As duas revistas de História que temos- Visão História e História Jornal de Notícias- publicaram os seus números de Fevereiro.
A do JN traz uma entrevista a Jaime Nogueira Pinto que reafirma a inexistência de uma direita ideologicamente assumida em Portugal e recenseia pelas teclas do seu director, Pedro Olavo Simões, um livrito de um "investigador" da Universidade do Minho, Vítor de Sousa. O livrito será uma dissertação de doutoramento e pretende provar que o termo "Portugalidade" só surgiu em Portugal depois dos anos 50 do séc. XX e que o mesmo atrapalha a "Lusofonia". Lendo o recenseador parece que o termo "Portugalidade" é algo que espanta muito o autor, motivando-o à "investigação" contra o fassismo, por ter aparecido apenas nessa época e nunca antes navegado...
Lendo a Visão História parece que a resposta a tal descoberta do "investigador" da U.Minho é fácil de entender e será motivo de alguma perplexidade entender como é que este livrito foi premiado como a melhor tese em Ciências Sociais na América Latina e em Portugal, em 2016. Será que o professor Boaventura esteve no júri?
Há uns meses surgiu um livro- Contra o Vento, de Valentim Alexandre- que também explicava claramente o fenómeno: só nos anos 50 é que apareceu oposição a sério, internacional, à nossa posição no mundo, com as nossas possessões no Ultramar. E só nos anos 50 se mudou a designação de "colónias" no léxico corrente para designar o que então se passou a considerar como "províncias ultramarinas" integrantes de Portugal inteiro, uno e indivisível. Portanto, onde a novidade do livrito? Na mistificação?
De mais a mais portugalidade deriva directamente do nome do colonizador. Uma opressão intolerável. Vai daí deve ser anulado para expiação do pecado nefando que foi serem os portugueses do seu terrenho. Até do idioma se não pode já dizer o nome, nem da literatura publicada em português; é tudo lusófono. Assim se acaba de matar Portugal. Só falta fazê-lo aos portugueses que ainda resistem. Sobram poucos.
ResponderEliminarÉ giro observar o parco uso do termo «lusofonia» pelos brasileiros. Tomam o nome de português para o crioulo que já falam e adjectivam a sua literatura como brasileira. Sem pejo. E ignoram que seja português a linguagem dos portugueses. Enquanto os portugueses se anulam por trauma auto-infligido, os brasileiros afirmam-se por desvergonha institucional e ignorância popular. Curioso que ainda no tempo de Camillo o substantivo «brasileiro» se usava em português para súbditos portugueses de torna-viagem.
ResponderEliminarTalvez cada um siga o seu devir histórico. O dos portugueses dever ser neste tempo parvo o de se extinguirem. Realmente! Venha daí a eutanásia para o suicidio parecer mais misericordioso.
Descansemos em paz.
A Universidade do Minho...um centro de saber! Uma vergonha nacional, se calhar, nestas matérias. Onde se formou aquela gente? Com que professores?
ResponderEliminar... para expiação do pecado nefando que foi saírem os portugueses do seu terrunho... leia-se lá atrás.
ResponderEliminarToda o gentio do ultramar português (de Ceuta a Timor, Brasil incluido) é, porém, não só bem-vindo, como necessário neste jardim à beira-mar queimado.
A universidade do Minho é como todas as universidades contemporâneas. Um antro da religião vigente, para doutrinação dos povos e salvação das almas, como outrora foram os conventos com a sua ordem de oratores. A diferença é que dantes as almas se procuravam salvar nesta vida para viverem na próxima e hoje procura-se salvar as almas nesta vida para nada.
ResponderEliminarCumpts.
Ou seja, madrassas laicas.
ResponderEliminar"Ou seja, madrassas laicas."
ResponderEliminarAutenticamente! Experimente dar uma vista de olhos na organização das cadeiras de cada curso e nos respectivos programas. Fica logo com uma ideia. Está tudo online.
Ciências quantos? A Universidade do Minho vai assim? Estive quase lá… quando me candidatei sempre pensei que seria para engenharia de sistemas e ao preencher o papel, resolvi subitamente considerar electrotecnia e computadores (porque era o primeiro ano dos tais "computadores") da FEUP. Provavelmente pela inércia de mudar de cidade e outras preguicites do género. E então engenharia de sistemas, que até àquele minuto não teria sequer segunda opção, foi para segunda opção. E essa decisão, que se fosse considerada sem mais contexto, seria um erro tremendo, acabou por mudar completamente a minha vida. Nem nunca terminei aquilo na FEUP, mas foi uma coisa que deu certo.
ResponderEliminarEstou a lembrar-me, a UM é onde as minhas amigas professoras foram todas corridas a 18 valores num mestrado! Uma turma verdadeiramente excepcional! De anedota em anedota, até à anedota final!
ResponderEliminarDe resto, nem dá para ler… se é doutor contra o fassismo "está bem assim e não poderia ser de outra maneira".
ResponderEliminarEstou a referir-me a Lisboa, mas deve estar tudo parecido.
ResponderEliminarE pensam que é só nos cursos de História? Arranjam sempre uma forma mágica de meter o "tal" ingrediente, seja na Literatura, Comunicação, na Tradução enquanto disciplina (a tradução de obras literárias/de teatro no tempo do fascismo), etc. Uma praga!
Outro holocausto! Só falta a lei a criminalizar a negação.
em alentejano
ResponderEliminar'o magano era um madraço'
pela nova pide
espero ser criminalizado por pensar diferente
Sapo
ResponderEliminarEm 2013, Elina Fraga foi punida pela Ordem dos Advogados com uma sanção de censura por violação dos seus deveres, mas o Tribunal de Mirandela decretou uma providência cautelar que lhe permitiu candidatar-se e ganhar as eleições para bastonária.
Corta fitas
ResponderEliminar« Caro António Costa,
A imagem acima é do quartel de Monsanto do Regimento de Sapadores Bombeiros e o risco interrompido, encarnado, no seu canto superior direito indica, aproximadamente, 50 metros.
A menos que haja qualquer disposição legal que inclua este quartel nas excepções previstas na legislação - e acredito que sim porque a gestão da Parque Florestal de Monsanto é certificada e a primeira condição de certificação é o cumprimento da lei - há um manifesto incumprimento da legislação da Defesa da Floresta Contra Incêndios.
Repare que este não é um caso isolado em Monsanto, se reparar bem na imagem abaixo, e tem de olhar com atenção para reparar em várias instalações que mal se vêem debaixo das árvores, rapidamente compreenderá que esta é uma questão generalizada no espaço florestal de Monsanto. »
'em casa de ferreiro, espeto de pau'
o gajo precisa ser empalado
O problema do jacobinismo é ser apanhado na própria rede que montou. L´arroseur arrosée.
ResponderEliminarQuando vier a nova bancarrota e virá todos esses cientistas sociais devem ficar no desemprego e ir ensinar os seus queridos lá para África ou Américas.Enquanto defendem que o zé povinho africanize eles vivem no bem bom providenciado pelas alegadas superioridades morais estilo preto = branco mas só cá dentro...
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