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quarta-feira, julho 27, 2016

Ninguém liga ao que Medina Carreira diz...

Ontem na TVI, no programa Olhos nos Olhos, Medina Carreira e António Barreto fizeram o epitáfio deste governo bem como dos que lhe seguirem as pisadas. Ninguém quer saber, apesar das explicações serem simples: não temos capital e andamos a gastar demais, muito acima das nossas possibilidades. Pedimos emprestado ( no último semestre o Governo aumentou a dívida em 6 mil milhões de euros) e evidentemente não teremos capacidade para a pagar porque desde o ano 2000 que crescemos à taxa 0.

Medina Carreira foi ministro das Finanças no I Governo Constitucional, o tal que agora se comemorou a efeméride, com uma homenagem a Mário Soares. Esse governo durou pouco tempo porque em Dezembro de 1977 o PS que decidiu governar sozinho, apresentou uma moção de confiança na AR ( para obtenção de uma plataforma de acordo com os partidos e os parceiros sociais) que foi rejeitada por todos os partidos da oposição. Tal conduziu à queda desse governo e ao II governo também com Mário Soares e o apoio...do CDS, em Janeiro de 1978. Também não durou muito, por causa de Ramalho Eanes que lhe tirou o tapete...

Dez anos depois de 25 de Abril de 1974, nesta entrevista ao Expresso de 4 de Agosto de 1984 Medina Carreira explicou o que não lhe deixaram fazer nesse Governo e o que era preciso fazer nessa altura.
Tal como agora ninguém o ouviu...


12 comentários:

  1. este Senhor
    não seguia o NACIONAL-PORREIRISMO
    da auto-proclamada esquerda

    Einstein perguntaria
    'QUAL É O LADO ESQUERDO
    DA AR?'
    é necessário estabelecer um ponto de referência

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  2. Não há solução para o crescimento e redução do endividamento privado dentro da zona euro.
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    O endividamento privado não surge por acaso. Muito menos porque as pessoas têm bons salários. Surge porque a taxa de referencia implicita do Euro, a Euribor, é demasiado baixa para a economia que temos. Assim, com taxas baixas o pessoal vai acomodando prestações no seu salário. Se lidassemos com a Lisbor as taxas seriam bem mais altas e nao seria possível acomodar uma prestação para credito ao consumo.
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    O endividamento do estado tem quatro fases distintas.
    A primeira que ocorreu até Guterres onde Cavaco a aumentou para financiar obras infraestruturais necessárias. A segunda de Guterres a Sócrates onde a dívida evoluiu por força das grande co-finaniamento de fundos comunitários para além da tendência de obras anterior. Até aqui a divida estava sustentável e controlada. Cerca de 60%. A terceira fase deu-se na crise de subprime onde a dívida disparou para 98%, dos quais 65% respeitam a consequências diretas da crise (baixa receitas) e 35% a màs opções políticas socretinss (aumento salário da fp em 2,9% e diminuição do iva). A quarta explosão da dívida da-se no período troika. De 98% passa para 130%. Com uma agravante, é que enquanto antes sabemos dizer para que opções erradas foi o endividamento (obras etc), a quarta fase um tipo não sabe para onde foi o dinheiro. Ou melhor, sabemos, mas não foi para benefício concreto. Foi para tapar opções de política económica errada que exigiram um esforço de 25 mil milhies para consolidar menos de 10 mil milhies de défice.
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    Se acrescentarmos estes 25 mil milhões exigidos em austeridade com as vendas de privatizacoes no valor de 18 mil milhões temos a perfeita nocao do desperdício inconsequente. o inconseguimento é gritante.
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    Rb

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  3. Eu gosto é da sua singela explicação para a terceira fase… foi a crise. Quantas pessoas avisaram o trafulha Sócrates e o seu governo do que aí vinha? Mas o parolo andava deslumbrado com os milhões que metia ao bolso, negócios com o amigo da Venezuela, Brasil e outros que tais — avisado e em plena crise que fez? E depois havia os grandes banqueiros como Salgado, que coitadinhos, também foram vítimas da crise. Não sabiam o que andaram a fazer ao país durante décadas. É um pândego este RB… de facto não lhe conhecia esta faceta no "Portugal Contemporâneo"… Jesus, o país está cheio disto e depois são os que mais se admiram disto ser como é. -- JRF

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  4. Nem eu conhecia porque nessa altura era um bacano de um Morgadinho da Cubata, todo contente porque também pingava.

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  5. Joserui, ignorar que a terceira fase se deveu à crise de subprime não é sério. Preciso de grandes explicações para isto. É que não há país como exemplo que, desde 2008 a 2010, não tenha tido um violento crescimento da dívida. Olhe que não foi apenas Portugal e o governo socrates a ver disparar o défice e o endividamento nesse poeriodo.A Espanha também teve um defixe ssuperior a 9%. e a Alemanha e a França... Irlanda chegou mesmo a ter um defice de 30%. Ora bem, nenhum destes países tinha o Sócrates a pm.
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    Parece-me claro isto e só mesmo por razões tribais se pode fechar is olhos aos factos.
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    Nada disto quer dizer, porém, que muitas opções económicas de socrates não tenham sido muito más. Por exemplo, para ganhar eleições em 2009 ele aumentou os fps e diminuiu o iva sem racionalidade económica. Estes erros, a que se juntam outros no campo das obras públicas (parque escolar e excesso de eólicas), explicam matematicamente 35% do desvio orçamental. Quer dizer em vez do défice ter ficado nos 12% podia ter ficado nos 9%.
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    Mas isso tb posso afirmar relativamente ao governo paf. Também existem opções económicas desastrosas e em valor, como acima referi, impactam mais do q os erros socretinos.
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    Rb

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  6. Quer dizer, eu não preciso de fazer esforço algum para provar que no tempo de governação socretina era dos maiores críticos e opositores à gestão do homem. Está escrito. Quem se lembra sabe perfeitamente que as críticas que hoje faço a ppc são imensamente menos contundentes do que as q fazia na governança socretina.
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    Porém, não me deixo guiar por opiniões tribais. Não é pelo facto de ter sempre votado no psd (Sá Carneiro levantou-me várias vezes em comícios, ainda eu era rapazote) que deixo de dizer a verdade relativamente à Sócrates e ppc.
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    Não quero saber de tribos.
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    A prova disso é está q acabei de dizer é ainda o facto de ter vindo a defender muçulmanos refugiados oriundos de países inimigos de isrsel que tanto aprecio. Não quero saber das simpatias de isrsel quando defendo o que me parece ser a justiça é a verdade.
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    Assim também no caso judicial de Sócrates. Não defendo a santidade do homemem. O que defendo é que foi injustamente preso e sem motivos sérios e concretos para o fazer numa atitude descriciknia e abusiva do poder judicial sobre um cidadão. Acho até que os fundamentos para o prender foram intencionalmente inventadosbe várias maningancias processuais foram realizadas para justificar prolongamento de prazos na preventiva.
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    Continuo a achar que prender só se pode justificar por períodos muito curtos, tipo menos de um mês, excepto nos casos de flagrante delito e crimes de sangue onde a perigosidade eventual dos indiciados possa por em causa a vida das vítimas.
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    Porque acho que a acusacão justificou a prisão com motivos inventados (corrupcao passiva para actk ilícito), creio que esta agora a fazer tudo o que pode para arranjar outro crime qualquer possa descartar responsabilidades do erro primeiro. Do tipo, estávamos enganados quando o prendemos mas agora temos aqui outros crimes do mesmo género.
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    Ora, isto não é correto. O erro devem de sev terem precipitado. Em vez de investigarem bem e quando tivessem bias provas prendiam o homem, fizeram ao contrário. Libertaram o homem quando dizem terem a prova mais solidicsda (whatever it means).
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    É uma desjutica, portanto.
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    Porque a aparência de riqueza não significa ser rico. Porque ser incontido nos gastos em férias e sapatos de marca não significa ter cometido crimes. Para ser criminoso tem de saber que acto ilícito foi cometido.
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    Rb

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  7. O prof dr. Medina foi mal aproveitado apesar de ser muito ocupado - era homem para dar a volta e reviravolta ao País.

    É esclarecido e oportuno nas análises a médio prazo e longo sobre a conjuntura.

    Um Admirador

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  8. Tu precisas é de fazer um esforço para provares que não és um imbecil; esforço esse que parece estar aquém das tuas capacidades. Isto nem contando com a ironia de um sionista vir chamar tribal seja a quem fôr.

    Desde quando é que dever mais de metade do PIB é sustentável? Desde o 25/4, quando imbecis como tu passaram a botar política quando antes botavam opinião ao balcão da tasca.

    Dever mais de metade do PIB só é sustentável até à crise, catástrofe, ou necessidade extraordinária que se lhe siga. Ou seja, não é sustentável no mundo real e concreto.

    Como se não se soubesse que as crises advêm repetida e imprevisivelmente. Salazar, por exemplo, sabia muito bem. E por isso foi implacável nesse assunto, eventualmente exagerando até no seu zelo. Porém, mais vale prevenir do que remediar.

    Só mesmo um imbecil, néscio ou alguém com pouco escrúpulo pelos cabedais alheios, acha que dever mais de metade de quanto ganha é sustentável, desejável ou significa "controlo". E ao depois, se lhe sobrevém uma grande necessidade ou uma despesa extraordinária vê-se sem meios para lhe valer e anda a ganir - ou manda os outros pagar, conforme o caso.

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  9. 'em Agosto de 1789 Gregoire
    clamava na Assembleia Constituinte: asem Religião,
    &o há bons costumes, sem bons costumes
    as leis são ineficazes. e quando as leis são
    mudas (...) o Estado treme e a sua existência
    poiítica abate'

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  10. por favor assinem esta petçao do Estado Sentido

    Preservar a Praça do Império é defender a Portugalidade

    Para: Assembleia Municipal de Lisboa

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  11. Desculpem, sair do tema, mas não me posso calar (em todos os locais): ao que esta merda chegou!...tributar a exposição solar? Então o sol socialista já não é para todos?

    O poder transforma as pessoas em idiotas!?..

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  12. Tem toda a razão amigo Carlos:

    Pelos vistos o poder transformou em idiotas muitas pessoas:

    http://geringonca.com/2016/08/03/o-extraordinario-caso-da-alteracao-imi/

    Se a idiotice pagasse imposto certamente que não seria necessário tributar a exposição solar.

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