Daqui, às 15.48:
Paulo Fernandes, perito da Comissão Técnica Independente, disse ao
Expresso que o risco de incêndio nas regiões mais afectadas era máximo e
estava acessível desde sexta-feira: “Ter em conta as previsões do IPMA
seria a medida mais rápida a adoptar, mas, para isso, a Autoridade
Nacional de Protecção Civil deveria estar mais atentar e fazer
planeamento tendo em conta esta informação. Não pode ficar no comando de
Carnaxide nem nos distritais, tem de chegar ao local.” E vai mais
longe, dizendo que “bastava ver as imagens de satélite, era bastante
claro”.
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ResponderEliminarCARLOS FIOLHAIS: "Basta! A repetição da tragédia dos fogos florestais é inadmissível. Passados meses sobre Pedrógão Grande ainda ouvimos responsáveis dizer que é preciso uma "reflexão profunda" ainda não a fizeram. As condições meteorológicas de seca prolongada, alta temperatura e ventos faziam antever esta catástrofe e, mais uma vez, nem a prevenção nem a resposta foram adequadas. Agora Pedrógão Grande é em todo o lado. Pela minha parte, não tenho qualquer confiança na Protecção Civil. Ontem em viagem de noite do Sul para Norte deparei com uma interrupção da A1 no nó da A23 com uma aviso, muito mal indicado, em cima da situação. Depois, vindo pela A13 , por Tomar, para Coimbra encontrei uma aviso a dizer que A13-1 (Condeixa) estava cortada e não estava, apesar de os fogos se verem da auto-estrada. Vim sempre a ouvir a Antena1 e TSF e os avisos das autoridades sobre itinerários alternativos e medidas de precaução a tomar simplesmente inexistentes. O site da Protecção Civil uma confusão.
ResponderEliminarNão se aprendeu nada com o que ocorreu em Pedrógão. Ninguém dá a cara. O responsável máximo pela Protecção Civil não a dá como nunca a tem dado, refugiando-se atrás de uma adjunta, que em vez de dar instruções de prevenção vai contando os mortos, com uma voz monocórdica. O Secretário de Estado da Administração Interna insinua que há "mão humana" nos numerosos fogos, tentando alijar responsabilidades estatais, quando o que há é falta de mão e de cabeça humanas (além disso, manda-nos fazer de bombeiros como se isso fosse possível e adequado). A ministra da Administração Interna parece aterrorizada com isto tudo e vem falar da falta de férias dela em vez de transmitir força e coragem (faz dó!). O primeiro-ministro diz, entristado, que tudo isto vai voltar a acontecer, como se tudo fosse inevitável e como se houvesse uma espécie de "castigo divino" (que grande consolação...). O Presidente da República mais uma vez lamenta e vai afectuosamente abraçar os familiares enlutados (é o mínimo).Até quando?
http://dererummundi.blogspot.pt/2017/10/basta.html
Os vídeos de quem ontem circulava, em auto-estradas ladeadas pelo fogo e com visibilidade reduzida, chegam para perceber que nem tudo aquilo que não é feito pode usar as desculpas do estrutural e do conjuntural.
ResponderEliminarA floresta ordenada do Pinhal de Leiria ardeu como nunca e a desculpa do ordenamento e da limpeza também não colhe.
Sobra o registo assassino de governantes sem espinha dorsal ou um pingo de dignidade.
Costa fala do que é estúpido ou não.
Constança fala do que é útil ou não.
E Marcelo, fale ou não fale, é estúpido e inútil como o compadrio com a desgraça recorrente o são.
ardeu 80% da mata nacional no conselho da Marinha Grande
ResponderEliminaro beiçolas das graçolas fala às 20h
PR
nosso 1º
ministra do meio urbano
ou
'uma desgraça nunca vem só'
'obvia-mente admito-me'
como contribuinte
falta o fisco cobrar a despesa com os incêndios