Em Junho de 1976, escassos dois anos depois de 25 de Abril de 1974 e com tudo o que era banco, seguros e indústria nacionalizados, nossos, estávamos assim:
Medina Carreira que costuma falar na TVI24 "Olhos nos Olhos" poderia explicar melhor o que aconteceu. Acho que não vai explicar porque seria doloroso dizer que se enganou e que o socialismo da época, em que acreditava, foi um grande logro.
Em 1978 ainda andávamos a pedinchar lá fora para resolvermos a bancarrota instalada...
Parece que em quase quarenta anos pouco ou nada se aprendeu e quem sabe não quer explicar: a economia real faz-se com empresas que funcionam eficazmente e produzem riqueza para que se possa distribuir, mesmo através de impostos...
O caso das nacionalizações e da economia que era nossa, a tal "política patriótica" que os serôdios do PCP ainda hoje defendem, deu em bancarrotas sucessivas e parece que poucos aprenderam a lição.
Ninguém vai a horário nobre explicar como o PREC destruiu a economia.
ResponderEliminarNacionalizaram tudo. Agora o que foi privatizado está nas mãos de capital estrangeiro.
Antes os malvados dos capitalistas eram portugueses, e tinham dinheiro.
Agora os malvados são angolanos, chineses, americanos. Os portugueses, por sua vez, estão endividados até à ponta dos cabelos.
A Esquerda destruiu Portugal e ninguém diz isto.
ResponderEliminarE dizer equivale a um Galileu afirmar que a Terra gira em torno do Sol.
Mas alguém terá de dar o primeiro passo e vai ser a minha geração.
A esquerda destruiu o pais, pode ser, mas o capital destruiu e destrói as pessoas\sociedades, tanto faz mesmo.
ResponderEliminarSe calhar o propósito é mesmo a bancarrota das empresas e a destruição de toda a economia... e só assim faz sentido.
O ser humano não pode continuar a viver assim, amarrado a economias e capitais. Tem que se libertar e viver a vida naturalmente, como Deus nos trouxe à terra.
Que importa tudo isso da economia realmente? Será assim tão importante? Que é logo ensinada à nascença? Não, não é.
Será esse mesmo o propósito do ser humano? Trabalhar\consumir\trabalhar\consumir (...). Não me parece. A evolução humana, tal como os ideias que criticam tb é uma grande ilusão. Mais 100 anos e é a destruição total. Tanta economia e tecnologia... para nada.
Outros animais viverão por mais uns Milhões de anos na sua pura simplicidade em harmonia com a natureza.
Não é necessária tanta população, empresas , capital e economias.A vida não é isso.
«Outros animais viverão por mais uns Milhões de anos na sua pura simplicidade em harmonia com a natureza.
ResponderEliminarNão é necessária tanta população, empresas , capital e economias.A vida não é isso.»
Atirem-no para o meio do mato. Veremos quanto tempo sobrevive. O bicho homem precisa da tecnologia para ter conforto. E precisa do dinheiro pois da sua correcta gestão vem uma lição com significado espiritual.
Este deve começar por queimar o computador para aquecer o jantar.
ResponderEliminarNo outro dia também @s tarad@s do Público fizeram uma crónica que chamaram "vida alternativa" de uns melros armados em hippies no Alentejo.
ResponderEliminarClaro que aquilo só inclui gente nova.
Mas depois acrescentam denúncias de existirem não sei quantos acamados a viverem em casa, por falta de camas em hospitais (o que é uma loucura) e outras tretas do máximo de direitos de conforto possível- incluindo electricidade e gás pago para toda a gente.
Mas sem os malandros da banca.
Da maneira como a Natureza funciona tiramos preciosas lições para compreendermos o Homem. Diziam os antigos que somos o Microcosmos.
ResponderEliminarMas isso não implica que demos um pontapé na Tecnologia e que diabolizemos o dinheiro.
Eu tenho um computador e TV, e dizem as regras da Natureza e prova-o a Ciência que devo ir dormir antes das 23h, poderei ficar até mais tarde acordado por causa da Tecnologia, mas a culpa não é do PC e da TV, a culpa é exclusivamente minha por não controlar-me e não saber dizer não a mim próprio.
Os hippies bem podem fazer experiências sociais mas nunca se poderão estender a toda uma comunidade, eles até pensam que o que fazem é novo mas não é, em Portugal houve durante centenas de anos aldeias comunitárias como Pitões de Júnias e Rio de Onor. A solidariedade significa com frequência que um trabalha e esforça-se para outro que nada faz estoirar no que não lhe dá qualquer benefício.
Só disse no sentido em que vive tudo para o dinheiro. Tipo uma doença. Nunca é demais, nunca chega. É sempre preciso alguma "necessidade" criada pelo mercado.
ResponderEliminarDesde a escolinha, dinheiro em todo o lado, livros, tudo e mais alguma coisa. Aliás até se estuda mesmo só para isso para o dinheiro. Vai para ali que dá dinheiro, ali não, etc. Nos filmes, musica, em toda a internet, so publicidade, so dinheiro, todo o lado, dinheiro , dinheiro, dinheiro... No telejornal economia, dinheiro, trabalho, etc,etc.
A sério mesmo?Farta. Nao existe mais nada?
Corta fitas
ResponderEliminarQuest for Quality
por José Mendonça da Cruz, em 07.07.15
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A quem (porventura e por absurdo) queira compreender as minhas críticas à comunicação social que temos proponho, em tendo box, um trabalho de casa: reveja os telejornais da sic e da tvi de ontem sobre a Grécia e o referendo. Depois, reveja o programa de duas horas de Richard Quest na CNN, com início às 20 horas, um exercício de jornalismo de qualidade como há muito tempo não via.
Com Quest verá, digo eu, informação completa, a todos os azimutes, bem documentada e com recurso a entrevistas e comentários de protagonistas e gente bem informada (nada de entrevistas de rua sobre «a sensação» que o «reporter» tem sobre «as ideias» que «as pessoas» todas «sentem» . E Quest faz tudo com vivacidade, uma coisa que a sic confunde com palermice (e isto é um piscar de olho ao slade, que é uma visita estimável).
Insurgente
ResponderEliminarHoje, enquanto estamos distraídos com a Grécia, no Observador leio: “Com todos os olhos postos em Atenas, a bolsa chinesa derrapa 30%”
o Brasil é
'o freguês que se segue'
'e o mais que adiante se ouvirá'
Há muitos anos que se diz que a China tinha uma bolha imobiliária para estoirar.
ResponderEliminarO Brasil tem outra.
A ilusão dos BRICS...
Tudo vai voltar ao que era.
O Ocidente protestante rico e desenvolvido. O mundo Ortodoxo mais pobre e corrupto com o espectro da Rússia Imperial. Os países católicos a crescer quando têm Governos de Direita e na miséria com a Esquerda no poder. E depois... o Terceiro Mundo!
José, o Capitalismo sofre de crises cíclicas que são absolutamente inevitáveis e incontornáveis.
ResponderEliminarAinda não percebeu que a guerra é a única saída para essas crises e que o sistema ocasionalmente tem necessidade de assassinar uns quantos milhões para "revitalizar" a economia?
O Socialismo como ideologia é um fracasso, mas o Capitalismo não lhe fica atrás. É só fazer as contas ao número de assalariados a viver na miséria com ordenados mínimos que são basicamente uma semi-escravatura, contabilizar os milhões de mortos em guerras que alimentam o sistema e verá que tão prolífico é o Socialismo a produzir pilhas de cadáveres, como é o Capitalismo.
Já abordei isso com mais profundidade aqui mesmo:
http://historiamaximus.blogspot.pt/2015/05/a-segunda-guerra-mundial-as-nacoes-e-o.html
Ainda me hão-de explicar se com a troca directa era só saúde.
ResponderEliminarO capitalismo não é uma ideologia. É uma forma de troca desenvolvida.
ResponderEliminarÉ aquilo que existe desde meados do século XV e que deu grande prosperidade às cidades "italianas".
Que raio de alternativa pode existir a isto?
Papagueiam estas coisas e depois acham estranhíssimo que há 40 anos apanhássemos com o PREC
ResponderEliminarTomem lá mais um louco:
ResponderEliminarhttp://videos.sapo.pt/etzdA1CQUJrKZTN6mLkt
Para este Marco Capitão Ferreira não há deveres nem responsabilidades. Só há «solidariedade» e «igualdade» e já pede saída do euro. É ver. Melhor, acho que já a deseja.
O novo golpe de Estado da Esquerda portuguesa emerge. Tirar Portugal do euro. É estarmos atentos.
«O capitalismo não é uma ideologia. É uma forma de troca desenvolvida.
ResponderEliminarÉ aquilo que existe desde meados do século XV e que deu grande prosperidade às cidades "italianas".
Que raio de alternativa pode existir a isto?»
Zazie,
não sou historiador, mas quem tinha prosperidade na Antiguidade? Não eram os gregos e os romanos, que tinham forte tradição comercial?
Na Península,
a zona rica era o Sul, onde havia mais comércio, isto no tempo dos romanos.
Os bárbaros, que sociedade tinham?
Sim, tem razão. Até eu disse disparate indo atrás dessa divisão idiota do Mundo Moderno.
ResponderEliminarO que eu queria dizer é que capitalismo não é ideologia e as trocas entre as pessoas e acumulação existem desde sempre.
Mas disse disparate por burrice.
Estava para lhes dizer que até os ciganos sabem. E depois acrescentam mortes que existem por infinitas razões e engavetam-nas no "capitalismo"
Há coisas que são naturais e outras que vão contra a natureza humana.
ResponderEliminarTodas as comunidades se precaveram e correram com os messiânicos milenaristas que também propunham abolir bens e ser tudo comum.
O resultado é sempre o mesmo. Não há um exemplo histórico que não o demonstre.
Os anti-capitalistas deviam ser todos monges e levitarem mas não chagarem os outros
ResponderEliminarO Luciano de Samósata gozava com tudo isto e não deixava de fora dos hipócritas os filósofos bem-falantes.
ResponderEliminarNo diálogo dos Mortos tem passagens deliciosas quando o Caronte e o Menipo vão livrando todos dos luxos que querem levar para o Hades.
O nosso Gil Vicente fez réplica disto nas Barcas.
Mas aparece lá um filósofo a quem mandam rapar as barbas da sabedoria. E ele não queria porque dizia que era eterna.
Mas, depois de se livrar das barbas e da soberba, ainda tinha escondidas muitas mais manhas que pesavam tanto que podiam naufragar a barca.
Assim estão estes anti-capitalistas de paleio.
Não gostam do capitalismo mas passam a vida a falar na "prosperidade" e no "progresso".
ResponderEliminarE tudo a mil à hora e igual para toda a gente por competição com os que já têm.
Portanto, nunca entendi a alternativa ao dito cujo mau da história.
A sociedade sempre teve e sempre terá pobres e ricos, místicos e pessoas com talento para o comércio. Há quem não queria compreender isto e tente nivelar tudo mas nunca irão conseguir pois a essência da Humanidade é outra. Eu posso querer viver no mato a meditar, a comer ervas e frutas e a passar fome como forma de ascetismo mas não posso impor a minha escolha aos outros. O mais ridículo é que muitos desses tolos anti-capitalistas como o Varoufakis exibem-se com bens materiais de luxo e há ali uma incoerência que os destruiria se fossem de Direita.
ResponderEliminar«Não gostam do capitalismo mas passam a vida a falar na "prosperidade" e no "progresso".
ResponderEliminarE tudo a mil à hora e igual para toda a gente por competição com os que já têm.»
Exacto. Querem crescimento a mil à hora já. Não têm noção da História e não percebem que uma nação, para que tenha um enriquecimento sustentável, tem de acumular riqueza, e que essa acumulação demora décadas.
Os neo-tontos quiseram criar crescimento ilusório e pariram bolhas que andam agora a estoirar desde 2008.
Os socialistas distribuem dinheiro e criam inflação.
Salazar topava-os a todos e talvez tenha exagerado como o José escreveu mas no geral estava certo e nos dias que correm os textos que escreveu deveriam ser lidos e analisados pois têm uma sabedoria de valor incalculável, e estão na linha daquilo a que chamo a Tradição ibérica.
Claro. E o pior é que se inventou que o anti-capitalismo é nacionalização. É ter empresas estatais para evitar os capitalistas.
ResponderEliminarOra o Estado só mantém uma gigantesca máquina com financiamento da banca.
Todas estas crises têm maiores danos nos países com mais estatismo.
Estes palermas do cainesianismo é isso que vendem- tudo rico por alavancagem de obras públicas financiadas pela banca.
ResponderEliminarE querem colmatar as diferenças históricas e as características diferentes dos povos, com esta terraplanagem de monetarismo.
Mas, depois, o que é bera é a tal da austeridade- é preciso combater a austeridade para fazer mais asneira com a mesma receita.
"Salazar topava-os a todos e talvez tenha exagerado como o José escreveu mas no geral estava certo e nos dias que correm os textos que escreveu deveriam ser lidos e analisados pois têm uma sabedoria de valor incalculável, e estão na linha daquilo a que chamo a Tradição ibérica. "
ResponderEliminarNão é que eu julgue que Salazar fosse mesmo um génio do pensamento, mas era sensato com o que aprendera dos pais, avós, tradição da Igreja, escola de Coimbra e interpretou com a inteligência que tinha.
"Estes palermas do cainesianismo é isso que vendem- tudo rico por alavancagem de obras públicas financiadas pela banca."
ResponderEliminarEm 1975 tiveram isso tudo porque a banca era do Estado. E que lhes adiantou?
Uma bancarrota dali a pouco mais de um ano...
Esta é a nossa grande lição da História.
Marcello Caetano terá comentado, já no Brasil que Mário Soares devia escrever um livro sobre o modo como se afunda um país.
ResponderEliminarO Prof. Pedro Arroja escreveu que nas sociedades católicas cada cidadão é único e irrepetível.
ResponderEliminarNas protestantes tentaram homogeneizar com muitas matanças pelo meio.
Para o cristianismo a Humanidade é um projecto inacabado e a vida uma escola. A miséria pode ser uma valiosa lição para muitas almas que não dão valor ao dinheiro. Haverá sempre pobres por não terem juízo para gerir o que têm e até os noruegueses os têm.
A Esquerda não aceita isto e anda a pregar solidariedade sem responsabilidade, direitos sem deveres e igualdade de classes. Não bastam os desastres da ex-URSS, de Cuba ou da Venezuela para os calar.
Tal como o Prof. Arroja, cada vez mais me convenço do valor da Tradição, que é aí que está a chamada Verdade e que só temos benefícios em aplicá-la na nossa vida, e mais, deveria ser a base para Governar este país. Se os Governos seguissem as regras da Tradição seríamos hoje ricos.
Amanhã nos jornais teremos a capa de todos, sem excepção, com fotos e artigos encomiásticos da mulher de Mário Soares e os seus elevadíssimos préstimos à democracia.
ResponderEliminarPor mim vou já publicar algo a propósito...
O prof. Arroja é um utópico solipsista.
ResponderEliminar«Mas, depois, o que é bera é a tal da austeridade- é preciso combater a austeridade para fazer mais asneira com a mesma receita.»
ResponderEliminarSó um tolo cai na armadilha dos ciclos austeridade-bolha.
No Estado Novo tal não sucedia porque quem nos governava conhecia a trampa.
A austeridade tem de ser eterna no sentido de que o Estado não pode gastar mais do que recolhe em impostos e por sua vez os impostos não podem ser demasiado elevados porque desmotivarão o investimento privado. Este princípio tão simples não é entendido por milhares de doutorados que pregam nas TVs e jornais de Portugal há décadas.
É um Dragão que toma lsd
ResponderEliminarehehehe
ResponderEliminarMas tem escrito coisas muito acertadas.
ResponderEliminarFoi das poucas vozes que nos anos 90 alertou contra o abandono da agricultura e das indústrias tradicionais. Sectores como os têxteis, o calçado ou a agricultura perderam muitas décadas e de quem foi a culpa? Li na Exame uma reportagem sobre o azeite em Portugal, diz algo que já sabia, nos anos 90 tínhamos o pior azeite do Sul quando já os italianos ou os espanhóis tinham excelentes produtos gourmet e só em anos recentes evoluímos. Com décadas de atraso em relação a nuestros hermanos. E por que motivo ficámos parados? De quem foi a culpa? De Cavaco Silva não foi pois nos anos 80 já havia notório abandono. É preciso recuarmos até ao anos que se seguiram ao 25 de Abril...
Acho que a raiz do nosso mal está nos meses de Julho de 1974 à Constituição de 1976.
ResponderEliminarDois anos de tragédia nacional inenarrável porque nem sequer é consensual e muitos dos que a provocaram continuam a ter voz activa e a parir lourenças e anões e silva por tudo quanto é sítio.
Se fosse só lourenças ainda que vá...ahahaha.
«Dois anos de tragédia nacional inenarrável porque nem sequer é consensual e muitos dos que a provocaram continuam a ter voz activa e a parir lourenças e anões e silva por tudo quanto é sítio.»
ResponderEliminarUma minoria radical falou como se fossem donos do país. O Cunhal falava como se os portugueses fossem comunistas. Então e que dizer da cobardia da Direita que não se soube impor? Quem defendeu os interesses da maioria, ou seja, do povo?
Que se tenha isto em atenção pois novo PREC se congemina caso vença o Costa e será a saída premeditada do euro.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar“O espectro grego: já passamos por isso...”
ResponderEliminarHá um optimismo implícito, que gostava de partilhar, mas… Parece-me que não estamos longe de ter de voltar a passar por isso.
Falava eu do meu parco optimismo e eis que me deparo com o comentário do jkt, das 16:45. Caramba, isto é que é pessimismo. E incoerência.
ResponderEliminarAlgumas ideias a justificarem o meu comentário anterior:
ResponderEliminar“o capital destruiu e destrói as pessoas\sociedades.”
O capital ou a ganância e a falta de escrúpulos, que habitualmente (mas não necessariamente) lhe estão associados? As fraquezas e as virtudes humanas são anteriores à invenção da moeda.
“O ser humano não pode continuar a viver assim, amarrado a economias e capitais.”
Mesmo que se abolisse a moeda continuaria a ser inevitável a troca de bens e serviços, pelo que, mesmo livrando-nos dos "capitais", não vislumbro como se pode dispensar a Economia (que estuda a produção e a distribuição de bens e serviços).
“Tem que se libertar e viver a vida naturalmente, como Deus nos trouxe à terra.”
Parece implícito que é cristão, pelo que, sabe que tal não é possível por causa do “pecado original”.
“Que importa tudo isso da economia realmente? Será assim tão importante? Que é logo ensinada à nascença?”
À nascença?
“Será esse mesmo o propósito do ser humano? Trabalhar\consumir\trabalhar\consumir”
Não será o único propósito, mas… de novo, o “pecado original”:
“Do suor do teu rosto comerás o teu pão.” (…) “O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden para lavrar a terra.”
“Mais 100 anos e é a destruição total”
Adivinhação?
“Tanta economia e tecnologia... para nada.”
Têm servido para melhor a nossa vida, por cá. Ou acha que eram "simpáticos" os dias que se seguiram à expulsão do Éden?
“Outros animais viverão por mais uns Milhões de anos na sua pura simplicidade em harmonia com a natureza.”
Frase incoerente com o que escreveu antes. Trocou o cristianismo pelo paganismo?
Na visão “evolucionista”, se deixarmos de andar por cá outra espécie mais evoluída (logo, mais dominadora sobre as restantes) nos substituirá.
Na visão cristã:
“Enquanto a Terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa…”
“Terão medo e pavor de vós todo o animal da terra, toda a ave do céu, tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar; nas vossas mãos são entregues.”
“Não é necessária tanta população”
Quem decide qual é o número ideal?
“(…) Multiplicai-vos e enchei a Terra.”
P.S. Não é hábito meu trazer questões de fé para os comentários. Abri uma excepção devido à incoerência do seu comentário (jkt), que começa com uma premissa Cristã (“como Deus nos trouxe à terra”) mas termina com referências ao culto satânico a Gaia (“Outros animais viverão por mais uns Milhões de anos na sua pura simplicidade em harmonia com a natureza.”)
“O espectro grego: já passamos por isso...”
ResponderEliminarHá um optimismo implícito, que gostava de partilhar, mas… Parece-me que não estamos longe de ter de voltar a passar por isso."
A linguagem e outra e os tempos mudaram, mas os propósitos são os mesmíssimos e as intenções ocultas só o denotam melhor.
O que se pretende agora, com estes neo-marxistas disfarçados de democratas da 25ª hora é conquistar o poder, como o Syriza o fez na Grécia.
Logo a seguir tentarão aplicar o roteiro que passa necessariamente pela liquidação do modo de produção que existe para o subsituir por uma fantasia que causou milhões de mortos na então Rússia e escravizou muitos mais por esse mundo fora, através de ditaduras implacáveis e que reduzem as pessoas a camaradas à força.
Não há alternativa fora desses esquema quando se pretende eliminar a Liberdade de iniciativa privada com o Estado a apoiar.
Esta doutrina é a mesmíssica do PREC.
E está tudo excitado com saudades disso. A maluca da Hélia Correia também diz que sem a Grécia não tínhamos nada e dedicou-lhe o prémio.
ResponderEliminarO José fala das intenções ocultas e eu acredito no caso do PCP e caciques do BE
ResponderEliminarMas o resto é mais estranho e perigoso.
Há muita gente que vai atrás sem o perceber.
O que dá para se voltar a pensar no que aconteceu a seguir ao 25 de Abril
@apache. Sim tem razão.
ResponderEliminarTudo em excesso é ruim.
Continua a confundir-se capitalismo com feitiçaria financeira.
ResponderEliminarPessoas riquíssimas sempre houve e há-de haver. É uma consequência da propriedade particular. Como o são as ricas, desafogadas, remediadas, pobres e as miseráveis.
É no equilíbrio das proporções que está o segredo.
O que há e não houve sempre são pessoas que comandam a capacidade de criar e desfazer dinheiro (que não riqueza), acima de qualquer outro poder que tenha mão nessa actividade próxima da feitiçaria.
Quanto menos gente compreender os meios pelos quais se cria o dinheiro melhor para eles. E poucos compreendem. Daí financiarem as taras destes "revolucionários", que servem de tropa de assalto para escavacar o que está e acabar por pôr tudo nas mãos deles. Deixa de haver capitalismo na forma de indústria, agricultura, etc e passa somente a haver dívida. Dívida permanente e eterna que serve para sugar a riqueza.
Daí o embuste a que permanentemente assistimos: qualquer das alternativas, hoje chamam-se "austeridade" e "estímulo", têm um objectivo apenas: manter a dívida. Alguém fala em austeridade para acabar com dívidas (austeridade salazarista, chamar-lhe-ia eu)? Nem por isso: austeridade é para se poder continuar a dever! O mesmo para o "estímulo".
Por isso, vale de pouco culpar o capitalismo. Que, aliás, já nem existe para estes lados do "ocidente". O que há é feiticeiros. Os ditos capitalistas - que ainda carregam o nome para acabar com o resto - são ricos de... dívida. Como aliás se viu com os espíritos santos que por aí pairam e outros por esse mundo fora...
Mas também não vale a pena sonhar (ou ter pesadelos) com uniões soviéticas. Esse modelo está ultrapassado. Cumpriu o seu papel. Já estamos noutra... Já não há, sequer, "trabalhadores". Estão todos na China e nesses sítios longínquos.
Capitalismo, comunismo... século passado, meus caros.
E eu é que sou o salazarista descabelado preso ao passado... ahahah!
O Carlos V viveu quando?
ResponderEliminarQuer maior poder da finança que nessa altura?
As bolhas financeiras do início do século xx levaram à Guerra. Não há novidade nisto.
A novidade é a globalização sem colonização política.
E a novidade é a finança a servir utopias massificadas de democracia burguesa.
Se quiser, sim, ponha aí variantes de trotskismo nisso tudo.
ResponderEliminarOs ditos nacionalismos de direita, também ajudam e fazem de idiota úteis de agora.
tirar vírgula para o caso
ResponderEliminarA finança serve para comprar tempo.
ResponderEliminarEra esse o motivo pelo qual teoricamente foi condenada na Idade Média, já que o Tempo a Deus pertence.
Mas o tempo também foi rapidamente associado a trabalho e a coisa resolveu-se.
A questão está na velocidade e na escala. Sem compra de tempo não há progresso e o capitalismo também não tem agora campos novos para explorar e desenvolver.
Sabe lá V. o que levou à guerra ou deixou de levar...
ResponderEliminarNo tempo do Carlos V ia toda a gente ao banco? Ou tinham dinheiro virtual?
Para se fazer dinheiro era preciso cunhá-lo. Depois começaram a imprimi-lo. Agora, é uma mera operação de aritmética num chip qualquer.
Faz-se e desfaz-se tal como as magias da feitiçaria. E tal como essas, ninguém lhe percebe a origem.
tinam dinheiro virtual, pois.
ResponderEliminarQuem parece que não sabe a história da finança é v.
Um bolob de túlipa que é comprado com renda de casa, cama e roupa lavada por um ano, antes de ser plantado, já era dinheiro virtual e isso aconteceu no início do século XVII.
Outra coisa- eu não me dirigi a v. em tom de amesquinhamento.
Portanto, vamos a ser educados e retire o tom do "sabe lá v." antes que eu o mande para o caralho.
Mande para onde quiser que eu obedeço igualmente se quiser.
ResponderEliminarA bolha do Mississipi e a bolha dos mares do Sul aconteceram no século XVIII e até já usavam swaps.
ResponderEliminarE isto sem falar da finança das cidades gregas. Portanto, antes de mandar aprender os outros, estude v.
Sabe quem é que encanta o Imperador com as maravilhas do papel moeda?
ResponderEliminarO Mefistófeles, no Fausto do Goethe.
E logo numa terça-feira de Carnaval.
E quem emprestou a Carlos foi um Jacob, literalmente. Provavelmente o mesmo que hoje se chama Goldman Sachs...porque da família.
ResponderEliminarehehe Pois foi. Começaram assim
ResponderEliminarEu não mandei aprender ninguém. Portanto, vá lá para onde gosta de mandar os outros mais a mania de implicar.
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