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sexta-feira, abril 29, 2016

São Rosas, senhores!

Público de ontem e de hoje:

Um dos historiadores do regime que temos há cerca de 40 anos jubilou-se do ensino académico  remunerado ao mês e passou a recibos verdes, ensinando agora a sua visão própria sobre os fascismos a quem quiser escutar lérias.



Na cerimómia de rito de passagem para a terceira-idade, o intelectual marxista, fundador do BE e antigo MRPP, assumiu que "o marxismo é o seu referencial teórico" e apresentou dois dos seus ídolos:  E.P. Thompson e Eric Hobsbawn, igualmente "historiadores marxistas".



Evidentemente, ser marxista nos dias actuais, tal como há 40 anos é um passaporte seguro para uma terra de prestígio onde nadam outros prestigiados como Boaventura Sousa Santos, Arnaldo Matos, um tal Mário Tomé e o menos que tal Marçal Grilo ou outro que não se compreende quando fala, Manuel Villaverde Cabral. A nata da nossa intelectualiade lusa com cheiro a cravos de Abril e que esteve presente a comemorar a passagem.

É pena que estes marxistas e cripto-marxistas não leiam por exemplo este pequeno texto da revista francesa Marianne desta semana que passa, sobre o marxismo e o Manifesto Comunista: o gulag é coisa inerente ao marxismo. Os milhões de mortos do comunismo não os atrapalham quando têm que falar agora e sempre do eterno fassismo de Oliveira Salazar que ontem fez 127 sobre o dia em que nasceu.

Esta intelectualidade lusa tem-nos dado cabo da vida colectiva nestes últimos 45 anos e pelos vistos um deles vai continuar...



21 comentários:

  1. esta rosa vermilha
    não tem espinhos
    nem espinha

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  2. Um safardanita videirinho.

    Face embirrenta de sabichão torcionário.

    Que, breve, repouse em paz...pqp...

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  3. Fools, Frauds anda Firebrands, o último livro de Roger Scruton, desmonta bem esses dois artistas, os srs. Thompson e Hobsbawn. Entre outros, nomeadamente a camarilha francesa e os facínoras Lukács, Gramsci e mais uns quantos.

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  4. Ena pá, deixe lá que eles também têm cá cada "revisionista". Esse Quiniou toma as pessoas por parvas ou finge que nem conhece os novos filósofos e a desmontagem que fizeram do Marx.
    Mas o Senik arrumou-o.

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  5. Só acho piada é quando os me(r)dia o fazem passar por um "democrata". Lol, de coisas como esta não falam eles:

    http://historiamaximus.blogspot.pt/2016/04/quem-se-lembra-deste-fernando-rosas.html

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  6. O Rosas ganhou demasiado poder no meio académico. Ninguém pode com ele mas ele manda.

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  7. Esse poder que o tipo ganhou é uma das faces do nosso problema e a resposta ao modo como o conseguiu serve para explicar esse problema e se calhar será a resposta que ando à procura há muito tempo.

    Este Rosas é intragável mas conseguiu tornar-se um indivíduo incontornável no panorama nacional e ícone desta esquerda que nos desgraça há 40 anos.

    Trágico.

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  8. Pois é.

    Um bom treino de mando no PREC; atestado de "anti-fassismo" e "é um doutor".
    Os "estudos" ainda atempados- com a mãozinha a orientar dentro da academia e os cascos na política operam milagres.

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  9. O Público é uma merda de jornal.
    Perde leitores ano após ano, mês após mês, dia após dia.
    Só subsiste porque um capitalista português tem um acordo secreto, uma parceria com os comunas, para o manter. É do domínio público isto.
    Porém não corre o risco de atingir zero leitores porque há o José, um leitor compulsivo e fidelíssimo, que, haja o que houver, se levanta de manhã com a preocupação de o comprar, ler, sofrer e depois vir aqui derramar baba e ranho sobre o lixo que os seus olhos viram.
    Parece ser evidente estarmos perante uma parafilia.
    Recomendo tratamento adequado.

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  10. Marxistas há, ou havia, muitos e poucos contam. O que fez Rosas não foi o mrpp nem o berloque, nem a 'deologia'. Manda (duvido que mande muito) porque pertence à casta, à casta que manda no país ininterruptamente desde 1834. Se pertencerem à casta podem ser ministros de salazar, pares do reino, africanistas, ministros da regeneração, comunas, generais ou almirantes no cinco de outubro, maoistas, trostkistas, fascistas, governadores gerais, reaças ou progres, juízes-desembargadores, catedralíticas figuras.

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  11. Esta intelectualidade esquerdista alimenta-se do seu próprio circuito fechado: elogiam-se uns aos outros e promovem-se uns aos outros. Uma espécie de recomendação numa oração marxista.

    Curiosamente Salazar dá para eles todos: um personagem que fica mas eles serão em breve esquecidos numa qualquer estante bafienta.

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  12. É...o Salazar, na volta, era mais outro que chegou onde chegou por "pertencer à casta".

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  13. «Esta intelectualidade esquerdista alimenta-se do seu próprio circuito fechado: elogiam-se uns aos outros e promovem-se uns aos outros. Uma espécie de recomendação numa oração marxista.»

    A esquerda marxista tem mentalidade de seita. Essa gente, do ponto de vista comportamental, em nada difere de uma seita de fanáticos religiosos.

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  14. e o sócrates tb por pertencer à casta :-)

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  15. vá lá ver os nomezinhos da maioria dos ministros...

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  16. Também não consigo perceber essa convversa de dizerem que o Rosas "escancarou o Salazarismo". Mas, afinal, o que é isso de "escancarar o Salazarismo"?

    O Salazarismo não precisa de ser escancarado, ele precisa é que a esquerda pare de ser hipócrita e deixe de se armar em vítima, quando ela própria intentava montar uma ditadura muito mais repressiva que a de Salazar.

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  17. O Público é um símbolo. Quem não entende isto tergiversa em insultos parvos.

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  18. Eles escancaram tudo, mas primeiro abafam o resto.

    A maneira como chegam onde chegam é simples: quando não são eles a mandar arrancam os cabelos pela tolerância; quando um qualquer papalvo lha dá, e os deixa mandar, acabam com ela. Simples e eficaz.

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  19. Ah, sim. A casta do Sócrates era altamente. Bilderberguiana no máximo mas rafeira até dizer chega.

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  20. Acabam com ela e marinham bem.

    Quanto a mim, conseguem isto pelos tais 3 motivos- pedegree "anti-fassista", grande treino de mando no PREC e o facto de serem menos burros que os que lhes obedecem.

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  21. «O Público é um símbolo. Quem não entende isto tergiversa em insultos parvos.»

    O Público é por excelência o jornalinho da esquerdinha caviar...

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