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sexta-feira, novembro 28, 2014

Pedaços de asno há muitos...

Já aqui fiz referência à  sensacional crónica de João Miguel Tavares no Público de ontem. Porém, houve quem não gostasse nada da prosa e hoje lhe afinfa um insulto de monta. Ferreira Fernandes, o cronista de última página do Diário de Notícias assegura hoje que assim continuará a ser porque já o tinha sido no outro dia, num exemplo sem repetição.

 Ontem, JMT lembrou que FF escrevera no dia anterior uma crónica de garantia, lembrando que em 2009, no auge da ocultação do Face Oculta já alvitrara a favor do biltre  com um sonoro "prendam-no ou calem-se", assim com quem diz que a culpa se prova no tribunal e até lá a inocência é a rainha da verdade.

A falácia está à vista mas não incomoda FF que prefere uma falácia contundente a uma verdade com a debilidade da crença.

Mas não era isto que me trazia aqui. FF na sua crónica que leio sempre que posso, chama "pedaço de asno" ao colega cronista JMT. Não sei se este lhe vai responder na terça-feira nem tenho procuração com poderes especiais para o defender. A não ser reafirmar a excelência da última crónica em que fustiga FF por ser um compõe meias verdades que tem obrigação de saber poderem ser mentiras completas, através do esquema de guarda-soleiro antigo: com agrafos nos pés de barro. 

Ao chamar "pedaço de asno" ao cronista do Público, veio à memória uma frase batida: asinus asinum fricat, lida ao contrário. Ou seja, a putativa burrice de um cronista só tem paralelo na burrice  sevandija do outro quando se insultam mutuamente.

E afinal para quê? Nesta imagem ( tirada da Flash de hoje, da Cofina que não perdoa...) o burro está em cima ou em baixo? FF é que deve saber já que se revela especialista na defesa de um deles...


4 comentários:

  1. chamava-se capicua
    são ambos de 4 patas e zurram

    anda tudo, como no filme italiano,
    a lutar por um monte de merda

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  2. ahahaha

    E ele foi aldrabão. Em parte alguma o JMT escreveu que os cronistas deviam condenar o Pinócrates.

    Disse que era essa a convicção dele porque a presunção de tanta inocência em tanto caso não dava para mais. E disse que tinha toda a liberdade para o fazer sem a hipocrisia da imbecilidade da figura jurídica da presunção de inocência.
    ...................
    O texto do JMT é mesmo excepcional

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  3. Este Fernandes é como se diz aqui pelo Norte um fareleiro, ou seja, só escreve farelo. E o pior é que se convence que é um cronista de grande prosa. Vamos ver quando o Proença o dispensar, basta acabar o dinheiro dos Angolanos.

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  4. Não andam nada a lutar pelo sujeito.

    O que incomodu este foi a perspicácia do JMT quando disse claramente que andam apenas a defenderem-se a eles próprios, do que andaram a escrever ao longo de todos estes anos.

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