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segunda-feira, outubro 16, 2017
Desenrasquem-se! Estes patetas deviam ter disto isto quando tomaram posse...
Observador:
“Não podemos ficar todos à espera que apareçam os nossos bombeiros e aviões para nos resolver o problema”.
Jorge Gomes, secretário de Estado, disse que têm de ser as pessoas a combater os fogos. "Temos de nos autoproteger" e "não podemos ficar à espera dos bombeiros e dos aviões". Costa não o censura.
Se estes incompetentes a roçar o estatuto de criminosos tivessem este discurso logo no início, quando decidiram mudar a Protecção Civil de alto a baixo, para colocar os boys do partido, talvez o efeito fosse outro e as pessoas não acreditassem tanto no Estado e neste Governo que os deixou ficar mal, na miséria.
A estes não foi preciso vir esta cambada de incompetentes criminosos dar lições: aprenderam-nas à sua custa:
Quando as chamas já cercavam a aldeia e toda a gente esperava ao início da tarde de domingo que o fogo chegasse a Casal do Gago, decidiu mandar-se os mais velhos e crianças para o Centro de Convívio da localidade.
Sem avistarem bombeiros ou qualquer outra autoridade, os habitantes valeram-se da pouca água que tinham em ‘bidons' para combater as chamas que cercavam as casas e apenas foram retiradas pessoas das suas residências quando estas estavam ameaçadas pelas chamas.
"A nossa sorte foi ninguém fugir, senão as pessoas morriam assadas", disse à agência Lusa Vitor Ferreira, da Amadora, a passar férias na casa dos seus pais.
No terreno, morreram os animais e teve de andar a apagar tudo à volta, se não os seus pais "morriam".
As lições de Pedrógão Grande "ajudaram", sublinha.
João da Fonseca, reformado, fala numa dúzia de casa habitadas que ficaram destruídas e de pessoas que ficaram só com a roupa que traziam vestida.
Durante o incêndio, retirou uma família de alemães para a sua casa e arrancou à força uma mulher idosa, que tinha a casa a arder e não queria sair da sua habitação.
"Antes de vir a bola de fogo, atirei-a para o carro. Teve de ser", contou João da Fonseca, frisando que a população usou as lições de Pedrógão Grande.
No Casal do Gago, "não houve um Pedrógão igual porque as pessoas se refugiaram e ajudaram-se umas às outras, senão morria tudo", sublinhou João da Fonseca, dando voz à indignação da população que se viu sozinha a apagar as chamas.
"Bombeiros? Zero. Protecção Civil? Onde? Pessoal da Câmara? Vieram só agora de manhã", notou, referindo que não ficou "ninguém ferido graças à população".
Para o reformado, o que se passou foi "uma vergonha nacional".
Ao seu lado, está Márcio António, com a roupa toda pintada de negro, os olhos vermelhos, cigarro na boca e uma cara de desânimo perante o cenário que se viveu.
"Chamei os bombeiros e zero", conta o habitante da aldeia, visivelmente desolado.
Às vezes apetece desistir deste país.
ResponderEliminarMiguel D
O outro é que era um cão ultra liberal que chamava as pessoas de piegas.
ResponderEliminarEste apenas lhes diz que morrem queimadas porque são preguiçosas, e ficaram à espera que os outros "lhes resolvessem " os problemas...
Mas no pasa nada.
Não deixa de ser curioso estas declarações fazerem lembrar-me as de Trump relativamente a Porto Rico…
ResponderEliminarA comunidade tem de ser proactiva a defender-se deste estado gatuno em que se tornou o nosso país. Mas não existam grandes ilusões: começa nos 44 e acaba nos presidentes de junta da terrinha… alguém planeia o que quer que seja? Quando o desastre bate à porta pedem muito a Deus Nosso Senhor… foram todos bons rapazes e raparigas…
O país está: Em seca moderada 10,7%; em seca severa 81%; em seca extrema 7,4%.
Enquanto houver água para puxar o autoclismo, alguém se preocupa? Mas sendo a populaça o que é, alguém nas altas instâncias se preocupa? O PR, entre afectos, preocupa-se? Estou preocupados é onde vai ser a próxima jantarada. O 44 com o país a arder andava no Quénia, a banhos e safari.
Segundo o ICNF:
ResponderEliminar"no período compreendido entre 1 de janeiro e 30 de setembro de 2017, um total de 14.097 ocorrências (2.951 incêndios florestais e 11.146 fogachos) que resultaram em 215.988 hectares de área ardida de espaços florestais, entre povoamentos (117.302 ha) e matos (98.686 ha).
Comparando os valores do ano de 2017 com o histórico dos 10 anos anteriores, assinala-se que se registaram menos 10% de ocorrências e mais 174% de área ardida relativamente à média anual do período (Quadro 1). O ano de 2017 apresenta, até ao dia 30 de setembro, o 5.º valor mais baixo em número de ocorrências e o valor mais elevado de área ardida, desde 2007."
Qual é a diferença neste país de irresponsáveis? Os grandes incêndios e as vítimas mortais. Porque de resto, está tudo como dantes. Ou seja, o Costa teve azar. Entrou Outubro, não interessa que esteja tudo seco, as queimadas são para se fazer.
Quando se esquecerem os mortos, alguém tem alguma ilusão que o que não mudou nos últimos 40 anos, vai mudar este ano? Planeamento, ordenamento? Deixa-me rir.
Em Santa Comba Dão (TSF). Nem os terroristas da extrema esquerda conseguiram ir tão longe!
ResponderEliminarO secretário de estado tem razão. Está na hora do pessoal perceber que tem que ter cuidados em vez das condutas laxistas típicas do bom português (brasileiros e angolanos também).
ResponderEliminar.
Civismo em suma.
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Mesmo não tendo chovido o pessoal desatou a fazer queimadas. Com uma intensidade criminosa.
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Eu não as fiz este ano mas costumo fazê-las mal abre a época.
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A falta de civismo é atroz. Civismo e até faltinha de inteligência.
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A minha vizinhança esperou pelo dia da abertura das queimadas e não pensou que ainda continuava muito calor mas desataram a colocar fogo nos combustíveis acumulados durante o ano.
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Além disso julgam que tem cartão de isenção para incêndios é não tratam de serrar as árvores perto das casas.
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O estado não consegue nem conseguirá combater incêndios se a populaça remar em sentido inverso.
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Já sabemos que o clima de hora avante vai ser cada vez pior, por isso já que começar já a inspeccionar os locais mais perigoso.
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A gnr pode ter um papel importante porque conhece o interior e as aldeias. É po-los a dar instruções às pessoas para limpar, remover e tratar das suas próprias florestas.
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O governo pode dar incentivos fiscais. Floresrazinha limpa deduz no imi.
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A demissão da ministra não resolve coisa alguma. Embora os mais bairristas (e totós) fiquem bué de satisfeitos. Parecem aqueles adeptos de futebol que quando corre mal alguns jogos a primeira coisa que reclamam é a cabeça do treinador.
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Pois o treinador raramente tem a culpa. A culpa costuma residir na equipa toda. No caso em nós portugueses.
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Rb
Qual a admiração, caro josé?? O Rovisco Pais, creio que sem Rovisco no papo, não garanto, disse que a tarefa de custódia dos equipamentos e consumíveis das Forças Armadas era responsabilidade de todos os portugueses, não apenas ou só das Forças Armadas!! Com exemplos destes, meu caro, o céu é o limite! É maravilhoso quando a vida imita a arte!!
ResponderEliminarAfinal, enganei-me. Estes já conseguiram chamar os mortos e aqueles que tudo perderam de piegas. Diz que são pouco resilientes...
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