras municipais.
Não consigo compreender qual o sentido estético para obras do tipo centro cultural de Belém entre marcos históricos como a Torre de Belém e o Mosteiros de Jerónimos. Acho que serviu apenas para estragar a zona de Belém.
E é importante perceber que tudo isto se passa a seguir ao 28 de Maio de 1926. Uma dúzia de anos depois da bancarrota.
ResponderEliminarSignifica isto que em Portugal é possível ainda hoje resolver o problema nacional no mesmo tempo.
Haja o mesmo génio...
A estética era excelente.
ResponderEliminarMas posso garantir-lhes que não há historiador de arte que se atreva a dizê-lo sem ter de abrir parêntesis para chamar provinciano ao Salazar que até correu com o António Ferro.
Nem um se atreve a dizer o óbvio- que nunca mais tivemos esta excelência em rigorosamente nada.
O livro de Joaquim Vieira sobre os anos 40, praticamento com fotos, é uma vergonha nesse aspecto. Não capta minimamente o espírito da época e consagra páginas e páginas à "oposição". Até tem uma foto do Cunhal...
ResponderEliminarfomos
ResponderEliminaré passado longínquo e próximo
actualmete
na generalidade só temos lixo humano que me envergonha
preferi ver parte do jogo do ex-glorioso. a assistir aos telejornais desinformativos
recuperação, se a houver,receio bem que não seja neste século
Tuod isto sem dinheiros da Europa nem PPP's...
ResponderEliminarD. Afonso I era filho duma Senhora Galega e dum conde da Borgonha
ResponderEliminaros boxexas têm falta de borgonha
o desastre começa com o marques ou marx de Pombal
expulsou os Jesuítas com o fundamento falso de que ensinavam o sexo dos anjos
e importou lixaria italiana
estive, existe algum tempo, a comparar 'pogramas' antes e depois da reforma pombalina
Não sabia que o Palácio da Justiça de Coimbra tinha sido construido por Salazar. Julguei tratar-se de um edifício mais antigo, pertencente a uma qualquer ordem religiosa, que foi adaptado.
ResponderEliminarE ainda há as obras no Ultramar, como aqui há algum tempo mostrei, em Lourenço Marques...
ResponderEliminarComparar construções como esta do Palácio da Justiça de Coimbra com o Campus da Justiça em Lisboa ou similares até dá dó.
ResponderEliminarOu melhor, até mete nojo.
O Campus da Justiça não foi construído para o fim a que agora está adstrito. Os edifícios doram arrendados a entidades que não construiram aquilo para funcionar como tribunal.
ResponderEliminarE isso nota-se porque os edifícios são miseráveis, interiormente.
Mas o que dá dó é comparar as soluções encontradas agora para instalar os serviços da justiça com as construções de raiz, imponentes, sóbrias e dignas do Estado Novo.
ResponderEliminarPara já não falar nos interesses ocultos que estão por detrás dos arrendamentos desses edifícios, por valores escandalosos.
ResponderEliminarA uma coisa os democratas não resistiram ao Salazar:ao império mas agora só cá dentro e por nossa conta...só falta é um ministro das colónias...
ResponderEliminarMas isso acontece com todas as instituições do Estado. Todas.
ResponderEliminarE é de notar que estas obras de 1940 foram realizadas uma dúzia de anos depois do 28 de Maio.
Imagine-se por exemplo este número e qualidade de construções, em igual tempo, durante os últimos 40 anos...
Só num pormenor se mostra a diferença abissal entre o bom gosto e solidez das construções do Estado Novo com a parolice abrilista: os edifícios dos correios. Basta só reparar nesse pequeno pormenor estético para se definir cada um dos regimes.
ResponderEliminarO Estado Novo recorria ao serviço dos melhores,mesmo quando eram da oposição (Keil do Amaral entre outros). Dava crédito a quem tinha mérito. O oposto deste regime: feito pelos "amigos e para os amigos".
ResponderEliminarUm regime que tem um parolo como Jorge Coelho como figura de relevo define-se a si mesmo.
ResponderEliminaresta republiqueta social-fascista bateu todos os tempos de construção e a custo zero ao inaugurar
ResponderEliminara ponte 25.iv
falta inaugurar a estátua do PELINTRÃO
criado pelo boxexas
Tenho uma belíssima edição sobre esta grandiosa Exposição, comprei-a ao vê-la anunciada no Nonas, vai para vários anos. Carregada de fotografias lindas que reflectem a sua magnificência. Todos os edifícios/pavilhões foram exemplarmente concebidos, inteligentemente projectados e superiormente construídos. Tudo ali esteve ao mais alto nível em todos os aspectos. A Exposição foi um exemplo de sabedoria, dignidade, grandeza e patriotismo.
ResponderEliminarA perfeição das estruturas e a nobreza dos materiais com que tudo foi construído durante o Estado Novo ainda hoje pode ser testemunhado por todo o Portugal e só isto devia fazer corar de vergonha os pindéricos dos democratas de meia tigela que para aí andam a fazer que sabem o que é governar e construir quando o que eles realmente sabem na perfeição é desgovernar, desconstruir, espatifar, derrubar, aldrabar, falsificar e estragar tudo o que estava bem feito. Os materiais nobres dos edifícios foram substituídos por uma espécie de vidros que apanham toda a fachada de quase todos os prédios paridos nesta 'democracia', o calcário da calçada portuguesa foi sendo arrancado e no seu lugar encontramos blocos de cimento horrorosos e um infindável etc.
O que se constata ao fim de quarenta anos deste regime é que este bando de ladrões e vigaristas, além de criminosos e traidores, nunca chegarão à sombra de Salazar em integridade, honestidade, vericalidade, dignidade, inteligência e patriotismo.
O que temos tido como 'governantes' mais não são do que um bando de escroques e será assim que passarão à História.
Não tenho bem a certeza mas penso que terá sido por esta altura, 1940/41, a da Exposição do Mundo Português, que o Sr. Calouste Gulbenkian terá decidido fixar residência em Portugal. E em muito boa hora o fez.
ResponderEliminarJá não existe embaixada Britânica em Portugal, a Embaixadora foi-se embora em 2011, está tudo em Espanha !!!
ResponderEliminarSignifica isto que em Portugal é possível ainda hoje resolver o problema nacional no mesmo tempo.
ResponderEliminarHaja o mesmo génio...
É preciso - e penso que isto também já se disse aqui - ver para onde Salazar apontava em vez de ficar a contemplar-lhe o dedo.
A meu ver, o génio de Salazar consistia mais na recta intenção que noutra coisa. Ele próprio é o primeiro a dizer como fazia e como achava que devia fazer-se: como uma dona de casa.
Esses princípios de governação económica são elementares e é por isso que são "de dona de casa": gastar menos que o que se recebe e gastá-lo bem.
A genialidade de Salazar foi, penso, o demonstrar que não é preciso um génio, um super-homem, para governar. Um homem sensato, ponderado, humilde e, sobretudo, honesto faz já um excelente trabalho.
É o largar de todas as peneiras, manias, tiques, parolices e afectações. É a glória daquela simplicidade quase ingénua na aparência que é tão tipicamente portuguesa.
Os outros necessitam tratados e teorias. Para nós, é como governar uma casa! Simples.
Claro que esta simplicidade não agrada aos que gostam de inflar o "ego". A todos esses cosmopolitas de meia-tijela que desprezam tudo quanto é português por sofrerem daquela afectação em que se acham melhores que o país e a cultura que os fez. Calhando, não têm culpa. Serão eles próprios vítimas. O mal está em mandarem eles.
Portanto, penso que não teríamos grande dificuldade em arranjar alguém que fizesse um bom trabalho. Bastaria seguir aqueles simples princípios.
A dificuldade reside antes em encontrar alguém que, como Salazar, esteja disposto a entregar a vida a essa monumental tarefa e que, de preferência, não procure lucrar nada com isso.
Isso é para equilibrar as finanças. Para fazer obra como Salazar fez é preciso saber. E ele tinha-o também.
ResponderEliminarEstou a ler a biografia de António Champalimaud. Nos anos 40 foi precisamente a altura em que se lançou na aventura industrial mais incrível de que há memória no país.
ResponderEliminarUm génio, sem dúvida. E o Estado Novo, facilitando, não dava abébias como agora a estes parolos tipo Jorge Coelho das motas-engis.
Quanto à ditadura, creio-a inevitável se se quiser ter sucesso.
ResponderEliminarMas é necessário esclarecer este ponto.
Porque para quem a desordem interessa, ordem é ditadura.
As ditaduras, particularmente as apresentadas como "fassistas" e especialmente a do EN, nunca foram ditaduras do ponto de vista do "povo" ou do cidadão comum.
Para a generalidade das pessoas havia simplesmente ordem.
A ditadura existia para uma minoria ou minorias que procuravam sobretudo a desordem para através dela se içarem ao poder. Claro que tal se não podia nem devia tolerar.
A generalidade das pessoas tem a sua vida e da sua família para governar e tal lhes dá já água pela barba. O mínimo que pedem é uma ordem que lhes facilite a vida e lhes permita discernir o futuro um pouco melhor e lhes dê alguma segurança.
É a tal história daquelas pessoas que se tornaram salazaristas porque foi com o Salazar que começaram a receber as migalhitas a tempo e horas. Isto é ordem, é segurança. Permite planear o futuro.
O crime está e esteve em se sacrificar esta ordem e segurança concretas por uma liberdade que era abstracta para todos excepto para uma minoria que ainda por cima a queria, hoje vêmo-lo claramente, para gamar o pessoal.
O Ricardo Espírito Santo actual, se fosse no tempo do avô tinha sido preso. Se chegasse a tanto porque nunca chegaria a mandar em nada.
ResponderEliminarNa Rússia, um dos novos ricos do petrólio está preso em casa. Motivo? Branqueamento de capitais. Até dá vontade de rir, mas é assim que a Rússia funciona...
ResponderEliminarNa Hungria existe actualmente um regime como o de Salazar. E poucos se queixam...
ResponderEliminarO S. Martinho de Dume- o responsável pela nossa nomenclatura dos dias da semana, veio de lá, da Panónia.
ResponderEliminarDume- Braga...
ResponderEliminarJá lá estive, na Panónia... e não achei muita piada.
ResponderEliminarQuem vem da freguesia vizinha, Viena, de combóio, vê logo a diferença ao passar a fronteira: campos diferentes, casas diferentes e povo diferente.
Não fiquei com vontade de lá voltar, à Panónia.
Uma vez, por distracção, passámos a ponte sobre o Danúbio, em Budapeste, de autocarro e fomos parar aos subúrbios, mas nem tanto. Apenas dois ou três quilómetros. O ambiente era semelhante ao imaginar a avenida do Restelo com as casas todas a cair. É fácil de imaginar.
Hoje em dia provavelmente já não será assim, porque isto foi há meia dúzia de anos.
Incrível como essas diferenças se notam assim.
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