Na SIC está agora ( 21:20) a passar uma "mesa redonda" que convoca o comentador José Gomes Ferreira e o responsável desse canal de tv, Ricardo Costa, a perorarem sobre o "processo do marquês" a propósito do prazo para terminar o inquérito que se aproxima.
É um assunto que os incomoda sobremaneira, mas com preocupação nos prazos que enfim, estão a terminar e nunca mais se sabe nada.
Ricardo Costa disse duas ou três bojardas que o desqualificam como jornalista, refoçando a sua imagem de cretino ambulante que tem um cargo para o qual não tem competência.
Disse que o MºPº andou mal ao não respeitar os prazos de inquérito. Não explicou que prazos são esses e se podem ser alargados para além do previsto na lei processual penal e ainda se são prazos peremptórios como no direito civil ou meramente indicativos e apenas com reflexos administrativos ou disciplinares. Não sabe nem quer saber de tal coisa e basta-lhe abanar com a cabeça de catatua para dar a entender que percebe da poda. Percebe nada de nada e faz sempre estas figuras tristes.
Por outro lado reafirma a sua ignorância ao mencionar, após reparo de José Gomes Ferreira, que afinal esteve um ex-primeiro-ministro preso preventivamente e tal tem reflexo nos tais prazos. Esqueceu-se que tal reflexo já teve uma consequência: esgotou o prazo limite da prisão preventiva e apenas isso.
Pelo meio pronunciou-se sobre a matéria de facto do processo, sem a conhecer devidamente, apesar de ter publicado no seu jornal Expresso a "caixa" em que afirmava: "Bataglia entregou Salgado e o amigo de Sócrates".
Das duas uma: ou este cretino sabe que o dito entregou mesmo e devia ser mais comedido ou não sabe e fez um jornalismo de sarjeta.
Ah! Já me esquecia: antes da "mesa redonda" esteve lá o advogado Araújo a falar "do meu cliente" e do processo relativamente ao qual o estatuto da OA o obriga a uma reserva que o mesmo nunca respeitou. Está acima da lei.
No entanto repete que o processo "está morto". Porquê? Porque não foram respeitados os prazos...revelando a sua estratégia típica: apostar em causas perdidas. Patusco? Pior que isso.
Os corruptos e os seus papagaios agora querem dar a nacionalidade Portuguesa a quem nasça cá sem mais.Querem isto mais escurinho e mais depressa...tudo por conta de quem paga impostos claro...
ResponderEliminarMorto não está. Mas que cheira a cadáver lá isso cheira. A defesa reiterou o óbvio que se pode resumir ao jeito dos Fedorentos: ah e tal, isso é tudo muito bonito, mas o que é que o meu constituinte tem que ver com dinheiros exportados de angola para o senhor Carlos Santos Silva?
ResponderEliminar.
Eu até acho que devia acrescentar: quantos milhões não são exportados de bancos em angola por dia para contas com os mais variados destinos?
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Eu acho pouco crível a tese de que o josezinho tivesse colocado dinheiro na conta do amiguinho sem qualquer forma de o movimentar ou salvaguardar em caso de morte do Carlinhos. Acho possível parquear dinheiros por um prazo curto, até arranjar forma de segurar a propriedade. Mas não meses, muito menos anos.
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Tenho a esperança que o MP descubra uma procuração num banco, no notário, num advogado, enfim, e com essa prova, finalmente, que permita não envergonhar a justica e a instituição judiciária. Tenho também a esperança que consigam provar os benefícios decorrentes dos alegados actos de corrupção praticados. Sem benefícios não há matéria. Foi ao Lena, em que negócio?...
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Rb
ResponderEliminar"Eu acho pouco crível a tese de que o josezinho tivesse colocado dinheiro na conta do amiguinho sem qualquer forma de o movimentar ou salvaguardar em caso de morte do Carlinhos. "
Em 2014 também tinha dúvidas. Sempre achei que este pindérico zezinho não iria abafar mais de 2 ou 3 milhões.
Depois, quando soube outras coias, fiquei a pensar e este dinheiro do carlinhos são trocos.
O grosso da maquia anda noutro lado, provavelmente.
Mais um que deve ter spread zero.
ResponderEliminarPois isso é que dava "caxa" no Correio da Manhã.
ResponderEliminarQuanto ganha este palerma a dirigir a orquestra do Expresso?
'isto é tudo um putedo'
ResponderEliminar«Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz. »
nem monhé, nem selfie
RODRIGO ADÃO DA FONSECA
ResponderEliminar« Mehdi Hasan, da Aljazeera, que não poderá ser acusado de “Trumpista” ou adepto de medidas de perseguição dos muçulmanos, explica com grande rigor porque razão não podemos deixar de criticar Trump, mas tão pouco podemos esquecer que Barack Obama será por muitos recordado como o “The deporter-in-chief” »
por cá exportamos bípedes
Rici
ResponderEliminarUm gajo manda para outro uma pipa de massa sem saber bem porquê
O outro recebe e gasta aos milhões com uma amigo, entre apartamentos parisienses, carros, casas, roupa, férias com cabrestos e tudo o mais que só os futebolistas no auge da carreira fazem.
Tens dúvidas de quem é o depositário do dinheiro?
Ou és muito burro ou parvo.
Se isso não é bastante para convencer os decisores da justiça, então os mesmos devem alinhar por igual bitola.
Nota: já agora de onde vem o dinheiro para o Araújo e companheiro e para as centenas de incidentes processuais que inventam dia sim dia sim?
É confrangedor ver o cabeça de catatua a articular com uma pessoa do calibre do José Gomes Ferreira. RC faz parte do problema, nunca da solução. O 44 deu muito a ganhar a muita gente e como alguém disse sobre a Felgueiras, "ganhou milhões mas distribuiu milhares"
ResponderEliminarO Rb tem esperança… de facto estas coisas não se inventam.
ResponderEliminar"já agora de onde vem o dinheiro para o Araújo e companheiro e para as centenas de incidentes processuais que inventam dia sim dia sim?"
ResponderEliminarEssa é uma pergunta em segredo de justiça que o Araújo respeita sempre.
Um patusco, sim, mas nem tanto...
é realmente triste assistir a estes debates em que se dá pontapés no Direito Processual Penal a torto e a direito. É tão absurdo que só pode ser intencional, com o objectivo de desinformar. Será que os jornalistas não têm sequer curiosidade em perceber a diferença entre prazos de prescrição do crime e prazos de investigação? Como podem escrever sem estudarem o assunto? Só por má-fé, acredito eu.
ResponderEliminarÉ bem possível, José, que os trocos na conta do Carlinhos não sejam dum montante relativo tão grande que impelisse o josezinho a tomar precauções maiores.
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É possível, mas são meras conjunturas.
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Na verdade, olhando de cima para o processo, numa espécie de visão aérea, eu diria que, qualquer pessoa que se prove ser amigo do Carlinhos é suspeito.
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Vou mais longe. Se trocar no processo o nome Sócrates pelo nome, say, de Antônio Costa, os fundamentos probatórios continuam válidos.
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Muito chinfrim de movimentos de dinehiros mas acaba tudo na conta do Carlinhos. E depois há um passo de fé.
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Alguém atrás disse que o Joselito recebeu milhões. Que eu saiba o arguido confessou apenas um empréstimo de 500 mil euros em várias tranches. A casa de Paris foi propriedade do Carlinhos antes, durante e depois da estada socretina no imóvel.
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Rb
Errata: conjunturas deve ler-se conjecturas.
ResponderEliminarPara finalizar. Quem operou em angola percebe bem o que vou dizer. Não há um único emigrante português em angola, ou empresário que, todos os dias, não procure exportar capitais dali para fora.
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Os particulares usam métodos como esconder dinehrio em bolsos falsos, outros tem amigos nos bancos que lhes facilitam transferências para o exterior, outros usam angolanos para pedir muitos cartões de crédito para os utilizar no estrangeiro. Enfim, não faltam esquemas para sacar o dinheiro dos salários ou lucros de Angola. Todos os dias correm milhões pela candonga. É o que é.
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Mas há também verbas mais volumosas. De empresas e empresarios que querem é tirar os lucros daquele país. Usam os bancos, e canais bancários que só a mais ricos têm acesso, para o fazer. O besa, como todos, também tinha esquemas para sacar massa dali para fora. É suficiente conhecer alguém na estrutura, ser um montante elevado, e dar uma comissão a intermediários.
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O Carlinhos (e o Bataglia) era um simples intermediário. O primeiro arranjava pessoal que queria exportar capitais. O segundo engendrava a forma processual.
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Onde se mete Sócrates nestas actividades?
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Não se mete. Não tem nada a ver com estas massas. O que não quer dizer que não seja um facilitador de alguns negócios em virtude da posição que ocupava. Vários generais angolanos (que são aqueles que tem verdadeiramente dinheiro em angola) usaram canais para aplicar ou exportar capitais. Uma dessas aplicações foi engendrada por pessoal como o carlinhos, entre vários outros. Há mesmo um grande caso de burla a um general que dispensou vários milhões de dólares para um projecto ficitcio.
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Rb
"Não se mete. Não tem nada a ver com estas massas. O que não quer dizer que não seja um facilitador de alguns negócios em virtude da posição que ocupava. Vários generais angolanos (que são aqueles que tem verdadeiramente dinheiro em angola) usaram canais para aplicar ou exportar capitais. Uma dessas aplicações foi engendrada por pessoal como o carlinhos, entre vários outros. Há mesmo um grande caso de burla a um general que dispensou vários milhões de dólares para um projecto ficitcio."
ResponderEliminarO Carlinho nem se atreverá a ir por essa defesa, de tão coxa que é.
Enfim, ainda pode arranjar outra teoria. Por exemplo, dinheiro que nasce miraculosamente de árvores. É mais interessante e credível.
" qualquer pessoa que se prove ser amigo do Carlinhos é suspeito." - Rb
ResponderEliminarFalta acrescentar "...e que receba do Carlinhos fotocopias retiradas das contas do Carlinhos a torto e a direito como se não houvesse amanhã".
O problema de base está aqui bem presente e resume-se ao atrevimento dos ignorantes em falar de matérias que desconhecem.
ResponderEliminarLevado ao extremo, o argumento de base leva à conclusão de que nunca existiria qualquer tipo de ilícito patrimonial excepto nos casos em que o agente confessasse ou cumprisse os requisitos formais de formalização da apropriação.
Há duas coisas que devem distinguir-se sempre no plano jurídico: o regime da imputação e o regime das consequências jurídicas.
Se o depósito/registo em nome (exclusivamente?) próprio fosse requisito (de imputação e não de licitude) do preenchimento dos tipos penais de natureza económica nunca haveria bens apropriados ilicitamente.
Jagsy
ResponderEliminarPor mim que se lixem os pormenores
Há dinheiro transferido, ninguém justifica a que propósito, salta de conta em conta e é gasto à bruta pelo Sócrates.
Talvez a justiça faça bem em proteger as pessoas de falsas acusações e do risco de serem condenados estando inocentes.
Mas não há aqui disso, o homem gastou como se não houvesse amanhã, na frente de toda a gente, dando de permeio entrevistas a tomar todos por otários (com supostos empréstimos e outros mimos) e colocando a escumalha que o rodeia a plantar aldrabices como a suposta riqueza da mãe.
Para mim só terá alguma razão no facto de passado tanto tempo ainda não estar acusado, percebendo eu que a pressa pela acusação formal também é uma coisa que convém à defesa para começar a engendrar os habituais esquemas de destruição de provas e delação de tempos, como sucede sempre que há muito tempo de advogado para trabalhar a coisa (tempo esse que custa dinheiro que aqui não há, nas palavras do arguido que vive de esmolas e dá conferências no Altis)
É verdade e concordo no essencial.
ResponderEliminarO problema é que é nos pormenores que o desfecho do caso vai decidir-se. E devemos todos responder a ignorantes que comentam sobre aspectos técnicos que manifestamente desconhecem.
O mediatismo não justifica a mediocridade nem o atrevimento dos ignorantes.