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segunda-feira, outubro 16, 2017

Os responsáveis pela desprotecção civil são estes



Do Expresso, imagem de António Cotrim.

 À cabeça Rui Esteves, logo atrás Albino Tavares.

Mais de 100 mortos averbados no currículo da ANPC e uma calamidade sem precedentes, este Verão. Não se demitem...

A teoria que passa como explicação é a inevitabilidade dos incêndios perante as condições florestais. Passa-culpas ideal porque dura "há 20, 30 anos". 

Ninguém pergunta a estes passa-culpas porque razão é que só este ano ocorreu esta catástrofe com esta dimensão. E perguntar-lhes se as mudanças na Protecção Civil ocorridas no início do ano por iniciativa deste Governo, para satisfazer apetites vorazes dos "boys"  nada tiveram a ver com o caso...

23 comentários:

  1. Não vou ser advogado do diabo e faltam pelo menos o Costa e a não sei quantos na fotografia… mas não é verdade que apenas este ano tenha ocorrido esta catástrofe com esta dimensão, a menos que esteja a medir apenas o número de mortos. Em 2005 com o 44 a banhos no Quénia, julgo que o país ainda ardeu mais. E quem ficou à frente dos destinos da populaça? O Costa. Que era da administração interna, super-ministo e sei lá que mais.
    A conclusão que retiro dos incêndios deste ano é que não existem dezenas ou centenas de vítimas mortais nos outros anos, por puro acaso, ou sorte ou o que lhe quiserem chamar. Por planeamento, prevenção e combate é que não é. Por estratégia para a floresta e mundo rural é que não é.
    A única coisa que se sabe de certeza é que o país tornou-se um estado falhado, anedótico e sem condições para uma defesa básica das suas populações.

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  2. Creio que o José se refere ao número de mortos.
    Incêndios como estes - ou mesmo mais graves, em dimensão - ocorrem em alguns anos, mas sem nunca provocarem tamanha mortandade, nem coisa que se aproxime sequer.
    Aliás, nem sei se têm morrido civis em incêndios, ou apenas bombeiros.
    Por isso é que é tão estranho este ano ter morrido tanta gente...


    PS: O Rui Esteves já se demitiu há cerca de um mês, depois de se ter descoberto que tinha uma licenciatura à Relvas...

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  3. Diz o Costa que ""depois destes incêndios nada pode ficar como dantes"… ora perante o que comentei, sendo este indivíduo o responsável durante a calamidade de 2005, isto já tenho de considerar conversa de um grande filho da puta. Um filho da puta do maior que o país produziu. Ter um filho da puta destes à frente do país torna-se insuportável. Porque até para a hipocrisia do PS há limites.
    (E também gostava de saber onde andam os comunas e o BE, sempre de pedidos de demissão em riste. Grandes sacanas. Só quando a quinta da festa do avante arder, ou a rua da palma em Lisboa, é que estes sacanas vão pedir demissões ao Costa.)

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  4. E peço desculpa ao José e aos comentadores, pelo uso repetido de filho da puta, mas não ia mentir… É a minha opinião. Pior de que isto não existe. No mínimo iguala o 44.

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  5. ""É a maior vaga de incêndios desde 2006." Nesta nao mentiu o Costa. Lá deve saber o sacanita…

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  6. Por mim, está desculpado. Espero antes de mais, não ofender as ditas, por serem comparadas a gentinha desta laia.
    A mim, as mulheres da rua, merecem da minha parte, mais consideração, que gentinha desta laia.

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  7. O primeiro e exclusivo objectivo deste "Governo" - subjacente na mentalidade que o originou - foi a defesa de prebendas, privilégios, salários e direitos de uma nomenklatura partidário-sindical que vive à sombra de benesses estatais. Foi para alcançar esse desiderato que desejaram alcançar o Poder.

    O Governo de António Costa - e a "Geringonça" que o apoia, - não está a exercer o poder político para defender os Portugueses, para cuidar do País, para defender as populações, ou assegurar o futuro económico-social da Nação, enfim as tarefas básicas de um Estado. Não o move o respeito pela Pátria, o respeito pelos Portugueses no todo – seja qual for a condição social destes -, não está preocupado com o futuro do País ou com a sua sobrevivência no concerto das Nações Mundiais, apenas o move a reposição de salários e “direitos”, não o preocupa – a ele, a este PS, ao PCP e ao BE – as reais necessidades das populações e dos cidadãos, na mentalidade desta Esquerda estes só contam enquanto contribuintes ou beneficiários de um Estado Social que só – na cabeça deles - este Governo pode assegurar, mas que a realidade demonstra não funcionar segundo os parâmetros definidos por esta mesma Esquerda.

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  8. Por isso é que quando acontecem tragédias como esta, ou quando o Estado/Governo é chamado a prestar um papel que não o de mero fornecedor de salários/privilégios, António Costa e séquito não sabem como reagir, não conseguem assumir responsabilidades ou pedir desculpas por mortes ocorridas pelo mau funcionamento de Estado. Assumir responsabilidades seria, para eles, assumir que falharam, terem de sair e dar o lugar a outros, mas isso não pode acontecer, porque ainda ia novamente a “Direita” para o Poder, e era o fim das prebendas/sinecuras que o Governo de António Costa está para lá para garantir. Portanto as populações podem continuar em constante aflição e sem garantias de apoio estatal, podem continuar a morrer pessoas em consequência da incompetência de governantes ou do deficiente funcionamento estatal que eles não se vão demitir ou assumir responsabilidades, arrisco dizer que mais facilmente um camelo passaria por um buraco de uma agulha de que tal acontecer.

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  9. Sinal de profundo egocentrismo - e falta de respeito pelos falecidos e familiares - a frase da Ministra "Ia-me embora, ia ter as férias que não tive...", dando a entender que se está sacrificar em prol do País e dos Portugueses abdicando de férias que ela entende merecer. Mas na verdade revelam apenas hipocrisia e cinismo, porque não é altura para auto-elogios sub-reptícios ou para ironias.

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  10. O sr. Esteves não se demitiu por causa dos incêndios. Este que agora está no lugar dele também não está para aí virado. Um presidiu à tragédia de Pedrógão. O outro à da região centro, de ontem e hoje.

    Há ainda o cabeça, o Leitão. Esse nem aparece.

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  11. O Leitão, «esse cabrão», nas palavras imortais do meu camarada de armas L., que revi há semanas. — «Esse cabrão deu-me uma 'benficada' porque lhe disse umas merdas. E na semana seguinte deu-me outra porque lhas tornei a dizer!»
    O Leitão era tenente e comandava uma Companhia de Instrução na E.P.I. Nesse tempo aprumava-se no uniforme do Exército. Agora vemo-lo só fardado de político, se aparece. Quiçá, à socapa lá porá avental...
    Quem parece ao invés recrear-se muito com uniformes são esses subleitõezinhos todos da (des)Protecção Civil que dão conferências de imprensa a horas certas e com ar condicionado. Deve ser para pagar esse aparato pomposo das fardazinhas que me enviaram ainda esta semana a taxa municipal. Isso e a remuneração as férias não gozadas da Sr.ª ministra.
    Cumpts.

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  12. A «ministra» era para ser em maiúscula. A Sr.ª é que não.

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  13. já disse aqui qua não gosto da palavra ministra

    na minha juventude ouvia dizer que era uma puta velha duma aldeia do concelho

    filhos da puta são aos milhões

    um deles tem vocação para cangalheiro

    não há tomates ou coragem para o demitir

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  14. Tudo gente hipercompetente
    Mesmo a porta voz, a ilustre oficial de Marinha que subiu a alta velocidade com merecido mérito (obviamente é alheio o facto do pai ser Almirante)

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  15. Quanto ao actual PM e como já alguém referiu (MJ), é um dos maiores oportunistas políticos que a nossa democracia produziu. Daí não estranhar este comportamento.
    Já quanto ás restantes forças que sustentam este governo, não se entende (?) o silêncio.

    Toda a hierarquia da ANPC, tem de ser afastada e a começar pela ministra, qual lapa agarrada ao cargo!

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  16. Para quem é sensível ao cheiro, como eu, para quem gosta de observar o horizonte, como eu, deve ter reparado que pululam dezenas, senão centenas, de pequenas fogueiras por esses vales afora que, todas juntas, conspurcam o ambiente e o património alheio.

    1)Mal abre a época das queimadas o pessoal desata a reduzir a cinzas aquilo que acumulou durante o ano.
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    2)Os foguetorios, apesar de proibidos, continuaram em bom ritmo. Ouvi-os há três dias com especial acutilância numa qualquer festarola aldeã. Na minha casa cai um punhado de tampas de foguetes por ano que encontro enquanto corto a relva. Tampas de plástico semiderretido que saltam quando eles explodem e que encontrarão um dia bom combustível para conviver.
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    3)Vários campos vizinhos ao meu são negligentemente deixados a ganhar silvado. Os proprietários, sejam eles quem forem, não querem saber. Por mais pedidos que sejam feitos para que limpem as suas propriedades, a verdade é que nunca o fazem.
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    4) As matas que circundam a aldeia são potentes e com potencial fantástico para a deflagração duma tragédia. Eucalipto e pinheiros sobretudo.
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    Assim colocada a realidade não haverá muito a fazer se, por obras do diabo ou dalgumas pessoas (passo a redundância) uma ignição acontecer. Os bombeiros virão e não conseguirão domar facilmente o inimigo.
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    Este foi o primeiro ano seco do resto das nossas vidas. O primeiro de muitos que virão devido às alterações climáticas que alguns teimam em desconsiderar.
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    Habituemo-nos a este mundo novo sem nos resignarmos, porém.
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    É impossível que as autoridades centrais controlem os pontos acima descritos. Essa tarefa deve ser responsabilidade local. Das câmaras municipais, das juntas e dos gnr's.
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    Em vez de sobrecarregam os gnr's com tarefas burocráticas (entregar cartas de notificação judicial por exemplo) que lhes ocupam tempo precioso, as autoridades políticas locais deviam poder enviá-los em rondas por esse Portugal. Campos ou matas com risco potencial daria origem a uma intimação sumária para resolver o assunto. Além do aspecto pedagógico que a gnr pode é sabe fazer muito bem.
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    Em 2013 Portugal teve bons incêndios. Em 2017 Portugal teve incêndios ainda melhores. Muito melhores.
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    Em 2013 o ps dizia que a culpa era da irresponsabilidade e incompetência do governo psd. Em 2017 o psd diz que a culpa é da irresponsabilidade e incompetência do governo ps.
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    Estão bem uns para os outros. Confirma-se que os dois partidos estão mais interessados em reganhar o poder.
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    Os partidos só?

    Nada disso. Aqueles que os apoiam com incefala insensatez também. O joserui por exemplo. Podia Deus nosso senhor vir lá da nebulosa de Órion, onde cochila milénio sim milénio não, e Ele próprio lançar pragas sobre a pobre humanidade que o joserui vinha logo para a janela, com as mãozinhas nas ancas, a gritar para a comunidade que o culpado da calamidade são o xuxalistas que ele vê, tal e qual o mujinha, por detrás de cada figueira.
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    Rb

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  17. Vão continuar a morrer pessoas.

    Dantes não morriam porque, quanto mais não fosse, ainda havia que arder longe das povoações.

    Mas as matas não se renovam a tempo, por isso é evidente que o fogo tem tendência a aproximar-se cada vez mais das povoações, porque é o que ainda não ardeu.

    E como a tendência nas autoridades também é sempre a de acumular incompetentes, dá nisto.

    É o Estado a desagregar-se.

    Que iam morrer mais já era óbvio. O que eu - e eles, certamente - não contava era que fosse ainda este ano...



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  18. Eu tenho a impressão que a ministra Constança não se safa desta. Com culpa ou sem ela o clima está incendiário e, nestas alturas, a melhor forma de aplacar as iras é fazer rolar cabeças.
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    Eu tenho aquela opinião já velha que, basicamente, os governantes são quase todos intelectualmente muito fraquinhos.

    Esta ministra, a Constança, e o seu antecessor, o Miguel Macedo, não tinha competências para exercer aquele cargo.
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    Nenhum dos dois tinha curriculum suficiente nem percebiam, em bom português, um corno de gestão de catástrofes, tumultos, ordem, incêndios etc e, no entanto foram designados para o cargo.
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    O Macedo sempre foi jurista. A Constança também, creio. Lidam com papéis e leis e respiram burocratês.
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    A ministra, por exemplo, respondeu que ainda não tinha sido nomeado um comandante geral da proteção civil porque essa incumbência tem trâmites que implicam o parecer dumas hierarquias dali e outra dacolá.
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    Quer dizer, para ela a designação dum comandante importantíssimo corre os trâmites normais como se normal fosse a situação climática do país.
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    O burocratês usado por juristas ainda tem uma carga mais nefasta. Aliam a inoperância com o excesso de zelo legalista e não há vivalma que dê um murro na mesa e diga, alto e bom som: quero um comandante nacional já, f#d€&-€e.
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    Por falar a língua do burocristão, por não ter curriculum suficiente para a pasta, por não ter força para dar murros na mesa (à la Margarete Tatcher), e menos para espiar culpa, eu defendo a demissão da ministra.
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    Aliás podiam ir todos na mesma boleia... excepto o Mário Centeno.
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    Rb

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  19. A Cristas aprovou projecto de resolução do BES sem o ler. Aumentou a área para plantação de eucalipto. Chegou a hora para apresentar uma Moção de Censura ao governo da Geringonça. É o ppd/psd
    que vai ficar mal na fotografia!

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  20. A mim parece-me que o esclarecido e independente Rb se esqueceu de arrolar à lista dos Ministros que passaram pelo MAI o mais incompetentes de todos: o António Costa, o actual PM.

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  21. Tem razão o A Mim Me Parece. O Costa também não tinha perfil nem curriculum para ser ministro daquela pasta. E antes dele muitos outros ainda pior.
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    Contudo, o Costa surpreendeu-me como PM. Pela positiva e na área que eu acompanho mais: a economia. Teve a supremissima inteligência de se fazer acompanhar por um ministro das Finanças ao nível dos três melhores que já tivemos. Incluindo o período do estado novo.
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    E, para um ministro das Finanças brilhar é essencial um pm inteligente.
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    Mais do que tudo: a capacidade que teve em suprimir da governança o pior PM que o país já conheceu já merece honrarias ao melhor nivel, pensão completa, férias pagas, carro de serviço ...
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    Rb

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  22. Tudo gente com muitas estrelas nos galões. fica-lhes bem, faz bem ao ego. Tipo aqueles generalíssimos da Coreia do norte , todos medalhados.

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