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segunda-feira, setembro 26, 2016

O jornalismo de esgoto do DN

José António Saraiva defendeu-se no jornal Sol do fim de semana a propósito das ignomínias de que foi alvo, da banda de alguns colegas de jornal e outros que nem tanto.

A defesa passou por uma extensa entrevista ao jornal, mas essencialmente cabe tudo neste artigo num suplemento do mesmo.






JAS queixa-se de uma manchete do DN e da referência ao seu livro como se fosse repositório de mexericos de índole sexual e reservada. e ainda de se citarem a esmo pessoas mortas. Quanto a estas, entre as 42 pessoas referidas no livro apenas três já morreram...e quanto aos aludidos escândalos sexuais em tom de mexerico nem por sombras tal corresponde à verdade.

Mas afinal que manchete foi essa e quem foi o seu autor? O director do DN é Paulo Baldaia. O autor do artigo interior é João Pedro Henriques.

O jornalismo que fizeram foi este:


É caso para perguntar, como o faz José Manuel Fernandes no Observador, sobre o que move estes jornalistas para se comportarem assim, enganando os leitores e acicatando quesílias escusadas, dando apenas andamento a motes que se afiguram preparados de antemão. "Passos" era o motivo?   Parece pouco...e quem critica o Correio da Manhã afinal tem aqui um belo exemplo do jornalismo de esgoto.

Que lhes faça bom proveito que bem precisarão...


17 comentários:

  1. O João Pedro Henriques é xuxa ordinarote que, quando andava aqui nos blogues, também me insultou de uma forma assaz nojenta.

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  2. O imbecil andava com aquela cena da pertinência do Mário Soares negociar com a Al-Qaeda.

    Como eu gozei com a estupidez, o tipo foi do mais ordinário possível.

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    1. Não o conheço, mas é certamente boa pessoa. :)
      .
      Rb

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  3. Perdão… quem critica o CM? O José agora fez-me lembrar aquele meu amigo que na Alemanha ia tendo uma apoplexia logo às 8 da manhã, quando eu, inocentemente, referi o trafulha e os corruptos do PS… disse-me ele que na China é muito pior!
    O que é que o jornalismo de esgoto do DN tem que ver com o esgoto do CM? Cada um tem o seu próprio esgoto por onde flui a sua própria merda que publicam. Estou certo ou estou errado? -- JRF

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  4. Errado. O esgoto do DN é a céu aberto. O do CM encanado e mais sanitarizado.

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  5. Não me toquem no Saraiva amigo do peito.

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  6. Certo! O jornalismo português já nem com a ETAR de Leça da Palmeira lá vai… O CM é um dos expoentes máximos de jornalismo de sarjeta, vai encanado mas a merda é a mesma, estou certo ou estou errado?… -- JRF

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  7. O CM não tem lixo político-partidário, de longe o mais tóxico para o meio ambiente.

    O DN tresanda desse lixo.

    O CM só tem o lixo do mau gosto por causa dos leitores que tem.

    Mas não tresanda como aquela folha de couve da GlobalMedia, já podre e infecta.

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  8. Então e o JN? Não é o irmãozinho do Norte? São filhos do mesmo pai…
    Na série Borgen, o episódio 8 da primeira época teve piada porque é sobre um livro muito idêntico ao anunciado pelo DN, no caso correspondia à realidade, por cá pelos vistos menos. Se calhar foram-se inspirar à série…-- JRF

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  9. Já não tenho quaisquer dúvidas de que toda esta bernarda foi instalada fundamentalmente para embaraçar o Passos Coelho; sairia a perder, fizesse ele o que fizesse.
    Pelo que deveria ter apresentado o livro.
    Mas para isso era necessário que fosse um homenzinho.

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  10. Agora também acho que foi assim, embora as coisas tivessem saído do controlo. O DN continua a fazer política em vez de jornalismo.

    O tal Paulo Baldaia é um mau jornalista, nesse aspecto.

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  11. Também não percebi a que título se havia de lembrar do Passos Coelho para apresentar o livro.

    É demasiada ingenuidade.

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  12. Comprometeu-o sem necessidade. Parece à Marcelo...

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  13. Pois foi. Não mostrou o livro a mais ninguém e depois lembra-se do Passos Coelho para o lançar...

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  14. Mas percebe-se pelo que disse na entrevista ao Sol. Nunca pensou que o escândalo fosse de tal modo ampliado artificialmente porque nem pensou que poderia ser escândalo...e nem pensou vender mais de 3 mil exemplares.
    Logo, nem sequer lhe ocorreu o tipo de jornalismo dos baldaias e afins.

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  15. Mas quantas pessoas leem o DN?
    Quantas pessoas leem jornais em Portugal?
    Das que leem, quantas vão além dos títulos?
    Não. Uma coisa são os cadernos de merceeiro onde o trampolineiro abriu crédito. Outra coisa completamente diversa é o calendário de sementeiras do borda d’água.
    E não é preciso saber muita coisa de quente e frio ou de auto-estradas de papiro.

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