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terça-feira, fevereiro 23, 2016
O Diário Económico foi à vida.
Observador:
O Diário Económico pode vir a entrar em insolvência. Os trabalhadores vão reunir esta tarde para decidirem se pedem eles próprios a insolvência, confirmou o Observador. A TSF já tinha noticiado, ao início desta tarde, que o cenário de insolvência tinha sido colocado em cima da mesa pela administração.
Não tendo obtido resposta do comprador, a administração do jornal pôs, perante os trabalhadores, em cima da mesa um cenário de insolvência. Perante isto, escreve a TSF, a Comissão Instaladora da Comissão de Trabalhadores propôs a apresentação, até à manhã de quinta-feira, dos cenários do Processo Especial de Revitalização (PER) e insolvência e as implicações de cada um deles.
Ao longo dos anos habituei-me a coleccionar os primeiros números das publicações periódicas que foram aparecendo em Portugal e que tivessem alguma relevância mediática. Porém, o Diário Económico não faz parte do lote dos coleccionáveis. Por irrelevância, na época e que depois se manteve.
O maior boom editorial surgiu na segunda metade dos anos noventa, quando Guterres esbanjava alegremente os fundos comunitários postos à disposição nos FEOGAs, FEDERs e outros QRENs, para nos "estruturarmos" como país europeu e que tão bem aproveitámos em subsídios a fundo perdido e em perdimento de fundos malbaratados.
A cornucópia das ajudas estruturais começou em meados dos anos oitenta do século que passou, em "pacotes" que o então "senhor Delors" prodigalizava em nome da Europa que nos queria ajudar sem perceber a índole de quem os aproveitava. O Diário de Notícias que alguém agora subsidia em doses generosas a troco não se percebe bem de quê, noticiava há algum tempo:
Com a abertura dos bancos à iniciativa privada e depois as "desnacionalizações", nos anos oitenta, aconteceu o "pugresso" prometido por Cavado e o desenvolvimento a motor da "paixão pela Educação" desse génio incompreendido chamado Guterres, tal como referia o jornal Semanário de 5.8. 84 e 7.12.1985.
Nos jornais sentia-se este fervilhar de "pugresso" em bolha, tal como o Expresso contou depois, anunciando projectos editoriais. Foi nesta mesma altura que surgiu o tal Diário Económico, muito modesto mas que se afiança na Wiki que chegou aos mais de 200 mil leitores. Não dei por nada e nem sei se alguma vez teve páginas desportivas, a cores, como a Bola, mas enfim:
O Diário Económico nasceu em finais dos anos oitenta, neste caldo de cultura e não me lembro de qualquer edição especial que guardasse como recordação de um jornalismo de mérito a reconhecer na posteridade. Acabou agora, irrelevante como sempre foi. Jornalismo de investigação em matéria económica, no referido diário, foi coisa de que nunca dei conta. E o tempo das "ajudas estruturais" era mais que propício a isso. Mas não era essa a vocação do jornal e principalmente dos seus directores que andam por aí nos media. Até um André Macedo ou um Martim Avillez Figueiredo que andam sempre de um lado para o outro neste tipo de projectos jornalísticos com falência garantida.
O seu actual director, Raul Vaz teve como antecedente um tal António Costa que perora frequentemente nas tv´s, não sei porquê e é da mesma geração intelectual daqueles boomers que há menos de trinta anos aprendiam os primeiros passos da comunicação social que temos e que se destina fatalmente à falência em todos os níveis.
Aliás, o tal Raul Vaz que emparceira com uma tal Ana Sá Lopes, inenarrável nos comentários na Antena Um, só comparáveis aos de outro inenarrável de seu nome Delgado que completa o trio.
Os articulistas últimos do jornal são estes, segundo a Wiki:
Antonio Gomes da Mota, António Vidigal, Basílio Horta, Daniel Amaral, Francisco Murteira Nabo, João Cardoso Rosas, João Marques de Almeida, João Paulo Guerra, José Reis Santos, Jaime Quesado, Joaquim Miranda Sarmento, José Eduardo Moniz, Nuno Cintra Torres, Luciano Amaral, Luís Paulo Salvado, Miguel Coutinho, Miguel Setas, Paulo Marcelo, Pedro Silva Pereira, Raul Vaz, Victor Conceição Gonçalves e Vitor Bento.
Alguns, muito poucos, lêem-se. Os demais nem se treslêem sequer.
Tenho pena que os jornais se extingam, mas deste Diário Económico, propriedade de uma tal Ongoing, queimada em lume brando pelo dono da Impresa e o seu valete Ricardo Costa, não tenho grande pena porque não fazia grande falta.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarem alentejano
ResponderEliminartal como o rectângulo
'foram para o maneta',
homenagem a um facinora de napoleão
destino de alguns despotas da época:
el-rei junot suicidou-se
um ex-embaixador morreu estropiado em Wagram
massena morreu 'estraveculoso'
hoje dispõem de doenças degenerativas: cancros, demências
pensei que aqui escrevia aquele intelectual usado como
'peão de briga'
ontem o monhé revelou toda a sua falta de cultura civica
a desonestidade intelectual devia pagar impostos
forma de renegociar a dívida
em lugar de nos pagarem futuramente com 'títulos de aforro'
''enquanto houver um português com un pão, a revolução continua''
a esquerda na ar compota-se como Mr Hyde, o MONSTRO que ninguém consegue controlar
ResponderEliminaros fundos foram parar aos bolsos de Dr Jekyll
Arménio Carlos na RTP 3. Sindicalista a tempo inteiro desde praí 90, quando lhe perguntam a profissão responde electricista.
ResponderEliminarNão aguento mais...
eheheh Verdade? ele disse que era electricista?
ResponderEliminare não deixou cartão?
Sim, disse. Ainda esperei "revolucionário" mas não deu, as cruzes já não devem permitir.
ResponderEliminarPois, o Jerónimo parece que era afinador de máquinas. Continuou na profissão estes anos todos, a afinar a máquina da mistificação.
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