O partido mais influente em Portugal não tem registo constitucional porque é criminoso, ilegal e afinal uma sociedade anónima: Corrupção Geral, SA. Apesar de proibido é o mais popular e com maior número de militantes: todos os que dele precisam.
Uma sondagem entre esses militantes desconhecidos mostra a realidade portuguesa:
Eurobarómetro da Comissão Europeia revela que empresários portugueses
consideram que a corrupção está generalizada no país e os contratos
públicos são feitos à medida de algumas empresas.
Só quem tem ligações políticas consegue ter sucesso nos negócios. Esta é a convicção de 70% dos empresários portugueses,
segundo um relatório da União Europeia sobre “As atitudes das empresas
perante a corrupção” e que coloca Portugal na liderança europeia a este
nível. O estudo do final de 2017, citado pela TSF, revela que a corrupção é outro dos problemas que preocupa os empresários nacionais.
Segundo o Eurobarómetro da Comissão Europeia, 58% das empresas nacionais apontam a corrupção como um problema
na condução dos negócios, o que representa um aumento de nove pontos
percentuais face ao estudo realizado há dois anos. Mais expressivo são
os 86% de empresários que consideram que o fenómeno da corrupção está generalizado no país e que acaba por travar o desempenho da economia e das empresas mais do que as dificuldades de aceso ao crédito, as limitações das leis laborais, a falta de infraestruturas ou a burocracia, cita a rádio.
Como é que se formou este partido da Sombra em modo de sociedade anónima? Do modo mais informal e sem registos conhecidos. Agregaram-se-lhe os militantes da causa que não é ideológica mas apenas interesseira: encher os bolsos de dinheiro alheio, preferencialmente público. Muito dinheiro que veio do exterior, da União Europeia e dos impostos recolhidos ao povo em geral e empresas em particular. Ao longo dos anos são milhões e milhões que entram no circuito dos negócios e alimentam essas castas.
Qual a sede? Diversificada, com delegações por todos os centros partidários de relevo.
Quem são os seus dirigentes mais notórios? Os que decidem ao longo dos anos, em particular os que têm poder de escolha sobre opções político-administrativas, a nível central, regional e local.
Qual o método mais usual de propaganda? Concursos públicos, ajustes directos e concessões. Actividade legislativa avulsa, concentrada em alguns escritórios de advocacia de negócios, cujos mentores nem sabem bem o que é isso de corrupção.
Como ganham poder? Alargando a base de apoio, agora estendida às pequenas autarquias através dos "ajustes directos" para conhecidos, amigos e coniventes.
Qual a oposição a esse partido de poder? Quase nenhuma, limitada a umas tantas vozes isoladas e por vezes desacreditadas como alarmistas e irrealistas. Afinal "Portugal não é um país de corruptos" apesar daqueles que conhecem o tal partido afirmarem que sim e é geral...
Quem tem o dever de lhe fazer oposição, não a faz como deve. Nunca se viu uma busca judiciária a um partido político nos sítios onde verdadeiramente decidem e reúnem: na casa dos seus dirigentes. No dia em que tal acontecer, cai o Carmo, a Trindade e a Torre dos Clérigos, nos media nacionais.
No passado dia 24 de Fevereiro uma "professora" não sei de quê, porque a entrevistadora não diz, disse isto ao Público:
Subscrevo por inteiro este post. Já aqui, e noutros lugares, me pronunciei sobre este fenómeno. Em determinada altura, quis acreditar que o sistema de justiça, por acção, pudesse funcionar como regulador destas práticas. Pura ilusão! e os factos recentes, trazem à tona a falência quase total do nosso sistema de justiça.
ResponderEliminarA origem do partido a que o José se refere, está nos interesses comuns. Ou seja, no acesso a muito dinheiro.
Primeiro, foi com o financiamento externo e não só, para a implantação dos partidos (nova realidade em Portugal pós- 25 Abril/74). Depois, com os rios de dinheiro vindo da UE e que alimentaram toda uma nova geração de gentalha feita política e onde as jotas, se revelaram verdadeiras escolas de assalto ao poder. Todos, mas mesmo todos, os partidos que exerceram funções de governo, sofrem da mesma filosofia corrupta. A tudo isto, também não é estranho a prática de muitos empresários de sucesso e que viram nisto também, uma forma de enriquecerem. Muitos deles, financiaram durante muitos anos (e financiam) todos os partidos com capacidade de elegerem deputados, Do CDS ao PCP (sobre o BE, não tenho informação).
Blasfemias
ResponderEliminarquando é preciso agir contra esta escumalha, poucos têm coragem de lhes fazer frente. Não há oposição. E quando surge alguém disposto a mudar isso, “é corrido”. Porque acham que TODOS estiveram unidos para que PPC se retirasse? Porque TODOS querem a substituição da Procuradora Geral da República actual? Simples: ninguém quer gente em cargos de poder que faz limpeza aos corruptos.
Somos uma espécie de Venezuela que só não caiu de vez na desgraça da fome e miséria porque está ainda atrelada à UE.»
todos são todos
o actual rectângulo, labirinto com saída para
ResponderEliminaro cano de esgoto
Éste es el laberinto,
su entrada mortal ésa.
Su centro habita el monstruo.
Con él venturas prueba,
más mira lo que haces,
que si una vez te enredas,
muriendo no hay librarte,
por más que te arrepientas.
Tirso de Molina (1579-1648),
El laberinto de Creta, VV 474-481
Este regime foi concebido por um bando de traidores para ter exactamente este desfecho. Tudo foi gizado e depois processado ao milímetro. Tudo elaborado no exterior. Soares, o espertalhão-mor e maior corrupto de todos os políticos que arribaram a Portugal logo após o 25/4, arquitectaram este regime e introduziram-no no País com um único objectivo: saqueá-lo até ao tutano e distribuir os dividendos pelos apaniguados e seus inúmeros colaboradores no saque.
ResponderEliminarSoares, Alegre, Almeida Santos, Piteira Santos, mais um punhado de traidores militares, em que se incluía Costa Gomes, tais como Melo Antunes, Rosa Coutinho, o comissário destacado para 'descolonizar' Moçambique cujo nome me escapa de momento e mais alguns velhacos (sem estes traidores contratados, o projecto de Soares não teria obtido o sucesso desejado), são quem colocou o País no estado indigente em que se encontra actualmente e que, segundo estatísticas do Eurostate, é o país da U.E. em que existe maior corrupção. Escusado será dizer que o é tanto a nível da Administração Pública como da classe política.
As centenas de milhões diários que íam chegando ao País
logo após a adesão à CEE, parte substancial deles foram parar directamente às contas de Soares e dos seus camaradas mais próximos e umas migalhas pelos homens de mão que a seu mando íam provocando o caos pelo País e que perdurou enquanto os donos do País o necessitaram.
Enquanto isso, todos aqueles apresentando-se perante o povo como os maiores benfeitores e grandes democratas que tinham vindo libertar os portugueses da 'opressão tenebrosa do faxismo'.
As toneladas de ouro e divisas religiosamente preservadas no B.de P. pelo odiado 'ditador' e pertença inquestionável dos portugueses, aguardava a altura óptima para os mesmos benfeitores e grandes democratas (e os maiores gatunos que este País já concebeu) lhe deitarem as manápulas logo que a oportunidade surgisse. E ela surgiu logo de seguida.
Logo após o 25/4 Soares desatou a proclamar a plenos pulmões que Portugal tinha que aderir o mais depressa possível à CEE. E não descansou até o ter conseguido. A seguir, a mesma lenga-lenga de que tínhamos de aderir urgentemente ao Euro. Pois pudera!, primeiro com a entrada na CEE, depois no Euro, os milhões começaram a brotar no País como a água que jorra da fonte e Soares e os apaniguados à espera deles como cães esfomeados para deles se locupletarem como os grandes mafiosos que sempre foram.
António Costa, que recebeu no Moderno a lavagem ao cérebro da praxe, Colégio que frequentou enquanto aluno e mais tarde como militante comunista como o seu pai também o havia sido (tal como o sabidão-mor e maçon Soares que também o era, porém toda a sua vida disfarçou dizendo hipòcritamente ter deixado o comunismo e aderido ao socialismo, é claro que para ser aceite mais fàcilmente pelos portugueses, como de facto o foi)
é o protótipo do político velhaco, aldrabão, cínico e oportunista que continua a política de afundamento de Portugal como os seus predecessores o fizeram, até ao dia em que for travado nos diabólicos intentos e indo parar ao local adequado em que todos os traidores à Pátria devem ficar até ao fim dos seus dias.
Conclusão: não admira mesmo nada que a corrupção, agora em boa hora em investigação, mas por enquanto só em parte, se estenda a todas as áreas da sociedade com especial destaque para a política. Tiveram como magnífico mestre o maior e mais corrupto deles todos. E os seus discípulos, como brilhantes alunos, seguiram-lhe as pisadas à risca.
Hmmm… quem lê a entrevista, parece fácil. Quer dizer, o diagnóstico está feito, foi sistematizado e agora só é necessário mudar umas coisas. Enfim… felizmente estou sentado à espera. O que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. Este regime está podre de cima a baixo.
ResponderEliminarO populismo é uma questão interessante. Não o temos porque não temos deploráveis em quantidade suficiente. Porque a casta de gatunos que tem governado entendeu que não pode tirar tudo. E então, aqueles com potencial para deploráveis enchem os centros comerciais, têm dois, três e quatro automóveis, não sei quantas tvs, lambuzam-se até rebentarem, trabalham pouco e andam contentinhos da vida. E grande parte dessa tropa trabalha para o estado, depende do estado, recebe prebendas do estado e não quer que se toque neste estado de coisas. Porque por muito pouca gente que vote, ainda são muitos que o que mais desejam é que tudo continue exactamente como está.
Portugal até como povo faliu. O que aconteceu este ano no Verão, obrigava qualquer povo com duas vértebras intactas a ir para a rua. E a exigir governo. Está quieto, estava calor e a praia tão boa.
ResponderEliminarA constituição do 25a, foi feita para os partidos encherem a pança com o dinheiro dos contribuintes, não permitindo independentes e a farra dura enquanto eles quiserem e haver dinheiro, estas organizações perceberam que o povo pindérico pensa e vota com a carteira, o resto não interessa, quer dizer um putedo
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