Em 30 de Novembro de 1960, na Assembleia Nacional, Salazar proferiu o seguinte discurso que compendia todos os argumentos sobre o Ultramar e sobre as razões de fundo acerca "do que se pensa constituir o o problema e as linhas gerais da sua solução".
É ler, clicando nas imagens e ampliando.
Há cerca de 14 anos a Católica trouxe jovens angolanos a Portugal, como prémio pelo mérito escolar.
ResponderEliminarParticipei no evento após ter ganho um concurso escolar nacional.
Um dos angolanos veio estudar Medicina para Coimbra. Mostrou-me o BI. Trazia um item curioso, a «raça».
«Sou mestiço, pai branco, mãe preta».
Confessou que jovens como ele eram discriminados pelos pretos.
Entretanto, conheci um médico Moçambicano, do Norte do país, a residir em Portugal.
ResponderEliminarSaiu de lá quando se deu a independência do país.
Não acredita na viabilidade do Moçambique independente. Muitas etnias diferentes, muitas culturas distintas.
Entretanto, consta que já há o embrião da cisão entre Norte e Sul.
Um Referendo talvez houvesse calado a comunidade internacional.
ResponderEliminarTrês hipóteses:
1) Independência total;
2) Status quo;
3) Federação.
Vou publicar quando tiver tempo, o que pensavam outras pessoas, em Portugal na altura ( 1962) e que não eram comunistas ou coisa que se parecesse.
ResponderEliminarMas a biblioteca/hemeroteca do José não acaba nunca? ;-))
ResponderEliminarEntão aconselhe-me aí umas leituras sobre a neutralidade de Portugal na IIGG, pf. Porquê, como, etc.
Sobre isso não é tema que tenha procurado mas deve haver algo.
ResponderEliminarPorém, agora é tempo de mostrar quem pensava diferente da doutrina oficial do "aguentar, aguentar" e porquê.
Logo ou amanhã, se tiver tempo.
se me permitem meter a colherada, eis um excelente artigo académico sobre as fases da neutralidade portuguesa na II GM. http://janusonline.pt/portugal_mundo/port_1999_2000_1_36_c.html
ResponderEliminarEstou de acordo com uma elaboração baseada em 5 fases distintas, fruto da visão realista clássica (Morgenthau) que Salazar perfilhava, ou seja, apenas os interesses dos Estados se devem considerar, tendo em vista a sua sobrevivência.
Um Referendo talvez houvesse calado a comunidade internacional.
ResponderEliminarEheheh! Não calava nada. O Zephyrus não é tolo nenhum: a questão não era, nem nunca foi essa.
Não me alongo mais porque tenho de recolher. Mas nem Marcello foi nessa conversa. Algures explica porquê, acho que nas Memórias.
“Um Referendo talvez houvesse calado a comunidade internacional.” [Zephyrus]
ResponderEliminarNão creio.
As superpotências armam os terroristas precisamente porque têm perfeita consciência que, num referendo, a hipótese independentista perde de “goleada”.
No caso, nem há propriamente uma “comunidade internacional”.
Há interesses: norte-americanos, apoiados pelos fiéis seguidores; soviéticos, também com o seu séquito; e portugueses que, contrariamente ao que se diz por aí, tinham alguns apoios internacionais. É por isso que eu também acho que o 25 de Abril tem incentivo externo. Sem a desestabilização da metrópole, os interesses de americanos e soviéticos não pareciam ter êxito.