Século Ilustrado de 13.8.1960, reportagem sobre a inauguração do Padrão dos Descobrimentos por ocasião da efeméride dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique, o Navegador.
A mundialização da economia desenvolveu-se muito a partir das nossas descobertas...mas no séc. XVIII a Europa do Norte já nos tinha passado a perna, pelo que os nossos mitos assentam num passado distante de muitos séculos.
A máquina a vapor surgiu em 1769, com Watt. O primeiro carro a petróleo apareceu em 1906, na América, com Henry Ford. A "conquista de África" pelas potências europeias ocorreu a partir de 1884, com a conferência de Berlim.
Nós já não éramos potência de coisa alguma, a não ser da saudade dos tempos das Descobertas...
Já não éramos nessa altura e antes da Expansão também não.
ResponderEliminarMas quem é que diz que éramos ou fomos potência?
ResponderEliminarNão é preciso ser potência para realizar grandes feitos. Nem é preciso realizar grandes feitos para se ser potência.
Tal como não é preciso ser poderoso para se ser digno e respeitado, nem é preciso ser respeitado e digno para se ser poderoso.
Isto é para o discurso do comer e calar do teimoso do Salazar que não comeu nem calou o que os americanos lhe queriam "dar"?
É apenas para não alimentarmos mitos e lendas para além do que os mesmos significam: identidade de um povo.
ResponderEliminarServe também para perceber que o que fizemos de grandioso no séc.XVI esfumou-se logo a seguir.
ResponderEliminarPorém, esse passado merece ser lembrado para sabermos quem somos e não esquecido como fizeram agora na Praça do Império.
Não é para nos (g)orgulhar mas para sabermos quem somos e de onde viemos.
ResponderEliminarD. Filipa de Lencastre
ResponderEliminargerou duas importantes personagens
D. Henrique
D, João II
perdoo 1º a existência dum monhé
a quem o 2º já teria dado o devido tratamento