Fica aqui o anúncio da próxima bancarrota, feito por um antigo governante socialista que sabe do que fala e prevê a fatalidade como se fosse matemática:
Daniel Bessa ouviu ontem, quarta-feira, Manuel
Caldeira Cabral a congratular-se pelo facto de as empresas privadas
estarem a investir mais 15% este ano. Reacção de Bessa sobre as palavras
do homem que ocupa, no governo de Costa, o mesmo cargo que ocupou no
governo de Guterres: “partindo do ponto a que chegou, se está a subir 15% continua igual“,
atira Daniel Bessa. O ex-ministro da Economia e director-geral da COTEC
defende que as políticas públicas devem estimular este investimento das
empresas — que devem investir “se quiserem, ninguém os pode obrigar” — e
avisa o Governo que estimular a economia pela via do consumo “é um erro“, porque há um “longo prazo” que não se pode negligenciar. Qual é o risco? “Nem a moeda única nos salvará de um quarto resgate“.
Bessa
reconhece que “há um curto prazo e um longo prazo”, ou seja, não
discorda de que a economia tenha necessitado de certos estímulos no
curto prazo. “Mas não sei — tenho muitas reservas — que ainda possamos dizer que ainda estejamos a trabalhar no curto prazo“.
Todas as bancarrotas dos últimos 40 anos ocorreram sob a égide da esquerda socialista.
Ainda assim, o PS é o partido com maior número de votantes, para já e no passado. Uma conclusão se impõe: é possível afinal enganar muita gente o tempo todo.
Como? A velha receita: com papas e bolos...e um apelo aos pobrezinhos como aqueles que se defendem sempre, dos ricos e exploradores. Este discurso pega sempre. Sempre.
"Todas as bancarrotas dos últimos 40 anos ocorreram sob a égide da esquerda socialista."
ResponderEliminar- Será que o amigo José também considera o Governo da A.D. (de 1980/1983)de esquerda?
De facto nunca vi tanta aldrabice e fuga ás responsabilidades como esta aldrabice das três bancarrotas supostas do PS mesmo quando era
EliminarUm governo do PSD.
A bancarrota desse tempo ocorreu por motivos imputáveis exclusivamente à esquerda. Só em 1989 conseguiram ultrapassar as "nacionalizações irreversíveis" e as políticas económicas seguidas, mesmo pelo governo da AD soçobraram por causa disso.
ResponderEliminarTenho vários postais aqui sobre tal assunto. É escolher...
O governo seguinte recuperou ainda com as nacionalizações...
EliminarA bancarrota de 1984 ( e não de 1983) deu-se em pleno consulado do maior governante que jamais tivemos e que costumava dormir em cima dos dossiers, por vezes literalmente: Mário Soares.
ResponderEliminarÉ ele o padrinho legítimo dessa bancarrota porque não permitiu que em 1979 se revisse a Constituição como Sá Carneiro queria.
Portanto, não confundamos.
A bancarrota foi no governo PSD, Soares chamou o FMI logo no início do governo do bloco central para acudir á bancarrota que, como é óbvio, vinha do governo AD anterior. Porque tirando chamar o FMI não tinha tido tempo de aplicar política nenhuma.
EliminarE mesmo que tivesse sido, esse governo não era um "glorioso consulado" do PS.
Foi uma COLIGAÇÃO PS-PSD que chamou o FMI, o presidente do PSD era o vice-primeiro ministro.
Logo nunca poderia ser uma bancarrota exclusiva do PS.
Vocês atiram mentiras para cima de mentiras, até fazer uma serra da estrela da aldrabice.
A 1ª bancarrota foi o resultado directo e imediato do que se passou em 1974-75: nacionalização de 2/3 da economia. Banca e seguros "do povo" deram nisso.
ResponderEliminarEm 1984 continuavam os mitos e Mário Soares ainda acreditava que a economia nacionalizada, com bancos e seguros na mão do Estado garantia uma boa solvabilidade do Estado. Não garantiu e teve que pedir ajuda ao FMI da Teresa Ter Minassien.
Em 2011, José Sócrates.
Sempre o PS no maior esplendor das bancarrotas.
Haverá ainda cegos que não vejam isto?
Nos anos 70 todo o ocidente atravessou uma crise profunda.
EliminarAté a poderosa Inglaterra foi á bancarrota e também teve de chamar o FMI. Deve ter sido por culpa do PCP...
O que verdadeiramente incrível é que ainda haja gente que vai ba vossa propaganda incrível que apaga as maiores crises mundiais da história como se nunca tivessem existido.
Vocês apagam a crise petrolífera de 73, o crash bolsista dos anos 70, a crise petrolífera de 79, a crise financeita de 2007.
Toda a história dos ultimos 50 anos desaparece para poderem dizer que a culpa é do PS mesmo quando são vocês que estão no governo.
Isto é repulsivo.
Há uns meses, soube que o Pai da chavala tinha respondido a uma crónica do Expresso que abonava em favor do Coelho quando este afirmou que não iria concorrer à liderança do PSD. Nessa resposta, apelidava o Coelho de pior PM de sempre.
ResponderEliminarÉ certo que o artigo era demasiado benevolente mas considerar o PC o pior PM de sempre pareceu-me ridículo.
Passados uns tempos, ao almoço, a chavala puxou o assunto e o Pai disse que achava o PC o pior porque não se preocupava com os pobres e que só tinha chegado a troika porque o PEC sei lá quantos tinha sido chumbado.
Engoli mais ou menos em seco e pensei o mesmo que me ocorre quando li este artigo: As pessoas não aprendem!
Pois caro Soze.
EliminarParece que a chavala tem mais cabeça que você.
o inchado freitas descobriu a pólvora ao declarar na tv que o PSD não ganha as próximas eleições
ResponderEliminaras distribuições de benesse continuará até ao empréstimo do ´
ultimo cêntimo
Draghi e sir constâncio vão ser despedidos em meados do próximo ano
semteno candidata-se a presidir ao Eurogrupo
espero que a propaganda não seja igual à da Agencia do medicamento
caganer de costa e de frente
Povo ruminante, acéfalo e ignaro, profundamente ignaro.
ResponderEliminarPovo do "Fado"...e que fado...
No Norte onde vivi metade da minha vida existe a figura do empresario com um carro topo de gama, mas na realidade ao longo dos anos quem vi fazer certos consumos exagerados foi o funcionalismo publico e os pensionistas. Conheco gente de PMEs que nao tem ferias ha anos, nao muda de carro e ate ainda compra na feira. Sabem que os lucros sao inconstantes, ha investimentos imprevistos, a carga fiscal e exagerada...
ResponderEliminarPortugal consome em percentagem do PIB muito acima da media da UE. O consumo deveria cair 10 a 20%. Isto foi o que Vior Gaspar tentou em parte. As estatisticas dizem que devemos consumir muito menos, ter muito mais turismo e continuar a aumentar as exportacoes. O Governo remo em sentido oposto, veremos quando os juros aumentarem.
Cheira-me que o Centeno quer sair do Governo com a "imagem limpa". O pretexto e o Eurogrupo. Para o ano a economia espanhola abrandara fruto da crise catala, o Reino Unido abrandara, teremos menos turistas a passar ferias e a comprar casa, pois sao dois mercados fundamentais, tanto nas exportacoes como no turismo. Alem disso, os juros deverao comecar a aumentar. O estado de graca tem os meses contados. Avizinham-se tempos negros.
ResponderEliminarE temo que dirao que a culpa e outra vez da Alemanha, e a comunicacao social alinhara em peso, pois nao fez a transicao para o digital anos atras e agora ja e tarde, e as receitas da publicidade vao caindo... por isso por questao de necessidade farao eco a propaganda que sair do Rato, e os comentadores e jornaleiros com medo de perder a renda garantida nao arriscarao expor a verdade e os factos.
ResponderEliminarA maioria numa de cigarra obriga a minoria a usar a coleira da escravatura fiscal com o número fiscal gravado para não fugir.E como diz o outro eles são mais...
ResponderEliminarAtenção que para manterem essa maioria importam a eito de todo o mundo.Imaginem quem tem que pagar.Os professores aos alunos ilegais porque as escolas não não SEF e há muitas com maiorias que nem sequer são "nossas".Os médicos pagam aos doentes nomeadamente os importados para todo o sempre.Só os advogados ganham com a coisa.Logo à chegada no aeroporto há necessidade de um pago pelo contribuinte.E por aí fora até ao TEDH que sendo nós a pagar...
ResponderEliminarContá-los?Um fassismo do caraças...
Há imensos funcionários públicos cujo despedimento seria uma grande alegria para o indígena nomeadamente ACIDI e tudo relacionado com migrações em todo o lado.Acabar com as oficiosas aos advogados.Depois descolonizar.É a via de evitar a tal 4ª bancarrota...
ResponderEliminarO orçamento do MNE para cooperação também deve ter coisas lindas...que entregaram tudo na receita mas não na despesa...
Amigo José:
ResponderEliminarDe facto os governos da AD soçobraram: herdaram um saldo externo equilibrado(no inicio de 1980), e deixaram um défice externo insustentável para o governo seguinte (o do bloco central). O qual com fortes medidas de austeridade e com o apoio do FMI voltou a equilibrar as contas externas (sem necessitar de rever a constituição).
Com excepção da bancarrota xuxa-sócrates, TODAS, MAS TODAS, são consequência direta da alta corrupção e roubalheira de 1974/75.
ResponderEliminarO PIB de Portugal crescia perto dos 10% no inicio dos anos 1970 (não esquecer que houve um choque petrolifero em 1973, com a chantagem islâmica de corte na venda do petróleo, cujo preço por barril deu saltos astronómicos....e portugal foi dos países que melhor aguentou...mesmo com a guerra e as traições dos que viriam a ser MFA...).
na década de 1960, o PIB chegou a crescer nos dois dígitos....
as instituições internacionais previam um MILAGRE ECONÓMICO PORTUGUÊS PARA 1980.....semelhante ao da coreia do sul (CONVÉM ESCLARECER TB QUE PORTUGAL NÃO ESTAVA TÃO SÓ E ABANDONADO COMO A ESQUERDA INTOXICAVA: pertencia à EFTA: EUROPEAN FREE TRADE ASSOCIATION)
Com a revolução, as ótimas empresas com ótimos salários e assistência social--casas, por ex--foram ROUBADAS E DESTRUÍDAS :
TORRALTA
LISNAVE
CUF
SIDERURGIA
TABAQUEIRA
BANCOS
SEGUROS
ETC
as nacionalizações serviam para transferir os impostos dos portugueses para estas e muitas outras PMEs falidas
Acresce que os CRIMINOSOS MFA/PCP/UDP/PRP/BE/MES ALGUNS PS....além da destruição das boas empresas, ainda roubaram/esgotaram as imensas reservas de moeda e ouro.....que davam ao escudo a segurança de uma das melhores moedas do planeta...
tudo isto foi destruído criminosamente pelo assalto leninista/criminoso ao poder (em soft, chamam PREC)
as consequências só diminuíram com a chegada e boa aplicação dos fundos CEE a partir de 1985....e as privatizações dos monstros sugadores de escudos.
FACTOS HISTÓRICOS MAIS QUE PROVADOS QUE CONDUZIRAM ÁS DUAS BANCARROTAS ANTES DE 2011.......independentemente da data concreta......pk o problema de fundo vinha de 1974/75 e nunca foi totalmente resolvido
Sem duvida que as consequências da revolução de 74 na economia e o 1º choque petrolifero provocaram um crescimento muito acentuado do defice externo, o que levou à 1ª bancarrota.
ResponderEliminarApós a intervenção do FMI (em 1979) a balança externa estava equilibrada.
Depois o segundo choque petrolifero veio a deteriorar a frágil situação economica, para a qual os governos da AD não conseguiram fazer face, porque não quiseram, ou não conseguiram, impor as medidas de austeridade que se impunham.
No governo seguinte (do bloco central),cujo ministro das finanças era Ernani Lopes, foram aplicadas duras medidas de austeridade, e o equilibrio externo voltou novamente.
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Quanto ao "problema de fundo", vem muito antes de 1974:
- no inicio do sec.xx o analfabetismo quase tinha desaparecido no Reino Unido, ao passo que em Portugal afectava quase 80% da população.
Afirmar alarvidades é fácil. Demonstrar o que se afirma é muito mais difícil.
ResponderEliminarPor mim os postais deste blog sobre o assunto, ao longo dos anos, demonstram uma opinião fundamentada.
Dizer que são aldrabices e não as desmontar é fútil e inútil.
Temo que seja por incapacidade ou ignorância.
Grande burro.
ResponderEliminarChamaram porque gostam de chamar o MFI para o José Mário Branco fazer êxitos.
Talvez valha a pena ler o que Cavaco Silva disse da segunda bancarrota e suas causas...
ResponderEliminarestá aqui
O Cavaco é aquele político que trouxe para o poder aquela equipa maravilha do Duarte Lima, Dias Loureiro e Oliveira e Costa, não é ?
EliminarPois é, ó pascácio. O que é certo é que de 28 a 74 não houve nenhuma bancarrota. Bem pelo contrário.
ResponderEliminarNão houve crises durante esse tempo? Ou foram todas a favor de Salazar?
Se é repulsivo tens bom remédio: põe-te a andar, que ninguém te chamou nem fazes falta nenhuma...
Talvez o Salazar tenha sido mesmo um génio das finanças. O que não quer dizer que o seu regime tenha sido bom em tudo.
EliminarEntretanto, no resto do pessoal da direita não se vê génio nenhum e vão tanto á bancarrota como a esquerda.
Estes escardalhos vêm defender os xuxas em nome da donzela esquerda.
ResponderEliminarDepois comem sapos...
- "Vocês estão no governo".
Mas "vocês", quem, ó basbaque? Deves achar que isto é a sede do PSD ahahahah!
Enganaste-te na freguesia, bacoco.
Se não é a sede do PSD parece, porque estão sempre a arranjar desculpas aos latanjinhas.
EliminarPor mim não sou de esquerda.
EliminarNão me enquadro em clubes.
É curioso como o escardalha converge com os capitalistas parasitários em termos de pensamento económico: aforrar é para bafientos - Esse Salazar, pá, guardava o dinheiro todo, o forreta, pá!
ResponderEliminarEnquanto é possível, gastam e endividam-se. Depois, admiram-se de, sobrevinda uma crise qualquer, se verem apertados de um momento para o outro. Claro que o remédio é o mesmo: paguem os outros. E pagam...
Antes de 1974 a economia, conforme estava organizada, era capitalista no sentido de a propriedade privada das empresas ser na maior parte e no seu maior volume de negócios de privados: Mellos, Espírito Santo,Champallimaid, Cupertino, etc etc e neste etc estão os capitalistas do Norte do país, antes de aparecer o Belmiro e o Américo Amorim.
ResponderEliminarO sistema funcionava bem porque o PIB crescia a uma média de 6% e não havia desemprego, embora os salários ainda fossem inferiores à média europeia.
Julgo ser consensual esta análise.
Então que alternativa propuseram os esquerdistas comunistas e socialistas em 1975?
Passar para as mãos do Estado a maior parte da estrutur produtiva do país e assim aconteceu porque em 1976 2/3 dessa produção estava nas mãos do Estado, colectivizada, incluindo empresas de transportes e a Constituição aprovada em 1976 garantia que tais nacionalizações seriam irreversíveis, mesmo com alterações nas maiorias eleitorais.
Este sistema vigorou integralmente até meados dos anos oitenta, altura em que timidamente começaram a aparecer algumas casas de câmbios e depois o primeiro banco privatizado ( BPI salvo o erro ou o BPA)
Isto só aconteceu no final dos anos oitenta com a revisão constitucional e o acordo do PS de Mário Soares.
Portanto, todo o sistema económico que vigorou entre 1975 e 1989, mais de dez anos e que abrangeu as duas bancarrotas, funcionava segundo os critérios da esquerda comunista e socialista, com maiores responsabilidades para estes porque tiveram maiorias que permitiriam a alteração da Constituição e Mário Soares não quis.
Logo, as bancarrotas decorreram deste sistema económico, macroeconómico, e as medidas pontuais, microeconómicas apenas tiveram o condão de disfarçar o mau funcionamento geral da economia que gerava bancarrotas por causa de um efeito simples de entender: não permitia o crescimento económico, as despesas públicas descontrolavam-se facilmente e a par da inflação e outros fenómenos como as crises de petróleo e similares provocaram directamente a insolvência do país por duas vezes-em 1976 e em 1984.
Portanto, a meu ver foi o sistema económico que a esquerda engendrou a causa directa dessas bancarrotas.
Não foram dois terços, foi cerca de um terço da economia que foi nacionalizada.
EliminarE atribuir todos os males á nacionaluzação é ignorância. A economia nacionalizada não funcionou pior do que a nacionalizada.
Os problemas pós 25 de que fala começaram ANTES da nacionalização e não depois.
Começaram pelas crises mundiais causadas pela desregulamentação financeira e pela crise petrolifera.
Os factores internos foram sermos um país pobre e dependente, com pouca formação e pela agitação do prec.
Ora as nacionalizações até salvaram muitas empresas que teriam ido á falência, garantindo o apoio do estado e disciplinando as comissões de trabalhadores descontroladas no tempo do prec.
Quando se deram as privatizações não se viu melhora nenhuma em relação ao período nacionalizado, antes pelo contrário.
Apesar de terem beneficiado da entrada dos fundos estruturais europeus, foi com as privatizações dos anos 90, que de deu o desmantelamento do nosso tecido produtivo que desequilibrou a balança de pagamentos e aumentou a corrupção financeira que nos fragilizou para irmos ao tapete na crise mundial de 2007.
Vendo desastres da privatização como o fim da metalo-mecânica, a PT e a corrupção dos bancos privados como o BPN e BES prova que a economia privatizada nos anos 90 funcionou bem pior.
Não se pode comparar a eficiência do sistema capitalista que tínhamos, mesmo com o famigerado condicionamento industrial que mais não foi que o protecccionismo que afinal todos os países praticam, com o sistema de economia colectivizada que tivemos a partir de 1975.
ResponderEliminarSerá o mesmo que comparar alhos com bugalhos que é o que os esquerdistas comunistas costumam fazer.
O que é que interessava para a maioria dos portugueses que no tempo do botas e afins os cofres estivessem cheios de ouro e que o crescimento económico fosse bom, se disso apenas eram beneficiados uma minoria?
ResponderEliminarAinda quero crer que algum de vós vivendo dentro de um círculo pequeno, a miséria e a ignorância não tivesse batido nos vossos corações .
Há-os por aqui de espécies varias; os que de além-mar vieram habituados a ter mão de obra com pagamento anual e trabalho todos os dias. Há-os que no tempo da ignomínia festejavam o dia da raça com o braço bem esticado e ainda sonham....como se sonhar coisas dessas fosse uma virtude.
Em todos registo irmanados pela ICAR, como se nos preceitos religiosos houvesse prova da salvação pela exploração e condenação à miséria do seu semelhante
Ó almas perversas colocai aqui factos concretos que demonstrem que antes do 25 de Abril o povo vivia melhor, podeis usar fotos e vídeos que os há.
Dizei aqui quanto ganhava um operário(a) têxtil, já que o Grande Porto e o Vale do Ave era um ninho de mais de cem milhares de postos de trabalho na indústria que mais mão de obra utilizava.
Quer isto dizer que no tempo do botas era tudo mau, não! O desenvolvimento nas sociedades onde impera o deus dinheiro traz por arrasto comportamentos indesejáveis (é escolher a gosto)
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto"
O que interessava é que o Estado não falia, ó Adelino!
ResponderEliminarNão falindo, e estando seguro disso, podia criar Previdência, assistência, contratos colectivos de trabalho, salários mínimos, abonos, pensões, assegurar reformas e pagar tudo a tempo e horas - e só uma minoria é que beneficiava disto?
E das pontes, escolas, correios, estradas, aeroportos, portos, barragens, ferrovias, também só uma minoria é que beneficiava?
Foi preciso vir o 25 de Abril para as pessoas deixarem de atravessar os rios a vau, não?
Diga Vocência quanto ganha agora um operário ou operária têxtil e quanto pode com isso comprar a mais do que podia na altura.
A questão é que a igualdade é para os líderes do proletariado. Iguais entre eles nos privilégios de apparatchiks.
ResponderEliminarE ainda é isso que almejam. Estão-se nas tintas para os outros. Mas os que têm vocação de controleiros e propagandistas sabem que o comunismo é a grande oportunidade da vida.
Conheci uma prof de ginástica que veio do leste comunista. Está cá há meia dúzia de anos. Queixava-se que nos tempos do comunismo ao menos tinha segurança de emprego e casa paga pelo Estado. Porque ainda era chefe e guia lá da comuna da terra.
Diz que cá nunca mais consegue ter essa estabilidade de emprego e que na altura ao menos as pessoas desconhecia a inveja e a ganância porque era tudo igual e repartido aos bocadinhos. Agora, com o capitalismo é só inveja e ganância.
A outra tuga que é colega dela e comuna, concordava...
Se lhes perguntarem porque é que, sendo assim tudo tão bom, o comunismo acabou e eles nem querem ouvir falar daquilo não sabem-
Mas ambas acrescentaram sempre que não estavam a defender esses tempos.
Pois...
Para se ter uma ideia do que faz o mundo mesquinho de sala de profs a que é tuga este ano esteve na Áustria e veio maravilhada. Diz que eles estão num nível muito aproximado ao nosso desenvolvimento.
ResponderEliminarPraticamente iguais. Em Viena, graças ao socialista da Câmara.
É assim...
A da igualdade entre a Áustria e Portugal deu em sindicalista com a Geringonça, apesar de dantes dizer o pior possível disso. E pertence aos piquetes de greve.
ResponderEliminarAté nas fotos públicas se enrola na faixa do Sindicato. Há-de ir a generala por tarimba.
Oh zazi, nas circunstâncias controversas que debitas, para dares ares de verdade aos teus comentários arranjas sempre um amigo, um familiar, um gajo que conversando na mesa do restaurante ao teu lado, um enfermeiro na urgência do hospital....
ResponderEliminarOs por ti referenciados, são sempre o cimento para fazeres passar uma opinião
E porque hoje é dia festivo.
Só para ti
zazi,quando me elevo tu vês-me pequenino porque não sabes voar ;-
É pura verdade. Não inventei nada. Vs. é que inventam e dão exemplos com substantivos colectivos- sempre com o "povo" na boca.
ResponderEliminarEssa cena da Áustria se aproximar do nosso nível de vida, até me ia dando uma coisinha
ResponderEliminareheheh
Perguntei se sabia qual era o PIB.
Resposta:
Não sabe o que é um PIB.
Mas diz que tem muitas ciclovias e os bancos dos jardins em Viena são todos em série para as pessoas se sentarem obrigatoriamente ao lado umas das outras e isso facilitar a conversa
ResponderEliminarehehehehe
Eu respondi que por cá também temos muitas ciclovias. A granel- até nos passeios. Os peões é que têm de se desviar para a estrada.
A palavra mais odiada por esta malta de esquerda chama-se: "empreendedorismo".
ResponderEliminarGozam com isso. Preferem o "sucesso escolar"- à Big Brother para depois irem servir bicas no café.
Acusar o PS só é arranjar desculpa aos laranjinhas para quem pensa de forma partidária.
ResponderEliminarHá aqui muitos postais acerca do PSD, gente do PSD e gente ligada ao PSD. É procurar.
Agora, não é culpa do José, nem da freguesia, que o PS seja uma associação de malfeitores em que há alguns imbecis, ao passo que o PSD é uma associação de imbecis em que há alguns malfeitores.
Concordo a 200% com a sua descrição dos dois partidos principais. Só falta o CDS, que é igual.
EliminarMais acrescento que o PCP é o equuvalente a um partido nazi de esquerda.
Quanto a postais a criticar o PSD, acredito na sua palavra, se diz que os há.
Simplesmente até agora só vi postais a deitar as culpas todas ao PS e á esquerda para desculpar o PSD. Pelo que as tais critícas devem ser relativamente muito mais raras.
Ora, para mim só denunciar um mafioso para encobrir outro mafioso, também é ser mafioso.
Qualquer dona de casa digna desse nome é um génio das finanças comparada aos demokratas abrileiros.
ResponderEliminarÉ a genialidade de compreender a diferença entre fragilidade e robustez.
Quando o Estado tem poupanças, é robusto; quando não tem, é frágil.
Regimes bons em tudo só o verdadeiro comunismo. Aquele que está sempre para acontecer, mas nunca acontece.
O Estado Novo não era bom em tudo. Porém, era pior em quê?
O estado novo era pior em quê ?
EliminarAssim de repente ocorre-me que estamos constantemente a dizer mal do governo, ao ponto de insultar governantes, em local público e facilmente identificáveis, porque não temos medo de ser levados a meio da noite para nos darem choques electricos nos testículos.
"o PS seja uma associação de malfeitores em que há alguns imbecis, ao passo que o PSD é uma associação de imbecis em que há alguns malfeitores."
ResponderEliminarUma definição que se aproxima da realidade...
Tudo quanto este regime tem de aparentemente melhor que o Estado Novo, das duas uma:
ResponderEliminar- é pago com recurso ao endividamento - que é crónico e acabará, fatalmente, por levar e cobrar-se de tudo quanto à sua custa se adquiriu.
Serviços de saúde, assistência, segurança social, ensino, segurança pública, etc, tudo desaba numa semana ou duas a partir do momento em que não emprestem dinheiro ao Estado.
Os que se confrontarem com essa situação, pagarão pelos outros.
- ou, são liberdades - mormente de abuso - para grupos priviligeados que no discurso mediático se assimilam a liberdades públicas - o que é falso.
O português médio não viu nenhumas das suas liberdades aumentadas no concreto e pode-se até argumentar que estão hoje diminuídas em relação à altura - quer, directamente, por censura do culturo-mundano ("politicamente correcto") quer, indirectamente, pelo sócio-económico (a incerteza em relação ao futuro é uma limitação concreta e abrangente da liberdade individual).
O português médio não viu as suas liberdades aumentadas ?
EliminarSó por criticar publicamente o governo você já estaria preso.
Pode ler todos os livros que quiser e ver todos os filmes, menos pedofilia e snuff videos, sem ninguém a dizer-lhe o que pode ler ou ver.
Tem jornais e blogues da oposição livremente disponíveis.
Imagine que até pode concorrer a presidente da república sem receio que o governo o mande matar numa mata e asfixiar a sua secretária com uma almofada como fizeram ao Humberto Delgado.
É isso que os canhestros que perguntam para que servia o dinheiro que Salazar acumulava, não percebem, ou não querem perceber.
ResponderEliminarÉ sempre preferível pagar pouco mas certo, do que mais mas incerto. A incerteza em relação ao futuro é uma limitação concreta da liberdade individual.
Quem recebe pouco, mas certo, pode planear a prazo longo, pode empregar esse dinheiro de forma útil e reflectida. Pode construir, devagar mas certamente.
Quem não recebe certo vê-se mais sujeito à tentação de esbanjar o dinheiro, pois a incerteza apenas permite planear a prazo curto - correspondente à quantia recebida. É precisa muita mais disciplina para aforrar para qualquer objectivo.
Esou a ver que é contra a precariedade laboral imposta pelos neoliberais...
EliminarPor mim, a maior desgraça que a democracia trouxe por oposição ao regime anterior que em 1974 já não era uma ditadura, foi a generalização da mediocridade. Houve um aumento exponencial da mediocridade em todos os sectores e julgo que tal se deveu à massificação do ensino, com diminuição da carga de exigência que dantes existia.
ResponderEliminarAs elites são menos preparadas agora do que antes o eram e essa é uma desgraça muito grande.
Diga antes que, como antes não se podia criticar as elites e os media eram obrigados a adoptar uma atitude deferente com os governantes, estes ficavam muito melhor na fotografia.
Eliminar"Agora, não é culpa do José, nem da freguesia, que o PS seja uma associação de malfeitores em que há alguns imbecis, ao passo que o PSD é uma associação de imbecis em que há alguns malfeitores."
ResponderEliminarAAHAHAHAHAHAH
Obviamente acompanho a caracterização feita pelo José de um sistema capitalista pre 74 assente na poupança geradora de investimento e no aumento da produtividade vs o sistema pos 74 focado no Estado e no endividamento. Porém, creio que o maior crime do pos 74 foi cultural. Reverteram-se as nacionalizações mas reverter a cultura e os valores revela-se muito mais difícil. Perdeu-se uma cultura de gestão, hábitos de gerações que demoraram tanto a desenvolver. Há tempos falava com um colega de trabalho mais velho (bastante apolitico por sinal) sobre os tempos quando começou a trabalhar. Estava numa empresa de material de escritório e explicava que em 72 tinham começado a exportar pequenas quantidades para a Alemanha e que em 74 tinham encomendas da Alemanha, França e Bélgica. E depois, perguntei eu. A resposta: “depois acabou tudo”
ResponderEliminarMiguel D
Em 72 ?
EliminarIsso foi mesmo antes de uma das maiores recessões mundiais dos ultimos cem anos, não foi ?
Pois aproxima, José.
ResponderEliminarFalta a categoria, existente em ambos, do malfeitor-imbecil.
Por exemplo, o Costa.
Só um imbecil aceita governar necessitado do apoio de outros partidos, sem os ter a partilhar responsabilidades, mormente as políticas, no governo.
Pelo que ouvi dizer, o PCP não quis. Imagino que o Bloco também não...
Duvido que um Sócrates, por exemplo, aceitasse essas circunstâncias...
O nosso país, actualmente é uma tragédia shakespeareana.
ResponderEliminarAo ler o comentário de Miguel D com o qual concordo, até fico deprimido.
O mundo muuudddoooo.
ResponderEliminarHaverá no chamado mundo civilizado algum país que tenha como objectivo criar uma sociedade tipo "estado novo"? humm
Todos os países têm dívida pública; a dos EUA é astronómica e grande parte dela na mão dos chineses.
O Japão tem uma dívida pública na ordem dos 220% do PIB
O Brasil tem uma dívida pública na ordem dos 70% do PIB
Sem ser mais exaustivo é fácil perceber que a dívida pública pode não ter nada a ver com a qualidade de vida dos aí residentes. Isto não é mera opinião é a realidade.
As empresas hoje em dia gerem os seus investimentos com apoio de empréstimos bancários, sejam elas pequenas e médias, seja aquela do gajo que roubou o patrão e se fez grande empresário.
Quem julga que os países devem ser geridos como a economia doméstica está errado (muito embora no tempo do botas, os pobres, chegada a altura para pagar ao merceeiro, o montante que faltava, passava para o fim do livro e aí ia a dívida aumentando ).
Porquê tanto queixume se são vocês que colocando na "caixa" um papel dobrado em quatro de tempos a tempos, dais o poder de decidir a tão fracas criaturas?!
Portugal no estado novo era um país de analfabetos funcionais.
Não foi escolha minha, foram as circunstâncias da vida que me permitiram ter uma visão feita de experiências vividas ou visualizadas da sociedade. Até o botas e afiliados me ajudaram nesse aspecto ao requisitarem os meus serviços para defesa da pátria e logo num serviço em que era o primeiro a saber o que de importante dizia o general de 4 estrelas e o primeiro a levar - lhe tudo que de relevante se passava na RMA, todos os dias e havia dias que eram tão penoso....
Gosto mais de falar da Áustria ou da Suíça. São mais pequenos, têm recursos que poderíamos ter.
ResponderEliminarAs bancarrotas somos nós que a sofremos e já lá vão três. Vamos a caminho da quarta porque as mesmas causas, perante os mesmos condicionalismos tendem a produzir os mesmos efeitos.
O PS não tem emenda.
Já uma vez o Adelino veio para aí com a mesma arenga.
ResponderEliminarDiga lá o que viu, ou ouviu que lhe fazia os dias tão penosos...
Está errado, porquê?
ResponderEliminarPara que vem para aqui queixar-se do que escrevemos, se tem a liberdade de não vir aqui?
ResponderEliminarNão foi para isso que se fez o 25 de Abril? Ahaha
E, porém, vem aqui botar faladura... É porque gosta...
Gostava que explicasse bem porque é que gerir as finanças de um país como uma economia doméstica está errado.
ResponderEliminarE, já agora, dissese quantos negócios montou e levou a bom porto...
E, por fim, que fosse ver a etimologia da palavra "economia" - e a seguir nos desse mais uma lição da dita, visto que o Salazar não percebia nada dessa coisa tão óbvia que até o "chegamisso" do general de 4 estrelas percebe mais do que ele...
A resposta, caro Muja, é a perversidade sobre-humana de Salazar, única na história da civilização.
ResponderEliminarO culpado da pobreza e do atraso (com o maior crescimento económico E oportunidades de mobilidade social da história)
O culpado do analfabetismo (nunca desceu tanto como nessa altura)
O culpado do colonialismo (consta que antes de 1932 alguns Portugueses tinham saído da Europa)
O culpado do conservadorismo retrógrado (o Adenauer e o de Gaulle eram grandes apoiantes do movimento LBGT?)
De dependência externa e traição não chegaram a acusa-lo, apesar de tudo mesmo eles têm alguma noção do ridículo.
Enfim... escreveram assim a história do pos 74, mas cuido que a versão que vai perdurar será outra.
Miguel D
Só mais uma nota: sobre o “barbarismo” da guerra de África, é ler o J P Cann, que demonstra como o modo português de fazer a guerra estava em frontal oposição a essas acusações. De resto, as Forças Arnadas Portuguesas (na última altura em que mereceram a designação) aguentam bem a comparação com as táticas de guerra dos civilizados amaricanos e ingleses. Já dos refinadissimos franceses, pense-se o que seria se tivéssemos feito no Ultramar um décimo do que eles fizeram na Argélia. Aliás, na própria França metropolitana dos anos 60 mandaram uns 300 argelinos ao Sena e os bem pensantes do Quartier Latin continuaram a pedir croissants. Ainda não estava lá o nosso 44 a fazer teses de doutoramento em barda, ehehehe
ResponderEliminarMiguel D
José disse "Houve um aumento exponencial da mediocridade em todos os sectores e julgo que tal se deveu à massificação do ensino, com diminuição da carga de exigência que dantes existia..."
ResponderEliminarConcordo com o José quanto ao aumento da mediocridade, mas discordo na causa dessa mediocridade. Não considero que tal seja consequência do aumento do número de alunos, portanto da massificação do ensino, mas sim de uma alteração dos conteúdos programáticos/curricula/matérias leccionadas - ou como lhe queiram chamar - para pior, ou seja, não só grau de exigência desceu como aquilo que era ensinado baixou de qualidade, isto nas Humanidades, basta ver alguns cursos universitários carregados de propaganda política disfarçado de matéria científica. O aumento do número de alunos não é incompatível com a exigência e a qualidade erudita do ensino, a matéria leccionada é que o facto essencial que explica a mediocridade existente na vida nacional a vários níveis.
A arenga está na sua cabeça. Nunca! repito Nunca! aqui ou em parte alguma fiz qualquer comentário acerca do serviço a que pertenci no exército.
ResponderEliminarAcerca do serviço que me calhou em "sorte" o que eu disse acima seria suficiente para qualquer "amanuense"saber pelo menos o serviço.
Você não deve ter feito serviço militar ou então era básico (não leve a mal, porque todos os do meu serviço achávamos que quem não era, era) ;-)
Exerci funções no último piso do QG em Luanda. À porta da entrada de acesso havia uma secretária e uma cadeira onde estava um PM armado. A segurança à área reservada era feita 24h todos os dias do ano.
Dando satisfação à sua curiosidade(só hoje!) devo-lhe dizer que aos 35 anos de idade deixei de ter patrão; como já me imaginou no shoppin a teclar, pode sempre dar azo à sua imaginação e pensar: foi vender nas feiras
"Portugal no estado novo era um país de analfabetos funcionais."
ResponderEliminarIsto é falso como Judas ò Adelino. Existiam muitos analfabetos, mas muito menos que em 1928 e a alfabetização continuava, inclusivamente no Ultramar. Um país de analfabetos funcionais é este neste preciso momento, que o senhor não vê e está à sua frente.
Quanto ao comentário do José das elites, como dizia o outros, hum… hã… quais? Se existem, estão fora do país.
Massificação do ensino não é exclusivo de exigência. Pior é continuar a não existir uma bifurcação (ou várias) em momentos chave da aprendizagem. Vai tudo para doutor até ao exagero de um 44. No 9º ano, metade da população escolar ou a) saía do ensino e começava a trabalhar ou b) enveredava por um tipo de curso profissional de uns dois anos, no máximo dependendo da actividade.
Assim, à boa maneira da esquerda, é tudo igual, tudo doutor, tudo burro como cepos, tudo bem alinhadinho por baixo.
E ò Adelino, o Japão pode ter uma dívida colossal, mas está nas mãos dos seus próprios cidadãos. Não é na mão de potências estrangeiras, vizinhos, ex-colónias e pseudo-aliados.
ResponderEliminarE alguém o acusou de fazer algum comentário que não fez? Até me obriga a reler o Muja. Arenga está correcto. Aliás, aqui só o acusamos é de comentar sobre o que comenta, o que não comenta não acusamos, até o elogiamos e incentivamos bastante (Ex: Para que vem para aqui queixar-se do que escrevemos, se tem a liberdade de não vir aqui? Não foi para isso que se fez o 25 de Abril?")
É preciso outro 25 de Abril ò Adelino! Até o Rui Rio quer um. Eu cá nacionalizava tudo outra vez para o amanhã cantar como um rouxinol, que tanta e tão boa poesia tem inspirado.
Adelino,
ResponderEliminarnão está na minha cabeça, não senhor. Já aqui escreveu mais ou menos o mesmo, aludindo a coisas que teria visto, ou ouvido, ou lido, em Angola ou sobre o que lá se passava.
E eu pedi-lhe que contasse o que era.
Não que serviço era o seu, mas que coisas foram essas que viu, ouviu ou leu.
Quanto aos negócios, fez bem em deixar de ter patrão se lhe custava tê-lo. Mas não ter patrão, também os vagabundos não têm...
Mas já que está numa de me satisfazer a curiosidade, pergunto-lhe se adquiriu essas ideias assim humanistas antes, durante ou depois de prestar serviço em Angola?
ResponderEliminar"Não foram dois terços, foi cerca de um terço da economia que foi nacionalizada."
ResponderEliminartoda a banca e todos os seguros nacionalizados, com umas pequeníssimas excepções sem relevo algum.
Todos os meios de transporte, com umas pequeníssimas excepções sem relevo algum.
As crises atingem todos os países, mormente europeus. Só Portugal foi às cordas das bancarrotas.
Todos os sectores da Economia foram afectados pelas nacionalizações.
Foi esse o grande erro e a grande desgraça nacional que durou mais de uma dúzia de anos e cujos efeitos ainda hoje se sentem.
A Inglaterra também foi á bancarrota nos anos 70...
EliminarE os EUA, com a sua dívida e desequilibrio da balança de pagamentos há muito teriam ido, não fosse serem um colosso político-militar que outras potências têm interesse em manter.
E tal é obra exclusiva de comunistas e socialistas. Foram eles, a esquerda quem desgraçou Portugal economicamente. E culturalmente também.
ResponderEliminarO Estado Novo também nacionalizou. Caminhos-de-ferro que pertenciam aos ingleses, em Moçambique, por exemplo. Comprando-os, diga-se.
ResponderEliminarPortanto, não foram só os iluminados do PREC que nacionalizaram.
A diferença está em fazê-lo pelo interesse comum e nacional em vez de por imposição ideológica que se crê "científica".
É erro profundo - e ingenuidade, se feito de boa-fé - presumir que as empresas privatizadas dos anos 90 são comparáveis às que geralmente lhes correspondiam antes de 1974.
As privatizações foram feitas de recurso, para encaixar receita e, em princípio, cortar despesa. Mas o que se privatizou já não era aquilo que se nacionalizou durante o PREC!
Ao fim de contas, verificamos que os esquerdistas do PREC "nacionalizaram" empresas, na sua maioria, de capital português, para que os esquerdistas do pós-PREC as alienassem a capital, na sua maioria, estrangeiro.
Na prática, portanto, o que temos é que o PREC abriu, objectivamente, as portas à colonização da economia portuguesa pelo capital estrangeiro.
Comparar os esquerdistas do prec com os neoliberais prec...
EliminarO que, aliás, é recorrente nos esquerdismos dos anos 60 e 70: foram sempre vanguardas objectivas da liberalização económica atrelada à deriva libertária da moral e dos costumes.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarÉ indubitável que a esquerda a gerir a economia é uma desgraça de incompetência atrevida. Uma tragédia que se repete.
ResponderEliminarFoi o que sucedeu com as nacionalizações: foi tudo à falência das bancarrotas. Tudo obra da esquerda.
As crises ciclicas do capitalismo são obra da esquerda ?
EliminarNão precisa de acreditar, basta procurar...
ResponderEliminarSó por criticar publicamente o governo você já estaria preso.
ResponderEliminarMas estaria mesmo?
O que significa, concretamente, "criticar publicamente o governo"?
Dê-me um exemplo de uma crítica ao governo que tenha levado alguém a ser preso apenas e só por isso, e que não seja uma variante de:
- Salazar é um ditador
- O regime é fachista
- A população deve revoltar-se contra o Governo/regime/Estado
Ou seja, que vá além da mera agitação.
Tem jornais e blogues da oposição livremente disponíveis.
Até vir um Sócrates que, por via administrativa, silencia os ditos jornais. Quanto a blogues, fazem pouca mossa, como se viu pelo Portugal Profundo e a licenciatura do dito inenarrável...
Para os da situaçào a oposição são sempre agitadores.
EliminarImagine que até pode concorrer a presidente da república sem receio que o governo o mande matar numa mata e asfixiar a sua secretária com uma almofada como fizeram ao Humberto Delgado.
ResponderEliminarQue eu saiba, Delgado concorreu à presidência da república e disputou as eleições sem que ninguém o matasse ou tentasse matar... E não consta que tivesse medo ou receio - caso contrário, não se compreende o cognome que lhe deram.
No mais, é incompreensível que o governo mandasse matar quem já não tinha capital político algum para lhe causar dano e não passava, então, de uma figura em claro declínio físico, senão mental.
Deixo-lhe isto, que talvez ache interessante:
http://ultramar.github.io/salazar-holden-roberto-e-humberto-delgado.html
Estou a ver que é contra a precariedade laboral imposta pelos neoliberais...
ResponderEliminarEvidentemente. Só não compreendo o prefixo "neo" - que só pode significar uma vontade de manter alguma ligação com os liberais "bons" - sendo os "maus" os ditos "novos".
Mas o liberalismo é doutrina absoluta e total. Não faz qualquer sentido falar em neo-liberalismo, porque o liberalismo já preconiza a liberalização total da economia - para a qual, em função da qual, e por necessidade da qual, promove agressivamente a liberalização total da moral e costumes - como se tem verificado nas últimas décadas.
A luta de classes, como a preconiza o marxismo, é um produto do liberalismo, que transformou o trabalho em mercadoria. Até na arrogante presunção pseudo-científica do conceito do materialismo dialéctico se vê a herança do iluminismo do séc. XVIII e da tara da regra e esquadro (ou compasso e esquadro, melhor dizendo...)
Portanto a luta de classes só existe no liberalismo e não oferece - não pode oferecer - saída deste.
O que temos, na prática, é que o chamado processo dialéctico, ao contrário de terminar no comunismo - conclusão apenas compreensível no reino do abstracto - consiste da concorrência de modalidades do liberalismo que só pode resultar num liberalismo cada vez total e absoluto.
O Estado Novo, não deixando de ser um regime liberal, por força das circunstâncias, tentou arrepiar caminho procurando alternativas no Corporativismo inspirado da Idade Média, em que o trabalho não era uma mercadoria cujo preço se deixava livremente fixar pelo "mercado", e em que os trabalhadores se incorporavam em instituições que regulavam o trabalho e o protegiam.
Vale a pena ler sobre a Guerra das Farinhas, nas vésperas da Revolução Francesa, e que foi uma das primeiras tentativas de liberalização da economia francesa, para se ir percebendo que a dita revolução não visava senão a destruição da protecção que o poder régio e as corporações dispensavam aos trabalhadores e ao povo - que eram uma e a mesma coisa.
https://fr.wikipedia.org/wiki/Lib%C3%A9ralisation_du_commerce_des_grains_sous_l%27Ancien_R%C3%A9gime
https://en.wikipedia.org/wiki/Flour_War
- Se o estado novo fosse corporativista a sério teria mais o meu apoio.
EliminarAcontece que o corporativismo do EN nunca passou de fachada. Havia muito mais precariedade laboral do que agora. Nesse sentido era muito mais liberal do o actual regime.
- O neo deve-se apenas á designação dada pelos próprios criadores do neoliberalismo e refere ao ressurgimento do liberalismo. Essencialmente a mesma coisa, com algumas variantes teóricas.
- Quanto á idade média não a idealize tanto.
Se calhar só 1% dos trabalhadores tinham direito á proteção das corporações.
Uns 90% viviam em condições de semi-escravatura como servos. Alguns eram mesmo escravos e nas cidades a maior parte da mão de obra trabalhava á jorna, controlada pelos poucos privilegiados das corporações que funcionavam um pouco como os actuais sindicallistas da função pública no mar da precariedade dos privados.
Pedro, desculpe mas não concordo nem um bocadinho com o que escreveu relativamente ao Estado Novo e aos chamados Pides. Era para não responder aos seus esscritos, mas como parece ser uma pessoa educada, permito-me fazê-lo.
ResponderEliminarO Pedro tem a certeza de que os prisioneiros levavam 'choques eléctricos' dos guardas? Mas repare que esses choques de que fala eram aplicados exclusivamente nos regimes comunistas e não em Portugal! Há alguns ex-pides ainda vivos que era bom que dissessem se eram aplicados ou não esses famigerados 'choques eléctricos'.
Olhe que o meu Pai, sendo um republicano (como ele se habituara a dizer) à moda antiga e portanto o mais possível anti-regime e anti-Salazar (como já aqui disse e repeti), nunca falou mal de Salazar nem desses choques e noutras 'sevícias' que os prisioneiros tivessem recebido e garanto-lhe que o meu Pai estava por dentro deste assunto e de muitos outros relativamente ao Regime, visto ser amigo de republicanos oposicionistas ao regime e de ter tido como médico (o mesmo que li aqui há dias ter sido apelidado de maçon(?!)...) um dos médicos pessoais de Salazar com quem, como deve imaginar, manteve conversas demoradas durante os anos em que o consultou.
O Pedro afirma que Delgado foi assassinado pela Pide. Tem a certeza, tal como os comunistas e socialistas vêem contando a 'história' desde há décadas? E se foi um antigo agente da Pide que disparou o tiro que matou Delgado e parece de facto ter sido (ainda há muita coisa obscura neste drama) , fê-lo em defesa própria e só depois de Delgado ter sacado de uma pistola para atingir os agentes no local, então por que motivo os novos democratas deixaram 'escapar' esse agente para Espanha, onde se refugiou e ficou a viver sem poblema algum a partir daí?
Não acha isto muito estranho? E ainda mais deixarem escapar o agente que o assassinou (morte essa que convinha muitíssimo à oposição, claro está, porque Delgado lhes fazia sombra e muita, além de que era muito capaz de acabar por se entregar à polícia política por se encontrar muito doente e ter sido atraiçoado pelos memso que se tinham dito seus amigos e estes, justamente por isso, terem um medo atroz do ele pudesse revelar não só sobre os podres dos conspiradores mas também das suas múltiplas traições à Pátria de ele tinha basto conhecimento?) sem o julgarem, eles que tanto 'adoravam' Delgado (mas pouco!) é ainda mais estranho? Olhe, eu acho que sim e muito.
E o que diz da conspiração assassina que, segundo Patrícia Gowan denunciou nos seus livros e não só ela, os subversivos de Argel, com Alegre e Piteira Santos à cabeça, teriam engendrado para convencer Delgado a voltar ao País por Badajoz assegurando-lhe que seria recebido em glória pelos seus apoiantes e teria então oportunidade de derrubar o regime, como sempre havia sido a sua vontade e intenção?
Enquanto isso, a Pide ía sendo convenientemente avisada pelos oposicionistas (alguns dos quais, os mais destacados, sempre haviam colaborado com a Pide - daí os seus ficheiros terem desaparecido a caminho de Moscovo imediatamente após o 25/4, claro), embora e em simultâneo apregoassem a plenos pulmões quererem derrubar o Regime...) dos passos que Delgado iria dar para entrar cladestinamente em Portugal e aqueles puseram-se imediatamente em acção, mas não para o matar e sim para o deter? Teriam sido ordens de Salazar, que não queria menhum oposicionista morto ou estes não viviam livres que nem passarinhos, como os traidores Soares, Cunhal e centenas doutros mais, que se moviam por todo o lado sem jamais terem sido perturbados.
(cont.)
Os opositores viviam livres como passarinhos ? Pelo amor de deus, tanto Cunhal como Soares estiveram presos e tiveram de viver no exílio para não voltar para a prisão.
EliminarQuanto ao assassinato de Delgado não há nenhuma dúvida que tenha sido a pide.
Agora, tudo indica que houve traições dos "amigos" dele, mas isso não limpa as culpas da pide.
Se o Salazar queria o Delgado vivo não sei. O general foi o maior perigo até então para o governo e ainda por cima tinha sido um dos membros mais radicais do estado novo, o que criava uma situação especial.
De qualquer modo, se a intenção era prendê-lo e foi um acidente, isso não desculpa que tenham assassinado a sua jovem secretária com requintes de crueldade, asfixiando-a com uma almofada.
Quanto aos assassinos não terem sido processados, nenhum pide foi perseguido a seguir ao 25.
Isso é uma indicação que muitos do novo regime, nomeadamente na direita democrática, estarem feitos com o anterior regime e não ser conveniente a ninguém remexer no estrume.
Quanto aos choques eléctricos, foi apenas uma figura de estilo simbólica da tortura, que usei para humor negro.
Penso que nunca foram usados choques electricos. Mas outras formas de tortura foram, como espancamentos e tortura do sono.
O próprio Cunhal até foi fazer o seu exame final de curso -- sendo levado de carro pelas avenidas de Lisboa até às Universidade sem ter sido 'assassinado' e essa teria sido uma oportunidade óptima que nenhum pide malvado ou patriota vingativo iriam perder..., por estas e por outras se pode concluir que o fechamento do regime a tudo e a todos, sobretudo aos comunistas e socialistas, era tudo menos verdadeiro, em oposição ao que diziam, mentindo, os do contra -- tendo o próprio chefe do Governo, Prof. Marcello Caetano (imagine-se o temível fascista que ele não era...) quem o examinou e aprovou.
ResponderEliminarO Pedro acha que numa altura dessas ou noutra qualquer, nos onze anos que Cunhal esteve detido..., ele não podia ter sido assassinado ao virar da esquina? Já para não falar do que lhe poderia ter acontecido depois de ele já estar a residir em Portugal. Mas ele sabia que género de povo era este.
(Olhe, eu própria o vi a passar mesmo junto ao nosso carro, ía eu e a minha Mãe a subir a Duarte Pacheco a caminho do Estoril, isto pouco depois do 25/4, quando olho para o carro mesmo ao nosso lado e vejo este traidor no banco da frente acompanhado por um homem a conduzir e mais ninguém... Fosse eu uma terrorista do género que eles todos eram, e tinha-o assassinado mesmo ali. Mas é claro que ele sabia de ciência feita que os portugueses eram incapazes de lhe fazer mal, a ele ou a qualquer outro traidor à Pátria..., principalmente porque naquela altura os portugueses ainda desconheciam por completo a massa ruím de que todos eles eram feitos. Já se imaginou uma cena deste género a acontecer num país comunista??? Era impensável, como é bom de ver)
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A mesma sorte calhou ao traidor Soares - porque os portugueses eram e são um povo bom e pacífico e os velhacos democratas sabiam-no e por isso foi-lhes fácil traírem-no com a maior das calmas e igual descontracção - que se passeou durante o regime anterior, antes e depois de Marcello Caetano ter assumido o poder, sem jamais ter sido incomodado nem ameaçado de morte, tanto durante o tempo (que não foi muito...) que permaneceu 'desterrado' em São Tomé, onde aliás, segundo o próprio, tinha levado uma vida regalada passeando-se por toda a Ilha em total liberdade, esta, sim, a verdadeira tanto lá como cá, como também nas diversas vezes que esteve em Portugal antes e já definitivamente depois do 25/4.
(Pode-se imaginar a boa vida que aquele traidor não levaria em S. Tomé! Esta era de tal ordem que, segundo o próprio confessou, nem quis ser libertado pelos camaradas comunistas quando lhe propuseram irem-no buscar de barco..., declinando a proposta por se sentir lá tão bem, pois, pudera!)
era lá, como aliás a do Continente também era e não se assemelhava nem de longe nem de perto à que era imposta aos cidadãos dos países comunistas, que além de lhes ser coarctada a liberdade, viviam o dia-a-dia aterrorizados sob a canga desses regimes sanguinários e brutais.
O Pedro diz que ao contrário do Estado Novo, agora temos imprensa livre e blogos onde podemos ler e/ou escrever tudo o que queremos sem censura, até ameaçar os políticos de morte e chamar-lhes todos os nomes. Pois é, mas neste regime a imprensa está toda vendida ao sistema e aquela só transmite nas notícias o que este permite.
E se é permitido que tal aconteça há quem diga que é só para iludir o pagode fingindo que há liberdade de imprensa e se estamos a ser governados por seres diabólicos (e estamos) só é natural que estes tenham intenções malévolas por detrás de toda essa liberdade cìnicamente consentida àqueles que os atacam.
(cont.)
Quer dizer, condenar um a 11 anos e prender e desterrar outfo para uma ilha, para si é "dar total liberdade" á oposição !
EliminarMas se o PS fizesse isso á Cristas e ao Passos imagino o que havia de berrar contra a ditadura.
Não significa esta atitude da Imprensa uma verdadeira censura e o exacto oposto do que os 'democratas' afirmavam quando anunciavam (falsamente) o fim da censura neste novo regime?
ResponderEliminarAlém de que durante o Regime anterior os oposicionistas difamaram este assim como ao Estadista sucessiva e obscenamente anos seguidos e isso não era censurado, pelo menos não como hoje é tudo o que o sistema não quer que se saiba, já que então toda a gente sabia o que aqueles diziam e escreviam, excepto e só as relativas à oposição comunista, o que aliás era perfeitamente dedutível nas entrelinhas,
ao passo que nesta pseudo democracia tudo o que é de facto importante relacionado com a governação do País é debatido mas nas ante-câmaras do poder (os debates no Parlamento são fogos-de-vista para enganar os papalvos e justificar os balúrdios que eles ganham sem fazer nada de útil) e as decisões políticas tomadas, muitas delas contrárias ao bem do povo, são secretamente congeminadas e postas em prática sem mais.
Porém, os 'democratas' não se cansavam de proclamar que 'o povo é quem mais ordena' e que esse mesmo povo, através de eleições livres (mas pouco!) é que decidia quem devia governar o País em seu nome (mas pouco!).
Os mesmos que neste regime têm continuado a fazê-lo descaradamente e sem o mínimo pudor e no entanto são esses quem tem lucrado e de que maneira com as grandes e lucrativas empresas fundadas pelos odiados capitalistas durante o Estado Novo e foram usurpadas pelos inúteis e falsos democratas que pouco depois as levaram à falência, tal como fizeram a quase todos os Bancos igualmente prósperos e bem geridos. E a lista não teria fim.
Todos esses crimes económicos foram perpetrados em simultâneo com o criminoso assalto às toneladas de ouro do B.de P. pela mão dos mesmos traidores à Pátria. Tesouro que Salazar tinha conservado religiosamente com um único destinatário: o povo português.
Trágica ironia do destino, quem beneficiou com toda esta criminosa roubalheira e que continua a levar a vida de vento em popa quatro décadas passadas, foram os chamados 'libertadores do povo' que cìnicamente e sem rebuço proclamavam aos quatro ventos vir tirar o povo da miséria e libertá-lo do fascismo opressor.
(cont.)
(O Pedro acha que se pode difamar Salazar e acusá-lo de todas as malfeitorias, umas exageradíssimas outras totalmente falsas, como fizeram e fazem os comunistas e socialistas, sem podermos fazer o mesmo e agora com inteira justiça, aos 'grandes democratas', sendo estes falsos governantes e criminosos -- e são-no porque mandaram assassinar milhões de portugueses inocentes que só suplicavam aos algozes que os deixassem continuar portugueses -- e traidores à Pátria por terem-se aproveitado de um golpe de Estado para trair maquiavèlicamente os portugueses e em simultâneo venderem a Nação aos dois internacionalismos por um prato de lentilhas?
ResponderEliminarAcha que Salazar teria sido capaz de ter mandado fazer o mesmo que fez Estaline ao mandar assassinar dezenas de milhões de russos inocentes por puro sadismo, actos bárbaros que os 'grandes democratas' comunistas e socialistas imitaram com o mesmo espírito sádico ao mandar assassinar sem uma pitada de culpa mais de um milhão de portugueses em Angola e Moçambique? Acha mesmo?)
Isto tudo era do conhecimento dos portugueses durante o Estado Novo (menos as acções subversivas realizadas pelos comunistas e socialistas e se calhar bem) porque, embora não se pudesse ler parte destes acontecimentos nos jornais nacionais, podia ler-se o mesmo nos do estrangeiro que eram cá publicados ou trazidos pelos portugueses que podiam viajar por todo o mundo - menos visitar os países comunistas porque não os deixavam lá entrar... - sem problema algum (até os comunistas e socialistas não subversivos que cá viviam o podiam fazer, sim, isto é um facto verídico cujas saídas do País em trabalho vinham noticiadas nos jornais) e saber de tudo o que se dizia contra o Regime e contra Salazar.
Mas há aqui uma diferença de tomo já que há portugueses e portugueses, graças a Deus que os que não prestam são poucos. Os portugueses genuínos de então, na sua grande maioria, eram acima de tudo patriotas e defensores acérrimos do seu País e estavam gratos a Salazar pelo muitíssimo que ele havia feito pelo País e pela paz insubstituível que durante os seus governos se vivia e por ele assegurada desde o dia em que tinha assumido o poder. Apreço e gratidão demonstradas pelo povo sempre que se proporcionava.
Consequentemente comparar o extraordinário Governante e Grande Português que foi Salazar com os democratas-maçons-comunistas-sionistas -- Soares, Cunhal, Almeida Santos, Melo Antunes, Coutinho, Alegre, Rosas, Flunser Pimentel, mais os milhares de camaradas que vivem que nem lordes e lucram que se farta com o sistema, etc. -- que pela estranja, incluíndo alguns velhacos que cá dentro faziam o mesmo trabalho sujo e secreto, conspirando para derrubar o Regime, destruir o País e dar cabo do Povo, é o mesmo que comparar os Anjos com o Diabo.
Nunca passou de fachada é um desses argumentos como a negociação no Ultramar... Fáceis de dizer assim no geral mas que nunca ninguém concretiza.
ResponderEliminarFez-se o que se pôde fazer. É preciso não esquecer que de 36 a 45 foi período de guerra mundial, primeiro em Espanha e depois no resto do Mundo.
Portanto, houve cerca de dez anos antes da guerra e outros dez depois, para se poder trabalhar em paz.
Fez-se bastante, apesar de tudo. Aliás, fez-se mais que em qualquer outra altura - e isto é facto. Assistência, Previdência, saúde e higiene no trabalho, abonos, pensões, salários mínimos, contratos colectivos.
Na demokracia só vieram acrescentar dinheiro - obtido à custa de endividamento - ao que foi estudado e começado no Estado Novo/Estado Social e que não destruíram.
Não havia nada mais precariedade laboral do que agora - se descontar os trabalhadores do Estado...
Havia era mais trabalhadores sazonais na agricultura, que eram problemáticos como ainda hoje são.
Eu não idealizo nada. Contraponho é à idealização que se faz do pós-medieval como período luminoso, precisamente essa ideia de que antes vivia tudo na semi-escravatura, etc.
ResponderEliminarPor um lado isso soa àqueles argumentos feministas de que as mulheres viveram sempre oprimidas pelos homens - e que as valentes feministas de agora, passados milhares de anos, de iphone em riste, é que as vieram libertar - fazendo o que poderosíssimas rainhas e imperadoras, perante as quais ajoelhavam os grandes guerreiros do mundo, não conseguiram fazer...
Pois...
Esses números vêem de onde? Porquê 1% e não 5, 10, 15 ou 20%?
A servidão não é uma condição de semi-escravatura - conceito moderno, de sentido, como de costume, vago e politicamente carregado.
A servidão, como as outras condições, implica deveres e privilégios. Se o servo não pode abandonar a terra, também a não podem alienar dele. Não pode ser despedido, embora possa ser explorado.
Estamos muito longe da escravatura quer clássica, quer negreira, e muito longe das condições atrozes do proletariado do séc. XIX nos países industrializados.
Além do mais, as corporações sobreviveram à Idade Média. Foi o liberalismo que as destruiu nos séc. XVIII e XIX - que já não era, propriamente, Idade Média...
Em qualquer caso, basta ler as cartas e privilégios que os reis de Portugal davam, para se perceber que estávamos muito, mas muito longe da idealização da guerra de classes marxista saída directamente do imaginário burguês.
Acho que não conhece a história da idade média.
EliminarA servidão era uma semi-escravatura. Os servos não podiam abandonar as terras, etam vendidos com elas e sujeitos a tratamento brutal.
Tanto assim que a luta de classes é uma constante da idade média. Houve inúmeras revoltas de servos e algumas foram autênticas guerras civis, vide as jaqueries em França.
«As crises ciclicas do capitalismo são obra da esquerda ?»
ResponderEliminarAs crises cíclicas do capitalismo são a esquerda. Ou vice-versa: a esquerda é a crise cíclica do capitalismo.
Os próprios teóricos o afirmam: a sociedade capitalista é um passo necessário para o comunismo, etc.
Pelo processo dialético - da crise e contra-crise - haviam de chegar ao tal fim científico que era o estádio final da coisa.
É tudo saído do imaginário burguês que crê ter trazido a luz ao mundo - que antes era atado, bafiento, preso às tradições, vivendo no obscurantismo e na semi-escravatura. Até que veio o burguês trazer-lhe - através do liberalismo - o capitalismo e a luta de classes...
Só que o burguês capitalista não vive - não pode viver - no delírio e na fantasia como o burguês anti-capitalista. E a distinção pode resumir-se practicamente em filhos primogénitos e cadetes.
O primogénito herda os negócios - é o burguês "de direita", conservadoramente liberal - conservador nos costumes burgueses e liberal na economia.
Os cadetes, não tendo negócio para herdar e sem responsabilidades, caem frequentemente na diletância e indigência. Tornam-se revolucionários por fastio, nem que seja. São os típicos esquerdistas-caviar: "jovens e dinâmicos" até aos 60 e ultra-libertários nos costumes.
Portanto, o capitalismo também é a crise cíclica da esquerda. E deste processo dialéctico, resulta o quê? Mais liberalismo. Cada vez mais e mais. É o que se verifica.
ResponderEliminarA esquerda que se poderia chamar genuína - a esquerda social, dos direitos do trabalho, está mais próxima do anti-liberalismo monárquico do que dos burguesismos colectivistas totalitários ou a social-decadência dos regimes de mercado de opinião.
Daí coisas como o círculo Proudhon, procurando conciliar Sorel e Mauras, sugerindo uma terceira via de um monarquismo socializante. A verdade é que as experiências nesse sentido - Itália fascista, Alemanha nazi ou Coreia do Norte juche-ista, não conseguiram libertar-se de uma tendência totalitária.
Em contrapartida, tal pode dever-se à fragilidade da união política. Tanto a Alemanha como a Itália estavam unificadas à relativamente pouco tempo. A Coreia ainda está por unificar.
A experiência do Estado Novo, por outro lado, sugere que isso poderia funcionar bem entre nós, sem necessidade de recorrer a totalitarismos, aliás, contra-producentes.
Poderia talvez ter-se avançado mais depressa no social, mas é preciso notar que a consolidação orçamental e financeira tinha prioridade por ser condição primária a tudo o resto. Salazar optou pela prudência. Caetano resolveu avançar mais largamente. Infelizmente, não o deixaram continuar.
Muja,
ResponderEliminarCapitalismo é muito anterior à esquerda (e à direita, já agora).
Lembre-se das cidades italianas, da Flandres, da Liga Hanseática e sim, do Reino de Portugal.
Outra coisa é o dinheirismo, essa lacra que começou no sec. XVIII e que teve uma obsessão: glorificar o poder dos que têm dinheiro e acabar com o prestígio social da aristocracia e do clero. Ou seja, atacar a tradição e difamar a Igreja.
Miguel D
Miguel,
ResponderEliminarO princípio do lucro como motor do negócio, sim, é muito anterior - deve ser tão antigo quanto o próprio homem.
Mas esse princípio só se elevou à categoria de princípio fundamental duma ordem política, com o liberalismo.
Antes do liberalismo, pelo menos desde a cristianização do Império, os princípios fundamentais da ordem política não incluíam esse. Havia capitalistas, mas não havia Capitalismo.
Foi o liberalismo que aboliu os entraves políticos - e os outros - à supremacia dessa ideia na sociedade. Ou melhor - o liberalismo, na prática, consiste precisamente na abolição dos entraves políticos à supremacia do mercado. É o mercado-livre.
Se depois surgem liberais anti-liberais - seremos todos livres quando ninguém for livre -, como os comunistas, isso deve-se à contradição fundamental do liberalismo enquanto filosofia política.
Governar é discriminar autoritariamente, isto é, fundamentalmente, restringir a liberdade de quem é governado. Governar é, na essência, isto.
Portanto, uma filosofia que preconize, como princípio fundamental da restrição autoritária da liberdade (governo), a máxima liberdade individual e ruindade da autoridade, é uma filosofia absurda que se nega a si própria.
Claro que, na prática, mantém-se a restrição autoritária da liberdade: cada lei que é passada não passa disso mesmo. E quem não cumprir a lei - não acatar as restrições à liberdade impostas pela autoridade - é perseguido e punido.
Pode haver contradições no pensamento mas não na acção. Tal como as pessoas não mudam verdadeiramente de sexo, por mais que pensem que são de outro que não o delas; podemos afirmar quanto quisermos que o governo ideal é o que der mais liberdade aos governados - mas o governo, qualquer governo, só tem à sua disposição, como meio, a restrição da liberdade.
A diferença é se isso é reconhecido e aceite, como dantes - e a questão passa a ser qual a maneira correcta de restringir a liberdade em cada caso concreto; ou se isso é negado e, como os transsexuais, sofremos as consequências de negar a realidade. Governos e uma ordem pública perfeitamente esquizofrénicos, em que se restringem cada vez mais as liberdades concretas em nome da preservação de uma liberdade abstracta.
"Mas esse princípio só se elevou à categoria de princípio fundamental duma ordem política, com o liberalismo."
ResponderEliminarMuja,
De acordo, com esse detalhe entendo e partilho a sua posição.
Creio que nas próximas décadas o ponto da discussão política será este: qual a base, o fundamento da vida em sociedade? Se abolimos a ideia de Deus ou do Bem que Dele origina, o que fica? O dinheiro, a força, a eficiência?
Temo que esteja a chegar o tempo em que seremos governados por um algoritmo feito por um algoritmo.
Miguel D
A luta de classes uma constante da Idade Média? Ahahaha!
ResponderEliminarEu estou longe de ser um medievalista, mas "luta de classes" é um conceito tão burguês que é completamente anacrónico meter os dois na mesma frase.
Desde logo, existiam três grandes ordens de gente - clero, nobreza e povo - ou, nas categorias funcionais de Adalberão - oratores, bellatores e laboratores. Por isso, o processo dialético vai logo pela janela.
A não ser, claro, que se enfiassem clero e nobreza na mesma classe "opressiva" - típico pensamento de burguês...
Mas mesmo que isso se faça, sobra uma coisa: o Rei que, quase sempre, toma o partido do povo, o que é fácil de entender tendo em conta o poder que detinham os nobres e o clero. E basta ver os privilégios que o Rei dava às terras e às actividades laborais.
É que ao contrário do que parece pensar, Portugal surgiu já na Idade Média tardia. Practicamente não houve servidão em Portugal, que é característica do feudalismo, que também praticamente não houve.
ResponderEliminarQuando houve coisa do género, foi isolada porque poucos conseguiam poder para desafiar o Rei.
Seja como for, a noção de que a servidão era semi-escravatura é simplesmente falsa.
Os servos não eram vendidos com as terras. Pertenciam à terra, que é diferente. É diferente porque não podiam ser tirados dela mesmo que o senhor feudal quisesse.
Isto é completamente diferente de vender uma plantação na gringolândia e incluir x escravos como oferta.
Os escravos americanos não tinham nada nem havia nada que se lhes não pudesse fazer, muito ao contrário dos servos.
Quanto ao Delgado, não sei se há dúvida ou não...
ResponderEliminarO que é certo é que não havia vantagem política nenhuma. Delgado foi ameaça durante a campanha - apenas e só. Era, além disso, uma figura divisiva na dita oposição. Muita gente não se entendia com ele, desde logo o Galvão.
Não havia qualquer interesse político no assassinato dele, nem Salazar autorizaria alguma vez semelhantes métodos.
Quanto a Cunhal, 11 anos foi pouquinho. Lá entenderam deixá-lo fugir.
Noutros países teria sido fuzilado contra uma parede. Na vizinha Espanha era capaz de não falhar o garrote.
Cunhal não era oposição. Era agente de uma potência estrangeira. Era literalmente isso e nada mais.
Um português que servia a outro país contra Portugal. As ideologias é cantiga para boi dormir. Na prática, que é o que conta, recebia ordens de Moscovo e executava-as.
A isso se chama um vira-casacas e, quando o país em causa é inimigo, um traidor à Pátria.