Este apontamento da jornalista do Correio da Manhã, Tânia Laranjo, no jornal de hoje, remete para uma reflexão sobre o conceito de pacóvio aplicado ao jornalismo.
Um pacóvio é um néscio, um rebento de imbecilidade e de estupidez que aflora no espaço público, como agora se diz, com destaque desnecessário porque deletério.
O apontamento no CM sobre o modo como se tratam as pessoas em audiência de julgamento diz algo sobre isso e mais sobre quem o escreve e que usa expressões de antanho do género "pente fino" e outros rendilhados estilísticos aprendidos no meio social em que se nasceu, alargado ao meio comum imaginado.
Para além do mais, "réu", em processo crime, deixou de existir em 1987, há trinta anos portanto. Mas ainda existe nas mentes desactualizadas de quem assim escreve.
Toda a gente sabe que em Portugal um licenciado em qualquer coisa, mesmo em Comunicação Social, passa automaticamente a ser doutor, sem aspas ou abreviatura homófona. É um dado assente que qualquer pacóvio entende porque é assim aqui e afinal não é assim noutros lados, como na vizinha Espanha ou além Pirinéus.
Aqui é assim e desde há décadas e décadas, sendo uma das nossas indiossincrasias. Pretender contrariar isto é fazer figura de urso e dar mostras de não querer entender o que é básico e chão na nossa sociedade.
A alternativa seria condizer a forma de tratamento ideal. "S´tor" não serve? Então experimente-se o apelido: sr. Figueira, sr. Blanco, sr. Sousa e por aí fora. Ou então, sr. arguido, snrª. testemunha, snr. juiz, snr advogado, etc.
Fica muito melhor, não fica?, perguntaria um dâmaso salcede a olhar para o escrito...
Portanto, era inteiramente escusada esta saloiice escrita:
upanishad
ResponderEliminar'é difícil caminhar de pés nus sobre o gume afiado de uma navalha .. de barba'
o jornalixo anda todo a mancar por não ter cuidado onde coloca as patas trazeiras