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terça-feira, julho 12, 2016

A Educação segundo o modelo de Esquerda...e o elitismo dos médicos.

O Militante deste bimestre ( Julho Agosto 2016) traz na capa a questão da escola pública, versão PCP. Luta de classes, luta de classes, sempre.


Ora como é que o PCP equaciona o problema da educação em 2016? Assim:






A diferença entre o modo como o PCP equacionava o problema em 1975? Basta ler e comparar...porque realmente não há nenhuma diferença substancial. Em 40 anos o PCP manteve-se firme e hirto na ideia fóssil da luta de classes na Educação e o actual ministro da Educação, um inenarrável de Paredes de Coura, deu-lhe o caminho todo.
Expresso de 31.10.1975:




Tudo começou com o "unificado" e a preparação dos professores...como mostrava O Jornal de 26.9.1975.


Curiosamente nesta caminhada, desde cedo houve um sector que foi protegido especialmente, sem oposição do PCP ou do PS: o da Medicina. Até hoje. Porque será?!

O Jornal 16. 7.1976 e 23.7.1976. Passaram 40 anos...e o então Miller Guerra defendia com unhas e dentes o seu feudo que não foi desfeito por um tal Arnaut, do SNS...e do PS profundo e maçónico.

E elite médica continuou ao longo das décadas, sem paralelo noutras profissões. Porquê?!







5 comentários:

  1. "Emancipatório": termo fetiche da teoria marxiana que foi copiado da filosofia de Hegel, mas comum sentido completamente diferente do usado pelo PCP. O Espírito estava alienado e era necessário a emancipação.

    Sempre a mesma visão simplista da realidade: de um lado os maus, e do outro lado os bons, ou seja nós. Obviamente que sem a ideia/teoria da "luta de classes" os comunistas perdem a razão de ser.

    Os comunistas não evoluem a nível de mentalidade porque lhes falta duas qualidades humanas: inteligência e carácter. Como disse Willy Brandt, "quem ainda é marxista aos 30 anos de idade é porque não tem cabeça (entenda-se inteligência). Após todas as refutações do marxismo feitas pela realidade social acreditar na teoria marxiana é de crianças ou de quem nunca entendeu verdadeiramente o âmago da filosofia de Marx.

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  2. Acho que a teoria marxista é apenas uma das justificações para a crença que radica mais fundo, numa irracionalidade sem explicação e que será demasiado humana.

    Nos Lusíadas, Luís de Camões dizia apenas "inveja". É isso.

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  3. em qualquer estado os contribuintes pagam todas as facturas

    mesmo sem qualquer contrato social

    o 'insino' não universitário 'num' é gratuito
    e falta-lhe lhe qualidade

    para evitar comparações fecham-se os colégios

    'ad augusta per angusta' ...
    a inversa é verdadeira

    também existe o ad alberto

    parece o 'fantasporco'

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  4. alguns ex-cu-lápios

    foram transferidos de Trás-os-Montes
    para o Algarve

    é da crise

    o banco mais sólido que conheço permanece na minha cozinha

    'qual é o próximo cliente da bancarrota?'

    para o apolíneo monhé está rudo 'muito óptimo'

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