Segundo se conta, António Arnaut, o maçónico de Coimbra que é pai ausente de um SNS bastardo, remeteu pelo correio um livro ao recluso 44. O livro foi devolvido à procedência pelos serviços prisionais, com justificação legal e à semelhança de outras ofertas remetidas ao recluso por via postal.
Segundo se informa, "o livro enviado pelo socialista António Arnaut a José Sócrates foi
devolvido porque o remetente não era visita registada e porque o
ex-governante excedeu o número de encomendas autorizadas, tendo sido
devolvidas na primeira semana cerca de 40 encomendas.
A explicação foi dada hoje à agência Lusa por Jorge Alves, presidente
do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), a propósito
de o Estabelecimento Prisional de Évora, onde o ex-primeiro ministro se
encontra preso preventivamente, ter devolvido ao antigo ministro e
ex-dirigente do PS António Arnaut o livro "Cavalos de vento" que este
tinha enviado a José Sócrates."
O facto corriqueiro e de fait-divers não teria importância por aí além, tal como as restantes 40 devoluções não tiveram, não se dera o caso de o remetente ser o excelentíssimo histórico de um partido que mais uma vez caiu no ridículo e nem por isso se deixa morrer, reclamando contra um comportamento imposto pela lei que os seus militantes aprovaram para a República.
O golpe de misericórdia seria dado pela lei que tal impõe, assinada pelo próprio recluso quando estava como primeiro-ministro e chefe de um poder executivo a quem o poder legislativo concedia autorizações para legislar deste modo.
O gravidade do ridículo é de tal proporção que o Arnaut devia cobrir a cara com uma serapilheira e pedir perdão pelas ignomínias à porta do ep de Évora. Ao seu director, claro está., Ao recluso 44 apenas devia recomendar juízo, para os próximos anos. Vai precisar disso. Muito.
O Arnaut e o venerável director da prisão de Évora sabem muito bem o que estão a fazer e conseguiram o efeito pretendido.
ResponderEliminarHuumm...não vou atrás de teorias de conspiração se as explicação mais simples forem as mais lógicas.
ResponderEliminarMas não sei, claro. Seria demasiado rebuscado arranjar um estratagema destes, tão estúpido e ridicularizador para o PS se tivessem feito.
Tudo está a servir para a campanha de vitimização do ex-pm. Agora apregoa-se que já nem um livro o deixam receber, como se se tratasse de acto de censura.
ResponderEliminarAzar dos távoras: foi no tempo dele que se legislou sobre o assunto, por DL.
Claro que fosse no tempo do ex-pm ou noutro qualquer, teria e terá de haver regulamentação adequada sobre encomendas ou correspondência recebida por reclusos.
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ResponderEliminarO arnault é o que é.
ResponderEliminarO que fez não adianta nem atrasa.
Faz o papel que acha próprio - e julga que faria mal não o fazer.
O que regouga, faz sentido do seu ponto de vista, claramente sem objectividade.
Como se diz agora: era expectável.
Não é dos piores - e talvez mereça algum desconto, por isso.
O sectarismo, nele, tem algo de crença vetusta...além da clique que o pressionou...
O folclore socialista (a)busa muito destas "posições" de aluímento.
Disse Arnaut "«se esse regulamento existe, ele é absolutamente contra natura, não tem qualquer senso. Isso é uma violação dos direitos fundamentais. Eles [guardas prisionais] não podem condicionar o recebimento de uma correspondência ou de uma encomenda. Por isso, se esse regulamento existe, ele é arbitrário, é inconstitucional e tem de ser revogado porque foi elaborado por uma pessoa que não tem o mínimo de senso comum. Isso não se faz!».
ResponderEliminarDaqui
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=4314739
citado aqui:
http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/nao-tem-o-minimo-de-senso-comum-5913259
As pessoas que não têm o mínimo de senso comum são os participantes no conselho de ministros de 3 de Fevereiro de 2011, onde foi aprovado o referido regulamento geral dos estabelecimentos prisionais, em concreto o então ministro da Justiça, Alberto Martins e o então primeiro-ministro, José Sócrates.
Soares já no-lo vinha demonstrando há imensos anos, o patético e monstruoso espectáculo da perda de faculdades da geração abrilista, e a falta de pudor com que a nova geração socialista se acoberta por trás da exibição das vergonhas dos seus antecessores.
Há algum tempo Soares escreveu, a propósito de morte de Tatcher, com a repugnante crueldade que sempre escondeu debaixo da sua arrogância: "Morreu, após longa doença que a incapacitou psiquicamente".
Chegue rápido o dia em que possamos ler este epitáfio como o da referida geração abrilista.
O José que é das leis diga-nos por favor se é possível enviar para a Relação uma contestação (ou lá como se chama) à prisão preventiva, e apresentar como argumento (admito que entre outros) que o distinto engenheiro (que não é pois não está inscrito na Ordem) se sentiu humilhado porque o Juiz o tratou pelo apelido (Pinto de Sousa)?
ResponderEliminarA idiotice não tem limites nestas prosas de advogado?
O VPV CRISMOU,e bem, esta corja : "os serventes de sócrates".
ResponderEliminarsobre o tricano alguém escreveu em tempos
ResponderEliminar'o Irm-ao AA (o peneleiro, por ser de Penela) é um pobre diabo ávido de consideração social'
para mim é um zero à esquerda. não o queria nem pro bono
esta situação pretende chamar a atenção para o 44 dentro em pouco completamente esquecido dos noticiários e blogues
excepto para os que receiam que, com o passar dos meses, comece a 'chibar' e a atacar quem não o conseguiu libertar
O José é assaz ingénuo e por isso só acredita em jornais... antigos :-). Esquece que o 44 tem todo o santo dia para congeminar teorias da conspiração.
ResponderEliminar"O José que é das leis diga-nos por favor se é possível enviar para a Relação uma contestação (ou lá como se chama) à prisão preventiva, e apresentar como argumento (admito que entre outros) que o distinto engenheiro (que não é pois não está inscrito na Ordem) se sentiu humilhado porque o Juiz o tratou pelo apelido (Pinto de Sousa)?
ResponderEliminarA idiotice não tem limites nestas prosas de advogado?"
Nas motivações de recurso ( é assim que se diz) aparece de tudo...até estas idiotices que permitem classificar os advogados.
A sociopatia de consideração está estudada.
ResponderEliminarTodos temos um bocadinho, qb (não me excluo dela).
Tudo dedepende da posição em que se está e do grau de malefício que a partir dela podemos causar.
E se houver atitudes de delinquência governativa...é complicado.
Magistrados a quem caiba a tarefa de julgar "persongens", estão sacrificados, para sempre.
É uma tragédia pessoal e familiar.
O "quid pro quo" - é automático e vale tudo.
Por isso, nunca concorri á magistratura: a coragem necessária não está ao meu alcance.
A nobreza da beca, é árdua
Procurei a actividade decisória, que se me adequa, modestamente.
E tenho sido relativamete feliz, nela.
"A nobreza da beca, é árdua".
ResponderEliminarTambém assim penso e por isso, quando escolhi, preferi o menos árduo.
Porém, há quem nem sequer tenha a noção do que isto significa.
A magistratura tem hoje mais mulheres que homems e estou certo que a maioria esmagadora não tem sequer um lampejo do que isto significa.
Todos os escritos que o José tem vindo a deixar aqui impressos ao longo dos anos são outros tantos hinos à sua coragem e nobreza de espírito demonstrativos do iniludível amor à Pátria que o anima.
ResponderEliminarEste, o de hoje, é qualquer coisa de sublime (sem exagero) pelo apontar sem subterfúgios dos principais e gravíssimos defeitos de que padece o sistema com a conivência tácita de todos os que dele fazem parte, sendo porventura o sistema judiciário aquele que mais tem prejudicado de um modo gravíssimo, até muito recentemente, a vida dos portugueses.
E, mais que não seja, pela rapidez e pelos extraordinários resultados positivos com que a Justiça tem estado a actuar nos últimos meses, está mais do que de parabéns.
As provas conclusivas, produto de inteligentes e eficientes processos
investigatórios (adjectivo inventado mas apropriado) com que a Justiça nos tem vindo a presentear dia após dia, perpassam não surpreendentemente sob os nossos olhos para dar-nos alento e uma renovada esperança de que nem tudo está perdido neste miserável e desde há muito pútrido sistema político.
Honra ao José que tanto tem batalhado para que a Justiça seja aplicada a quem prevarica gravemente independentemente dos cargos políticos ou outros que possam ocupar. Honra à digníssima P.G.R. e à Mª. da Adm. Interna e à Mª. da Justiça pela perseverança e determinação demonstradas face aos crimes políticos e económicos perpetrados impunemente ao longo dos anos por todos os seus autores.
E por fim mas não menos importante, honra aos brilhantes investigadores pela persistência, empenho e dedicação totais na procura da verdade que deu os frutos que estão à vista de todos. Que Deus ajude estes Bravos portugueses pelo espírito de luta e magnífico trabalho. Jamais serão esquecidos.
Por distracção troquei a caixa de comentários no enviado há pouco. Como fàcilmente se depreenderá ele é destinado ao escrito do José imediatamente acima deste.
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