Económico:
O presidente da Venezuela anunciou um aumento dos preços dos combustíveis – o primeiro em 20 anos – e a desvalorização da moeda por decreto, noticia esta quinta-feira o britânico “Guardian”. O objectivo é fortalecer a economia, fortemente atingida pela queda dos preços do petróleo, continua o jornal.
Assim, a partir de amanhã, o preço da gasolina de 95 octanas vai disparar mais de 6.000% (de 0,097 bolívares para 6 bolívares) enquanto a gasolina de 91 octanas vai aumentar 1.300%, continua o jornal. Mesmo assim, os combustíveis na Venezuela continuarão entre os mais baratos no mundo.
Já a partir de hoje, a taxa de câmbio oficial utilizada para importações de alimentos e medicamentos vai ser desvalorizada para dez bolívares por dólar, contra os anteriores 6,3, e a segunda taxa vai poder flutuar, indica ainda o "Guardian".
Nicolás Maduro disse esperar que as “pessoas na rua” compreendam as medidas, fazendo uma alusão à onda de violência de 1989 gerada pelo aumento do preço dos combustíveis.
Se Portugal saísse do Euro e o país ficasse entregue às "engraçadinhas" acolitadas por este PS não não será muito arriscado dizer-se que poderíamos chegar rapidamente ao nível económico da Venezuela.
O que se passou em 1974-75 pode muito bem ser a referência. A Vida Mundial de 9 de Janeiro de 1975, há escassos 40 anos ensina como foi para se perceber como seria.
A ideia fundamental é sempre a mesma: diabolização do estrangeiro capitalista, monopolista, imperialista como inimigo principal, com o apoio activíssimo dos Ricardos Costas prontos a tudo. Até o Balsemão colaboraria de bom grado, enquanto lhe mantivessem o estatuto e a renda. Já o fez em 1975, aliás, como demonstra o Expresso de 12 de Abril de 1975.
Mas não viria sozinho porque tem sempre acólitos que protegem acima de tudo a vidinha dos seus. Este Expresso é de Fevereiro de 1975. 40 anos certinhos...
E como é que isto se alcança? Rapidamente e em força, nacionalizações. Expresso de 5 de Julho de 1975.
E para mostrar determinação patriótica, acusar indiscriminadamente os refractários à mudança de crimes económicos. Expresso de 14 de Dezembro de 1974:
O que é que isto nos trouxe em 1976? Bancarrota e pobreza que se estende até agora.
E em 1983, não satisfeitos com a primeira, repetimos a dose:
As mesmas causas, sob idênticas condições tendem a provocar os mesmos efeitos. A Venezuela devia ser um exemplo. Mas parece que não é...
Nível económico da Venezuela, mas sem petróleo… não sei se ficávamos muito tempo nesse nível :) . -- JRF
ResponderEliminarEsta ideia do Maduro poucas vezes terá resultado mas no Mundo de agora é virtualmente impossível. A vitória do capitalismo, goste-se dele ou não, inviabiliza uma clausura bem sucedida.
ResponderEliminarO controlo artificial da taxa de câmbio, por exemplo, será uma Festarola para o mercado negro.
É engraçado...a ideia do post parece ridícula porque somos europeus e parece impossível. Dá-se que não é.
Já diz a Nike, impossible is nothing.
os contribuintes privados ainda não seaperceram desta transição para o socialismo
ResponderEliminarpensada e desjada há 40 anos
a exacução vai com a raspidez possível mas vai
com ou sen saída da UE e do€
finalmente
'a vitória foi difícil, mas é nossa'
Sem petróleo nem cartéis de droga. O que é só chatices
ResponderEliminarKaiser- o Varoufakis está metido nessa e eu desconfio que ele é bem capaz de ser suficientemente mafioso para a ter pensado.
ResponderEliminarAh, e a dos 2 Dedos de Conversa também já conseguiu meter-se lá dentro. De parva desinteressada não tem nada, o raio da comuna riquinha.
Quando o Kosta veio com a cena da recusa do resultado eleitoral, a manhosa fez uma série fotográfica de paisagem, sem nada a propósito e depois acrescentou em letra minúscula "sem nada a propósito, disto, está a ocorrer um golpe de Estado instucicional no meu país".
ResponderEliminarDepois apagou.
Agora deixou para lá uma trampa a esnobar com fotos ao lado do Varoufakis e mais umas tretas, sendo já membro da coisa e o titulo era: "v apena que eu tenho que Berlim não mande em Portugal".
Nem os fãs comentaram. Mas a ideia dela é mesmo esta e se não pingasse nem se metia.
http://conversa2.blogspot.pt/2016/02/e-uma-pena-nao-deixarem-que-berlim.html
ResponderEliminara situação política está para ficar haja o que houver
ResponderEliminaras minorias activas estão dispostaS A TUDO
as cidades acima dos 50 mil habityantes são muito vulneráveis a uma paralização dos transportes de víveres
15 de boicote e até cai o regime
Engenharias Sociais
ResponderEliminarA percentagem de pobres mantém-se estável pelo menos desde 1974 quando o Estado gastava menos de 20% do PIB, em 1995 a taxa de risco de pobreza era de 23% para uma despesa do Estado de 42,6% do PIB e em 2014 era de 19,5% com uma despesa do Estado de 51,7% do PIB e a maioria desta despesa é do Estado Social.
O que isto significa é que apesar do aumento brutal da despesa do Estado em gastos sociais a pobreza mantém-se estável desde 74 e se não fossem essas transferências sociais se calhar até tinha duplicado e o estado sempre a cobrar-nos mais.
Talvez quando nos levarem tudo em impostos acabe a pobreza (e de certa forma acaba, como é um conceito relativo, se formos todos miseráveis não há pobres).
HF
Eu não percebo de Economia, mas aprendi uma coisa simples: a Economia vive de paradoxos. O que parece certo sai errado, muitas vezes.
ResponderEliminarÉ essa a tragédia shakespeareana da Esquerda.
Captou a essência, José!
ResponderEliminar;)
Mas julgo que é por isso mesmo que as opiniões de uma palerma do género Mortágua são levadas a sério por gente que devia ter mais juízo.
ResponderEliminarNo fim de contas o que a palerma diz, baseada no que estudou bate certo, aparentemente.
No outro dia disse uma coisa espantosa: que era preciso o Estado investir porque assim se criaria mais riqueza e as pessoas teriam maior rendimento. Assim, simples.
Quando a minha filha mais nova era pequena uma vez perguntou-me porque razão os países não podiam fabricar mais dinheiro para as pessoas terem.Uma ideia lógica e que parece simples...
ehehe A sua pequenita fez a pergunta que lhe deviam fazer.
ResponderEliminarFoi para Artes e dá-se bem, pelos vistos.
ResponderEliminarE já viu mais museus do que eu. O ano passado em Berlim foi ver tudo. Eu fiquei-me por dois, a que acrescentei o da DDR sobre os tempos do comunismo e nem sequer fui ao Alte onde está a Nefertiti. Nem me lembrei...
ResponderEliminarQue engraçado. Mas deve sair ao pai no jeitinho
ResponderEliminarvi o busto no Ägyptisches Museum und Papyrussammlung
ResponderEliminarjunto do Schloss Charlottenburg
fechava estranhamente à 3ªf
parece que agora em exposição na ilha dos Museus
ao fundo da av das Tílias
o Bode estava fechado para obras