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terça-feira, fevereiro 06, 2018

Ainda A. Araújo e o livro sobre o atentado a Salazar em 1937

Esta imagem do Público de 26 Janeiro passado, com a entrevista ao intelectual António Araújo acerca do atentado anarquista a Salazar, suscitou-me uma curiosidade e acicatou-me a memória. Parecia-me ter visto uma imagem destas algures numa revista que tinha por cá.



Não era bem a imagem da revista mas ainda bem que fui procurar porque encontrei o que não esperava: uma entrevista de Emídio Santana, um dos anarquistas responsáveis pelo atentado a Salazar que o tal intelectual Araújo agora se deu ao cuidado de revisitar e suponho que não leu porque tal entrevista suplanta o livro no que é essencial: explicar como foi o atentado, através de um relato na primeira pessoa. 


A entrevista é à revista Opção nº 2 de 6 de Maio de 1976 e aí fica para se ler como foi o atentado...

5 comentários:

  1. Muito interessante.

    O velho anarquista meu conhecido faleceu em Agosto. Era assíduo leitor d'A Batalha, onde também publicava.

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  2. biblio

    História de um atentado: o atentado a Salazar. Mem Martins, Forum, 1976.

    Memórias de um militante anarco-sindicalista: tempos de luta de adversidade e de esperança. Lisboa, Perspectivas & Realidades, 1987.

    A Batalha (1919 — 1927)
    Pedro da Silveira encontrou um JCP a destruir páginas do jornal na BNP
    «- diz ao palerma que te deu ordens que o jornal pode ser lido na Biblioteca do Congresso dos EUA

    AOS vivia na Rua Bernardo Lima, mais tarde sede da UDP

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  3. Mas o atentado foi na casa de um particular em cuja capela Salazar assistia à Missa.

    Em 1937 o anarquismo ainda existia como força política.

    Enfim...

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  4. Mas a casa/andar de Salazar na Bernardo Lima foi parar à UDP??? Que nojo de regime e que desvergonha e que oportunismo nojento o destes trastes que diziam o pior que havia do Governante e do Estado Novo, mas quanto a ocupar casas, palácios e palacetes que tinham pertencido ou onde viveu o Dr. Salazar ..., ah, pois, neste caso já não lhes interessa/va nada terem sido casas ou palácios onde o Estadista havia residido!

    Neste caso já não há/havia prurido algum em apoderarem-se dos bens móveis e imóveis que haviam pertencido ao "odiado" Estadista. Pois, pois...

    Como bons hipócritas e cínicos os traidores que se tornaram donos de Portugal chamaram um figo às residências e palacetes que haviam sido atribuídos ao Estadista... aproveitando o tão gananciosamente cobiçado mobiliário e outros bens inerentes e demais melhoramentos efectuados em todas as suas residências, além do valor intrínseco de cada uma das ditas.

    Inveja e ódio é a doença incurável de que todos estes seres indignos padecem. Pulhas!

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