Nos media nacionais, com destaque para o Público e o Diário
de Notícias e também o Observador, (embora o vírus noticioso pareça ter partido da loca infecta do costume), aparecem hoje notícias sobre um
"acórdão" do STA que diz " a sexualidade aos 50 anos já não tem
a mesma importância".
É esta a frase que foi catada no dito acórdão para permitir
mais uma sindicância jornalística à Justiça, em Portugal.
A frase, capciosa, diz algo que qualquer
jornalista entende: os juízes que subscreveram um acórdão do STA sobre uma
questão jurídica são "conservadores" na visão tradicional do Diário de Notícias ( Carlos R.
Lima) ou simplesmente dos "democratas exaltados" do
Público para quem qualquer divergência em relação ao pensamento
politicamente correcto é sujeita a anátema
jacobino e exterminador. A única coisa que não pega no Público é a vergonha de terem um jornal falido sustentado pela boa vontade de patrão generoso e complacente e que subsidia este jornalismo de jarreta.
Não vou ater-me ao conteúdo do acórdão que nem li para não
desistir liminarmente deste escrito porque tenho quase a certeza que a intenção, em escrito mediaticamente virulento,
imputada aos juízes subscritores do dito aresto não tem correspondência com o teor essencial do mesmo.
O Público ( Ana Henriques e Alexandra Campos) chamam um figo
a essa frase maldita que cobre todo o acórdão de ingnomínia mediática e titula:
" Juízes com mais de 55 anos dizem que sexoperde importância nesta
idade". Não dizem o nome dos juízes
mas lá adiantam no texto que "entre eles há uma mulher"...
Lendo apenas o que aquelas jovens ( com menos de 55 anos provavelmente) jornalistas escrevem, a
ideia que extrairam da leitura do aresto é esta: uma mulher ficou impedida de ter relações
sexuais "com normalidade" depois de ter sido operada há 19 anos num
hospital de Lisboa e por isso foi indemnizada pelos tribunais administrativos
em 171 mil euros, menos de metade do que a demandante queria. O STA, para
reduzir ainda mais o montante do petitório, para 111 mil euros, aduziu razões
jurídicas e de facto. Considerou que afinal a operação maldita "mais não
fez do que agravar uma situação anterior já difícil" e que a mesma já
antes padecia de maleitas como dores insuportáveis e sintomas
depressivos".
Em resumo: tais factos bastariam como justificação para se
baixar o tal pedido indemnizatório e o jornal até explica que os juízes, neste
caso do STA têm ampla margem de discricionariedade para tal, recorrendo a
critérios de equidade ( ou seja, de comparação com outros casos semelhantes)
para fixar o montante. O jornal até refere que a indemnização de 111 mil euros
que o STA decretou como justa é até mais elevada que em casos do género, como
seja o de um indivíduo que ficou impotente na sequência de um acidente de
viação e a mulher recebeu 50 mil euros pela incapacidade de pensar do marido.
Portanto qual é a questão fundamental, aqui? É a decisão
concreta do STA? Não, não é. É apenas aquela frase do acórdão redigido por
um(a) conselheiro(a) e subscrita por mais dois.
A mulher em causa, na altura já tinha 50 anos e para os
referidos conselheiros tal "é uma idade em que a sexualidade não tem a
importância que assume em idades mais jovens, importância essa que vai
diminuindo à medida que a idade avança".
Esta frase entrevada no meio do acórdão e que poderia nem ter sido escrita para justificar o que foi decidido é erigida como declaração urbi et orbi de efeito social devastador para as ideias politicamente correctas.
E que ideias são
essas? Ora, as que foram ouvidas dos "especialistas contactados pelo
Público".
O primeiro especialista é o conceituado radiólogo ( sem
ofensa porque gosto de ouvir os programas na Antena Um) Júlio Machado Vaz. Diz que tal afirmação é
errada do ponto de vista científico. E para cimentar a opinião apresenta o
argumento de que " ainda há poucos meses sairam artigos científicos na
imprensa internacional " que dizem que
a partir dos 50 é que é bom. Enfim, nem comento, porque a roda da
sexualidade tem tanto tempo quanto o tempo humano teme portanto é invenção antiga. Não é preciso artigos
científicos internacioanais para entender uma realidade que é comum às
pessoas.
Outra especialista é uma professora de Direito da
Universidade Católica, Maria da Graça Trigo que lá adianta, como professora
de Direito que esse tal argumento "não tem qualquer base científica".
Antes tinha dito que afinal poderia ser procedente, para se reduzir a indemnização,
"o facto de a cirurgia se ter limitado a agravar uma situação já
existente". O outro argumento,
maldito, é então explorado pelos jornalistas para tentarem a sentença de
condenação catedrática, mas sem sucesso.
Um advogado anónimo, Ricardo Amaral pensa o mesmo: "não faz sentido associar maternidade a
sexualidade" quando o assunto em causa nem era tal.
Uma tal Ana Carvalheira, "investigadora do
ISPA" é de opinião mais radical e
indignada , na sua santa ignorância de assuntos jurídicos: " esta decisão
choca-me". Evidentemente não
percebeu o alcance e sentido da decisão mas ateve-se firme à frase que lhe foi
dita, como motivo de justificaçãoda putativa indignação selectiva.
E foi assim, com estes "especialistas" que aqueles
dois jornalistas fizeram uma notícia de página inteira e com o título
epigrafado para ignominiar juizes.
Brilhante jornalismo este que da ignorância faz trunfo de
causas politicamente correctas. É um jornalismo jarreta, de intuitos causais de
quem se julga aferidor moral de comportamentos e costumes. Esquecem é de se verem ao espelho para
perceberem que a trave que se lhes atravanca não lhes permitiria ver as tristes
figuras que fazem.
No D.N. o tom é diverso e mais tradicional, mas com intuito
semelhante. O meu amigo jornalista
entende esta decisão como um espelho do conservadorismo vigente na magistratura
de certas decisões e nessa medida a notícia é apenas um pretexto para escrever sobre o tema. Pena que sejam sempre os "juízes" os visados com estas prendas sobre o conservadorismo de costumes e a sua horripilação. Porque é que os costumes conservadores são maus? Porque sim? E porque não?
.
O título do DN é "sexo na meia idade revela justiça
conservadora". Ora aqui está um título que nada tem a ver com a decisão
concreta e tem muito a ver com a sociologia
dos tribunais superiores que seria muito interessante investigar mas não apenas numa página de notícia sobre um caso concreto.
E era de facto aqui que se tornava interessante investir
nesta notícia. Partindo da mesma frase meramente simbólica e excrescente ao
acórdão, o jornalista nomeia os autores da mesma ( Maria Fernanda Maçãs,
Alberto da Costa Reis e José Fonseca da Paz)
e acresenta que o juízo implícito naquela frase "acabou por
influenciar a decisão do STA".
Acabou mesmo? Foi isso que sucedeu? Estamos aqui no baba do
jornalismo: o quê?- é a primeira pergunta.
Ou seja, a decisão dependeu ou foi influenciada decisivamente por tal frase? É isso
que não sei nem tenho meios de saber sem ler a decisão e o jornal não me informa devidamente. Ao escrever que tal frase teve influència na decisão isso não chega. O Público, aliás, através da professora de direito diz-me que talvez não e que afinal a
decisão poderia ser a mesma sem tal frase ou conceito expresso. Bastava a circunstância , aduzida de "a
cirurgia se ter limitado a uma situação já existente".
Portanto, com a leitura do DN ou do Público fico sem saber o que
importaria saber em termos estritamente jornalísticos e primordiais: o que
sucedeu, factualmente? Não sei , com exactidão e deveria saber porque é parar isso que leio os jornais.
O que sei é a opinião dos jornalistas sobre os juízes do STA e
sobre as decisões em que são escritas frases como a citada.
O DN aliás convoca outros especialistas para debater a frase
( que não o acórdão). Uma tal Marta Crawford, dita sexóloga, ( é disciplina recente e sem currículo, acho) acha um disparate,
tal frase. A socióloga antiga Maria
Filomena Mónica, formada em Oxford em plena época pós flower power, perante tal frase, sem conhecer o contexto, foi mais
peremptória, como sempre costuma ser: " Os juízes devem estar a falar por
experiência própria. Mas não é a minha".
Pois... sobre estas "experiências próprias" também há estudos
que dizem que as pessoas mentem e mentem e mentem...
Um outro especialista em magistrados, João Paulo Dias, do
CES de Coimbra (uma espécie de parceria
público-privada do grande sociólogo Bonaventura, prestigiadíssimo em países
como a Bolívia) diz que a questão é incontornável e que " por muito que os
juizes digam que apenas decidem de acordo com o bom senso e a sua consciência
jurídica, as suas atitudes e comportamentos ao longo da vida acabam por
influenciar a aplicação do Direito". E conta uma história picante de emoção
contida: " um certo dia viu um juiz com um santinho, a servir de marcador
num código". Pela entrelinha da
frase percebe-se que o santinho não era o Che.
O sociólogo do CES, especialistas em juízes acha ainda que a solução para estes conservadorismos em lata só pode ser desencarcerado com "mais formação contínua". Presumivelmente "dada" pelo dito professor Bonaventura prestigiadíssimo intelectual dos pós dos doutoramentos. Tal formação daria a juizes como a Conselheira Maçãs, o sabor inefável do fruto proibido que eventualmente desconhece e o professor quer dar a provar...
Enfim, duas notícias que espelham bem o estado da arte do
nosso jornalismo: as opinões, principalmente as implícitas e politicamente
correctas são mais importantes que os factos.
Noticiar estes, com a simplicidade antiga parece uma arte perdida.Qual era o facto relevante nesta notícia, afinal? 17 anos para se obter uma decisão transitada em julgado? Não, isso nem lhes interessa por aí além. Saber os factos concretos e perceber o teor real da decisão? Também é secundário. Importante, importante mesmo é aquela frase suicida. Essa é que interessa porque é o homem a morder no cão...
Este jornalismo assenta ainda num fenómeno curioso, recente e finalmente positivo: perante um assunto relativamente complexo, ouvem-se supostos especialistas e escreve-se o que dizem.
O método tem um caveat que é o que o antigo cineasta João César Monteiro mostrava em dito assim: se não sabes, por que perguntas? Ou seja, para se perguntar algo de jeito é preciso saber algo a preceito. Caso contrário, corre-se o risco de não se entender o essencial e se reportar o acessório.
Este jornalismo de saber instantâneo é o mesmo fenómeno que acontece aos juízes perante assuntos da sua ignorância: valem-se de pareceres de especialistas que explicam. E se não explicam? É o mesmo risco deste jornalismo: cairem nas opiniões idiossincráticas que servem de pasto a notícias e comentários.
Quem é que ensinou
isto aos jornalistas jovens que temos?
ADITAMENTO imediato:
Depois de ter escrito isto fui ler o acórdão. Na parte que interessa diz isto:
10. 3. Finalmente, e no que toca aos danos não patrimoniais, importa fixar um valor que indemnize a Autora das dores, perda de sensibilidade e inchaço na zona vaginal e da dificuldade em sentar-se e andar, o que lhe causa mau estar e a impedem de fazer a sua vida normal obrigando-a a usar diariamente pensos para fazer face incontinência urinária e fecal, limitando seriamente a sua actividade sexual, fazendo com que se sinta diminuída como mulher, ao que acresce o facto de saber que do ponto de vista médico inexiste solução que possa resolver os seus problemas. Tudo isso provocou-lhe um quadro depressivo grave com componente ansiosa e acentuada expressão somática que se manifesta na dificuldade que tem em dormir, no profundo desgosto e frustração pela situação em que vive e no ter-se tornado numa pessoa profundamente triste que a inibe no seu relacionamento com os outros e a levou a deixar de visitar família e amigos com regularidade, a ir à praia ou mesmo ao cinema e ao teatro, tendo já equacionado o suicídio.
Recorde-se, no entanto, que o problema do foro ginecológico de que a Autora sofre é antigo (desde, pelo menos, 1993), que já antes tinha feito diversos tratamentos sem resultados aceitáveis e que foi essa ausência de resultados e a impossibilidade daquela patologia ser resolvida de outra forma que motivou a cirurgia. E que já antes dela tinha dores insuportáveis e sintomas depressivos. O que significa que as queixas da Autora já não são novas e que a cirurgia mais não fez do que agravar uma situação anterior já difícil, realidade esta que não pode ser ignorada aquando da fixação do montante indemnizatório.
Por outro lado, importa não esquecer que a Autora na data da operação já tinha 50 anos e dois filhos, isto é, uma idade em que a sexualidade não tem a importância que assume em idades mais jovens, importância essa que vai diminuindo à medida que a idade avança.
Deste modo, e considerando todas aquelas vertentes, julgamos que a indemnização atribuída pelo Tribunal recorrido excedeu o razoável pelo que, corrigindo essa fixação, atribuamos à Autora uma indemnização de 50.000 euros.
Na parte em que se consideram "todas aquelas vertentes" o que se pode chamar ao jornalismo que pega numa vertente que nem é a mais significativa ou importante para a decisão e a toma como a pedra de toque da mesma e a chave da "injustiça"?
Chama-se jornalismo pobre, mal feito, incompetente e jarreta. Há mais adjectivos mas estes chegam porque também chega para dizer porque é que os jornais não se vendem.Não é só por causa da crise, mas também por causa da mediocridade do jornalismo.
Por último e porque isso também é importante, seria interessante saber quem passou este acórdão para o jornalismo luso. Quem topou a frase infeliz e quem a sublinhou para a cacha do homem que anda a morder os cães.
Não sei, mas sei quem tinha interesse em desprestigiar juizes do STA: quem perdeu...
ADITAMENTO 2 (19. 10. 14):
O Público de hoje volta à carga com outra notícia enquadrada na página 16 e assinada pela mesma jornalista da peça inicial, Ana Henriques. O título é assim:
ADITAMENTO imediato:
Depois de ter escrito isto fui ler o acórdão. Na parte que interessa diz isto:
10. 3. Finalmente, e no que toca aos danos não patrimoniais, importa fixar um valor que indemnize a Autora das dores, perda de sensibilidade e inchaço na zona vaginal e da dificuldade em sentar-se e andar, o que lhe causa mau estar e a impedem de fazer a sua vida normal obrigando-a a usar diariamente pensos para fazer face incontinência urinária e fecal, limitando seriamente a sua actividade sexual, fazendo com que se sinta diminuída como mulher, ao que acresce o facto de saber que do ponto de vista médico inexiste solução que possa resolver os seus problemas. Tudo isso provocou-lhe um quadro depressivo grave com componente ansiosa e acentuada expressão somática que se manifesta na dificuldade que tem em dormir, no profundo desgosto e frustração pela situação em que vive e no ter-se tornado numa pessoa profundamente triste que a inibe no seu relacionamento com os outros e a levou a deixar de visitar família e amigos com regularidade, a ir à praia ou mesmo ao cinema e ao teatro, tendo já equacionado o suicídio.
Recorde-se, no entanto, que o problema do foro ginecológico de que a Autora sofre é antigo (desde, pelo menos, 1993), que já antes tinha feito diversos tratamentos sem resultados aceitáveis e que foi essa ausência de resultados e a impossibilidade daquela patologia ser resolvida de outra forma que motivou a cirurgia. E que já antes dela tinha dores insuportáveis e sintomas depressivos. O que significa que as queixas da Autora já não são novas e que a cirurgia mais não fez do que agravar uma situação anterior já difícil, realidade esta que não pode ser ignorada aquando da fixação do montante indemnizatório.
Por outro lado, importa não esquecer que a Autora na data da operação já tinha 50 anos e dois filhos, isto é, uma idade em que a sexualidade não tem a importância que assume em idades mais jovens, importância essa que vai diminuindo à medida que a idade avança.
Deste modo, e considerando todas aquelas vertentes, julgamos que a indemnização atribuída pelo Tribunal recorrido excedeu o razoável pelo que, corrigindo essa fixação, atribuamos à Autora uma indemnização de 50.000 euros.
Na parte em que se consideram "todas aquelas vertentes" o que se pode chamar ao jornalismo que pega numa vertente que nem é a mais significativa ou importante para a decisão e a toma como a pedra de toque da mesma e a chave da "injustiça"?
Chama-se jornalismo pobre, mal feito, incompetente e jarreta. Há mais adjectivos mas estes chegam porque também chega para dizer porque é que os jornais não se vendem.Não é só por causa da crise, mas também por causa da mediocridade do jornalismo.
Por último e porque isso também é importante, seria interessante saber quem passou este acórdão para o jornalismo luso. Quem topou a frase infeliz e quem a sublinhou para a cacha do homem que anda a morder os cães.
Não sei, mas sei quem tinha interesse em desprestigiar juizes do STA: quem perdeu...
ADITAMENTO 2 (19. 10. 14):
O Público de hoje volta à carga com outra notícia enquadrada na página 16 e assinada pela mesma jornalista da peça inicial, Ana Henriques. O título é assim:
Portanto, a notícia é sobre um recurso da "mulher lesada na maternidade". O recurso foi "revelado pelo seu advogado" ( huummm...) e destina-se ao TEDH, por causa da demora de 17 anos na decisão final, 19 anos depois dos factos.
Desde logo resulta, pela leitura do texto que a mulher tem hoje 69 anos e na altura em que os factos ocorreram teria ficado lesada na sua maternidade, aos 50 anos. Há casos destes? Há, raros e um deles até vem na Bíblia, reportado como um milagre: a mulher de Abraão, Sara, foi mãe aos 90 anos! Talvez seja um caso destes...
Desde logo resulta, pela leitura do texto que a mulher tem hoje 69 anos e na altura em que os factos ocorreram teria ficado lesada na sua maternidade, aos 50 anos. Há casos destes? Há, raros e um deles até vem na Bíblia, reportado como um milagre: a mulher de Abraão, Sara, foi mãe aos 90 anos! Talvez seja um caso destes...
Depois volta a insistir-se na frase que suscitou a notícia, desgarrando-a do contexto da decisão e não mencionando o facto de a mesma reflectir outros factores para a redução da indemnização. Lá vem à baila os "especialistas" sexólogos que desancaram a frase até ao tutano da sua inconsistência científica. Jacobinismo puro em modo jornalístico.
Ontem, o DN dava conta do depoimento científico de um "especialista em magistrados", vindo do CES de Coimbra, feudo intocável do célebre professor Bonaventura. Dizia o mesmo, num assomo de jacobinismo inenarrável que para resolver estes problemas com juízes que devem "interpretar a vida em sociedade e a própria evolução das pessoas", só mesmo a "formação contínua", se calhar prestada naturalmente pelo célebre professor Bonaventura e outros do género, vindos do ISCTE, por exemplo. São esses professores quem ensina ao vulgo a "evolução das pessoas e a interpretação da vida em sociedade" porque os juízes tendem a parar no tempo e a cristalizar tradições ultrapassadas, tornando-se conservadores, o que é uma praga para exterminar socialmente.
Curiosamente, não ocorreu ao docente jacobino que um dos juízes é a conselheira Maria Fernanda Maçãs. O percurso de vida desta magistrada do STA talvez elucidasse o lente. Como conselheira do STA é a mais nova em tempo de serviço: ainda nem perfêz três anos de serviço.
Antes disso, esteve noutras paragens. Por exemplo, há dez anos, no Conselho Consultivo da PGR.
A incapacidade de pensar do marido
ResponderEliminarAHAHAHAHAHAH
Eu nem estava a par desta treta.
ResponderEliminarMas, o que é impressionante é que esta malta tem um índex de palavras-crime e isso basta porque nem lhes interessa saber para que serviram as palavras.
Está tudo louco.
Se tivesse 90 anos na altura aposto que o sexólogo moviflor tinha mais um artigo com descoberta que é nessa altura mesmo que tal e coisa...
"O santinho a marcar o livro".
ResponderEliminarQue cabrão de jacobino.
Bem observado, zazie :)
ResponderEliminarO jornalismo do Público (no Amigo de Israel chamamos-lhe o Al-Público) é uma miséria. E o resto que por aí anda, está a um nível pouco melhor.
Felizmente já há Internet e sites como este.
José de Jesus
O jacobino é um imbecil porque só um imbecil diplomado se altera com esse facto que julga digno de ser mencionado como anómalo e acima de tudo digno de ser apontado como exemplo do que está mal nos tais juízes que precisam de acção de formação.
ResponderEliminarQuem precisava de acção de formação era esse imbecil.
José,
ResponderEliminarEu acredito que nem tenha mais qualquer objectivo pensado.
Esta malta funciona assim. Há uns anos desconhecia que estas pessoas que vivem a criminalizar palavras e supostas intenções nos outros existissem.
Hoje em dia digo o contrário. Há uma geração que passou a funcionar assim.
Desconhecem até meta-lingage, Pegam em tudo pela bitola da tabela do politicamente correcto e desatam a fazer processos de intenção a quem usa expressões do índex.
Aposto mesmo que bastou um topar a expressão para irem todos atrás a fazer a fogueira.
Porque isto são fogueiras. Uma pessoa corre risco se não viver naquele mundo inventado e recalcado em que eles vivem.
O imbecil não tem vergonha na cara porque é mais outro que sabe que está do lado certo para poder falar assim.
ResponderEliminarMas é um facto que desconhecia mesmo e até me lembro da primeira que conheci.
ResponderEliminarTinha ataques de indignação por coisas que eu nem percebia.
As conversas dela eram isso- relatar "crimes de ódio" em função de expressões banais e triviais que se usam desde que o mundo é mundo.
Voltei a dar com ela recentemente e achei piada- está a organizar estudos de género.
Tinha de ser. Vai a catedrática em politicamente correcto.
Mas isto espalha-se que nem praga e torna-se linguagem única obrigatória.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMas há nisto outro aspecto muito engraçado.
ResponderEliminarTodo o pascácio gosta de botar faladura e aparecer nos jornais.
Nem a Filomena Mónica quis saber de acórdão algum. Bastou-lhe a oportunidade para falar daquelas intimidades que gosta muito que toda a gente saiba.
PORREIRO, PÁS !
ResponderEliminarcom 83 volto aos 18. termino em beleza.
se não fosse triste mijava-me a rir.
e se fossem todos barda.....
maluquinhos de ambos os 'géneros' andam com a cabeça cheia de sexo mal resolvido
a culpa é do fascismo
apetecia-me contar estórias ordinárias
adeus tenho quefazeres
Filomena Monica - a desbragada -
ResponderEliminarescreveu um artigo no Publico, ou no Expresso, já não me lembre bem,
onde dizia sobre o escândalo do Holand Presidente de França, que não sabia como aquelas mulheres tão lindas eram capazes de dormir ( Talvez dar umas quecas )com um homem com cara de periquito. Estou a recordar que foi no Expresso, numa entrevista ao cabeça de Martelo Pilão, o Ricardo Costa.
Na altura, como não sabia nem sei o endereço da pernóstica, enviei um mail a rcosta@expresso.pt, para ele dizer à matrona, que era mais estranho, ela uma mulher de tantos homens(alguns horríveis, como o Vasco Pulido Valente, que não é Pulido mas Correia) fosse capaz de dormir com um homem com cara,pera e bigode que mais parece um CHIBO. Obrigada Senhora ou Senhor Zezie, por escrever comentários tão jocosos que me fizeram lembrar este episódio. A VIDA É BELA NÃO DEVEMOS DAR CABO DELA.
OBRIGADO AO AUTOR DESTE BLOG, por ser pessoa muito inteligente, com poder de síntese nas seus artigos, sempre muito bem documentados. Não sei quem o Senhor é nem me interessa, pois gosto de mistérios, livros policiais, Temos em Portugal autores maravilhosos, começando no Mestre EÇA, no seu livro excepcional. escrito em parceria com Ramalho Ortigão O CRIME DA ESTRADA DA SINTRA e acabando no Autor que escrevia sob pseudônimo Denis qualquer coisa. Desejo a todos um ótimo Domingo e façam o favor de serem felizes.
"cabeça de Martelo Pilão, o Ricardo Costa."
ResponderEliminarÉ mais catatua...
rcosta é catatua na forma de se expressar, Cabeça com o formato do martelo pilão, nem redonda nem quadrada, talvez hexagonal com bicos
ResponderEliminarrodeada dum cabelo igualmente bicudo
ainda por cima é invejoso do irmão, por ser filho da outra. O Pai era excelente, mas muito mulherengo.
Obrigada Maitre João.
o outro costa, o pm, anda no ps a fazer a recolha do lixo
ResponderEliminaragora pode dizer-se
'ave césar ! saúdam-te os que vão morrer ... de fome'
os cagarros voltam ao poder
chamaram-lhe marajá, mas estes Senhores eram Maometanos e dominavam os Hindus.
preferi o 'Rajá fresquinho'
quando as 1ªs linhas recusam o combate, entram as linhas atrasadas.
ResponderEliminarpor não aceitar em dar a cara, o GM do GOL pediu-me há uns 20 anos, para almoçar com o director dum jornal interessado em conhecer a Maçonaria
no decorrer da conversa o Senhor, pessoa muito correcta, mencionou a formação dos profissionais do ramo
e disse
'-não calcula a quantidade de parvos e putas que me procuram'
O Jornal em causa é daqueles que agrra em "pentelhos" e faz deles uma cabeleira à luis XIV.
ResponderEliminarSeguidamente corta-a em forma de cabelo de moicano...
Falseia, distorce e inventa.
E com tal produto tira conclusões que difunde.
É um concorrente de BELIAL, o verdadeiro (?)
Quanto a sexo, ainda não tenho 55 - mas troco-o por um bitoque e alguns finos (ou imperiais) bem tiradinhas... :-)
ResponderEliminar
ResponderEliminarBrito Camacho distinguia entre
profissão
modo de vida
andam por aí a publicar conversas dos elementos do Ges-Bes
só vi uma única pessoa perguntar se correspondiam aos factos de várias reuniões
é fácil fazer montagens
será tão dificil fazer investigações?
O que ela queria era uma tença! Que se lixe o fornicar!
ResponderEliminarehehehe
ResponderEliminarA analfa queria dizer que foi mal operada na maternidade
AHAHAHAHAHAHHA
No tempo da PIDE também não havia bufos?
ResponderEliminarAgora ainda é mais fácil. O crime é a própria suspeita.
Em todo caso, já que andam aqui "amigos de Israel" é perguntar-lhes, que a invenção é deles. Mais uma, dentre as numerosas com que "prendaram" o mundo...
Quanto ao Al-Público, parece-me que uma tal Mucznik escrevinha para lá desde há dez anos...
Oçvidei dizer (cala-te boca) que sou casado à 32 anos.
ResponderEliminarO enquadramento do excesso verbal - telvez mereça algum perdão dos leitores...
Senhor MUJA, teve a gentileza de enviar para o meu mail o seu comentário, mas para ser franca, não percebi nada. Podia ser um pouco mais explicito com o tal Mucznik?
ResponderEliminarSerá que se refere ao Edward Snowden que descobriu qua a CIA tem um sistema de espionagem mundial através das redes digitais espalhadas por cima de todo o Mundo, para espiarem os Governos e mais importante, roubarem a toda a Indústria Europeia as suas descobertas, para eles registarem primeiro as patentes? Quem é dono das patentes domina o Mundo. Esta noticia levou o Snowden a pedir asilo à Rússia, o que levou os americanos e a UE a atiçarem as massas na Ucrania e a fazer cair o Governo democraticamente eleito. Saiu-lhes o tiro pela culatra pois quem se lixa é sempre o mexilhão, e o mexilhão é o pobre do Povo que pode ficar sem GÁS.
finda esta guerra de alecrim e mangerona, o OBAMA E A MERKEL foram pastar cabras para o campo, o atual Presidente ilegal da Ucrania já fez as pazes com o Putin A Ucranea ficou sem uma provincia e prepara-se para perder outra. Neste mundo da globalização, nunca mais nada será como dantes e penso que o senhor e muitos outros comentaristas vivem foram da realidade, pois desde a invenção da FIBRA ÓPTICA O MUNDO MUDOU MESMO, Como disse o Sócrates quando se despediu. O Sócrates filósofo Grego. Vá vendo há quantos milênios o mundo também já era diferente. Se puder explicar melhor o seu ponto de vista ficava muito grata, pois eu digo-lhe e não é inédito: EU SÓ SEI QUE NADA SEI.
Pois olhe que me atribui crédito que não mereço.
ResponderEliminarNão lhe enviei nada para o email, cujo endereço aliás ignoro. Há-de ter sido por receber avisos de quando aqui se comenta.
Quanto a ser mais explícito, pois a tal Mucznik é figura destacada da comunidade dos eleitos cá do rectângulo. Houve quem aqui passasse a comentar que uns "amigos de Israel" chamam Al-Público ao pasquim sovietizado do Belmiro.
O jornal diz que é de esquerda e está falido, mas é de um capitalista que o não fecha. Diz que é o Al-Público mas quem lá escreve são eleitos e não há califas que se vislumbrem.
Um observador mais cínico diria que é uma espécie de mini-caricatura do mundo moderno...
Onde isto já vai, José
ResponderEliminarhttp://www.vercapas.com/redir/5b126a1f68e34f1993513644e8441dea.html
O facto de Esther Mucznik escrever no Al-Público, não invalida que a generalidade das jornaleiras que por lá «escrevinham» sejam enciclopédias ambulantes do politicamente correcto pró extrema-esquerdista, islamista e terrorista.
ResponderEliminarOu o mujhaidin (que nicknname jóia!) queria que ela levasse com uma estrela amarela e fosse barrada na Imprensa? Lá retornaremos, se a sua gente cá chegar, tenha calma!
Aliás: ela, o Eduardo Cintra Torres e outros não alinhados, foram corridos do jornal, onde eram colunistas regulares. Só ocasionalmente lá escrevem alguma coisa, no meio daquela orgia onde não faltam apelos explícitos ao terrorismo, por parte do embaixador da «Palestina» e outros camaradas seus.
Aconselho-lhe o estudo da História e do Direito internacional:
http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/myths/portuguese.pdf
E não da propaganda - www.paliestine.com
Sobre a sua fidelidade ao Islão, não há muito a dizer. Basta olharmos para o Hamas, a Al-Qaeda, o ISIS, a Fatah, a Irmandade Muçulmana, o Boko-Haram, a Al-Nushra, e outras corporações que matam mais gente num ano do que a Inquisição matou em 350 anos, e estamos conversados.
A não ser que você seja um refinado brincalhão, cujo sentido de humor não consigo alcançar, ficamos por aqui.
Tenho tanto interesse em conversar com terroristas islâmicos como em fazê-lo com nazis, comunistas e outros criminosos. Só que vocês são piores. Quem viveu sob essas três abominações é peremptório.
J.J.
ISLAM FOR DUMMIES: THE MUSLIM AGENDA:
https://www.youtube.com/watch?v=5YsdbhIbZoc&list=UUJr0SRrynX6veeyVi9ZIk1g
Islam: What the West needs to know (full documentary)
https://www.youtube.com/watch?v=krvCQbzPKiI
Obsession:Radical Islam's War Against the West (2007)
http://infielatento.blogspot.pt/ http://olhonajihad.blogspot.ca/ http://averdadesobreoislao.blogspot.pt/ http://rafik-rafikresponde.blogspot.pt/
http://www.barenakedislam.com http://www.jihadwatch.org/ http://pamelageller.com/ http://www.raymondibrahim.com/ http://observatoriodajihad.blogspot.pt/ http://sheikyermami.com/ http://sheikyermami.com/ http://www.thereligionofpeace.com/ http://www.answeringmuslims.com/
Até os sacrifícios humanos de «infiéis» e o canibalismo eles praticam, sob a aprovação e o incentivo dos clérigos e doutores em Islão: http://shoebat.com/2014/03/17/actual-literal-islamic-human-slaughterhouses-christians-discovered/
«Uma pessoa corre risco se não viver naquele mundo inventado e recalcado em que eles vivem.»
ResponderEliminarNem mais, zazie.
Ora veja o que acontece quando essa gente se sente um bocadinho mais à larga:
https://www.youtube.com/watch?list=UUVeEH79BewHtf4fJqRil0UA&feature=player_embedded&v=hGRMv7U_M1Y
O próximo passo, num regime já declaradamente comunista, seria o Gulag, ou o «paredon».
Mas temos que ir mais longe, e confrontá-los. É mais difícil para nós, que usamos meios democráticos e pacíficos, mas tem que ser, porque eles, não perdoam!
No Brasil que caminha para o estado da Venezuela, na ditadura Venezuelana, nos EUA actualmente nas mãos de um terrorista islâmico, na Europa em que o esquerdismo lunático e a islamização avançam, a alternativa é lutar ou perecer.
José de Jesus
Pois, mas veja também quem financia todas essas "causas fracturantes" e inventa "crimes de ódio" impostos pela ONU e UE, e por onde @s noss@s
ResponderEliminarhttp://outleadership.org/outonthestreet/
http://dezanove.pt/israelitas-nudistas-next-door-gay-men-675364
http://dezanove.pt/230779.html
http://dezanove.pt/182941.html
E até o Alberto Pinto Nogueira faz de conta que não leu o acórdão...
ResponderEliminarPronto, não pegou o link mas está lá o artigo.
ResponderEliminaré incrível como isto se pega, anda tudo a toque de caixa.
ResponderEliminarQualquer dia vemos as caras destes desgraçados escarrapachadas nos jornais com prémio por captura.
Ora, pois!
ResponderEliminarNão invalida, não invalida, mas escreve. E não me lembra de lá ter visto alguma vez nenhum nome assim a dar para o mouro. E mais, a dita nem sequer é dos que abalaram para a Holanda há 400 anos, pois é tipicamente palestiniana: lourinha de olho azul. Há traços que nem passados dois ou três mil anos desaparecem... ahahah
E criminoso és tu ó grunho de merda. No vosso mundo fetiche talvez já ditem a lei, mas ainda lá não chegámos.
Olha que eu não tenho tribo. Sou português e chega-me. E mais desprezo a quem isso não chega, porque de fidelidades, tens razão, da minha não há muito a dizer: é só uma. E não havia de ser cá a piolhosos, nem aos teus amigos nem aos que eles foram lá desinquietar. Não há equívoco nem ambiguidade. Com os islâmicos também é assim, e isso é coisa que eu respeito: gente de uma cara só.
De resto tem piada a cena dos Gulags... outra obra maravilhosa e progressista com que prendaram a humanidade da qual se excluem, mas acusam de o fazer. Os camaradas comissários vinham todos do East Side Manhattan. Todos também filhos de polacos, russos e o diabo que os levasse. Todos da "comunidade".
Quem diz gulags diz esquerdismo, tudo farinha do mesmo saco, moída pelos mesmos moleiros - salvo seja, que trabalhar com os bracinhos é bom mas para os outros. Enquanto uns a arrenegam os outros gabam-lhes as propriedades milagrosas.
Mas todos a vendem.
ResponderEliminarSenhor Muge
ResponderEliminarNa minha qualidade de médica psquiatra e formada em bio-medicina pelo Instituto PASTEUR, acho os seus sintomas alarmantes, devendo ir urgentemente vacinar-se contra a raiva. O seu cérebro já está muito embaralhada, o que se nota nos erros, omissões e outros pormenores da sua escrita.
Escreva menos, porque errará menos. Desejo-lhe rápidas melhoras.
Cumprimentos.....Maria de Sousa
Ora, só nos faltava cá esta! Ó dra., guarde as melhoras para os infelizes que lhe caiam nas mãos.
ResponderEliminarEm todo o caso, aponte lá os errinhos se fizer favor.
Quais são eles?
E as omissões? Quais serão?
E que mais outros pormenores?
Falais muito, muito. Mas não dizeis nada...
Mandais-me ir à vacina e porém o que escreveis não são senão insultos.
Eu limito-me a responder na mesma moeda. Quando me apetece.
Era o que mais faltava agora vir ser chamado de criminoso por um calhau qualquer que se diz amigo de uns tipos que liquidam três mil pessoas numa dúzia de dias.
Mas dizer concretamente onde está a mentira no que eu escrevo... isso é não há maneira de aparecer...
José, um ilustre magistrado do MP - Pinto Nogueira, no JN não foge ao mesmo registo criticado por si com alguma veemência.E não falamos de um procurador qualquer.Eu próprio fiquei surpreendido por ver a Maria Fernanda Macas neste assunto (não a tenho como neocom, creio aliás que em Coimbra foi assistente da dupla Gomes Canotilho/Vital Moreira). Acompanho o na crítica que poucos terão lido o acórdão.
ResponderEliminarOlha o contra-baixo
ResponderEliminarBem aparecido
Pois o José já tinha reparado e até tentou deixar o link para a notícia.
É assim, um conta os outros repetem, ninguém confirma porque a "indignação"v politicamente correcta já esta´pronta.
Mas, se querem saber uma coisa, não acredito num único homem que venha com este paleio das mulheres de meia idade e sexo é que é bom nessa altura.
Por trás troçam como sempre troçou com as gaiteirices fora de época.
Vivem recalcados, repetem palavras e tretas da moda, mas são hipócritas.
De qualquer forma, Zazie, não me parece que, ao julgar, o STA deva ir atrás do senso comum mais boçal - que existe. Justiça é também elevação (neste sentido, concordo com a Fernanda Palma, bastava aos srs. conselheiros seguirem os sistemas de valor constitucionais - dignidade humana, integridade, liberdade e igualdade).
ResponderEliminarE o que contou essa frase para a diminuição do montante?
ResponderEliminarSabe.
O que se pode fazer é um exercício de lógica e ver que a coisa nada tem a ver com boçalidade mas com bom-senso.
Se a operação em que médico agravou o problema da senhora tivesse acontecido quando ela tivesse 20 anos e ainda nem tivesse filhos, o que acha que a mesma podia incluir no pedido de indemnização?
Acha que incluía apenas o que inclui, acrescentando a perda de actividade sexual?
Ou acha que ela tinha todo o direito de exigir reparo pois tinha ficado impossibilitada de ter filhos?
Basta responder-se a isto para se ver a diferença do dano numa fase da vida para outra.
E isto nada tem a ver com preconceitos de quecas na meia idade. Tem a ver com privação de mais ou menos coisas a que uma pessoa pode ficar sujeita.
Pela lógica destes palermas, ela nunca devia argumentar a perda de possibilidade de ter filhos, porque, segundo estes palermas isso é preconceito e o sexo fez-se para coisas mais importantes que reprodução.
Agora esta cena tem mais tretas de que ninguém fala:
ResponderEliminar1- Os erros dos médicos a terra os guarda.
2- 17 ou 19 anos para resposta a uma queixa é natural.
3- Suponho que devia haver discriminação de danos por montante atribuído a cada um.
Se tal tivesse acontecido sabia-se o preço dessa frase no acórdão.
A dignidade humana está incluída nos 11i mil que vai receber.
ResponderEliminarNinguém a privou de indemnização, como já se diz, mas de aumento do montante por questões que alegou e que, segundo dizem, nãi ficaram provadas.
As questões que não ficaram provadas nada têm a ver com a cena do sexo.
A frease do sexo é um merod adereço qeu tomaram como todo por pura tara de politicamente correcto.
Mas, anormalidade por anormalidade, acho que os jornaleiros também deviam convidar vedetas e até o Edurado Lourenço a pronunciarem-se sobre um outro caso nacional de discriminação de género.
ResponderEliminarA barbearia da Rua do Alecrim- o Figaro Barbers Shop não quer fazer a barba a mulheres.
E há para aí dezenas de barbudas que andam com a lei da igualdade na mão, a fazerem queixa à DECO contra mais esta discriminação.
Ahahah!
ResponderEliminarEssa história das barbudas é verdade?
Há tempos vi na televisão estrangeira um tipo que era presidente de uma associação contra a discriminação dos baixinhos... Dizia ele que há "heightism".
eheheh
ResponderEliminarÉ verdade que uma cambada de mentecaptos foi fazer queixa à DECO pelo facto da barbearia (que é uma coisa linda vintage) ter este letreiro na porta:
http://observador.pt/2014/10/17/nesta-loja-mulher-nao-entra/
A quantidade de malucas que apareceram por todo o lado, a sacar da lei da igualdade e a chagarem os tipos é uma coisa patológica.
ResponderEliminarQuerem fazer a barba, só pode.
Barbudas jacobinas. Porque esta gente só funciona assim- está escrito na lei que tem de haver paridade- portanto é prá fogueira ainda que nem saibam o que fazer com a dita.
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