O Público de hoje, com o afã próprio de quem olha para os argueiros esquecendo as traves, titula na primeira página: "Operação Lava-Jato atinge director de campanha eleitoral de Passos Coelho".
Esta mensagem é preciosa na medida em que enlameia o antigo primeiro-ministro no " lava-jato" brasileiro de um modo aparentemente indesmentível: a propaganda eleitoral de tal campanha terá sido contratada com um brasileiro que está a contas com a investigação do processo "lava-jato". Passos Coelho está outra vez a fritar no lume desta comunicação social que esquece, releva, omite e oblitera tudo o que enegreça mais um pouco o actual PM, Costa da união de esquerda tanto tempo almejada e agora alcançada e que o Público protege como se fora seu filho...ao mesmo tempo que suja sempre o nome do antigo primeiro-ministro, responsável pela austeridade e pelo combate a esta esquerda comunista e socialista. É este o problema de base e a função deste jornalismo de causas que já nem escondem.
A notícia interior começava assim: "As autoridades brasileiras pediram informações ao Ministério Público sobre a actividade do publicitário André Gustavo em território nacional, onde dirigiu as duas últimas campanhas eleitorais ( 2011 e 205) lideradas por Pedro Passos Coelho".
Lendo bem a notícia torna-se um pouco confusa a ideia inicial, porque quem está na berlinda será um publicitário que fez as campanhas do Lula e da Dilma, mas também já vimos que isto deve ser tudo um golpe como o Público já tinha realçado antes. Enfim, notícia, notícia é a campanha eleitoral de cá, com o Passos a liderar. Isso, sim.
Ou não...segundo o Observador o Público das jornalistas Cristina Ferreira (que é useira e vezeira nestas coisas) e mais Maria Lopes e Sofia Rodrigues, terá metido a pata na poça:
A Procuradoria-Geral da República (PGR) desmente que o Ministério
Público tenha recebido recebido uma carta rogatória das autoridades
brasileiras que investigam a Operação Lava Jato a solicitar informação
sobre André Gustavo Vieira da Silva, sócio da agência Arcos Propaganda e diretor de campanha do PSD nas legislativas de 2011 e 2015.
“No
âmbito da designada Operação Lava Jato, e até ao momento, não foi
recebido na Procuradoria-Geral da República nenhum pedido relacionado
com o cidadão brasileiro André Gustavo”, afirmou fonte oficial da PGR,
confirmando informação idêntica avançada pelo Observador esta
quinta-feira.
Veremos o que o dia de amanhã, no Público, nos trará. Mais jornalismo deste, apasquinado? Nada é menos incerto.
noticiado na tv
ResponderEliminarfabricantes de notícias para esconder a miséria
Não é só no pasquim. Nos outros também. Mas é a tal coisa: é útil ter um pasquim. Quantas vezes ouvimos ou lemos críticas às políticas laborais da Sonae?
ResponderEliminarQuanto será a conta do prejuízo deste ano que os Azevedos terão de saldar ??
ResponderEliminarOs Azevedos são tão sem vergonha como as jornalistas que estão à cabeça do pasquim.
Tivesse sido da campanha do «sócas» e que aplauso vocês lhe davam
ResponderEliminarO tal Socas, destes casos tem às dúzias, mas são todos de amigos dele. Nada é dele ou com ele...e os jornalistas comem e calam.
ResponderEliminarNo DN é o que se sabe, com o Proença que ainda será notícia um dia destes. De ribombar ou muito me engano.
No JN idem. No Público é o que se vê: apoio militante ao Costa e esquerda unida.
Já leu isto?
ResponderEliminar"A ideia do revisionismo sobre o Estado Novo, continua Rosas, é reduzir o antigo regime à “normalidade conservadora” que o permite apresentar, na sua “fase marcelista, como um processo de desenvolvimento de onde sairia uma qualquer espécie de transição pacífica para uma democracia musculada e de solução federativa para a guerra colonial”. Um processo que foi interrompido pelo “caos inopinado da revolução”."
Há mais aqui:https://www.publico.pt/politica/noticia/para-fernando-rosas-so-a-historia-pode-salvar-o-futuro-1730469?page=2#/follow
Já leu isto?
ResponderEliminar"A ideia do revisionismo sobre o Estado Novo, continua Rosas, é reduzir o antigo regime à “normalidade conservadora” que o permite apresentar, na sua “fase marcelista, como um processo de desenvolvimento de onde sairia uma qualquer espécie de transição pacífica para uma democracia musculada e de solução federativa para a guerra colonial”. Um processo que foi interrompido pelo “caos inopinado da revolução”."
Há mais aqui:https://www.publico.pt/politica/noticia/para-fernando-rosas-so-a-historia-pode-salvar-o-futuro-1730469?page=2#/follow
Serão os tais «jornaleiros entalados nos panamá papers» os amigos ocultos do artista?
ResponderEliminarRelativamente a esta fabricação de noticias que o Passos está sendo alvo.
ResponderEliminarRegisto as atitudes e a postura de Passos
Nas imagens de ontem vimos um Homem agastado e remetido ao silêncio.
Outros por evidências mais que muitas baseadas em noticias verdadeiras, usam e abusam da comunicação social para negar a realidade e vitimar-se afirmando que estão a tentar o seu assassínio politico.
Fica o registo
publico de hoje
ResponderEliminar'como de costume disse nada'
o monhé foi aos açores visitar os empregos dos familiares de césar o que é de césar
o entertainer não apareceu ontem
espero que não esteja doente
a farsa continua