Em 1997, o jornal Sunday Times passou um artigo publicado na revista americana New Yorker sobre o fenómeno marxista e que então entrou na moda, por diversas razões. Apesar da erudição de citações nem se compara ao artigo sucinto e preciso de Soares Martinez.
A propósito de marxismo e anti-marxismo, um dos poucos jornais que em Portugal enfrentaram claramente o marxismo foi O Diabo, no ressurgimento de 10 de Fevereiro de 1976. Escapou-lhe o PREC porque nesse período e também opositor do marxismo havia A Rua e um par de outros como o Bandarra, do mesmo Manuel Múrias e que foi preso pelo COPCON de Otelo, por causa de publicar esses jornais fascistas. De resto havia também os pequenos jornais de dioceses, pelo país fora.
Eram esses jornais que escreviam em oposição ao comunismo que procurava implantar-se em Portugal perante a passividade de quase todos, a displicência de muitos e o apoio de alguns. Por isso mesmo eram simplesmente apelidados de "fascistas", abertamente e proibidos de circular, pelos poderes de então como era o caso do Conselho da Revolução, sob diversos pretextos, designadamente de ofensas ao presidente da República, crime improvável mas de verificação sumária e administrativa.
Estas histórias, actualmente ninguém as conta nos jornais porque muitos dos jornalistas que ainda trabalham foram protagonistas dessa epopeia para cortar o pio a esses "fassistas"...
O Diabo, aliás, foi calado à bomba por esses democratas, logo depois da suspensão administrativa mas no seu lugar surgiu O Sol que teve pouca dura mas não interrompeu uma das poucas luzes, bruxuleantes , no breu marxista em que se vivia em Portugal e que ainda predomina.
A história do jornal será evocada amanhã, na Sociedade Histórica da Independência de Portugal, no Palácio da Independência, em Lisboa.
desfilei na Avenida num 1º de dezembro na 2ª fila atrás de MARIA ARMANDA FALCÃO
ResponderEliminarainda me lembro dos gajos do pc cagados de medo refugiados no ex-hotel vitória
são verdadeiras bostas
como idiotas que são
aceitam ser enxovalhados tal como Eça disse do livre-pensamento em Notas Contemporâneas
Mas é uma pena o artigo do Prof. Martínez ter saído com 2 gralhas no nome do Manifesto em alemão. Já ninguém revê nada para publicação...
ResponderEliminarPois é. Ficou sem duas letras, um t e um r -Kommunistischen partei.
ResponderEliminaroutra questão dos diabos
ResponderEliminarpara a justiça e cultura o monhé 'encomendou' dois ministros muito íntimos do PR Angolano
o dito cujo continua atrás de porta
* a única vez que não pude corrigir as minhas provas saíu um texto irreconhecível
recordo um artigo dum prof de Coimbra que saíu sociedade em vez da saciedade apesar das sucessivas correcções
Este texto do Martínez é mesmo muito pertinente.
ResponderEliminarMostra uma coisa de que nem o VPV fala, porque aí diz que até sempre esteve do lado dos "Esteiros".
«A tese catastrófica da revolta. "Portanto desde sempre, e muito antes de Karl Marx, se ofereceu aos agitadores de massas ignaras, envilecidas pelos vícios, ou em desespero de causa em razão dos infortúnios, o recurso a toda a sorte de violências, cuja via sempre se revela mais ampla em sociedades que descuram a conservação das suas estruras...»
E depois acrescenta-lhe a importância da classe média para contrabalançar este cadinho de ressabiamento sempre latente.
Este Karl Marx era fresco. Vindo de uma classe média alta e tendo todas as necessidades básicas garantidas e mais tarde vindo a casar com uma senhora da classe alta, mesmo assim teve a mania desde muito cedo, na verdade uma psicose, de pugnar pela alteração da ordem estabelecida nos países por onde deambulou e pregou a favor da revolução das massas e dos quais foi sucessivamente sendo expulso devido às suas teses revolucionárias apregoadas (a viva voz e por escrito) e não muito bem aceites, tentando através das mesmas derrubar os governos legítimos desses países e não sendo pouco, traçou os alicerces do que veio a desembocar na monumental tragédia que foi a revolução russa.
ResponderEliminarFugido do Continente e refugiado em Inglaterra e a viver opìparamente num palacete pertença do pai da mulher rica com quem entretanto havia contraído matrimónio, não se eximiu de permanecer revolucionário até ao fim dos seus dias. Mas, coisa estranha, provàvelmente menos radical do que os sanguinários russos que, tomando os seus ensinamentos ao pé da letra e aperfeiçoando-os, se lhe seguiram.
Marx foi o exemplo acabado de que é fácil viver à grande e à francesa, casar com uma mulher rica e de preferência da alta sociedade, ter numerosa criadagem às suas ordens e ser-se simultâneamente comunista ou extremo esquerdista e fingir-se toda uma vida de que se combate pela melhoria de vida dos pobres e dos oprimidos. Era fácil nesses tempos e continua a sê-lo no presente. Senão e situando-nos apenas nos comunistas e extremo-esquerdistas portugueses, veja-se o nascimento e origem familiar e o percurso de vida de Cunhal, Soares, Melo Antunes, Otelo, Almeida Santos, Alegre, Tito de Morais, Ary dos Santos, Louçã, etc., etc. Todos bem nascidos e melhor vividos e filhos de gente rica e todos eles a vituperarem as classes média e alta, sem falar na nobreza que odeiam (ou fingem odiar, tendo delas uma inveja doentia) o mais que podem, mas e apesar disso, quando se lhes deparou (só um exemplo, mas há milhares, o socialista/comunista Miguel Boyer e Isabel Presler - em Espanha) ou depara a oportunidade, ademais longamente almejada por todos e cada um deles, casam com membros das ditas classes, indo usufruir do luxo e do conforto dos palácios e palacetes das famílias a que se juntaram e das benesses e mordomias que o seu novo estatuto conleva e tanto invejado.
O cinismo e a hipocrisia desta gente não tem limites e o oportunismo ainda menos. Mas pior do que tudo permanece a maldade de que todos eles sem excepção estão imbuídos, desde Marx (cujas raízes filosóficas que o precederam em pelo menos dois séculos, sendo por ele retomadas e desenvolvidas, medraram e cresceram imparáveis vindo a culminar na saga tenebrosa que ensombrou o mundo e destruiu países e povos e que inacreditàvelmente persiste inabalável, embora meio disfarçada, em grande parte dos países ocidentais pela mão de governantes-fantoche após mais de dois séculos de teste à sua exequibilidade e depois de dezenas de anos do seu comprovado logro) aos comunistas de hoje e quase de certeza aos de amanhã.