O jornal ( fascista para o comunismo, incluindo o syriza) O Diabo, de hoje tem esta capa:
Em duas páginas assinadas por Nuno Alves Caetano ( não sei quem é nem tenho referências mas está no Facebook que também não tenho) o jornal retrata um país que antes de 25 de Abril de 1974 estava em franco crescimento económico, com desenvolvimento como agora se diz, "sustentado".
Não se faziam coisas à toa, havia mérito nas escolhas de quem governava e o povo em geral percebia as escolhas de quem mandava, mesmo com censura e repressão política da esquerda comunista.
Nessas duas páginas com factos e números que não aparecem noutros jornais ( esquerda em geral oblige) questiona-se a gestão da coisa pública nos últimos 40 anos com factos irrefutáveis: quase três bancarrotas consolidadas e evitadas in extremis à custa de muitos sacrifícios que agora são criticados por aqueles que os provocaram directamente, como sendo a famigerada "austeridade" e o "empobrecimento".
Ainda ontem, um Francisco Louçã, no Prós&Contras em que se falou da Grécia foi interpelado para explicar qual a alternativa que oferece quando se sabe que a esquerda que representa não vingou em lado algum do mundo e foi-lhe apontado que apresentasse um único exemplo de país onde tal sucedeu, para além da Coreia do Norte, de Cuba e da Venezuela ( e agora a Grécia a ameaçar o mesmo). Não respondeu e tergiversou dizendo que Portugal é Portugal e não copia modelos externos.
Não? O interlocutor não lhe ocorreu aterrá-lo com esta citação de uma entrevista do mesmo Louçã., em 2012, ao Público ( José Manuel Fernandes, igualmente presente no programa também não se lembrou...):
Público- Hoje continua a ser um revolucionário?
F. Louçã- Sou socialista. E sou contra o
capitalismo. O socialismo para nós, é um projecto anticapitalista, com
todo o gosto pelas palavras e com toda a clareza."
Portanto, como mostra a revista Observador de 19 de Março de 1971, havia já um plano para construção das auto-estradas que não tínhamos ( a Alemanha tinha cerca de 4000 km, mas a Grâ-Bretanha só tinha mil) e com certeza executável porque era assim mesmo naquele tempo: fazia-se tudo com pés e cabeça e de modo sustentado.
Estas auto-estradas previstas para a meia dúzia de anos a seguir a 1974 só foram construídas vinte anos depois...algumas delas, e com ajuda dos fundos estruturais da então CEE. E com a corrupção que se conhece nas PPP´s mas ainda não se apurou penalmente.
A Mota-Engil neste plano? Ainda não existia porque era uma empresazeca de Amarante. O BES? Ainda não contava...
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ResponderEliminarVale mais só a capa do "O Diabo" do que os restantes fardos de palha todos juntos.
ResponderEliminarComo disse no facebook - que agora também não tenho -, quando em 1970, com 10 anos, ia, da vila onde vivia, estudar à cidade de Guimarães, comigo iam na camioneta muitos filhos de lavradores e de operários das aldeias vizinhas. Se é verdade que os nossos avós comeram o pão que o diabo amassou, para saírem do lamaçal deixado pela Primeira República, os nossos pais já tiveram uma vida um bocadinho mais folgada e nós, ainda que tivéssemos provado algumas migalhas desse pão, sentimos que estávamos a entrar numa nova era muito mais confortável. Daí que agora sinta esta revolta imensa ao ver o retrocesso...
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ResponderEliminarMas agora pode-se ir tomar no cu com ou sem casamento, os noruegueses é que apanham o frio a pescar o bacalhau e o assalto à cubata é na linha de Sintra...porque o império é agora só cá dentro...
ResponderEliminarEm 1974 com 100$00 compravam-se coisas que nunca mais acabavam.Refeições, jornais, bicas etç.Agora com 50 C nem uma única bica...
ResponderEliminaro meu Amigo para casa de quem ia na Áustria assinava este jornal
ResponderEliminarcomprei muitos em vida da Maria Armanda Falcão
desmascarava a escumalha de quem conhecia os podres
o ps faz-me lembrar ditado alentejano
'burro podre +e o que dá mais coices'
aproveitem antes de chegar o monhé
no domingo fui ao Parque Eduardo Vii ver o Tejo antes da construçao de arranha-ceus pela rataria
José
ResponderEliminar13.iv previsto post sobre Les Halles. nada encontrei sobre poissonière. fiquei com a convicção que o peixe chegava meio podre de barco ao longo do Sena
a Maria Antónia aka Antonieta foram atribuidos todos os males alimentares por ser estrangeira
na antiga Roma: monarquia, republica, imperio
o facho simbolizava a fortaleza (nos simbolos cada um vê o que pretende)
na republica os ditadores eram eleitos como tal
a palavra 'salve' originou 'dar a salvação' em alentejano
a mão fechada actual é masturbadora e era usada para puxar o cordão do autoclismo
«lá vai socialismo!«
Comecei a ler o diabo há muito tempo.
ResponderEliminarCheguei a ler o Sol, quando o outro parou, por uns números, retornando.
Tinha uma tia que nos anos 80 e 90, o lia e trazia para casa dos meus pais.
Eu gozava, dizendo que quando ela morresse o jornal fechava.
Não fechou.
As coisas do diabo sempre me divertiram.
Um diabelho sorridente e maroto, como o da capa do jornal.
Imagino-o com a disposição do "muttley", rindo, resmungando e fazendo patifarias que falhavam - salvo quando recaiam em dick dastardly, o vil mandante...
Gostei de ver a foto do "caterpillar".
ResponderEliminarEra comissioando pelo lagartixo zé lello, esse incompreendido humorista róseo - e cantor gravado...
"são rosas, senhor". :-)
Floribundus: "a mão fechada actual é masturbadora..."
ResponderEliminarQuando a direita cansa, a esquerda avança.
E vice-versa.
Bem aventurados os ambidestros!
E estas perolazinha do "ai lello"
ResponderEliminarbaladeiro
http://faroefaro.blogspot.pt/2011/04/jose-lello-o-cantor-foleiro.html
vendo videos marotos?
https://www.youtube.com/watch?v=DVOHwtuGZas
Caro José,
ResponderEliminarem vez de se falar na punição da corrupção, por que não falar numa arquitectura da Administração Pública que previna com eficácia o crime?
Quem tem coragem para acabar com os ajustes directos? Ou com os PINs? Ou ainda para mudar os sistemas de contratação, por exemplo, para as autarquias?
Por todo o lado vejo regras que poderiam ser alteradas, e cuja alteração impediria os fenómenos da cunha, do roubo, da chico-espertice.
Salazar, que conhecia o povo português como ninguém, fala do tema nos seus textos. E por isso tentou desenhar um modelo de Estado que prevenisse os vícios tradicionais das elites da nação: impostos altos, défice, dívida, compadrio, tráfico de influências, vaidade, diletantismo.
«Em 1974 com 100$00 compravam-se coisas que nunca mais acabavam.Refeições, jornais, bicas etç.Agora com 50 C nem uma única bica...»
ResponderEliminarSuspeito que o esforço fiscal está acima de 170% da média da UE.
A dívida privada de Portugal é brutal e quem a causou? Nomes?
Com este esforço fiscal e sem crescimento económico que aumente os rendimentos... nem sei como os portugueses conseguem viver com tão pouco. Somos mesmo resilientes e brandos.
O PSI 20 é uma tragédia com misto de humor negro. Lisboa tem provavelmente a electricidade mais cara da Europa.
O povo paga os erros de gestão de Mexia e companhia.
Salazar conhecia a velha tradição de impostos altos.
ResponderEliminarEm Vila Real de Santo António no início do século XX as padeiras coziam o pão em Ayamonte e traziam-no de barco para Portugal pois a farinha espanhola custava metade do preço devido... aos impostos.
Os pescadores no século XVIII preferiam vender o peixe em Espanha pois nuestros hermanos tinham impostos mais baixos.
Quando Marcelo Caetano governava Portugal era conhecido por ser um país de impostos baixos.
Nada justifica a actual carga fiscal a não ser uma tremenda incompetência na gestão da Administração Pública.
Manuel Cadilhe tem um plano interessante para o «montro». Que poria o país em ordem e com impostos aceitáveis em duas décadas.