Pacheco Pereira, sempre na ribalta mediática foi almoçar com o Diário de Notícias de André Macedo, tendo na sombra o advogado Proença de Carvalho que deus guarde até um dia destes.
Pacheco comeu alheira e o interlocutor lulas. Pacheco não gostou que fosse mencionada a ementa ( é coisa de intimidades da vida privada...) e disse coisas ao repasto que foram escritas sobre o PSD de Passos e o PS de Costa.
Sobre o PSD de Passos, Pacheco não gosta e nunca gostou. Não fuma disso e nunca inalou. Preferia o de Ferreira Leite que deus guarde também.
Essencialmente este PSD de Passos é de direita enquanto aquele PSD mítico, incluindo o dos inícios dos anos noventa, em que Pacheco figurou como figura parlamentar de relevo a defender com unhas e dentes e murros na mesa, Cavaco e o cavaquismo, era social-democrata. Defendia o "mundo do trabalho" e não, como o actual, "o das empresas de sucesso"; defendia todos, velhos e novos e agora este só ataca os velhos, coitados, cortando-lhes as pensões. Em suma, este PSD é de direita e Pacheco nunca o foi. Aliás, até foi de extrema-esquerda, coisa que deve andar a relembrar porque agora diz que "os comunas já não são o que eram" e já são aceitáveis, mesmo para governar com o dito Costa.
Ainda por cima, para Pacheco, na cúpula deste PSD vicejam maçónicos clandestinos às dúzias, o que é um perigo porque o PSD nunca teve disso. Leonardo Ribeiro de Almeida ri-se de além túmulo. Fernando Amaral idem. Este Pacheco é sempre um ponto de referência quando se mete a comentar estas coisas sobre o Montenegro e o Marco António, figuras que evidentemente detesta. O Passos nada lhe diz. Já o mesmo não acontece com o antigo mentor Ângelo Correia, uma espécie de padrinho dos ovos moles.
É este PSD do "mundo dos negócios" que Pacheco detesta, apesar de juntar rendimentos de comentador avulso nas rádios, televisões e cassetes piratas que deve coleccionar e que todos juntinhos, mais a escrita de jornal, lhe darão maior pecúlio que o Passos algum dia teve ou terá. São negócios intelectuais e por isso respeitáveis. Nada que se pareça com tecnoformas ou quejandas aventuras no mundo real da vida de todos os dias.
Por tudo isso e o mais que não confessa este PSD merece-lhe um profundo desprezo. Antes o Costa que nada tem a ver com a maçonaria, o mundo dos negócios ( apesar do que dele disse Seguro) ou a experiência profissional das tecnoformas. Costa também foi comentador e colega de Pacheco na Quadratura, pelo que tem carta de alforria para ser aceitável no grupo de Pacheco. E por isso este lhe deu conselhos de amigo quando se despediu daquele fantástico programa que congregou outra vez um certo Jorge Coelho, outro que nada tem a ver com a maçonaria, o trabalho em tecnoformas ou a direita dos interesses ultraliberais. Tem mais a ver com PPP´s e com Motas Engis mas isso é passado e Pacheco já nem se lembra.
Este Pacheco não precisava de ser inventado porque a sua existência confirma uma teoria antiga sobre a educação. Destas pessoas se dizia dantes que precisavam era de um pau de marmeleiro pelas costas abaixo...
São os intelectuais dirigentes do povo.
ResponderEliminarZazie e Jose
ResponderEliminarO Boris explica a esquerdalha cultural
http://breizatao.com/2015/10/24/marxisme-culturel-comprendre-et-detruire-le-discours-gauchiste-video-de-boris-le-lay/
É curioso que no campo da Direita existam figuras "arrependidas" como o Pacheco Pereira, que independentemente do que dizem e pensam têm liberdade para tal e espaço mediático garantido. à Esquerda não me recordo de momento existir uma figura semelhante ao Sr. Pereira. A existir será abafada pelo silêncio engajado da comunicação social, ou por insultos de seus ex-pares de louco em diante.
ResponderEliminarJosephvs, estava agora a postar isso:
ResponderEliminarhttp://www.cocanha.com/eram-intelectuais/
Deus com minúscula, Cavaco com maiúscula. Assaz ecléctico.
ResponderEliminarCumpts.
Ia jurar que foi de propósito. É uma frase de ironia
ResponderEliminar"Que deus guarde até um dia destes" está o máximo.
ResponderEliminar":O))))))
Josephvs- estou a ouvir- a panca da igualdade e a hipocrisia em torno disso como a abolição dos conflitos está pertinente.
ResponderEliminarEle desmonta muito bem o terrorismo da linguagem- as palavras de vergonha- o argumentum ad hitlorum.
ResponderEliminarFuncionam assim, pois. Intimidam as pessoas pela acusação moral.
Mas ele tem razão. As pessoas não devem fazer auto-censura da linguagem só para não serem bombardeadas com as acusações de fobias e toda a trampa da moda.
ResponderEliminarDeve-se resistir a todo esse upgrade de ditadura do politicamente correcto.
pacheco passou novamente à clandestinidade
ResponderEliminardonde nunca devia ter saído
nunca perdoou não ser ministro
o ego é maior que a pança.
Proponho o Pacheco e a Ferreira Leite para ministros a ver se o Costa ainda muda de ideias.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarDeus não é para aqui chamado.
ResponderEliminarAqui é o pequeno deus caseiro...