Maria Flor Pedroso, radialista na Antena Um, apresentou o noticiário da estação pública às 9 e às 10h da manhã, acabadinho de transmitir.
Sobre uma intervenção pública de Rui Rio por ocasião de apresentação de um livro biográfico, ontem em Famalicão, e pronunciando-se sobre a greve na TAP, disse assim aquela jornalista-radialista, às 9 horas:
"Rui Rio disse de forma vociferante, que não faz sentido ser uma minoria a controlar uma maioria". No noticiário das 10 mudou o adjectivo e disse que Rui Rio tinha falado de forma "veemente"...
Para além da curiosidade na mutação linguística, deveria questionar-se se isto é um critério jornalisticamente admissível de apresentar notícias numa estação de rádio pública e porque razão isto acontece diariamente de "forma impune".
8 comentários:
No outro dia, no dia 1 de Maio, até parecia que estava a ouvir uma rádio oficial do PCP. O locutor, que não faço ideia quem seja, quis com uma voz penosa e zangada lembrar a todos o que para si foi um dos mais marcantes eventos do dia 1 de Maio em Portugal, as promoções do Pingo Doce. Depois desatou a proferir moralidades sobre o assunto. Até fiquei parvo com a lata.
Outra que tal, a al.
O xico dos porches - arranja cada cromo...
Antes, o ressaibiado untuoso vc, reformado.
Corjas e mais corjas.
Um nojo prostibulário e sem bidé.
Em Inglaterra os músicos e os artistas estavam na sua maioria com os Trabalhistas. A vitória do Cameron está a ser difícil de digerir. Mas por lá ainda há jornalistas sensatos. Por cá, são raros. Parece que o Público nem fez capa com a vitória do Cameron.
latim vociferare
reclamar aos gritos´
latim
vehemens ou transportar
mens ou mente
sair para fora da cabeça
jornalismo que floresce na sarjeta
Os comités da redação, censuram as noticias, sobre as eleições em Inglaterra.
E falam os do comité central, sobre a liberdade de imprensa.
Apetecia-me mandá-los pró
Rui Rio disse de forma vociferante, que não faz sentido ser uma minoria a controlar uma maioria".
Essa lógica do rui rio vale também para abstenção?
É que a abstenção(os que rejeitam a democracia) supera o número de votantes total(todos os partidos), e este ultimo supera o numero de votantes do apenas partido vencedor.
Então nesse caso o partido vencedor não é "uma minoria a controlar uma maioria"?
A moça não é flor que se cheire.
É apanhar a lista dos entrevistados em momento Antena Um que a moça conduz. Consta que é editora ou coisa que a valha. Pouco.
Uma desilusão.
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