Inebriado com esta passagem do texto de hoje de Alberto Gonçalves ( o comentador que leio sempre, aos Sábados, no Observador) venho aqui celebrar a data de nascimento do "nacionalista rústico", tal como celebrada em 28 de Abril de 1989 pelo extinto Independente que não era nem nacionalista nem rústico. Apenas pedante.
Salazar nasceu em 28 de Abril de 1889. Quem acha que era um "nacionalista rústico"deveria pensar melhor . Salazar tem os discursos compilados em seis volumes esgotados e sem intenção de republicação porque ninguém se interessa por isso. Afinal a maioria assim pensa: para quê ler escritos passados de um "rústico nacionalista"? Pois é preciso ler para se reafirmar a rusticidade sem sentido de ridículo. E sobre o nacionalismo parece-me que confundir união nacional com nacionalismo é mau presságio intelectual.
O artigo estende-se por vinte páginas incluindo publicidade. Aqui ficam as de texto:
O Alberto Gonçalves já foi saneado dos órgãos de propaganda pelo que "não era necessário" dar esta no cravo da rusticidade.
ResponderEliminarNão que o Salazar não tenha cometido erros.Era humano.Mas vendo as lesmas actuais que nos governam e interpretam tudo pode ser desculpado...
AOS
ResponderEliminarum dos raros nativos que nasceu no rectângulo por engano da cegonha
os descendentes de D. João I tinham sangue estrangeiro, casos de D. Henrique e D. João II
outros nasceram fora, como Filipe II
é melhor ficar por aqui
Há sempre um rótulo para aplicar...
ResponderEliminarSalazar foi um Português decente.
O resto são cantigas ó rosa...
Não me admira nada o Gonçalves, é outro. Nem se trata de saudosismo, mas de um módico de justiça. E uma justiça que lhe podiam fazer e não custava muito, era nem o mencionarem. Mas é semana sim, semana sim.
ResponderEliminarDepois, não conheço um Salazar inimigo do comércio livre ou da propriedade privada… contra o comércio libertino talvez… dos liberais de vão de escada como este Gonçalves pelos vistos.
Quanto ao rústico, tenho isso como uma qualidade. Os auto-intitulados jornalistas, têm praticamente todos sem excepção um excesso de Lisboa. Perderam o noção do país, sensibilidade para o natural e para valores mais profundos dos que encontram nos corredores das redacções e sítios ainda menos frequentáveis.
è impressionante como toda esta malta tem de fazer declarações imbecis para parecer que não foram formatados.
ResponderEliminarMas foram. Até ele; até o Rui Ramos que ainda no outro dia também se saiu como uma no género.
E isto parece estar pior. Não há dia em que esta maltosa dos jornais não fale em Salazar.
Li nem sei onde uma outra imbecilidade acerca dos costumes no Estado Novo. A idiota quadrada que escreveu, inventou que também era coisa atrasada do Salazar e que as mulheres só podiam usar saias pelo joelho.
A besta,
Eu usei minisaia nas calmas, tal como todas as raparigas e a minha tia tem foto na Costa da Cparica- em 1950- com bikini- em cima de um barco, com as crianças judias dos compadres refugiados alemães, que a política de Salazar incentivava a apadrinhar.
"Depois, não conheço um Salazar inimigo do comércio livre ou da propriedade privada… contra o comércio libertino talvez…"
ResponderEliminarExcelente!
Aconselho a todos os alucinados democráticos a um retiro mental.
ResponderEliminarA "auschwitz portuguesa."
https://www.dn.pt/artes/interior/34-milhoes-para-revelar-a-auschwitz-portuguesa-9289770.html
A manietação cerebral não para.
Marcelo Caetano na morte de Salazar
ResponderEliminarhttps://o-tradicionalista.blogspot.pt/2018/04/um-verdadeiro-pai-da-nacaoii.html
Em 1950 em bikini na Costa da Caparica? E porque não... se eu tenho uma foto todo nu no Homem do Leme em 1949
ResponderEliminarhttps://2.bp.blogspot.com/-snVzm4Az6gw/WuRwGXsFDxI/AAAAAAAA82g/sdIPKD61L1obWSMs9cVeFMW7cw2VD046wCLcBGAs/s1600/salazar_a_liberdade.jpg
Ehehe! É matemático! Fogem de Salazar como da lepra. Ninguém quer perder o comboio da revolução dos cravas e ficar na blacklist.
ResponderEliminarQue país! Não há uma alma que destoe da melodia grandoleira.
https://gyazo.com/5a3a48aee8b7133b2bb3e46db9f4b845
ResponderEliminarhttps://gyazo.com/f9714576ead4b57f354251cbecaca4af
Posso pôr a primeira foto na página principal para confundir as lorpas que andam a propalar alarvices?
ResponderEliminarNão digo de quem se trata...só o ano.
E...nem vale a pena. Afinal no livro de Joaquim Vieira sobre os anos 50 há fotos que mostram a palermice dessa gente.
ResponderEliminarHá um interesse dir-se-ia transversal à sociedade portuguesa em denegrir o antigo regime. Como se fosse necessária a constante justificação deste. Mente-se constantemente, muitas das vezes de forma tosca, mas ninguém contraria este estado de coisas. E da direita, liberais e liberais de vão de escada, já se viu inúmeras vezes com o que se conta e pode contar.
ResponderEliminarAs fotografias da Zazie estão óptimas. Adoro. Dá-me uma espécie de nostalgia por um tempo que nem sequer vivi.
Claro que pode, José.
ResponderEliminarEu já a tinha colocado no Cocanha.
Desculpe só agora responder mas fui sair.
Eu também nem vivi este tempo. Foi antes de nascer.
ResponderEliminarDescobri as fotografias cá em casa, Há uns tempos e tenho mais perfeitamente deliciosas.
Essa minha tia foi para o Corpo Diplomático muito novinha e só disse na véspera aos meus avós.
E deu-lhe para querer ir para a Alemanha em plena guerra.
Claro que não chegou lá. Há fotografias que parecem coisa de filme negro, com ela a telefonar na estrada, de um psoto da Cruz Vermelha.
Acabou pro ir para a Suiça e depois Holanda e Inglaterra e assim.
Mas as fotografias foram mesmo cá. Ela escreveu por trás e o ano é mesmo 1950.
E isto numa família conservadora, como era a minha.
https://www.cocanha.com/archives/12
ResponderEliminarA leitura de "Salazar", do Filipe Ribeiro de Meneses, insuspeitíssimo de ser de "direitas", seria mais que suficiente para que essas bestas quadradas, carneiros acéfalos de uma superficialidade ofensiva que repetem "bitaites" ouvidos de passagem, tivessem um mínimo de pudor e se deixassem de falsificações históricas demonstrativas de uma ignorância enciclopédica - aliada a uma má fé intelectual merecedora de chicote...
ResponderEliminarAo anónimo anterior.
ResponderEliminarNão. O Ribeiro Meneses também se despenca pelos lugares-comuns. O cap. XI do livro é intragável.
https://biclaranja.blogs.sapo.pt/1139708.html
Sobre Salazar não há nada como o que ele escreveu (Discursos) e a biografia do embaixador Franco Nogueira. Como lambuzadela do nível com que Portugal se regeu no tempo de Salazar, bastaria a introdução do livro da correspondência do embaixador Marcello Mathias com Salazar.
ResponderEliminarComparações disto com o chiqueiro actual só mostra o triunfo dos porcos.
Mas os porcos andam cada vez mais inquietos com Salazar, como muito bem tem notado o José Rui.
ResponderEliminarSintomático !
Tia germanófila que gostava de ser tratada por fraulein Zazie? Nasci no ano errado está visto… :)
ResponderEliminareeheheh
ResponderEliminarE era linda.
Ainda cá tenho os versos de fim de curso onde mandavam bocas a essa germanofilia dela.
Foi colega do Hermano Saraiva.
Era 28/4, a decoração com palmeiras vindas das colónias não era bom sinal..
ResponderEliminarhttps://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bb/Sid%C3%B3nio_Pais_presta_juramento_no_Parlamento_ap%C3%B3s_a_sua_elei%C3%A7%C3%A3o_para_presidente_da_Rep%C3%BAblica%2C_1918.png
O artigo do A. Moreira lá tem a retórica dúplice do A. Quem no não conheça...
ResponderEliminarUma entrada a prometer, parecendo contra corrente ao discurso abrilino, mas logo cheio de subtilezas...
Invejoso!
E o relato do Forjaz Trigueiros?
ResponderEliminarNão havia lido. A preocupação com a saúde de Kennedy logo ali ao lado diz mais de Salazar (e dum certo carácter altivo do português honrado, honesto e orgulhoso) do que o que seja que se diga, tenha dito ou venha a dizer do fingimento depois do seu acidente. A omissão própria mais não foi, a meu ver, que a confusão de planos (memória nítida e memória perdida) da sua mente — a doença, enfim; o fingimento alheio é (foi?) outra característica portuguesa, de classe e educada, que se veio a perder com a democracia, as amplas liberdades e, sobretudo, a falta de exemplo: a benevolência respeitosa com pessoas debilitadas para as poupar ao confronto com a sua desgraça ou debilidade — caridade, para ser mais simples. — A viradelra deu em amesquinhá-la como caridadezinha enquanto abolia os valores de Deus, da pátria e da família para fabrico amoral do homem novo...
ResponderEliminarIsto para enquadrar no mote com que Forjaz Trigueiros remata o episódio: a psicologia do português.
Continuando a reflectir (a insónia é uma intermitência tramada do sono), a característica que mais sobressai do português desde que rebentaram as comportas da decência é o egoísmo invejoso; os maus exemplos de figuras de proa desde o grande acidente nacional mais não deram que rédea solta ao pior, como se bem vê. Extinta a nação, é triste espectáculo ver o bom povo nivelar pelo mais reles da plebe: a classe dominante em agremiações de malfeitores e em democracias partidárias, passe a redundância.
Rústico? Tirou um curso com 19 valores na Faculdade de Direito de Coimbra -marca nunca mais ultrapassada- e os discursos, escritos por ele, são hoje completamente adequados aos tempos que vivemos.
ResponderEliminarPois...foi isso que recomendei a quem pensa como o Alberto Gonçalves. Que aliás nem deve pensar isso porque a expressão se calhar foi um tique retórico à la VPV, sem a categoria deste.
ResponderEliminarO ALberto Gonçalves e a maior parte dos "liberais" não quer saber o que pensava Salazar. Basta-lhe esse resumo, o de sr um "nacionalista rústico" ou outra expressão que designe enfado para com uma figura incómoda. Salazar não era liberal. Era outra coisa numa altura em que o tal liberalismo existia na realidade portuguesa. Mas para o topar seria preciso entendê-la através da realidade e não através do que dizia Hayek e outros von Mises, estrangeiros que os liberais copiam para ter um pensamento.
ResponderEliminarFazem-me lembrar aquela personagem do filme O Feiticeiro de Oz que só queria arranjar um cérebro, ou seja uma ideia, um pensamento.
Os liberais que temos arranjaram-na desse modo quando tinham cá dentro ideias muito mais interessantes, precisamente com Salazar e o seu "condicionamento industrial" que não capava iniciativas privadas a não ser estúpidas.
Hayek escreveu a Salazar e Mises defendeu os ditadores na Europa mas o liberal português é que é o supra-sumo da sabedoria só por ser anti-Salazar.
ResponderEliminarSão é uns pacóvios e sub-doutrinados por quem? ;)
Milagre económico foi com Salazar e mais nada.
E só não foi um milagre social porque após o desaparecimento de Salazar o povo caiu novamente no chiqueiro da revolução liberal.
ResponderEliminarA economia depende dos ciclos económicos e de algum respeito básico pelo saber económico, já criar e manter uma sociedade com vigor é algo bem mais complexo...
"Um decreto a reconhecer a cidadania faz-se em minutos e pode fazer-se já; um cidadão, isto é, o homem pleno e conscientemente integrado numa sociedade política civilizada leva séculos a fazer."
"Os homens mudam pouco e então os portugueses quase nada."
Salazar
Essas duas citações chegam para envergonhar Alberto Gonçalves e outros
ResponderEliminarSão os neotontos da Amazon. Compram tudo ao estrangeiro.
ResponderEliminarConfesso que passei a ler com interesse as crónicas do AG, mas esta desiludiu-me.
ResponderEliminarJá não é possível encontrar um cronista sem tiques de anti-Salazarismo primário. Os cruzamentos ideológicos e o servilismo introduziram este gene dominante naqueles genomas jornaleiros. Como o gene é dominante, já não se vêem livres dele, vem sempre ao de cima no fenótipo.
Puxa.
ResponderEliminarAinda bem que avisaram que não são salazaristas.
É que tanta homenagem, garantias que "antigamente é que se estava bem" e até juras que isso da censura não passa d uma invenção dos comunas que agora é que há censura etc, este blog parece mais um altar virtual de homenagem ao estado novo.
Alto lá!
ResponderEliminarEu garanto, confesso e proclamo que sou salazarista - sem reservas nem qualificações!
E que fique aqui registado para a posteridade que eu já era salazarista antes de ser fixe ser salazarista!
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