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quarta-feira, abril 15, 2015

O discurso de Salazar sobre o Ultramar, antes da guerra de África

Em 30 de Novembro de 1960, na Assembleia Nacional, Salazar proferiu o seguinte discurso que compendia todos os argumentos sobre o Ultramar e sobre as razões  de fundo acerca "do que se pensa constituir o o problema e as linhas gerais da sua solução".

É ler, clicando nas imagens e ampliando.















9 comentários:

  1. Há cerca de 14 anos a Católica trouxe jovens angolanos a Portugal, como prémio pelo mérito escolar.

    Participei no evento após ter ganho um concurso escolar nacional.

    Um dos angolanos veio estudar Medicina para Coimbra. Mostrou-me o BI. Trazia um item curioso, a «raça».

    «Sou mestiço, pai branco, mãe preta».

    Confessou que jovens como ele eram discriminados pelos pretos.

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  2. Entretanto, conheci um médico Moçambicano, do Norte do país, a residir em Portugal.

    Saiu de lá quando se deu a independência do país.

    Não acredita na viabilidade do Moçambique independente. Muitas etnias diferentes, muitas culturas distintas.

    Entretanto, consta que já há o embrião da cisão entre Norte e Sul.

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  3. Um Referendo talvez houvesse calado a comunidade internacional.

    Três hipóteses:
    1) Independência total;
    2) Status quo;
    3) Federação.

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  4. Vou publicar quando tiver tempo, o que pensavam outras pessoas, em Portugal na altura ( 1962) e que não eram comunistas ou coisa que se parecesse.

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  5. Mas a biblioteca/hemeroteca do José não acaba nunca? ;-))

    Então aconselhe-me aí umas leituras sobre a neutralidade de Portugal na IIGG, pf. Porquê, como, etc.

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  6. Sobre isso não é tema que tenha procurado mas deve haver algo.

    Porém, agora é tempo de mostrar quem pensava diferente da doutrina oficial do "aguentar, aguentar" e porquê.

    Logo ou amanhã, se tiver tempo.

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  7. se me permitem meter a colherada, eis um excelente artigo académico sobre as fases da neutralidade portuguesa na II GM. http://janusonline.pt/portugal_mundo/port_1999_2000_1_36_c.html
    Estou de acordo com uma elaboração baseada em 5 fases distintas, fruto da visão realista clássica (Morgenthau) que Salazar perfilhava, ou seja, apenas os interesses dos Estados se devem considerar, tendo em vista a sua sobrevivência.

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  8. Um Referendo talvez houvesse calado a comunidade internacional.

    Eheheh! Não calava nada. O Zephyrus não é tolo nenhum: a questão não era, nem nunca foi essa.

    Não me alongo mais porque tenho de recolher. Mas nem Marcello foi nessa conversa. Algures explica porquê, acho que nas Memórias.

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  9. “Um Referendo talvez houvesse calado a comunidade internacional.” [Zephyrus]
    Não creio.
    As superpotências armam os terroristas precisamente porque têm perfeita consciência que, num referendo, a hipótese independentista perde de “goleada”.
    No caso, nem há propriamente uma “comunidade internacional”.

    Há interesses: norte-americanos, apoiados pelos fiéis seguidores; soviéticos, também com o seu séquito; e portugueses que, contrariamente ao que se diz por aí, tinham alguns apoios internacionais. É por isso que eu também acho que o 25 de Abril tem incentivo externo. Sem a desestabilização da metrópole, os interesses de americanos e soviéticos não pareciam ter êxito.

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