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domingo, março 12, 2017

O filão das fatiotas de luxo


Sapo24:

De acordo com o semanário Journal du Dimanche (JDD), desde 2012 que Fillon manda fazer os seus fatos no alfaiate Arnys, famoso por vestir os ricos e famosos. A roupa foi depois paga de duas formas: 35.500 euros em dinheiro, entregue por uma jovem mulher na própria loja, e o restante em cheques.
A loja Arnys, na margem esquerda do Sena, ficou famosa por vestir personalidades como Andy Warhol e Yves Saint Laurent.
Uma encomenda de dois fatos entregue no início de Fevereiro foi paga precisamente por cheque, assinado por um “amigo generoso” que pediu ao jornal para não ser identificado.


Em França estão agora interessados nos fatos de Fillon. Por cá, em 2010, os fatos do então prime minister of Portugal andavam no rodeo drive de Los Angeles...tal como então se contava e ningúem, absolutamente ninguém,  deu importância alguma...porque nunca alguém quis verdadeiramente saber como é que um primeiro-ministro de Portugal ia a Los Angeles, entrava numa loja de roupa caríssima e deixava lá o nome inscrito no vidro da montra. Por essas e por outras amanhã esse tal prime-minister vai responder mais uma vez perante o poder judiciário e eventualmente será julgado por corrupção.



A TVI foi a Los Angeles por causa dos Óscares de Hollywood. Não se sabe bem como nem porquê, a repórter Maria João passou no Rodeo Drive e reparou que na loja de apparel Bijan, aparece o nome de José Sócrates ( assim com acentos e tudo), "Prime minister of Portugal", como um dos clientes de prestígio, ao lado de celebridades como Spielberg e outros com nomes árabes e judeus.

"José Sócrates, prime minister of Portugal", na montra do Bijan de LA, deve ser o must com direito a foto reservada em mesa de canto de sala. Por falar nisso, alguém, alguma vez foi autorizado a ver a sala privada deste "prime minister of Portugal" e mostrar as imagens privadas de quem assim tão afoitamente usa um cargo público numa loja de roupa do jet sete, oito, nove ou mesmo dez?

Não, ninguém, jamais, teve esse raro privilégio de apreciar a pintura, os móveis, a tinta da parede de tão recatado reduto.

Então, porque razão a repórter Maria João não teve um pouco mais de curiosidade e entrou no Bijan, tocando à campainha, declarando ser cidadã portuguesa, da tv, interessada em saber por que razão particular o nome do primeiro ministro do seu país e nessa qualidade, ali figura para vergonha dos demais concidadãos?

Ou não será assim mesmo?

É que o tal prime minister of Portugal, com o que ganha por mês ( cerca de 5000 euros, dito pelo próprio nos corredores da AR), não tem estaleca financeira para ser atendido em privado, exclusivamente, para encomendar uma fatiota que pode custar 50 mil euros. Ou tem e a gente não sabe?
Ou foi apenas comprar um par de meias ao tal Bijan? E isso chegou para ter direito ao nome na montra?

Esta vergonha vai continuar até quando, com a complacência dos demais concidadãos que votam?

3 comentários:

  1. Os jornalixos só fazem o que lhes mandam ou autorizam, caso contrário são despedidos na hora. Depois nem nas manadas que cantam o grandola vila morena, para aborrecer fassista, arranjavam poiso. A esquerda não paga a traidores

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  2. parece que uma jornalista inglesa disse que os associados do sindicato português se limitam a divulgar o que a esquerda deseja

    Corta Fitas
    Um dia haverá um problema com a Associação Mutualista do Montepio Geral e não se esqueçam de quem é que supervisiona a associação (o Ministério do Trabalho e Segurança Social, liderado por Vieira da Silva).
    Falam do Carlos Costa (Governador do Banco de Portugal) por não ter retirado a idoneidade a Ricardo Salgado no BES, mas o Governo mantém o presidente socialista da Associação Mutualista apesar de estar já arguido num processo crime que remonta ao tempo em que era Presidente do banco Montepio.
    Os títulos dos jornais são: "Tomás Correia suspeito de ter recebido 1,5 milhões de euros" e "Terrenos: Tomás Correia constituído arguido"
    Não se esqueçam também que foi Carlos Costa que o tirou da liderança do Montepio e obrigou à separação de funções entre o presidente da Associação e do banco CEMG que durante anos foi o mesmo.

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  3. Delito de opinião

    Pacheco Pereira (militante do PSD)
    «Pedro Passos Coelho faz uma história retrospectiva em relação a Ricardo Salgado e esquece-se que ele participou ou esteve presente em reuniões do Conselho de Ministros no início da [passada] legislatura. Já ninguém se lembra. Já ninguém se lembra!»
    «Veio nos jornais e nunca ninguém desmentiu. Veio nos jornais...»
    «Então ao Conselho de Estado não foi o Mario Draghi?»

    Jorge Coelho (militante do PS)
    «Como você imagina, isso [Salgado no Conselho de Ministros] é uma coisa que nunca aconteceu.»
    «Então vai alguém que não é ministro ou membro do Governo a uma reunião do Conselho de Ministros?!»

    Na Quadratura do Círculo (SIC Notícias), 9 de Março


    ainda hadem queixar-se do 'fáxismo'

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