O golpe militar de Abril de 1974, que derrubou o duradouro regime autoritário de Salazar-Caetano, transformou-se rapidamente numa revolução social que reformulou profundamente os sistemas político e económico de Portugal. A direcção revolucionária minou a base económica da antiga elite, nacionalizando os bancos e a maior parte das grandes e médias empresas nacionais, expropriando latifúndios nas regiões do Centro e do Sul e concedendo a independência a Angola, Moçambique e outras colónias portuguesas. Significativamente, a Constituição de 1976, de orientação comunista, conferiu ao Estado o papel de transformar o país numa «sociedade sem classes» e consagrou as nacionalizações de 1975-1976 como «conquistas irreversíveis da classe operária». Antes da revolução, a economia portuguesa era dominada pela iniciativa privada, mais do que em qualquer outro país da Europa ocidental. Depois das nacionalizações em massa, ocorridas num curto espaço de tempo, as dimensões relativas do sector português de empresas estatais, o chamado sector empresarial do Estado (SEE), ultrapassaram o de todos os países membros da OCDE. Em 1989, o primeiro-ministro Cavaco Silva (com a ajuda do Partido Socialista) conseguiu mobilizar os necessários dois terços de votos da Assembleia da República para rever a Constituição, o que permitiu a total privatização das empresas na posse do Estado.
Extraordinário o relato do Dr. Pinhal sobre o livro desta autora, Engª. Maria Belmira. Relato altamente revelador e preocupante e de tal modo o é que alguém devia colocar o seu importante conteúdo na internete para que os portugueses de ontem relembrem a loucura que se apoderou do país por culpa exclusiva dos comunistas e socialistas e para que os de hoje possam tomar conhecimento dos imperdoáveis crimes políticos e sociais cometidos por essa trupe diabólica nos degradados anos do desvairado e criminoso PREC.
ahorita despacito vou preparar a maleta para seguir amanhã para o Alto Douro onde o telemóvel serve de relógio de bolso e o pc portátil (laptop é demasiado fino) para leitura de textos
o meio rural tem outras vantagens que os suburbanos desconhecem
Há (7 de agosto, às 13:00 horas) 3 exemplares do livro em causa à venda no site http://www.coisas.com O preço varia entre €3,95 e 6,00 euros. Alberto Ruço
Deste gostei… deve ser um grande livro, espero que encontre um exemplar José.
ResponderEliminarserá este?
ResponderEliminarMaria Belmira Martins, Sociedades e Grupos em Portugal (Lisboa: Ed. Estampa, 1973)
baklanooff analise social 1966
ResponderEliminarO golpe militar de Abril de 1974, que derrubou o duradouro regime
autoritário de Salazar-Caetano, transformou-se rapidamente numa revolução
social que reformulou profundamente os sistemas político e económico de
Portugal. A direcção revolucionária minou a base económica da antiga elite,
nacionalizando os bancos e a maior parte das grandes e médias empresas
nacionais, expropriando latifúndios nas regiões do Centro e do Sul e concedendo
a independência a Angola, Moçambique e outras colónias portuguesas.
Significativamente, a Constituição de 1976, de orientação comunista, conferiu
ao Estado o papel de transformar o país numa «sociedade sem classes»
e consagrou as nacionalizações de 1975-1976 como «conquistas irreversíveis
da classe operária».
Antes da revolução, a economia portuguesa era dominada pela iniciativa
privada, mais do que em qualquer outro país da Europa ocidental. Depois das
nacionalizações em massa, ocorridas num curto espaço de tempo, as dimensões
relativas do sector português de empresas estatais, o chamado sector
empresarial do Estado (SEE), ultrapassaram o de todos os países membros
da OCDE. Em 1989, o primeiro-ministro Cavaco Silva (com a ajuda do
Partido Socialista) conseguiu mobilizar os necessários dois terços de votos
da Assembleia da República para rever a Constituição, o que permitiu a total
privatização das empresas na posse do Estado.
Em Agosto de 2017 os amanhãs que cantam estão focados na Auto Europa.
ResponderEliminarhttps://www.olx.pt/anuncio/maria-belmira-martins-sociedades-e-grupos-em-portugal-IDA70V1.html
ResponderEliminarExtraordinário o relato do Dr. Pinhal sobre o livro desta autora, Engª. Maria Belmira. Relato altamente revelador e preocupante e de tal modo o é que alguém devia colocar o seu importante conteúdo na internete para que os portugueses de ontem relembrem a loucura que se apoderou do país por culpa exclusiva dos comunistas e socialistas e para que os de hoje possam tomar conhecimento dos imperdoáveis crimes políticos e sociais cometidos por essa trupe diabólica nos degradados anos do desvairado e criminoso PREC.
ResponderEliminarJosé
ResponderEliminarao fugir dos purgamas 'do bola'acabei por ver os 5 min finais dum filme do 'Santo' na RTP memória com a data de projecção de 1963
assunto: tesouro dum pirata
ahorita despacito
ResponderEliminarvou preparar a maleta para seguir amanhã para o
Alto Douro
onde
o telemóvel serve de relógio de bolso
e o pc portátil (laptop é demasiado fino) para leitura de textos
o meio rural tem outras vantagens que os suburbanos desconhecem
até sempre
Saúde e Fraternidade
Há (7 de agosto, às 13:00 horas) 3 exemplares do livro em causa à venda no site http://www.coisas.com
ResponderEliminarO preço varia entre €3,95 e 6,00 euros.
Alberto Ruço
Vou tentar encontrar nos alfarrabistas que conheço.Talvez tenha sorte.
ResponderEliminarCom achar o livro pode ser. Com o preço há-de ser diferente.
ResponderEliminarCumpts.