RR:
É preciso pôr os pés na realidade e deixar de ter ilusões. O crescimento económico de 1,5% previsto pelo Governo de António Costa para 2017 está longe de ser suficiente, dizem dois economistas alemães.
Portugal está “falido”, diz Thomas Mayer. Segundo o ex-economista chefe do Deutsche Bank, é preciso chamar os “bois pelos nomes”. Basta olhar para a dívida pública portuguesa, superior a 130% do Produto Interno Bruto (PIB).
Se não fosse o rating acima de “lixo” de uma agência de notação financeira, a DBRS, Portugal estaria em maus lençóis, constata Mayer.
“Assim que a DBRS reduzir o rating, Portugal deixa de se conseguir financiar no mercado”, sublinha.
MEDINA CARREIRA repete à exaustão desde sócrates
ResponderEliminarque o rectângulo está FALIDO
o bce retarda a morte súbita
a geringonça já claudica
Corta Fitas
ResponderEliminarmarx de Pombal
destruição do sistema de ensino existente, sem que nada de muito relevante tivesse substituído o sistema de ensino que existia. De tal maneira que o número de alunos que havia em Portugal em meados do século XVIII só voltou a ser atingido nos anos 30 do século XX, 170 anos depois, quando a população já tinha duplicado
ler
The Role of Science in the History of Portuguese Anti-Jesuitism
PDF
image of Journal of Jesuit Studies
Authors: Henrique Leitão1 and Francisco Malta Romeiras2
Source: Journal of Jesuit Studies, Volume 2, Issue 1, pages 77 – 99 Publication Year : 2015
DOI: 10.1163/22141332-00201004
ISSN: 2214-1324 E-ISSN: 2214-1332
ResponderEliminar«A nomeação da nova administração da CGD começou por ser feita como se António Domingues tivesse ido a um alfaiate requintado: queria um fato à sua medida e o artífice garantiu-lhe que nem pareceria mais anafado nem mais magro.
A fatiota mascararia qualquer imperfeição. Nada disso aconteceu. António Domingues sai de cena com um fato onde uma manga é mais comprida do que a outra e as calças se transformaram em calções. (…) Um banco público não é uma empresa privada. E a força política em Portugal tem mais músculo do que pareceres de doutas pessoas. António Domingues cai vítima das suas fragilidades: as que tinha e as que lhes juntou durante estas semanas. Nem o silêncio de declarações de rendimentos era de ouro, nem a sua alquimia permitia transformar uma entidade pública como a CGD numa outra qualquer. Marcelo e António Costa juntaram-se num desígnio: mostraram-lhe a porta do labirinto onde se tinha metido. (…)
As regras eram conhecidas. Alterá-las era subverter o espírito de um banco estatal que deve estar ao serviço da economia nacional e dos seus empresários. E não de jogos de bastidores impossíveis de escrutinar. Num cargo público não se pode nem deve usar uma incineradora para tranquilizar consciências. Por isso o resultado desta trapalhada na CGD é o enfraquecimento da democracia. No fim, António Domingues praticou um diletante exercício de roleta russa defronte dos portugueses. E não sai como um herói.»
Fernando Sobral
Um ex-economista chefe do Deutsche Bank é uma autoridade reconhecida para falar sobre falências, de facto.
ResponderEliminartanto wishful thinking ...
Se estiver enganado é a nossa sorte. Mas não é apenas o dito cujo...
ResponderEliminarO Deutsche está em dificuldades, mas ainda não faliu, embora seja desejado pelos tsipras deste mundo.
ResponderEliminarEnquanto a Caixa ... além de não devolver o que o Estado lá meteu, ainda precisa de mais.
E esperemos que fique por aqui.
A parte mais interessanto no que ao Deutsche Bank diz respeito é o facto de o Medina Carreira ter confessado em 2011 que tinha lá o seu pecúlio...
ResponderEliminarTambém por cá, ainda nessa altura se acreditava que o BES era uma das maravilhas do nosso sistema bancário.
Enfim, com economistas é sempre de desconfiar e por isso digo que talvez o tipo esteja enganado e isso será a nossa sorte.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminaro 'dóitchê' não é o
ResponderEliminarcaixote geral dos despejos
Diz que a DBRS vai colocar a CGD em lixo. E tóxico, na minha opinião.
ResponderEliminarOs geringonços mentais do PCP e BE querem o próximo anjinho da caixa com salário mais baixo… MRPP por MRPP, podem lá meter o Garcia Pereira, era capaz de fazer melhor figura que este último e por menos dinheiro. -- JRF
Joserui, ahahahahah! Do melhor. Cinco*
ResponderEliminarBom bom, o economista chefe, esse esquerdalho, vem dizer exactamente o que tem vindo à dizer o pcp e o be. Que Portugal tem de reestruturar a dívida e sair da zona euro.
ResponderEliminar.
Mas diz mais. Diz ainda que, podia ter-se esticado a política de baixar salários e facilitar despedimentos. Aumentando temporariamente o desemprego (passos coelhismo, enfim), mas que isso não deu certo e que agravou problemas na banca, receitas e, cereja em cima do bolo, as despesas não baixaram. But hei, permitia ganhar tempo.
.
Este ano, será o ano, de toda a história democrática (e boa parte da história autocrática) em que o défice público ficará num nível nunca visto.
.
Não foi preciso muito. Bastou tirar coelho da governance e acabar com políticas economicas desinteressantes, erradas.
.
A dívida externa líquida portuguesa, oiçam bem, baixou até outubro 6 mil milhões de euros. O país como um todo desindividou-se fortemente este ano. Notem bem: 6 mil milhões.
.
Ao nível do estado a dívida líquida está claramente em desaceleração. Retirando apoios à banca que são empréstimos e um dia voltam aos cofres do estado (nem todos, é certo), a dívida líquida está a portar-se bem. Com a previsão do défice para 2017 na casa dos 1,7% a dívida líquida começará mesmo, pela primeira vez, a recuar.
.
Rio avanca homem.
.
Rb
Diria o meu neto
ResponderEliminarO economista chefe não é o CEO do banco, nem sequer um gestor, dãa
Antes de virem para aqui escrever imbecilidades, vão por exemplo ler o que escrevia o economista chefe do BES um ano antes do descalabro.
Como é óbvio não estou a falar do Ricciardi que esse anda lá no universo paralelo dele (e do tomonhé), e como diz o povo "duas rectas paralelas não se interceptam"
A conclusão acerca do "haircut" é uma alternativa, a única no entender do tal expert alemão, à política que era seguida até 2015, pelo governo de Passos.
ResponderEliminarOu austeridade...ou...austeridade. Não há volta a dar. E julgo ser preferível a austeridade do Passos do que aquela que virá por aí, um dia destes quando a casa vier a baixo.
O que o Governo da Geringonça anda a fazer parece-me ser o que o Sócrates andava a fazer já em 2011, antes da bancarrota e pretendia fazer com o famigerado PEC IV. Tirando as ideias estapafúrdias do invesntimento ruinoso no TGV e outras fantasias neokenynesianas.
ResponderEliminarPor outro lado também me parece que esta aparente folga na austeridade, afinal repenicada nos impostos sempre a subir, sendo austeridade indirecta para disfarçar, essa folga, como dizia ainda será fruto da "pesada herança" do Passos que aforrou o suficiente para estes agora fazerem o brilharete pacóvio com o dinheiro que não conseguiram amealhar.
ResponderEliminarTípico das cigarras...como o PS sempre foi.
José
ResponderEliminarentão não aborda a galinha dos ovos de ouro do PCP...
a moeda de troca que permite ao PS fingir que governa quando está em pré-campanha eleitoral e ao PCP que tenha as mais-valias necessárias e a INTER a jogar à sueca nos gabinetes...
Esqueci-me há pouco
ResponderEliminarhttp://expresso.sapo.pt/politica/2016-11-25-Investigacao-Expresso-Negocios-imobiliarios-sustentam-PCP
Anibal
ResponderEliminarApesar do discurso, os comunistas lusos são na verdade formiguinhas. Um tudo nada esquizofrénicas, mas ainda assim longe do barbas das Caraíbas, que vivia numa mansão e tinha o povo a pão (bolorento) e água (salobra)
Já agora, para quem gosta de investigar, descubram lá quanto é que custa o aluguer do pavilhão de Almada para o congresso do PCP? Isto para não falar nos funcionários da Câmara e das Juntas de Freguesia.
ResponderEliminarCaro foca
ResponderEliminarCá para mim, os comunistas são mafiosos. Aliás, à medida que vamos perdendo as ilusões, chegamos à triste conclusão, que são todos. Uns mais que outros. Outros de forma dissimulada, outros nem tanto.
O último número do EXPRESSO e a reportagem que ele contem devem ser de colocar numa parede e emoldurar.
Digo isto porque essa reportagem levanta o véu e põe a nu a extraordinária máquina capitalista que o PCP montou para poder sobreviver e alargar a sua influência, a sua expansão, não só no domínio ideológico, como, no domínio das mais valias.
Hoje o PCP é uma organização empresarial como qualquer outra, busca o lucro, e só na aparência é que de forma autêntica pretende o poder.
É um esquema genial aquele que é revelado nessa reportagem, já que revela o iceberg de um grupo económico designado de PCP.
Decididamente teremos que passar a olhar para este partido politico como uma máquina de fazer dinheiro em que a politica e a ideologia estão em segundo plano.
Como poderia o PCP deixar de ser aquilo que é, se aquilo que é, é que lhe permite fidelizar a clientela e manter o negócio?
É assim que a galinha dos ovos de ouro do PCP foi salvaguardada e fica isenta de IMI através de uma negociata entre o monhé António Costa e o fóssil Jerónimo Sousa.
Recordamos essa reportagem quando revela que segundo dados entregues ao Tribunal Constitucional pelo próprio PCP, este declarou que é proprietário de um conjunto de 329 propriedades, sendo que 275 são imóveis e 54 são terrenos.
O valor atribuído pelo partido - não as Finanças...- a estes imóveis é superior a 13,5 milhões de euros.
O imóvel mais caro era, em 2012, um prédio na Lapa, avaliado pelo PCP em 1,49 milhões de euros.
O PCP é o partido português com mais propriedade privada.
São chocantes os valores atribuídos pelo PCP aos imóveis, uma aldrabice pegada.
Só o antigo Hotel Vitoria na Avenida da Liberdade, para dar um exemplo, deve valer no mínimo dos mínimos 10 milhões de euros!
Ou seja, a máquina capitalista que o PCP engendrou beneficia de um negócio feito com António Costa, que a isente de IMI e de eventuais visitas de agentes da máquina fiscal para uma efectiva reavaliação dos imóveis, que se encontra claramente - ou melhor, desenvergonhadamente - avaliados por baixo. Muito por baixo, a fazer fé nos vários exemplos que a reportagem do EXPRESSO revela.
A Quinta no Seixal, no meio desta engrenagem que funciona à boa maneira capitalista, é a peça que rentabiliza o investimento e o motor de toda a maquinaria.
PS Não deixa de ser sintomático que as Televisões públicas, as SIC-Notícias, etc não tenham pegado neste tema e, na imprensa escrita, o próprio EXPRESSO ainda veda no site a leitura da reportagem. Se procurarem na net, referências sobre o assunto são mínimas e o próprio PCP está a ver se a coisa passa, a assobiar para o ar e a fazer de conta que não é nada com ele.
Ainda não tive tempo mas tenho o Expresso guardado para tal...
ResponderEliminarA Quinta da Atalaia era de uma família alemã que durante anos viu serem chumbados pela câmara toda a espécie de propostas para aquele terreno, que seria de interesse agrícola.
ResponderEliminarEntretanto conseguiram comprar aquilo por tuta e meia e agora plantam lá comunistas pequeninos na esperança de nascerem mais. Pelo caminho construíram várias infraestruturas de apoio (as tais que foram sempre proibidas) e compraram o terreno do lado, tendo atualmente vários hectares em frente ao sapal, numa zona que agora a Lisbon South Bay quer para fazer uma marina de recreio.