sexta-feira, maio 22, 2015

So british!

Durante a chamada segunda "guerra dos boers", em finais do sec. XIX e princípio do XX, na agora África do Sul, os ingleses  atacaram então as pretensões de duas regiões de autóctones mais chegados aos holandeses e que pretendiam ser independentes da Coroa Britânica.   Ganharam a guerra e assim se formou a África do Sul.

Aqui se explica melhor o que sucedeu:

No período conturbado dos finais do século XIX português, a bancarrota de 1892, as intensas lutas políticas, o entendimento do rumo seguido pela política externa após o ultimatum britânico e a aproximação anglo-alemã para partilha dos territórios ultramarinos portugueses, tiveram repercussões de fundo na acção política dos sucessivos governos. Após o ultimatum britânico grassam em Portugal, sobretudo em Lisboa, manifestações e clamores contra a Inglaterra, numa clara pressão sobre o governo. Um primeiro tratado entre a Inglaterra e Portugal foi rejeitado pela Câmara dos Pares do Reino e pela Câmara dos Deputados e pela opinião pública em geral. Face a esta situação, o governo de Luciano de Castro, do Partido Regenerador, pediu a demissão.
Quando estala a guerra anglo-boer, a opinião pública e alguma classe política vêm uma oportunidade para mostrar o descontentamento com os britânicos. “As principais fases do conflito, às quais o governo português esteve directa ou indirectamente ligado”25, foram alvo de amplo debate político e dos principais periódicos portugueses.
É através dos periódicos que se jogam as influências e as expressões políticas. A orientação das redacções dependia da influência que os maiores partidos exerciam através das suas equipas redactoriais. Era através das redacções dos jornais que se captavam as opiniões públicas.26 Este facto é muito importante porque só os alfabetizados podiam votar.
Após os efeitos do ultimatum e da aproximação anglo-alemã de 1898, a guerra anglo-boer foi aproveitada pelos principais partidos, através das redacções dos jornais, para a luta política, para influenciarem os decisores políticos e mostrar aos governos estrangeiros a posição da opinião pública portuguesa. Este facto não era bem visto aos olhos da diplomacia portuguesa e britânica. Para o Marquês de Soveral, a actuação da imprensa teve como impacto “ […] tirar a força moral aos representantes do paiz [sic] junto dos governos das nações contendoras.”27
Os ataques da imprensa à actuação da Inglaterra eram de tal maneira contundentes que levaram o ministro de Inglaterra em Lisboa, Mac Donell, a pedir ao Governo Português que interviesse de forma a não hostilizar o governo de uma nação sua aliada. Aquele diplomata chegou a referir que, à excepção de algumas personalidades políticas onde incluía D. Carlos, a generalidade dos políticos era adversa aos interesses britânicos, como consequência dos acontecimentos de 1890-91. Contudo, o gabinete de Luciano de Castro nada podia fazer contra essa tendência sob pena de ser conotado como subserviente da política britânica. De uma forma geral, os principais partidos criticavam a actuação do governo de Luciano de Castro face à sua posição, tirando partido da opinião pública pró-boer quanto à neutralidade portuguesa, sendo mais contundente o Partido Republicano, através do jornal diário A Pátria.
Para mostrar o que era a tal imprensa da época, nada melhor que o jornal satírico A Paródia do ano de 1900.

A Paródia de Junho de 1900:





A Paródia de 9.5.1900



A Paródia de 17 Outubro 1900


40 anos depois, durante a II Guerra, Portugal tinha uma posição de neutralidade vigilante, muito por mor de Salazar e desta vez os ingleses não nos comeram as papas na cabeça. Mas esteve quase...como se pode ler nestas páginas de Os lugares tenentes de Salazar, recentemente publicado por Manuel de Lucena ( Aletheia). A questão centra-se em Armindo Monteiro, o embaixador português em Londres que acreditava numa vitória dos Aliados e por isso entendia que Portugal não deveria ficar neutral:


E como é que isto se explicava então aos portugueses que leram O Século, edição especial sobre o "duplo cententário"?  Bem, tinha havido altos e baixos, mas estávamos num mar de rosas. Já lhes tínhamos dado Cochim e Tânger mais uns milhões de cruzados no séc. XVII, mas isso...se calhar na altura nem fazia parte da Pátria. E foi como dote de casamento de uma dama ilustre da Casa de Bragança, com um inglês de gema.


Aliás sobre os britânicos e as suas idiossincrasias nada melhor que este artigo de William Boyd, escritor escocês, publicado no jornal francês desdobrável ( literalmente), Le Un 1 e que é um jornal semanário e que já vai no nº 58, sendo quase todos eles coleccionáveis. Este tem data de 6 de Maio do corrente ano e o que o autor diz dos seus primos ingleses é que são tudo menos igualitaristas e se distinguem pelo sotaque. Sim, pelo modo como pronunciam o inglês que aprenderam, eventualmente nas escolas privadas. São aristocratas desde as classes mais baixas até às superiores que descendem directamente da realeza.




21 comentários:

Floribundus disse...

durante uma manif no Camões contra os bifes roubam a carteira a um preto
o orador exclama
'-até aqui nos roubam as colónias'

as anglo-boer foram guerras entre dois grupos protestantes ambos monárquicos e de origem continental.

o 1º menos democrático que o 2º pois o rei era o dirigente do estado, da igreja e da maqçonaria

Unknown disse...

"A competição entre a Inglaterra e a Alemanha pela hegemonia europeia domina o ambiente estratégico externo em consideração pelos governos portugueses.

De facto, estava assente entre políticos alemães e ingleses a total incapacidade política, económica e militar de Portugal, quanto à conservação das colónias.

Esta análise deriva essencialmente da contracção de um empréstimo na bolsa de Londres a troco dos rendimentos alfandegários das colónias.

O conhecimento alemão desta operação fez aproximar a Alemanha da Inglaterra através de um acordo bilateral, o tratado anglo-alemão de 1898.

A possibilidade de alienação das colónias para cobrir os compromissos financeiros de Portugal face aos credores e a possibilidade de potências como a França, EUA, Rússia ou mesmo a Bélgica poderem licitar uma oferta, levaram a Inglaterra e a Alemanha a disporem-se a assegurar os financiamentos necessários a Portugal."

Semelhanças com a actualidade?

Unknown disse...

Desculpem. A anterior citação foi retirada do artigo que o José nos "cedeu" do Tenente-Coronel Luís Fernando Machado Barroso

A Diplomacia 1890-1910:
A Chave para a Manutenção do Império Africano

Ibnerik disse...

"Semelhanças com a actualidade?"

Muitas. O protagonistas é que mudaram. Ao Ultimato foi logo seguido de fortes ataques especulativos contra a dívida Portuguesa. E conseguiram arrebentar com Portugal, que sem dinheiro nem meios, não poderia impedir a influência do grupo de Cecil Rhodes junto do Governo inglês. Que precisava daquele território para tentarem fazer uma colónia britância, e uma linha de caminhos de ferro, desde Alexandria até ao Cabo.

Logo que Portugal se endividou juntos dos ingleses, perdeu logo a hipótese de garantir o "mapa cor-de-rosa". Eles, a tal City, arrebentou com Portugal, em termos financeiros. E sem dinheiro, não há armas nem influência no mundo.

Hoje vive-se algo semelhante. A Alemanha emerge como a credora do resto da europa, por troca da City e retira o poder aos ingleses. Que por sua vez, sem conseguirem influenciar mais a Diplomacia europeu, tenta implodir com o euro. É que, com o euro, a Inglaterra perde poder na europa. E só não se torna insignificante porque, ainda, continua na União Europeia.

O Salazar chega ao poder e cumpre o que promete. A forma de garantir a nossa Independência é não dever dinheiro ao estrangeiro. E ter finanças púbicas sãs, para não baixar a capacidade de poder de influência do próprio Estado, no mundo. Salazar sabia bem o que provocou o Ultimato e a nossa cedência. A falta de dinheiro e as dívidas permanentes aos estrangeiro.

Hoje ocorre algo semelhante. Portugal endividado "entrega-se" a quem lhe garante o dinheirinho, para pagar pensões e salários. Daí que a Alemanha tenha um poder sobre Portugal que nao é comum. Embora, no tempo do Salazar, o país divia-se entre os "germanofilos" e os "anglofilos", sendo o caso mais destacado, o Ricardo Espirito Santo.

E ainda hoje vivemos algo semelhante. Temos os anglofilos, que seguem toda a bosta ideológica que emana da Inglaterra. (Tipo Zazie.) E temos alguns germanofilos, que endeuseam tudo o que seja alemão. E não apenas carros. E ocorre isto porque continua-se em Portugal a precisar dos capitais externos para garantir o pão e a água, que alimenta o povo.

Mas também, lá virão os amigos das Façanhas do Oeste, escolhem herois e protagonistas, os bandidos e os indios, e não encontrem semelhanças entre o Utimato e a respectiva falência financeira provocada na City, com a crise da dívida soberana que ocorreu nos países do sul da europa.

Como não fazem o trabalhinho de casa de estudar muito bem os assuntos, nem encontram como há uma continuidade histórica em muitos eventos históricos. Como andar de joelhos a pedir esmolas pelo FMI e pelas capitais europeias da europa, em especial de Berlim.

josé disse...

Ainda bem que acha interessante estes assuntos que afinal até acabam por ter interesse...ahahaha.

Por um momento julguei que não tinham interesse nenhum...tal como a História de Marcello Caetano e outras.

Ibnerik disse...

Têm interesse José. Mas a Direita Portuguesa não acerta uma. Andam sempre atrelados ao que vem do estrangeiro. Leia-se, são colonos mentais. E não procuram mesmo as verdadeiras causas para determinados fenómenos.

Vc. anda há semanas, senão há meses, com esta questão do Marcello Caetano versus Antonio Salazar. De tal forma, que se incompatbilizou com o Dragão e a coisa é de tal forma engaçada, que andam à procra do sexo dos anjos, nos escritos dos tais protagonistas.

No que toca à Política Externa, a coisa resume-se ao seguinte. O Salazar acreditou que coseguiria safar Portugal da dicotomia "clube marítimo" face ao "clube continental", mantendo a neutralidade e um isolamento que acabou por acelerar a perda do Império. Não fez muito mais do que foi sendo feito no passado. Mas como Vc. não lê quem pensa de forma diferente, anda há semanas à procura do Heroi Português.

E é assim a nossa Direita. Ou seguidista das ideias e interesses alheios, ou quando tomam consciência que Portugal tem uma forma diferente de olhar e posicionar-se no mundo, adoptam o isolacionamento. E, portanto, o Salazar foi um génio ou foi o Marcello Caetano ou sei lá quem mais inventarão, para justificar o que se passou em Portugal no século XX.

De tal forma Vc. cai nesse erro, que não estuda os assuntos, pois falar de Política Externa e não conhecer o que de improtante marca a dita geografia política, é mesmod e bradar aos céus. Não conhecer determinadas ideias fundamentais que estão e sempre estiveram presentes na Diplomacia Externa do Salazar é mesmo de bradar aos céus. Porque ocorre isto? Demasiada leitura mas menos preocupado com os factos, do que as narrativas que Vc. concorde.

A Direita Portuguesa não sai disto. Entre serem colonos mentais ou isolocionistas e conservadores. Como o Salzar, que laia de tanta teimosia na recusa do capitalismo moderno, perdeu o Império. Ou provocou a sua queda. Vc. e outros como Vc. são iguais. Cristalizaram em termos ideológicos.

Isso divirta-se com os Façanhas do Oeste e as revistas francesas mas não deixe de duvidar de tudo o que lhe metam à sua frente. Apenas e só isso.

josé disse...

"Mas como Vc. não lê quem pensa de forma diferente, anda há semanas à procura do Heroi Português."

Eu ando à procura de ler. Não tenho preconceitos e até já tenho mudado de opinião.

isto diverte-me porque é uma aventura, esta descoberta. Não sei e vou aprendendo à medida que vou lendo.

Mas não cristalizo nada que não me pareça facto assente.

Quanto ao Marcello a ideia que tenho é que foi o melhor que tivemos naquela altura. Mas já disse que a Censura e aa limitação da liberdade de expressão e reunião acabaram por conduzir ao 25 de Abril 74.

Não foi a sua "traição" a Salazar que trouxe o 25 de Abril mas sim a sua tímida abertura. Foi o contrário, quanto a mim, daquilo que o criticam.

Quanto ao Dragão entrou num beco e nunca mais de lá sai porque não tem humildade nenhuma para reconhcer que está errado.

Acredita no realismo fantástico e pronto.

E ainda por cima acha pitoresco insultar desemsuradamente.

josé disse...

A Direita portuguesa não existe para lá de alguns indivíduos que se cobrem do pó do tempo antigo.

Não se desempoeiram.

Ibnerik disse...

Eu só dou outro exemplo de como parte da nossa Direita o que gosta é de teorias bonitas mas pouco práticas. E depois nem compreendem porquê que acontecem determinadas coisas. Tanto em Portugal como no resto do mundo.

Portugal, durante o PREC. Um facto marca a ruptura do comunismo que se ia implantando em Portugal com o advento da dita liberdade democrática. Mário Soares, tido como um socialista esquerdista (apesar de ser acusado miude de ser um agente pago pelos americanos e pelos alemães) adopta a entrada na então CEE como fundamental, assim como manter a nossa presença na NATO.

Tome nota do personagem. Um tipo que nas últimas décads farta-se de criticar alguns líderes americanos. Mas "vendeu-se" aos americanos para garantir a presença de Portugal na NATO como até a tal liberdade democrática. Porque o fez? Há decisões na vida dos líderes que pouco tem a ver com a sua ideologia mas com a própria forma como se vê líder de um povo. Ou defesa dos interesses desse povo.

Outro facto ainda mais marcante. Apesar das tomadas de assalto das forças comunistas, durante o PREC, muitos duvidaram da nossa presença na NATO mas ninguém teve coragem de formalizar a nossa saída. Porquê? Se até o PCP terá entregue centena e centenas de milhares de documentos a Moscovo?

Há assuntos de estado que passam ao lado da ideologia ou dos protagonistas. Mário Soares escolheu a CEE e a NATO. Os comunistas, que seguiam as ordens de Moscovo e elogiavam o Pacto de varsóvia, nunca formalizaram a saída da NATO. Porquê?

Porque há uma continuidade histórica nos acontecimentos e nos fenómenos. Porque o povo era o mesmo que andava no PREC a bater palmas aos comunistas daquele que cantou vivas ao Marcello Caetano, umas semanas antes. O povo era o mesmo e a Diplomacia Externa pouco muda, apesar dos protagonistas, dos herois e bandidos, etc.

Mas quem pensa que a os fenómenos históricos são únicos e não têm continuidade histórica, há-de julgar que o Portugal que cantava vivas ao Marcello não era o mesmo que depois era o mais anti-fascista da história de Portugal. lol

josé disse...

O que eu gostava era de ver estes assuntos discutidos publicamente e melhor do que eu consigo fazer.

Por mim, vou recolhendo "estudos" de outros e vou formando opinião.

E já me sinto muito satisfeito por conseguir ler qualquer coisa de novo.

Já sei o que pensa a esquerda porque sempre li a mensagem que transmitem sobre o fassismo e Salazar e Caetano.

Agora leio o que escrevem e dizem os que não têm voz porque lha tiraram durante estes últimos 40 anos. Estão quase todos esgotados e só nos alfarrabistas se encontram.
E é desses que me ocupo agora. Para saber o que pensam o Rosas&Pereira não é preciso estudos nenhuns porque é o discurso corrente dos media.

josé disse...

Ora bem, agora vou dizer eu algo que me parece que sei:

A CEE era já um objectivo português no tempo de Caetano. E Salazar não teria desprezado a ideia porque também foi aflorada.

Portanto, a questão do Mário Soares ser a favor da entrada é simples: o socialismo democrático de 1976 a 86 não era obstáculo a tal e o PPD/PSD com Sá Carneiro e os que lhe sucederam também já tinham dito o mesmo, antes de Soares.

Portanto, não há mistério algum e se há continuidade histórica é essa: clara e simples e linear.

Quanto ao PCP, quanto valem os votos? 10%? Não dá para mandar cantar um cego. As greves? Bem as fizeram mas adiantaram pouco.

Eram os "ventos da História".

Ibnerik disse...

Mas José, debruçar-se desse Portugal e não compreender que há um continuo histórico, que tem mais a ver com as circunstancias historicas que vive esse povo do que o protagonistas, é importante.

Como eu já lhe disse. A Diplomacia Externa do Salazar tinha uma tradição histórica, que pouco tem a ver com a ideologia dele. Da mesma forma, o Mário Soares assume a suprema importância da Aliança Atlântica, independentemente das razões que ele assume publicamente. É o instinto dele a trabalhar, que depois racionaliza ou vende em termos políticos.

Nós aderimos à NATO com o Salazar e mantemos a nossa presença com outros protagonistas políticos. As razões invocadas por cada um dos protagonistas podem ser várias, mas há decisões na vida que se tomam por instinto. Ou são as tripas que nos fazem tomar essas decisões. E para ser ainda mais fantástico, descobriu-se que as tripas são uma espécie de cérebro suplente do ser humano. Dá que pensar, não dá?

Vá. Tenha um bom fim-de-semana. Mas analise os acontecimentos sob um continuum histórico e não estanque do passado que pouco tem a ver com o nosso presente.

josé disse...

Então fique com uma para o continuum histórico:

Porque é que o povo em 1900 não gramava os ingleses e a elite que governava lhes fazia favores? Era só pelo empréstimo?
E porque é que depois disso, vinte e tal anos depois a política mudou, quando afinal até poderia ter-se tornado mais antagónica com os mesmos ingleses? Refiro-me a Salazar que tinha já endireitado as finanças e deu o braço aos ingleses...

Que continuum espacio-temporal é este?

josé disse...

Nós nunca gostamos dos ingleses e da arrogância estúpida que ostentam.

Então porque é que Salazar até lhes admirava o sistema educativo que é tremendamete elitista?

Ibnerik disse...

O povo Português não grama quem nos tenta dominar. Sejam eles espanhois, ingleses, alemães, etc.

Há interesses económicos que se podem vender. Comerciantes, etc. Mas o povo Português, normalmente, nuca gostou de Vasconcelos, mesmo quando estes eram a maioria e votavam na cortes pela Integração Ibérica.

Como eu lhe referi antes. Há acontecimentos históricos que podem parecer únicos, mas na verdade, quase sempre, têm razões muito profundas e antigas, que depois, comparando com outros episódios históricos, acabam por ser semelhantes.

Como eu lhe referi. Desde longa data que o nosso povo gostou de se apartar e gostou de ser autónomo e independente. Emigra, acolhe imigrantes, etc. Mas ama tanto a sua Liberdade, como povo, que sempre que há Vasconcelos, ele os lixa.

O interessante é que em termos genéticos, isso acaba por ser comprovado, mais ou menos. E, portanto, se a genética pode ter alguma coisa a ver com as decisões que tomamos na vida, em conjunto com o ambiente geográfico e territorial, faz com que um povo adopte determinados comortamentos, atitudes, etc.

O meu amigo experimente um dia visitar um país asiático e peça-lhes para ver um mapa do mundo, com que ensinam nas escolas. Se calhar vai perceber porque os povos são como são. E tomam determinadas decisões.

Floribundus disse...

com a saída dos franceses depois do Buçaco

ficamos com el-rei Beresford e adorámos, mesmo quando matou Gomes Freire ao luar

liquidaram-no os vintistas

como dizia o PM Mariano de Carvalho
'o povo quer albarda'

e vai continuar com ela

zazie disse...

Óh anti-comuna: julgas que te disfarças muito bem com esse nick apalermado mas eu topo-te à légua.

Com que então aprende-se tudo no "Façanhas do O este"- e o resto é problema de termos corrido com os judeus desde a era glaciar.

Vai-te catar, palerma.

Esse trauma com a Inglaterra destapa-te a careca.

zazie disse...

Essas Façanhas do Oeste já têm barbas blasfemas


http://blasfemias.net/2012/02/27/o-novo-pacto-germano-sovietico-a-purificacao-da-raca-atraves-do-apagamento-da-diferenca-socio-sexual/#comment-792768

zazie disse...

V.s julgam-se muito espertos, é tudo historiador e depois a coisa é mera teoria de conspiração.

Para armar em teórico até mistura cenas básicas de genealogias judaicas que são mais que conhecidas com a cientoinice de judeus portugueses na era glaciar.

És um tosco, pá.

Um tosquito apalermado e sempre a repetir as mesmas idiotices por causa da panca contra "as lendas e os mitos" ensinados pela padralhada.

zazie disse...

«Como eu lhe referi. Desde longa data que o nosso povo gostou de se apartar e gostou de ser autónomo e independente. Emigra, acolhe imigrantes, etc. Mas ama tanto a sua Liberdade, como povo, que sempre que há Vasconcelos, ele os lixa.»

ehehehe

O idiota que tem a mania que é judeu inventa outro nick e cola umas tretas a ver se passa.

Não passa, palerma. tu nunca na tua vidinha estudaste o que quer que fosse de História.


Tu saberás jogar na bolsa e o resto é sempre panca de teoria de conspiração, mania de morcão independentista e jacobinice contra tudo o que vem da Igreja- até e armas em pencudo a ver se passa.

zazie disse...

O sacana a fingir que nem era ele a aproveitar o esconderijo do nick para me chagar os cornos e vir com a merda que sou toda pró-bifes.

Tu és mais é pró-tintol que até a escrita está com mais gralhas que o habitual.

O Público activista e relapso