No dia 25 de Abril de 1974 em Portugal ouvia-se a música popular que em qualquer país europeu se poderia ouvir e ainda um pouco mais porque a música brasileira por cá tinha maior curso no rádio que noutros lados.
Assim, nesse dia, no então Rádio Clube Português ou na Rádio Renascença, durante a tarde e se não tivesse poderia ouvir-se esta selecção de músicas, publicadas nesse ano até ao momento:
A primeira música é um single de Janeiro de um grupo inglês do chamado Glam Rock e que atingiu o primeiro lugar de vendas em vários países da Europa: Mud, com Tiger Feet.
Passando imediatamente ao tema musical do momento do Festival da Eurovisão de 1974, no passado dia 6 de Abril, Abba e Waterloo:
Uma música também lançada em single no passado mês de Janeiro e que atingiu os primeiros lugares de vendas na Europa: os Hollies, com The Air that i breathe.
De um album de Elton John de 1973, Goodbye Yellow Brick Road, uma canção agora editada em single, Candle in the wind:
Vinda do ano passado, esta canção brasileira do grupo Secos & Molhados, Sangue latino:
Para terminar uma canção portuguesa do último festival da Canção, do passado dia 7 de Março. José Cid e O dia em que o rei fez anos, superior à de Paulo Carvalho que ganhou o festival:
Como curiosidade, nenhuma destas canções, com excepção da dos Secos & Molhados, tinha a minha preferência na época. Era música que ouvia sem interesse especial porque passava no rádio, à hora do almoço, por exemplo, em programas do RR ou do RCP.
O que me interessava então ouvir eram antes estes artistas e estas músicas, em curso de divulgação durante esses primeiros meses de 1974:
King Crimson, no álbum Starless and Bible Black.
Camel e o disco Mirage.
Frank Zappa/Mothers of Invention e o lp Overnite Sensation de finais do ano anterior
Gentle Giant com In a Glass House
Renaissance e o lp Ashes are Burning
Genesis e o disco Selling England by the pound, lançado em finais de 1973
Brian Eno e o lp Here comes the warm Jets
E.L.P. Brain, Salad, Surgery
Yes Tales from topographic oceans, publicado em Dezembro de 1973.
Wings e o disco Band on the run, lançado em Dezembro de 1973.
Era possível ouvir estes discos e músicas no rádio de então? Algumas músicas, sim: no programa Página Um, da Rádio Renascença, das 19:30 às 21:00, de Segunda a Sexta-Feira. No RCP, talvez no programa Perspectiva, a partir das duas da manhã.
O resto, nicles. Quem tinha dinheiro comprava os discos. Quem não tinha ouvia-os através das crónicas que apareciam nas revistas estrangeiras ( Rock&Folk ou Rolling Stone) e esperava que meses depois ( ou anos) se publicassem por cá.
Ainda hoje é esta música popular a que me interessa ouvir e procuro ter os lp´s originais, preferencialmente em primeira prensagem da época. E, aliás, já os tenho, com excepção do Renaissance e o dos contos dos oceanos topográficos. Qualquer um deles é disco de ilha deserta.
se, escolher ouvi
ResponderEliminarna tonga da mironga
ou vá para a pqp
e
você abusou
também Bécaud em
maintenant que vais je faire
43 anus depois
'mais divida, menos liberdade'
com a dupla monhé-beijoqueiro
eu tenho o dos Renaissance :)
ResponderEliminarPor acaso sei onde tinha um em edição original, mas não estava para aí virado e deixei ficar. Na próxima trago se ainda houver.Gosto do carpet of the sun que foi plagiado há muitos anos num festival da canção por uma cantora comunista.
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ResponderEliminar4ª Rep
O défice de 2% das contas públicas em 2016 é afinal o quinto maior défice da Zona Euro, enquanto a dívida pública atinge o terceiro lugar do pódio.
De facto, nem tudo o que luz é ouro...
PS: Por ironia, já que governada pelo Siryza que tanto desprezava os equilíbrios das contas públicas, o défice da Grécia transformou-se num superavit de 0,7% do PIB. Espantoso!...
Publicada por Pinho Cardão à(s) 11:12:00
Depois da música, que tal analisar a qualidade profissional dos alfaiates dos ex PR
ResponderEliminarhttps://4.bp.blogspot.com/-EIy4M_BAiJ8/WP9Tz_9fueI/AAAAAAAADeM/u1WzEyrzxgAurnGGkUL7pZt4k22qigM4QCLcB/s1600/cravos.png
O cavaco silva ainda não era cliente do Rosa & Teixeira; devia ser cliente do Peixoto na rua das flores.
Como é evidente, o casaco em destaque é o do 1° mandato
ResponderEliminarVim a Portugal uns dias.
ResponderEliminarNa TV só se falava em liberdade.
Eu pergunto, que liberdade?
O divórcio é agora fácil, o comunismo é legal, é imposta uma aceitação social do que antes eram considerados vícios e problemas sociais (arco-íris, drogas).
Contudo, o país tem uma dívida pública em percentagem do PIB de 130%. Será o Estado livre com uma dívida desta dimensão, já sem as colónias para hipotecar?
Dois terços do ouro desapareceram. Portugal chegou a ser o terceiro ou quarto país do mundo com mais ouro per capita. Há poucos anos Salazar foi considerado o mais investidor do século XX por uma publicação estrangeira.
A propriedade privada é agora taxada. Quem não paga, perde-a. Serão os portugueses mais livres? O Estado tenta controlar toda a actividade económica através das novas tecnologias usando métodos que a maior parte dos restantes países europeus rejeitam. Serão patrões e consumidores mais livres?
Temos um cartão do cidadão que mais ninguém tem na Europa. Com chip... seremos mais livres?
Fala-se em liberdade de expressão mas comentadores, jornalistas ou apresentadores mais incómodos foram subtilmente afastados nos últimos dez anos. E a legislação anti calúnia, racismo, homofobia, misoginia, difamação, etc, etc, etc, aumentou exponencialmente, e continua a aumentar. Seremos mais livres?
No auge da bancarrota de 2010 um terço das exportações eram ouro. As famílias a vender para pagar créditos e impostos. Além das vendas do ouro, há as vendas de casas e quintas a estrangeiros. Nunca a dívida das famílias e das empresas foi tão alta. Seremos mais livres?
Caro josé,
ResponderEliminarOntem o FT publicou a lista das empresas que mais cresceram na Europa nos últimos anos.
Em 1000 empresas não encontrei para já um único nome português.
Há largas dezenas de empresas espanholas na lista. Nos 40 primeiros lugares há 8 empresas espanholas.
Alguém noticiou isto em Portugal?
A nossa miséria material é cada vez maior...
Ò Zephyrus não venha a Portugal só para chover na parada do Costa e dos comunas. Andam todos contentinhos. Tanto lutaram contra o grande capital que agora é só capital dos pequeninos.
ResponderEliminarGosto da capa do Giger para a Debbie Harry… se bem que a acho datada. Tal como tudo o que o José aqui apresenta… :) — mas lamento imenso! Talvez tirando o Brian Eno.
ResponderEliminarHoje passei o dia a trabalhar como um desgraçadinho… faço questão. E no 1º de Maio igual. Depois do almoço ainda andei a apreciar as minhas rosas (do David Austin, que a Zazie apreciaria de certeza!).
As empresas espanholas também são grandes porque mamam em Portugal, podemos agradecer ao 25A também, essas amplas liberdades atribuídas aos hermanos. No Tâmega, colossal atentado ambiental graças à Iberdrola, a tal da da ética é a lei. O que é preciso é que continue a correr o marfim.
ResponderEliminarVivemos há 40 anos numa mistificação permanente. Parece até infantil.
ResponderEliminarÉ incrível, como isto acontece.
Datada, esta música? Claro que sim, mas no bom sentido.
ResponderEliminarComecemos pelo Gentle Giant de In a Glasse House: alguém hoje em dia compõe música desta? Eu não conheço, porque nem ouço, mas se publicasse certamente que conheceria.
Os Genesis de Selling England by the pound, já os ouvi muitas vezes e encontro sempre motivo de interesse suplementar a cada escuta. É um clássico.
Os King Crimson, neste disco refazem o estilo dos discos anteriores que começou em 1969 com In the Court of Crimson King. Sem mácula musical, durante esses anos.
O Zappa é o primeiro a enveredar pela música de rock mais corrente, depois de ter experimentado o jazz-rock nos discos anteriores. É um disco que cativa imediatamente porque não tem uma composição fraca e é um todo, a música e a letra, por vezes picante e bizarra. Alguém faz música desta, hoje em dia? Dinah Mo Hum...Camarillo Brillo.
Os ELP, aqui no Brain, Salad, Surgery provavelmente serão os mais datados porque já tinham feito o mesmo nos discos anteriores. mas Karn Evil # 9 vale a pena ouvir ainda hoje.
Brian Eno é especial porque é um dos meus autores preferidos na música popular e aqui surge a solo, depois de deixar os Roxy Music. A seguir a este disco apresentou mais quatro imprescindíveis e cada um melhor que o outro: Taking Tiger Mountain ( by strategy), Another Green World e Before and after science. Todos fantásticos e da primeira metade da década ( o último é de 77). O quarto é ao vivo e em conjunto com John Cale e Kevin Ayers: June 1, 1974, que para mim durante anos foi um disco mítico e apesar de o ter ouvido na época só o comprei anos e anos depois.
O Mirage dos Camel antecedeu o Snow Goose de 75 e os Renaissance ouviam-se pela voz da cantora e composições melódicas do grupo, na época. Quanto aos Yes era como os ELP: um grupo da época que merecia audição pela guitarra de Steve Howe e voz de Jon Anderson, com as longas composições acústicas misturadas com a parte eléctrica. Em 74 saiu Relayer, mais conciso e o último com interesse na discografia. Antes, porém, tiveram discos de referência no género da prog.
Nos anos oitenta já não havia música desta, com esta frescura. Por isso desisti de ouvir música popular, com o mesmo interesse, por aí em 1985, se tanto. Aliás, já vinha a esmorecer nesse interesse desde o início dessa década.
ResponderEliminarOs discos que tenho e afeiçoo particularmente são todos anteriores. E são muitos, dão para muitas horas de escuta e prazer musical.
Rosas do David Austin?
ResponderEliminarUau! Tenho uma série delas: scepter d'isle; Wisley 2000; Claire Austin; Sharifa Asma (um perfume incrível) Evelyn (a mais bonita do mundo); little white pet; Jubilee Celebration...
E ainda tenho a Constanza Mozart que veio da Alemanha (do Agel Rosen) que tem serviço excelente.
ResponderEliminarDeixo aqui ao José um disco imperdível desta década:
ResponderEliminarOne day i'm going to soar, dos renovadíssimos Dexys Midnight Runners, ora rebaptizados simplesmente Dexys.
Se não o conseguir encontrar, terei o prazer de lhe remeter uma cópia digital.
Quanto à sua escolha musical, nada a assinalar, acrescentaria apenas o Thick as a brick dos Jethro Tull, de 1972.
ResponderEliminarObrigado, Carlos Diniz.
ResponderEliminarCópias digitais, em cd, tenho desses discos todos. Dos Dexys renovados não tenho, mas é fácil de aceder no YouTube em resolução 1080p, se for esse o caso.
No entanto, o meu ponto é outro: só guardo agora, preferencialmente discos em vinil, originais e de primeira prensagem, se encontrar.
Os cd´s cansam-me por causa do som demasiado numérico e pouco analógico.
Do Jethro Tull, tenho tudo em prensagem original, first press, até 1976 e o disco Too old to rock n roll too young to die. Portanto, o Thick as a brick já cá canta em duas versões. A primeira comprada em 1986, em Espanha. A segunda, original,inglesa da Crysalis, rótulo verde, há algum tempo.
No outro dia até mandei vir a prensagem americana do disco Benefit que já tinha em prensagem inglesa. E não estou arrependido porque soa um pouco, só um pouco, melhor.
Por isso, do digital passo. Só gravo o que não há em vinil.
Mas esta coisa do gosto musical é tão subjectivo que nunca me atrevo a recomendar um disco como se o que para mim é fundamental o devesse ser para outrém.
ResponderEliminarApresento o meu gosto, numa auto-condescendência que apenas se deve ao gozo que tal me dá em falar do que gosto há muito tempo.
Mas é uma espécie de monólogo interior, porque não quero influenciar ou recomendar seja o que for.
Dá-me gozo ir buscar os discos, lembrar as músicas, ver as capas outra vez, pensar nos temas, fotografar e escrever sobre isso, lembrando-me do que foi e continua a ser.
ResponderEliminarÉ uma coisa totalmente egoísta e privada. Mas como gosto de ler o que outros fazem do mesmo modo, também o faço.
Há aí um tipo com um blog que já indiquei aqui que faz isso mesmo: vai ao sótão das memórias e coloca temas que ouviu na época, escrevendo em que circunstâncias ouviu ou arranjou o disco e contando pormenores interessantes sobre isso.
ResponderEliminarÉ o que eu gosto mais de ler: experiências pessoais sobre músicas que também conheço ou ouvi falar no tempo, principalmente estas.
Sobre conhecimentos de factos e nomes, há a wiki e inúmeros sítios como o Discogs e outros foruns ( Steve Hoffmann, por exemplo, muito instrutivo).
Datados… hehe… para mim, subjectivamente.
ResponderEliminarAs experiências pessoais que descreve é coisa do passado… agora é tudo tão massificado que a experiência pessoal é do género "ouvi esta música pela primeira vez no corredor do Norte Shopping e é linda…" Antigamente eu valorizava os discos (livros e outras coisas) de outra forma. Havia pouco, tinha de escolher criteriosamente e ouvia até ficar exausto. Os livros de bd lia dezenas de vezes. Agora tenho para aqui vinis em celofane e montes de livros idem, que por algum motivo nem tenho tempo para ler, mas que acabei por comprar.
Dessas só tenho a 'Claire Austin' na sua versão trepadeira. Ainda só tenho a 'Graham Thomas' (trepadeira) no local definitivo. O resto está tudo a esperar e a desesperar.
ResponderEliminarOs dois últimos vinis foram o Leonard Cohen (nem ouvi ainda) e os XX edição limitada (sou um sucker por estas edições limitadas) do qual só ouvi um disco. Tenho na Tubitek dois portugueses à espera para levantar "Keep Razors Sharp" e "Sensible Soccers".
ResponderEliminarA Claire Austin é muito bonita mas tenho a pequena. Trepadeiras tenho uma lindíssima que foi o meu avô que plantou e nem sei o nome. Tem uma cor rosa-lacre claro.
ResponderEliminarAconselho-lhe a Sharifa Asma pelo perfume. Nunca cheirei uma coisa assim. E é muito delicada.
Também tenho as de Santa Teresinha e agora plantei mais um ramo da evelyne e parece que pegou.
Graham Thomas é um espanto. Mas já não tenho lugar para mais. Trepadeiras tenho glicíneas de dosi tons de lilás e duas brancas.
JRF:
ResponderEliminarAs tais trepadeiras são estas:
https://gyazo.com/fcdeab9ffd4f77eeb07cc32363eef8ec
Estão misturadas com uma solana que ficou gigante e se transformou em árvore (nunca imaginei).
A scepter d'isle já tem para ái uns 3 anos e fez-se esta coisinha linda:
ResponderEliminarhttps://gyazo.com/226a24500bf273409373c053baa4fa24
Muito lindas… fiquei interessado na Sharifa Asma… se bem que normalmente procuro as que têm o Award of Garden Merit da RHS. :)
ResponderEliminarE o espaço no fim é que vou ver o que tenho.
A Sharifa Asma é muito pequena. Dá para colocar numa floreira. A cor é rosa clarinho mas o perfume inunda tudo
ResponderEliminareheheh
O AGM não inclui as muito delicadas por causa das doenças mas as mais bonitas são mesmo muito delicadas.
O David Austin conseguiu enxertar bravias nas antigas e recuperou-as.
O JRF sabe como se enxerta?
Eu tenho cá uma outra pequena, de pétalas abertas, quase sem corola, que ia jurar que é a rosa mosqueta. Tenho experimentar as sementes a ver se é.
Quero dizer, como se enxertam as tais bravias. Nunca fiz isso.
ResponderEliminarAh, esqueci-me de dizer que tenho mais outra que é lindíssima- a souvenir de la malmaison.
ResponderEliminarUm espanto e também não é muito grande.
Essa conheço…
ResponderEliminarEu teoricamente sei como se enxerta, mas nunca fiz em roseiras.
As fotos são das suas próprias rosas? Nada más.
O AGM interessa-me porque eu penso assim — há estes especialistas que passam uma vida a olhar para estas coisas e eu próprio só tenho uma vida (o que resta), queria acertar à primeira… e então compro imensa coisa com AGM, mesmo muita. 80-90% das minhas plantas têm-no. Também pode ser snobismo, quando recebi as sete roseiras do David Austin naquelas caixas e vasos luxuosos, senti que pertencia à elite da jardinagem :D .
A Graham Thomas ainda agora começou e já estou literalmente de boca aberta. A fotografia da trepadeira que tem no site David Austin é de cair. só queria que a minha fosse metade daquilo daqui a uns anos.
Também tenho duas do Japão (Rosa Rugosa 'Alba'), que é uma coisa selvagem de tanto pico e de onde devem descender várias rosas obtidas no jardim. Estou no meu jardim branco, têm flores muito simples, mas gosto imenso. Depois das flores dá uma bolas cor de laranja bastante decorativas também. Não veio do David Austin (ele também tem rugosas), veio de uma chamada Weasdale.
ResponderEliminarA foto da Graham Thomas é esta.
Vocês espantam-me como esso gosto epicurista pelo cheiro das rosas...ahahahah!
ResponderEliminarTenho por cá umas árvores de fruto, poucas e que foram podadas por um especialista antigo. Deram tangerinas, este ano, até mais não.
ResponderEliminarQuanto a maçãs, só juro pela qualidade royal gala, de proveniência nacional. Como uma de manhã, sempre, há muitos anos. A de hoje estava divinal.
ehehehe
ResponderEliminarÁrvores de fruto havia excelentes no quintal da minha mãe. Pessegueiros como já não encontro agora.
Eu tenho uma laranjeira mas é bravia, dá é muito bom perfume
ehehe
Isso do perfume e do requinte das cores, é como diz o JRF.
Eu também tenho essa mania de só coleccionar o que é muito antigo. As rosas de agora são todas farfalhudas para agradarem a quem as compra mortas. Mas deixaram de ter perfume.
O David Austin recupera essas antigas e depois de se ter uma não se quer outra coisa.
..................
JRF: a fotografia foi tirada ontem, quando falou nisso, com uma máquina automatica muito barata.
Mas sim- são minhas. Olhe aqui a Evelyne:
https://gyazo.com/ff970e4db9a4058722a1becf06eb8689
E a Souvenir de la Malmaison, que ainda não tinha um ano e já dava flores assim:
https://gyazo.com/11772ef903e428bf9cf097f680c0d699
A Constanza Mozart já muito aberta. Ela é mais simples e um tanto parecida com as "rosas portuguesas" (não sei se conhece, são trepadeiras) mas esta não é.
https://gyazo.com/9258a01e0388cdf28dd8c0c13e9e14b2
Mas tem um jardim branco? eu tive uma mania de que só tinha jardim branco e azulado.
ResponderEliminarE ainda tenho uma série de brancas e probiição de algumas cores. Agora admito os rosas muito claros. Mas nada de cores fortes. Vermelhos só se for uma papoila.
Essa fotografia da Graham Thomas é cá uma coisa...
Por falarem em perfumes...lembro-me agora que o perfume das rosas que cheirava na minha adolescência era diferente e mais intenso.
ResponderEliminarJulgava que a diferença advinha da idade e perda de algum olfacto por causa disso,mas não será assim.
O mesmo acontece com outros frutos e flores, aliás.
As rosas têm de facto um perfume delicado e mais intenso que já nem me lembro de cheirar, mas agora que penso nisso lembro-me de alguns canteiros que tinham esse cheiro intenso.
A Evelyne realmente é muito bonita.
ResponderEliminarTenho um jardim branco… é o da frente. É o que está mais completo e o quintal (produtivo), o resto está em obras. Estou à espera. E enquanto espero e vejo aqueles irresponsáveis e incompetentes, penso sempre que este país não poderia estar diferente — se a construção civil é um dos pilares da economia, está tudo dito. A minha pièce de résistance é uma grande cerejeira branca Tai haku que tem uma história engraçada: extinta no japão, descobriram uma no jardim de uma igreja em Sussex (where else?), tipo no século XVIII e todas descendem dessa. Não deve haver outra em Portugal, tem dois anos agora.
Quero plantar umas macieiras. Pessegueiros e coisas assim sensíveis não porque não quero utilizar químicos. Mas tenho pouco espaço e tenho de mandar vir de fora "rootstocks" pequenos. A única que tenho neste momento também no segundo ano é a 'Jona gored' que provei antes e é mais que boa (super boa mesmo). É uma mutação expontânea da Jonagold se não me engano. O nome é horrível ou parece, porque na verdade devia ser Jona Go Red.
ResponderEliminarIsso da perda de qualidades é um facto, os morangos é notório. Cultive em casa e parece que recuou no tempo — o problema é que entre caracóis, lesmas e pássaros dá um trabalhão. E os que se compram é do mais nocivo, é das frutas com mais químicos incluídos.
Que maravilah, uma cerjeira branca florida!
ResponderEliminarE um jardinzinho branco deve ser um espanto. Também cheguei a pensar nisso. Detesto jardins à francesa, prefiro os ingleses ou nipónicos.
A perda de qualidade é tremenda e acho que há gente nova que já nem sabe a que cheirava uma rosa ou a que sabiam uns morangos.
Com a idade também se perde o olfato mas, ainda assim, em relação às rosas não é por isso mas por as quererem sempre floridas e muito farfalhudas para venderem mais.
Daí que estes produtores, como o David Austin, tenham tido a excelente ideia de recuperar as antigas.
Há muitos anos havia quem o fizesse nuns viveiros em França e pensava como gostava de ter rosas dessas. Agora, pela net basta um click e tem-se em casa uma preciosidade destas.
Mas também não é assim tão fácil porque esgotam e há anos em que não têm nenhum exemplar de algumas delas para venda.
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(A evelyne é mais bonita do que na fotografia e o perfume muito característico. Até vendem lá esse perfume em frasquinhos. Nos Kew Gardens, por exmeplo).
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Eu extermino os caracóis com granulado. Os passarões, são os bacanos dos melros que me comiam todos os anos as laranjas em pequenas. Comprei um espantalho e, não sei se é coincidência mas tem funcionado eheheheh)
Não utilizo… saio de lanterna nas noites húmidas e esmago-os. Pássaros nesta nova casa há poucos, há demasiados gatos.
ResponderEliminarNem sabia que se compravam espantalhos :) — devíamos comprar um para primeiro ministro.
Ó trukituke, se matas os caracóis com veneno, matas os melros com os caracóis. npa
ResponderEliminarC'a nojo. Não conseguia esmagar caracóis. E nos canteiros mais fundos nem se chega.
ResponderEliminarOs melros não comem veneno algum e até fazem ninho nas árvores do meu quintal. E depois os pequeninos aprendem a andar cá, com os pais a virem dar comida ao bico.
O que mais há por aqui é passarada à solta- até periquitos. Não precisam de comer caracóis e, muito menos são besta para comerem granulado, tendo boas sementes e bicharocos à vista.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarDebitas o que leste e ouviste. Quando lês o meu comentário o teu (pouco subconsciente) já está impregnado de ódio e tinhas que deixar um insulto implícito. Tosca, os melros entre outro(a)s comem caracóis, minhocas e outros vermes que estando envenenados...
ResponderEliminarAzar os deles. Parece que também estás a precisar um pouco de granulado para não te meteres em conversas para as quais não foste chamado.
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