Páginas

terça-feira, dezembro 15, 2015

As perguntas sobre os milhões... e as barrigas de aluguer

 Expresso online em tom de mistério policial e de cinismo a toda a prova da hipocrisia habitual:
  Até agora, o ex-primeiro-ministro não se explicou em público sobre como e por que é que viveu acima das suas possibilidades à custa do amigo Carlos Santos Silva, defendendo que isso é um assunto privado. Será que o vai fazer esta terça-feira à noite?

Logo na TVI continua o frete de ontem que o jornalista  José Alberto Carvalho na pele de lamentável entrevistador se prestou a fazer a José Sócrates em nome do feitor da estação e por conta de um dono implacável.

As perguntas sobre o dinheiro são o pratinho esperado, mas é coisa supérflua uma vez que não se espera qualquer confissão de culpa ou esclarecimento cabal. É impossível.

O que se irá ver será a enésima aldrabice de um  inenarrável que tentará desmentir o que todos sabem já de ginjeira: que o dinheiro, aos milhões, lhe pertence de facto. Dificilmente alguém acreditará que assim não seja.
Porém, irá dizer que se assim fosse deveria existir uma prova de que o último beneficiário seria ele e na ausência dessa prova ficará provado que não é dele...como se isso provasse alguma coisa ou o seu contrário.
Ou que se acabaram as barrigas de aluguer...


11 comentários:

  1. O papel do Pinóquio é o costume, e outra coisa não seria de esperar.
    O Zé Alfrete voltou ao seu pior, já nem finge que faz entrevistas e limita-se a ler um papel com as perguntas "negociadas".

    Por onde andará a tal entidade que regula a comunicação social para permitir mais tempo de antena a um ex-PM que a todos os candidatos presidenciais juntos.

    E aquela coisa da ética da carteira de jornalista, o que terão a dizer sobre este espectáculo que ocupa 2/3 do noticiário em 2 dias seguidos?

    ResponderEliminar
  2. no social-fascismo
    alugam-se jornaleiros e politicos de esquerda
    'todos têm o seu preço'

    o museu da tristemente famosa Yekaterinburg
    tem uma pintura designada por
    'homens cegos'

    ResponderEliminar
  3. Net

    Alguns críticos viram na canonização um gesto político, mas o Pe. Sokolov nega essa ideia: “A família imperial foi um modelo de como deve morrer um cristão. Os mártires mostraram que é melhor morrer do que cair na idolatria do comunismo”.

    ResponderEliminar
  4. Paulo Campos a comentar é a cereja no topo do bolo...

    ResponderEliminar
  5. Uma pocilga imunda, com muitos moços de recados, labregos, sem qualquer pingo de dignidade.
    Numa estação de telelixo, que o pinto de suza, quis fechar, nem o mugabe faria melhor.
    Degradante o tempo de antena, dedicado a isto.
    Vergonha.

    ResponderEliminar
  6. Por outro lado, a primeira intervenção de Raquel Varela, no mesmo programa em que esteve o Paulo Campos, foi demolidora para o inenarrável, como diz o José, e, já agora, também para o Zé Beto. Desconfio que a razão de semelhante ataque é que para os comunistas tudo o que é público, inclusivé o Ministério, é sagrado...e isso retira algum mérito à resposta. Mas fica registado. Foi a primeira vez que gostei de a ouvir.

    ResponderEliminar
  7. Debate animado na baiuca que deu tempo de antena ao arguido relativo. A ordinária da Varela desembestou campo fora a investir à vontade. O capacho do Campos completamente perdido ficou em fanicos. A advogada é focada, mas dispersa-se mais sozinha que quando lhe não cortam a palavra. Mesmo assim ferrou algumas valentes
    Erro de casting? Amigos da onça?
    Bem diz o José aqui. Quanto mais corda tem mais se enforca.
    O entrevistador é o paradigma do jornalismo: submissão e indigência mental.
    Cumpts.

    ResponderEliminar
  8. O entrevistador fez-me lembrar um certo boneco de peluche:

    http://passaparedes.blogspot.pt/2015/12/um-mas-de-thomas-hobbes.html

    ResponderEliminar
  9. Quem governou este país como 1º durante 6 anos e mais alguns lá atrás, não sabe quanto deve ao amigo? O burro sou eu ?

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.