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sábado, maio 09, 2015

O jornalismo adjectivante

Maria Flor Pedroso, radialista na Antena Um, apresentou o noticiário da estação pública às 9 e às 10h da manhã, acabadinho de transmitir.

Sobre uma intervenção pública de Rui Rio por ocasião de apresentação de um livro biográfico, ontem em Famalicão, e pronunciando-se sobre a greve na TAP, disse assim aquela jornalista-radialista, às 9 horas:

"Rui Rio disse de forma vociferante, que não faz sentido ser uma minoria a controlar uma maioria". No noticiário das 10 mudou o adjectivo e disse que Rui Rio tinha falado de forma "veemente"...

Para além da curiosidade na mutação linguística, deveria questionar-se se isto é um critério jornalisticamente admissível de apresentar notícias numa estação de rádio pública e porque razão isto acontece diariamente de "forma impune".

8 comentários:

  1. No outro dia, no dia 1 de Maio, até parecia que estava a ouvir uma rádio oficial do PCP. O locutor, que não faço ideia quem seja, quis com uma voz penosa e zangada lembrar a todos o que para si foi um dos mais marcantes eventos do dia 1 de Maio em Portugal, as promoções do Pingo Doce. Depois desatou a proferir moralidades sobre o assunto. Até fiquei parvo com a lata.

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  2. Outra que tal, a al.

    O xico dos porches - arranja cada cromo...

    Antes, o ressaibiado untuoso vc, reformado.

    Corjas e mais corjas.
    Um nojo prostibulário e sem bidé.

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  3. Em Inglaterra os músicos e os artistas estavam na sua maioria com os Trabalhistas. A vitória do Cameron está a ser difícil de digerir. Mas por lá ainda há jornalistas sensatos. Por cá, são raros. Parece que o Público nem fez capa com a vitória do Cameron.

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  4. latim vociferare
    reclamar aos gritos´

    latim
    vehemens ou transportar
    mens ou mente
    sair para fora da cabeça

    jornalismo que floresce na sarjeta

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  5. Os comités da redação, censuram as noticias, sobre as eleições em Inglaterra.
    E falam os do comité central, sobre a liberdade de imprensa.
    Apetecia-me mandá-los pró

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Rui Rio disse de forma vociferante, que não faz sentido ser uma minoria a controlar uma maioria".

    Essa lógica do rui rio vale também para abstenção?
    É que a abstenção(os que rejeitam a democracia) supera o número de votantes total(todos os partidos), e este ultimo supera o numero de votantes do apenas partido vencedor.

    Então nesse caso o partido vencedor não é "uma minoria a controlar uma maioria"?

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  8. A moça não é flor que se cheire.
    É apanhar a lista dos entrevistados em momento Antena Um que a moça conduz. Consta que é editora ou coisa que a valha. Pouco.
    Uma desilusão.

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