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quarta-feira, dezembro 23, 2015

E se o caso Banif fosse uma farsa?

Entretanto será talvez interessante ponderar esta hipótese, explicada por Luís Aguiar-Conraria no Observador.

Se isto for assim, a investigação da CMVM e do MºPº ( ponham lá alguém de jeito a investigar e não deixem a coisa pelos do costume que gostam de coleccionar papéis...) terá informações importantes a reportar e tiros a sair por uma culatra encravada.

Mais: se isto for verdade é parece plausível quem é que defende a "direita" dos interesses? É  a "direita" do Passos ou a "esquerda" do Costa? Não era exactamente isto que o PS defendia para o BES, uma intervenção do Estado?


“As finanças são uma arma. Política é saber quando puxar o gatilho” Don Lucchesi, O Padrinho III
A principal actividade dos bancos é emprestar dinheiro, transformando passivos líquidos (depósitos bancários) em activos ilíquidos (empréstimos). A utilidade dos bancos, canalizar poupanças para créditos, é também a sua fragilidade. No momento em que a confiança se esvai, não há banco que resista a um pânico dos depositantes. Daí a resposta à pergunta que muita gente faz: por que raio são os contribuintes chamados a salvar bancos? São chamados para garantir a confiança de que o resto do sistema bancário precisa para continuar a operar. Até aqui, tudo simples e lógico. A partir daqui, percebo muito pouco.
Começo por não perceber porque se demorou tanto tempo a forçar uma solução para o BANIF. Quando um banco está em dificuldades, com a desconfiança gerada, só pode piorar. Que o tempo é dinheiro é um aforismo particularmente acertado. É bom que Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque não se tenham retirado da política. Vamos querer e poder ouvir as suas explicações. Também não entendo a passividade do regulador. Que eu saiba, entre as competências do Banco de Portugal não consta a gestão do ciclo eleitoral. Talvez o Departamento de Estudos do Banco de Portugal nos possa dar uma estimativa de quantas centenas de milhões de Euros custou esta demora.
A disparatada notícia da TVI só podia causar o que causou, uma corrida ao BANIF, com prejuízos de centenas de milhões de euros. Uma fuga de informação com esta gravidade tem de ser investigada. Quem ganhou com esta precipitação? Quem plantou a notícia, muito provavelmente, não queria que o banco chegasse a 2016. Isto porque, a partir de 1 de Janeiro de 2016, um novo quadro regulatório, mais favorável aos contribuintes, vai entrar em vigor. Nesse novo quadro, o Estado está impedido de pôr dinheiro no banco, antes de sacrificar depósitos superiores a 100.000€ e dívida sénior.
Uma resolução feita no próximo ano, no âmbito da união bancária, toda a banca europeia poderia ser chamada a cobrir os prejuízos do BANIF. Mas, claro, todo o processo seria liderado pelo BCE, ou seja, e teríamos aquilo que Horta Osório, presidente do colosso britânico Lloyds Banking Group, gostaria que tivéssemos: um “apuramento claríssimo das responsabilidades”. Para evitar esta transparência, seremos nós a suportar todo o custo, quando estávamos a 15 dias de poder usufruir da solidariedade europeia.
O governo português, que tão indignado fica por receber apenas 10 milhões de euros por uma empresa falida como a TAP, paga ao Santander 2.000 milhões para ficar com o BANIF. Mais valia nacionalizar o que falta e recapitalizar o banco. Ao menos este negócio fantástico seria para nós, em vez de ficar para o Santander, que, recorde-se, foi o banco que mais inflexível se mostrou com o Estado português no escândalo dos swaps. Roma sempre paga aos traidores.
Também não consigo perceber como um banco da (pequena) dimensão do BANIF precisa de tanto dinheiro público, nem percebo como é que o interesse nacional fica defendido com a solução encontrada. O Estado apenas está obrigado a uma garantia de 100.000€. 100.000€ de garantia é mais do que suficiente para assegurar a estabilidade do sector bancário. Alguém que distribua depósitos de 100.000€ por 10 bancos diferentes, facilmente consegue ficar com um milhão de euros protegidos por garantia do Estado. E abrindo contas em nome do marido, filhos e outros familiares, facilmente protege vários milhões de euros com o Fundo de Garantia de Depósitos. Ou seja, a opção de salvar depósitos superiores a 100.000€ é uma escolha política. O governo português resguardar-se atrás do interesse nacional é pura cobardia. Simplesmente, e mais uma vez, sacrificou o interesse geral ao interesse de alguns.
Todos percebemos de onde vem o dinheiro. Falta saber para onde vai. Para já, sabemos que Alberto João Jardim ficou muito contente com a solução e que Passos Coelho pensa que Costa encontrou uma solução muito inteligente. Bastou um problema com mais um banco do regime para o bloco de interesses emergir em todo o seu esplendor.
Resumindo. Quem beneficiou com a morte do BANIF em 2015? Beneficiaram os detentores de depósitos superiores a 100.000€ e os detentores de dívida sénior, que ficaram salvaguardados. Beneficiou o bloco central de interesses, porque conseguiu evitar que o BCE viesse ao BANIF fazer uma auditoria profunda aos seus negócios. Quem perdeu? Os portugueses.

33 comentários:

  1. O embuste...

    Com a aprovação do orçamento rectificativo, vai ficar claro o carácter mafioso da nossa política.

    Depois desta aprovação, só restará à esquerda forçar Costa e Passos a deixarem cair a máscara.

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  2. Mas o sistema de Justiça "Chiquita" prefere gastar recursos a acusar um revisor de CP de assassinio, quando ele arriscou a vida para defender o seu comboio e os passageiros do ataque de Vândalos, a ter que investigar a corrupção e outros crimes que nos destroem!

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  3. Pois é.
    É o que eu digo num comentário ao seu post anterior.

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  4. http://www.rtp.pt/noticias/politica/ps-esta-em-falencia-tecnica_v834529

    http://www.ionline.pt/395203

    http://expresso.sapo.pt/politica/ps-sem-dinheiro-renegoceia-divida-com-a-banca=f920519

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  5. Qual esquerda? Os lacaios do imperialismo que trocaram o internacionalismo por um prato de lentilhas?

    Ahahahah!

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  6. Curiosamente há poucos minutos escrevi algo não muito diferente:
    https://cefariazores.wordpress.com/2015/12/23/banif-a-peca-de-costa-para-virar-ainda-mais-a-direita/

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  7. Vivam os criminosos e corruptos com todo um regime a cuidar deles...

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  8. 'o ps-ml entrega a epública aos espanhóis'

    a notícia da tvi equivale ao 'depois do adeus'

    sobre os desreguladoras leiam 'Corta-Fitas'

    sobre a esquerda
    fuck this shit

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  9. E o Montepio está já aí ao virar da esquina!

    Do Horta Osório, que foi do Santander, percebe-se que as declarações rápidas e incisivas devem ter argumentos de peso. Além claro do facto dos imensos problemas com a negociação dos swap

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  10. A pressa em vender o banif, é para o bce, não vir cá fazer perguntas parvas e procurar os culpados e encontrá-los.
    A "fuga" da televisão venezuelana independente, foi outro frete, tipo moço de recados.
    Quem manda na pris? Quem manda no santander? Quem manda na tvi?
    O passos passou a homenzinho, fazendo e dizendo o que lhe mandam. Os aventais estão na grande maioria no ps e psd, ao lado do passos, senta-se um músico da loja mozart.
    Estamos lixados.
    Vai haver mais

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  11. Quem tinha mais a perder no Banif? É a pergunta tipo "cherchez la femme"...

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  12. ..."por que raio são os contribuintes chamados a salvar bancos? São chamados para garantir a confiança de que o resto do sistema bancário precisa para continuar a operar. Até aqui, tudo simples e lógico."

    Desculpe a expressão José, pura treta!

    Como é que ninguém é capaz de explicar ao público o que é o Sistema de Reserva Fracionária em termos práticos? Tudo o resto são balelas...

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  13. Pode explicar em termos simples para nabos como eu entenderem?

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  14. por agora é só pó levantado pelo tornado

    quando baixar a poeira alguma coisa se há-de ver

    se as minhas opiniões tivessem valor, não as dava, vendi-as

    só me interessam os factos

    isto é como a bisca lambida:
    baralhar, dar e destrufar

    no dia em que os comentadores disserem uma verdade integram-se no meu caderno de história contemporânea
    'manetas, pernetas e outros tretas'

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  15. Ora se o José depositar 100€ e se o banco é apenas obrigado a manter 1%, ou seja 1€ nos cofres, e se o mesmo banco emprestar os restantes 99€ a sujeito B, se o José requisitar o montante original, os 100€, leva apenas 1€ para o café, apesar de no saldo bancário constar o montante original depositado, isto é o motor de criação de moeda (artificial) presente. O que no tempo da minha avó se chamava de esquema ponzi foi agora alterado para a nomenclatura de Sistema de Reserva Fracionária, sem juntar à moeda FIAT não lastrada fisicamente. Simplificando, o capital não pode ser omnipresente, e o sistema financeiro mundial é um autêntico castelo de cartas!

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  16. sf esteve na tvi a cantar a 'canção do bandido'
    ao carvalho por'parte do pai'

    pareciam os transportadores dos resíduos dos penicos
    denominados 'London nightmen'

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  17. Phi:

    até aí chego eu que já sabia desse fenómeno e que aliás é universal na banca de hoje em dia e de há muitos anos.

    Não me parece que haja novidades por aí. Claro que por aí se explica a noção de confiança que é essencial manter para que os bancos funcionem.
    E por aí se explica por que razão a TVI deu a notícia que deu: quis o efeito que ocorreu.

    A questão é saber quem o motivou, particularmente.

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  18. Um bom natal para o José e para todos os comentadores

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  19. Pela minha parte, obrigado, com retribuição.

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  20. Este comentário foi removido pelo autor.

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  21. É ai mesmo onde quero chegar, todos falam na confiança, quando deviam referir que o problema é intrínseco à falta de liquidez física gerada por este mecanismo de alavancagem da economia. E é nisto que se devia calcar na tecla, porque a solução não passa por:

    - Deixar ir um banco à falência, nem resgatá-lo com dinheiros públicos;

    - Sacrificar depósitos superiores a 100.000€ e dívida sénior.

    - Colocar a restante banca a pagar um erro da concorrência...

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  22. “Começo por não perceber porque se demorou tanto tempo a forçar uma solução para o BANIF.”
    Tenho opinião contrária. Forçaram a “falência” do Banif em poucos dias. A notícia da TVI provocou uma “corrida ao banco”. Em cinco dias, os clientes levantaram mil milhões de euros e o banco ficou sem dinheiro. O banco, que vinha de uma situação muito difícil em 2011 e 2012, começava a apresentar lucros desde Setembro e, numa semana, viu-se sem liquidez.

    “Também não entendo a passividade do regulador”
    Neste caso creio que foi “proactivo”, tornando-se parte do problema. Mas vamos ver que resultado dá a comissão de inquérito.

    “Talvez o Departamento de Estudos do Banco de Portugal nos possa dar uma estimativa de quantas centenas de milhões de Euros custou esta demora.”
    Mais uma vez, não creio que tenha sido uma demora. A notícia da TVI levou à falta de dinheiro nos cofres, a partir daí o Banco de Portugal foi obrigado a agir rapidamente. Tê-lo-á feito rápido de mais, não analisando convenientemente as propostas e precipitando a venda. O custo? Cerca de 3 mil milhões.

    “Quem ganhou com esta precipitação?”
    Sem prejuízo de outros que se possam vir a apurar, o Santander, que controla a Prisa, que controla a TVI.

    “Quem plantou a notícia, muito provavelmente, não queria que o banco chegasse a 2016.”
    Bingo.



    Feliz Natal!

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  23. Apache, o que diz sobre o controlo do Santander na Prisa é um perfeito disparate. Na estrutura accionista da Prisa o Santander tem 4,65%.
    A todos um Feliz Natal

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  24. Um Santo Natal e Prosperidades para todos no Ano que já está mesmo aí. E que o próximo nos presenteie com o fim da mega-corrupção que atinge a classe política de alto a baixo e que em sua substituição nos traga políticos honestos, íntegros e patriotas.


    Nota breve: Por não o ter feito ainda, aproveito para deixar uma nota de parabéns aos excelentes comentadores Foca (a este creio já tê-lo feito anteriormente), majoMo e JoseRui.

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  25. Não se pode branquear o papel do inefável "santander" neste filme do banif.
    Tenha só 4,65% do capital da tvi, como convictamemte é afirmado supra, não se chega a referir o contencioso "Estado Portugues/ Santander" por causa dos swapps, e sobre o qual não é disponibilizada qualquer informação.
    Ora o Estado Português negociar assim com uma entidade com a qual trava um "violento" litígio judicial, é num plano ético muito discutível, quer se queira quer não.

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  26. Obrigado Maria, boas festas

    Jorge Santos, e por falar em ética, não é estranho que estejamos constantemente a ouvir dizer que administradores do BdP não participam em reuniões por terem "impedimentos"?
    O natural não seria só serem admitidos se não tivessem esse tipo de impedimentos?
    Alguém aceitaria que na ERSE um ou mais administradores tivessem posições accionistas das empresas que regulam?

    Floribundus
    Vi o tempo de antena do Figueiredo da TVI e fiquei com vergonha de ser concidadão do individuo.
    Eu sei que estava a usar a mesma cadeira em que se sentou o outro inimputável, mas a coisa foi do ridículo ao inconsequente, embalado nas palminhas do José Alfrete.

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  27. http://o-antonio-maria.blogspot.pt/2015/12/banif-qual-foi-pressa.html

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  28. É claro que a história da TVI traz água no bico. Notícias daquele género não são inócuas e quem as dá tem consciência disso.

    Mas na raiz do problema está aquilo a que o Phi já se referiu e que é o abuso desse mecanismo fraccionário, que por sua vez expõe os bancos - isto é, os depositantes ou, hoje em dia, os contribuintes - a manipulações e fenómenos destes.

    Feliz Natal a todos!

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  29. José, não coloque a sua oportuna frase na interrogativa, coloque-a sim na afirmativa e com toda a justeza. Claro que o caso Banif é uma farsa monumental. Exactamente como todos os outros casos de falência de todos os outros bancos.

    Na noite em que Costa veio às televisões dizer que os depósitos e poupanças dos portugueses estavam totalmente protegidos, estava a mentir com todos os dentes que tem na boca. O mesmo se passou tal e qual com os outros bancos anteriormente falidos. Os dinheiros dos depositantes desaparecem sempre e num ápice para 'salvar' os bancos da pretensa falência. Outra farsa. Mais mentiras descaradas. Os dinheiros depositados não servem para salvar os bancos da falência coisíssima nenhuma, serviram/servem sim para irem parar em linha recta às contas off-shore dos principais políticos portugueses. Repare-se bem, isto acontece desde 1974. Quando pensarmos em falências de Bancos e desfalques em grandes empresas públicas e privadas, tenhamos sempre presente as denúncias gravíssimas dadas à estampa, de resto absolutamente verdadeiras, no livro de Rui Mateus e somemos dois mais dois.

    Deixemos para já o que aconteceu DE FACTO aos outros grandes bancos, designadamente a inacreditável falência do BES (da qual ainda nada sabemos e muito/tudo ainda haverá para revelar, se é que algum dia o chegará a ser, lembremo-nos que a maçonaria encobre todos os escândalos praticados pelos seus membros e protege todos os seus irmãos de crimes económicos, políticoa e mesmo de sangue), centremo-nos sòmente no
    Banif para o qual só deixo uma pergunta para quem saiba responder (talvez algum membro da família, Fátima Roque por exemplo?, que saberá muito do que se passou), porque motivo Horácio Roque morreu inesperadamente pouco anos depois de fundar o seu Banco, que aliás se tornou num empreendimento de sucesso? Creio que isto se passou após sòmente três anos na respectiva administração!... Na resposta a esta pergunta estará o motivo do posterior e imediato assalto ao Banco e na sua subsequente falência, obra exclusiva dos diabólicos farsantes que nos governam desde o 25/4.

    Temos, mais uma vez, a triste sina - e esta teve o seu malfadado início há quatro décadas - de continuarmos a permitir a permanência na governação de um bando de ladrões e assassinos que introduziram no País a "porca da democracia" (parafraseando Eça e alterando uma palavra, que aliás significa o mesmo, não desmerecendo um milímetro da frase original), um erro crasso que nos custou então a Soberania e a Independência, destruindo para sempre como um País econòmicamente auto-suficiente. O que restou deste assalto satânico ao Estado e a todas suas valências, até hoje criminosamente impune, perpetrado pela maçonaria portuguesa a mando da mundial, foi sem sombra de qualquer dúvida obra do Diabo. E Este, dada malignidade de que se revestem todos os actos políticos e não políticos dos falsos democratas, de que temos bastas provas, é a exacta personificação daquelas. Numa palavra, do Mal.

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  30. CHERCHEZ LA femme.




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    Festa de aniversário de Paula Caetano no Funchal
    24-Ago-2009
    Festa de aniversário de Paula Caetano no FunchalO Comendador Horácio Roque ofereceu à sua mulher, Paula Caetano, um jantar de aniversário nos jardins do Reid’s Hotel, no Funchal, que reuniu cerca de 40 convidados da alta sociedade madeirense.



    Entre os convidados encontravam-se o presidente do Governo Regional da Madeira, dr. Alberto João Jardim, o presidente da Assembleia Legislativa Regional, dr. José Miguel Mendonça, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, secretário regional do Equipamento Social, eng. Luís Santos Costa, secretária regional do Turismo, dra. Conceição Estudante, presidente da Câmara Municipal do Funchal, dr. Miguel Albuquerque, o empresário Joe Berardo, e o presidente do Grupo Pestana, dr. Dionísio Pestana.

    A festa de aniversário de Paula Caetano realizou-se no dia 1 de Agosto, logo a seguir à partida dos Reis de Espanha, que efectuaram até àquela data a sua primeira visita à Região Autónoma da Madeira a convite do presidente da República, Cavaco Silva. No dia da chegada dos Reis de Espanha ao Funchal, o Presidente português e sua mulher, que ficaram hospedados no Hotel Royal Savoy, convidaram o Rei João Carlos e a Rainha Sofia, que ficaram instalados no Hotel Reid’s, para um jantar privado no Savoy.

    Aproveitando este enário, o Comendador Horácio Roque explicou o porquê da festa de aniversário da sua mulher ter sido no Reid´s, naquela ocasião hotel de reis. “Como nós estávamos no Hotel Savoye a Paula é tratada como uma rainha optei por que a festa do seu aniversário fosse no Reid’s”, salientou Horácio Roque, ao agradecer a presença dos convidados.


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  31. “Apache, o que diz sobre o controlo do Santander na Prisa é um perfeito disparate. Na estrutura accionista da Prisa o Santander tem 4,65%.” [Adelino Ferreira]

    Estando a Prisa cotada em bolsa, não é fácil, a cada momento, atribuir valores exactos à percentagem de cada acionista. Há, sensivelmente, ano e meio o Santander detinha (segundo a imprensa) 5,38% das accões, pelo que, o número que apresenta (que aparenta errar por defeito) pode não andar muito longe da realidade. Mas o que escrevi (tal como o fez alguma comunicação social) foi que o Santander controlava a Prisa e não que era o maior acionista (será, provavelmente, o terceiro maior). A Prisa, que controla a Média Capital (dona da TVI) é que acumula o controlo com a (esmagadora) maioria das acções.

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