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sábado, outubro 21, 2017

Juristas para as ocasiões

Este é um dos nossos penalistas caseiros que no tempo de Guterres  ajudou a fazer umas reforminhas penais, a preceito e pouco apreciadas por quem de Direito.

Na época do Face Oculta defendeu publicamente que as escutas fortuitas em que um primeiro-ministro é apanhado em flagrante delito criminoso, seja ele qual for, mesmo um homicídio,  valem zero se não forem autorizadas previamente por um presidente do STJ.

De algum modo, percebe-se porquê...



Por outro lado, na página seguinte, o Público mostra o actual presidente da Comissão de Direitos, Liberdades e Garantias, Pedro Bacelar de Vasconcelos, como um amigo, pá, de José Sócrates que se prestou à ocasião do lançamento do último livro do autor que parece será sobre "drones", um tema aliciante para o tal Vasconcelos apresentar.



Este Vasconcelos não admite que a sua amizade com José Sócrates, pá, o condicione na apreciação do diploma sobre os Estatutos do MºPº .
Evidentemente, condicionar, condiciona, mas é bom que isso se saiba. Melhor que não saber...portanto a aparição pública do dito foi útil, nesse aspecto: sabemos que não é isento nessa matéria.
É mais um jurista para a ocasião. O problema é que aparentemente não tem vergonha nenhuma de aparecer nestes preparos. Resta saber porquê, se é um problema de carácter ou de feitio.

3 comentários:

  1. 161 mil euros por consultadoria verbal? Palavras que valem ouro, sem dúvida! De facto, não se percebe porque não é também arguido. Há gente que tem uma sorte do camandro.

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  2. Este aprendeu com a ciganada

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  3. não sei quando nem como vai esta MERDA acabar

    a dívida aumentou enquanto escrevo

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